A apreensão para que não chovesse naquele domingo, 16 de novembro, era tanta, que até considerei em não comparecer ao Hopi Hari, já que são alguns cento e tantos quilômetros de casa. Não desisti; não choveu e até o medo se escondeu…

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Era dia de K-Hari, evento dedicado ao k-pop e com parceria do pessoal da K.O. Entertainment, que enquanto os brinquedos eram “ligados” e começavam a esquentar os pistões e trilhos, o palco era tomado pela dança sul-coreana logo na entrada do parque.

Como era minha primeira vez, estratégias foram tomadas para tirar o maior proveito – além de ter a possibilidade de cobrir de forma aceitável o evento – e dividi a missão em três etapas: reconhecimento do terreno, fotografia (veja mais nos álbuns e em Destaque, abaixo) e “hora de brincar”.

 

Reconhecimento do terreno

Mesmo ainda lá na pista, para quem segue sentido capital, o retorno pelo shopping Serra Azul é composto de curvas sinuosas e já considero uma diversão antes de entrar no parque, seguindo por um extenso estacionamento, posto de revista e enfim, a bilheteria.

Passando a catraca (ou Imigração), já damos de cara com uma estatueta alá “Dom Pedro” e uma cidadela toda colorida e um quê europeu. Por ali se encontram restaurantes, sorveterias e a grande Torre Eiffel, hoje interditada, mas o vislumbre da gigantesca roda-gigante é o que causa mais emoção de primeiro impacto – coisa linda!

Passada uma escadaria onde pode-se ver a montanha russa (dica: o pôr do sol com ela lhe dará ótimas fotos), temos outra parte temática do parque com os Looney Tunes. A primeira vista, mais dedicada aos pequeninos, entretanto há algumas atividades em que os pais podem se divertir junto.

Seguindo, temos a minha parte favorita: EGITO (e astecas, maias e incas também)! Ah como adoro a mitologia egípcia, este foi um dos locais que mais gostei e de que mais reparei no conceito e design; tudo muito bem trabalhado – com destaque para a Montezum que conta com uma estrutura de madeira. Ver de perto (principalmente para os engenheiros aí) é muito curioso e impactante.

Mais para a extremidade do parque temos a temática da Liga da Justiça, que integra brinquedos leves aos mais radicais, como o “looping do superman” e o Hadikali, este último, o único SkyCoaster disponível no país. Por sinal, não tive coragem de ir nesse aí não… mas logo mais falo sobre “coragem”.

Na volta, beirando pela linda represa, seguimos em direção ao Velho Oeste; aí, outro local com um design bem interessante e que me senti na pele de um Visitante em Westworld, com hotel, saloon, delegacia e até um estande de tiro!

 

Hora de Brincar

Em todo esse percurso de reconhecimento e fotografia, meu pensamento era rodeado de medos e forçado a desistir de qualquer brinquedo mais radical. Entretanto, o sucolino e brother Renan foi dos principais responsáveis em conseguir me tirar da zona de conforto e superar os obstáculos que eu colocava.

Por mim, a brincadeira começava ali no carrinho bate-bate ou na montanha-russa do Batman, mas não. Já que gosto tanto do Egito, adentrei nas catacumbas do medo – e mais me assustei com a prosa introdutória, que com o percurso em si. Um bom começo…

Depois, foi a vez de conhecer por dentro da grande pirâmide – me desculpa, mas não me recordo dos nomes. Uma espécie de carrinho sobre trilhos que giram, giram, e te deixam tonto de tão veloz que é o brinquedo, e o mais desafiador: tudo na penumbra. Não é dos mais radicais, mas foi uma das melhores experiências que tive por lá.

Bom, agora queria algo mais alto e desafiar meu medo das alturas. Eis que me deparo com o Chapéu Mexicano (aka Sombrinha do Pinguim). O desafio começou já no momento em que tentava me adequar a pequena cadeirinha – sou gigante e minhas pernas ficaram espremidas; ok, estava preso de alguma forma e não cairia de jeito algum. Dito e feito, venci o “alto e baixo” do balanço.

“Quero ficar de ponta-cabeça”, pensei. Pois bem, arrisquei o “looping do superman”. Que tiro meus amigos, que tiro! A sensação de estar numa espécie de foguete horizontal é extasiante e a adrenalina de fazer o looping de costas é muito recompensador. Me livrei de mais algumas amarras do medo… e só faltava ela. A bendita Montezum.

A Queda de Montezum

 

Considerada a maior montanha russa de madeira da América Latina, e a maior do Brasil, seu nome foi inspirado no governador asteca Montezuma e de fato, passa austeridade. Seu percurso pela fila é extenso – até mesmo para quem possui o VIP Pass – e a vontade de desistir palpita a cada passo.

Para entrar no carrinho, não foi fácil (visto meus 100kg e quase 1,90m de altura), então, fui bem “enlatado” e preso junto ao cinto e a trava de segurança. A subida carregada e trepidante por seus mais de 40m é angustiante e não há uma pausa dramática em seu cume; chegou lá, é queda!

São profundos 100km/h de taquicardia na primeira queda, que ecoa por pelo menos um terço de todo o percurso. Pelo menos, foi o tempo que levou para me recuperar. Depois disso, o sentimento de vitória exala com gritos e libera o semblante dos primeiros sorrisos. A sensação de superação vem à tona como se teu corpo conquistasse uma batalha. Que sentimento incrível!

 

20 anos de Hopi Hari

Desde criança via o comercial na TV, mas nunca fora muito chegado em parques de diversão, e claro, tinha muito medo das temática de Horror. Foi só agora, com os passados 30 anos de idade, com um convite surpresa, que realizei este sonho que não sabia que queria realizar. Spetakulari!

DESTAQUES

 

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