domingo, junho 29, 2025
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Tóquio 2020 | Conheça os artistas dos mangás do Time Brasil

A 200 dias dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou uma coleção de mangás em homenagem aos atletas olímpicos, sendo eles: Alison dos Santos (atletismo), Arthur Nory (ginástica), Bia Ferreira (boxe), Erlon de Souza (canoagem) e da dupla Martine e Kahena (vela) serão protagonistas de cinco histórias que contam suas trajetórias no esporte.

“Nossa ideia é começar esse ano olímpico esquentando o clima junto aos nossos fãs e aproveitamos para fazer uma homenagem à cultura japonesa”, diz Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing.

Cada atleta terá um mangá com oito episódios, divulgados mensalmente pelo instagram do Time Brasil. A partir de hoje (5), um dia da semana será destinado por atleta, de forma que os torcedores possam ler o primeiro episódio de todos os protagonistas em uma única semana.

O destaque da coleção fica por conta do episódio final que retrata os Jogos Olímpicos. Essa história será ilustrada após a participação de cada um destes atletas nas competições. Ao final da mangá, cada atleta receberá sua história impressa.

Desenvolvidos pela agência Octagon Brasil, os títulos foram assinados pelos artistas: Jun Sugiyama, Alexandre Carvalho, Eduardo Capelo, Max Andrade e Kaji Pato.


Jun Sugiyama (roteiro)

Sua primeira publicação foi em 2014, na coletânea Gibi Quântico. Desde então, escreve a série JaPow! com arte de Eduardo Capelo, um mangá de ação que acontece no bairro da Liberdade. Em 2018 lançou Romaria, em parceria com Alexandre Carvalho, uma aventura fantástica no sertão. A obra recebeu o prêmio Bronze no 12th Japan International MANGA Award, prêmio dado pelo ministério de relações exteriores do governo japonês.

Em 2020, lançou a HQ Tabi dos Fusos Estelares e lançará Choose Your Character no início de 2021.

Suas maiores referências são Hayao Miyazaki (Nausicaa, Mononoke Hime), Eiichiro Oda (One Piece) e Neil Gaiman (Sandman).

Alexandre Carvalho (Martine e Kahena)

Vencedor da categoria Bronze no 12th Japan International MANGA Award pela HQ Romaria, com o roteiro de Jun Sugiyama.

Ilustrou também a série Receituário, a HQ Tabi dos Fusos Estelares além de trabalhos para editora Estrela Cultural e colaborou nas ilustrações do clipe Carta ao Futuro da banda Detonautas Roque Clube.

Tem como inspiração para seu trabalho obras mangás como Nausicaa, do Vale do Vento de Hayao Miyazaki, Preto & Branco de Taiyo Matsumoto, e Children of The Sea de Daisuke Igarashi.”

Eduardo Capelo (Nory)

Ilustrador, quadrinista e character designer. Formado em Desenho industrial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, seu primeiro trabalho de quadrinhos publicado foi “Kimera – A Última Cidade”.

Desenha a série “JaPow!”, que se passa no bairro da Liberdade em São Paulo, e a HQ-jogo “Choose Your Character”, na qual o leitor decide o caminho do personagem. Os dois trabalhos com roteiro de Jun Sugiyama.

Suas maiores inspirações no mundo dos quadrinhos são Yusuke Murata (One Punch-Man, Eyeshield 21), Yoshihiro Togashi (Yu Yu Hakusho, Hunter x Hunter) e Kouhei Horikoshi (My Hero Academia).

Max Andrade (Alison, Erlon)

Autor de quadrinhos desde 2008, Max já participou de mais de 20 publicações no Brasil e Japão. Ganhou o concurso nacional de mangá “Seja o Novo!” da revista Ação Magazine com a obra “PRÉ – O Drama da Escolinha”; o HQMix de Melhor Publicação Independente Edição Única em 2017 com “The HYPE” e diversos prêmios no concurso internacional de mangás Silent Manga Audition. É autor de diversos one-shots, como “Múltipla Escolha”, “Erro de Cálculo” (os dois em parceria com Marcel Ibaldo), “Lend a Hand”, “Our Relation”, “You First” e muitos outros.

Em 2018, encerrou a série “Tools Challenge” em 6 volumes, consolidando a série como a segunda maior da história do mangá no Brasil em número de páginas, logo atrás de “Holy Avenger” e uma das maiores séries de um único autor da história do quadrinho nacional. E em 2019 lançou a coletânea de encerramento da série, intitulada “Sayonara Bye Bye”, que concorreu ao prêmio HQMix.

Em 2020, lançou a série Juquinha Comics, publicada inicialmente no Instagram. A versão impressa foi financiada pelo Catarse para ser publicada em 2021. Também produziu uma HQ em parceria com o trapper Matuê, intitulada Máquina do Tempo.

Suas maiores inspirações nos quadrinhos são autores Yoshihiro Togashi (Yu Yu Hakusho, Hunter x Hunter), Masanori Morita (Rokudenashi Blues, Rookies), Takehiko Inoue (Slam Dunk, Vagabond) e Akira Toriyama (Dragon Ball).

Leia também: Max Andrade | Suco Entrevista

Kaji Pato (Beatriz)

Kaji Pato é o nome artístico de Carlos Antunes Siqueira Júnior. Desenhista desde sempre, começou sua carreira profissional ao participar do concurso brasileiro de mangá BMA (Brazil Manga Awards) pela editora JBC e ser um dos cinco vencedores publicados em tiragem nacional com sua obra intitulada “QUACK”. A partir de então, publicou a série homônima na Editora Draco, com 5 volumes lançados mais um extra, “Quack – Patadas Voadoras”, que recebeu o prêmio HQMix, o maior dos quadrinhos brasileiros.

Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios no concurso japonês de mangás Silent Manga Audition. Em 2020, participou da HQ Noite de Spoiler, lançada pela editora Guará e financiada pelo Catarse.

Suas maiores inspirações são Yoshihiro Togashi (Yu Yu Hakusho, Hunter x Hunter) e Akira Toriyama (Dragon Ball).

Leia também: A trajetória emocionante de Pabllo Vittar em mangá, por Kaji Pato

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Attack on Titan | Mangá ganha data definitiva de encerramento

attack on titan

Com quase doze anos, mais de 100 milhões de cópias vendidas, uma legião gigante de fãs ao redor do mundo e estando no Top 10 dos melhores mangás no Japão, está chegando a hora da despedida. Attack on Titan lançará seu último capítulo no dia 9 de abril, de acordo com a Kodansha.

Além disso, foi revelado que o 34º e último volume da série será lançado no dia 9 de junho no Japão. O anúncio aconteceu no vídeo promocional do 33º volume, confira:

Através do Twitter a Kodansha transmitiu as palavras de Hajime Isayama, autor de Attack on Titan, sobre o encerramento da obra:

Eu tenho dito há oito anos que (o mangá) irá acabar em três anos, e parece que eu finalmente vou ser capaz de terminá-lo.

Já faz muito tempo, mas eu espero que vocês fiquem comigo até o fim.

Eu nunca fui pressionado pelo departamento editorial, mas mesmo assim eu tinha pressa de acabar. Desculpe, finalmente chegou ao fim.

Eu farei o meu melhor no último capítulo, para que vocês fiquem felizes por terem lido até agora.

O capítulo final será lançado na edição de maio da Bessatsu Shonen Magazine, portanto a obra ainda possui quatro capítulos para serem lançados.

Attack on Titan estreou em 2009 e possui 135 capítulos lançados até o momento. No Brasil o mangá é comercializado pela Panini e possui 31 volumes impressos. A obra ganhou adaptação para anime em 2013, que possui 3 temporadas completas e atualmente está lançando a 4ª temporada aos domingos. Todos os episódios podem ser assistidos pela Crunchyroll.

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Mulan | Coisas culturalmente erradas na animação de 1998

Apesar de já ter assistido diversas vezes e amar a animação da Mulan (1998) feita pela Disney, há muitas coisas cultural e historicamente erradas no filme. Vários detalhes (alguns não tão pequenos assim) ficam evidentes para os chineses e isso claramente influenciou a aprovação do público chinês para com o filme.

Quando se trata de uma cultura que você não tem nenhum contato é fácil relevar e se divertir com um filme, até porque você pode fazer isso não propositalmente por não ter conhecimentos o suficiente para saber o que está errado ou não, agora se um filme retratasse o Brasil de uma forma estranha acredito que seria difícil pra gente ignorar. Então, sem mais delongas, veja abaixo alguns aspetos culturalmente errados com a animação de Mulan.

Muralha da China

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Se um branco vai falar sobre a China é claro que tem que aparecer a Grande Muralha, só tem um pequeno detalhe: a arquitetura usada como referencia pelos desenhistas foi a Grande Muralha moderna, que foi construída a cerca de 500 anos atrás, mas a história de Mulan se passa antes, entre o período de 386 d.C a 534 d.C.

Huns

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Os vilões do filme também não estão de acordo com a história da China. Os Huns eram de um período anterior a Mulan, coisa que foi consertada na live-action de 2020 que trouxe os Rourans.

Pergaminhos 

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Na época de Mulan, o papel ainda não havia sido inventado, então na China era usado pergaminho de bambu e os caracteres chineses eram escritos na vertical e não na horizontal como é mostrado no filme.

Altares 

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Apesar de ficar visualmente bonito as grandes pedras de mármore no chão, nos antigos templos chineses os altares ficavam em prateleiras de madeira e eram bem menores comparados com o que vemos no filme.

Casamenteira

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Toda a cena da casamenteira na verdade não faz muito sentido para o público chinês. As casamenteiras eram mais ou menos como assistentes sociais, que iam visitar as candidatas nas suas casas junto com as famílias das moças, sem toda aquela apresentação pomposa passeando pela cidade e se arrumando em diferentes lugares.

Palitinhos 

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Os palitinhos ou Kuàizi (ou Hashi no Japão) usados para comer tem algumas regrinhas que todos os asiáticos conhecem muito bem e uma delas, muitíssimo importante, é não espetar os palitinhos na comida. A forma como ficam posicionados lembra os incensos usados em velórios e ao colocar desse jeito, de acordo a tradução chinesa, é como se você estivesse amaldiçoando a pessoa na sua frente a morte.

Corte de cabelo

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Apesar da cena ser bastante dramática e impactante na história, naquela época os homens na China também tinham cabelos grandes então não era necessário cortar o cabelo para se passar por homem, aspecto também consertado na live-action.

Carta para o imperador

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A carta que Mushu e o grilo escrevem em chinês na verdade é um cardápio. Agora imagina se num filme sobre o Brasil, colocassem uma receita de miojo num email importante, algum brasileiro iria levar o filme a sério?

A analise citada nessa matéria foi feita pela escritora e historiadora chinesa Xiran Jay Zhao, caso você entenda inglês, pode ler na integra a thread abaixo com todos os pontos analisados por ela ou assista ao vídeo.

“TUDO BEM DEPOIS DE TANTOS PEDIDOS AQUI VAMOS NÓS: Tudo culturalmente certo e errado com Mulan 1998, a thread – (Aviso de isenção de responsabilidade: este filme nunca se divulgou quanto à autenticidade em relação a cultura chinesa, então vou ser minucioso apenas para fins educacionais)”

 

Além de analisar a animação, ela criou um canal no youtube especificamente para falar os aspectos culturalmente errados do novo live-action de Mulan (2020), assista também.

O live-action de Mulan já está disponível na Disney Plus.

 

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Tóquio 2020 | Comitê Olímpico lança mangá do Time Brasil

time brasil

Faltando 200 dias (novamente) para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, o Comitê Olímpico do Brasil anunciou duas novidades: o lançamento oficial do Canal Olímpico e a publicação dos mangás do Time Brasil.

O mangá contará a história de seis atletas já classificados para os próximos Jogos, desde o início de suas carreiras até o fim da participação deles em Tóquio. Alison dos Santos (atletismo), Arthur Nory (ginástica), Bia Ferreira (boxe), Erlon de Souza (canoagem) e da dupla Martine e Kahena (vela) serão os representados e cada um terá um mangá com oito episódios, divulgados mensalmente pelo Instagram do Time Brasil (veja abaixo).

“Nossa ideia é começar esse ano olímpico esquentando o clima junto aos nossos fãs e aproveitamos para fazer uma homenagem à cultura japonesa”, analisou Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB.

A arte foi desenvolvida pela agência Octagon Brasil, assinadas por artistas que cresceram influenciados por mangás e animes japoneses. Assim que possível traremos mais informações.

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Pesquisa japonesa determina os 100 melhores mangás

Já se perguntou quais mangás os japoneses mais gostam? A TV Asahi divulgou uma lista dos 100 melhores mangás no Japão e na liderança está One Piece, seguido de Demon Slayer e Slam Dunk.

A TV Asahi pediu para 150 mil pessoas criarem seus próprios rankings de 100 mangás que achavam ser os melhores. Nestes rankings, os mangás recebiam determinada quantidade de pontos de acordo com a sua posição na lista. Então a pontuação de cada mangá foi individualmente somada, determinando sua posição na lista oficial.

  1. One Piece, de Eiichiro Oda — 33.600 pontos;
  2. Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, de Koyoharo Gotouge — 29.100 pontos;
  3. Slam Dunk, de Takehiko Inoue — 26.700 pontos;
  4. Detective Conan (Meitantei Conan), de Gosho Aoyama — 25.400 pontos;
  5. Dragon Ball, de Akira Toriyama — 22.400 pontos;
  6. Attack on Titan (Shingeki no Kyojin), de Hajime Isayama — 21.900 pontos;
  7. Naruto, de Masashi Kishimoto — 19.800 pontos;
  8. Haikyu!!, de Haruichi Furudate — 18.700 pontos;
  9. Fullmetal Alchemist, de Hiromu Arakawa — 18.500 pontos;
  10. Jojo’s Bizarre Adventure, de Hirohiko Araki — 17.100 pontos;
  11. Hunter x Hunter, de Yoshihiro Togashi — 16.200 pontos;
  12. Gintama, de Hideaki Sorachi — 16.100 pontos;
  13. Kingdom, de Yasuhisa Hara — 15.200 pontos;
  14. World Trigger, de Daisuke Ashihara — 11.700 pontos;
  15. Doraemon, de F Fujio Fujiko — 11.300 pontos;
  16. My Hero Academia, de Kohei Horikoshi — 10.900 pontos;
  17. Yu Yu Hakusho, de Yoshihiro Togashi — 8.600 pontos;
  18. Black Jack, de Osamu Tezuka — 8.200 pontos;
  19. Jujutsu Kaisen, de Gege Akutami — 8.000 pontos;
  20. Natsume Yuujinchou, de Yuki Midorikawa — 7.400 pontos;
  21. Glass no Kamen, de Suzue Miuchi— 7.100 pontos;
  22. Hokuto no Ken, de Buronson — 7.000 pontos;
  23. Bleach, de Tite Kubo — 6.950 pontos;
  24. Touch, de Mitsuru Adachi — 6.900 pontos;
  25. Hi no Tori (Phoenix), de Osamu Tezuka — 6.700 pontos;
  26. Banana Fish, de Akimi Yoshida — 5.800 pontos;
  27. Versailles no Bara (Rosa de Versalhes), de Riyoko Ikeda — 5.600 pontos;
  28. Inuyasha, de Rumiko Takahashi — 5.300 pontos;
  29. Ashita no Joe, de Ikki Kajiwara e Tetsuya Chiba — 5.100 pontos;
  30. Dragon Quest: Dai no Daibouken (Fly, o Pequeno Guerreiro), de Riku Sanjo e Koji Inada — 4.950 pontos;
  31. Rurouni Kenshin, de Nobuhiro Watsuki — 4.900 pontos;
  32. Maison Ikkoku, de Rumiko Takahashi — 4.600 pontos;
  33. Gonjiki no Gash!! (Zatch Bell!!), de Makoto Raiku — 4.400 pontos;
  34. Poe no Ichizoku (The Poe Clan), de Moto Hagio — 4.100 pontos;
  35. Kochikame, de Osamu Akimoto — 4.080 pontos;
  36. Golgo 13, de Takao Saito — 4.060 pontos;
  37. Sazae-san, Machiko Hasegawa — 4.040 pontos;
  38. Kyojin no Hoshi (Star of the Giants), de Ikki Kajiwara e Noboru Kawasaki — 4.020 pontos;
  39. Astro Boy, de Osamu Tezuka — 4.000 pontos;
  40. Golden Kamuy, de Satoru Noda — 3.950 pontos;
  41. Tokyo Ghoul, de Sui Ishida — 3.900 pontos;
  42. Dokaben, de Shinji Misushima — 3.850 pontos;
  43. Go-toubun no Hanayome (As Quíntuplas), de  Negi Haruba — 3.800 pontos;
  44. Ace wo Nerae!, de Sumika Yamamoto — 3.600 pontos;
  45. Doubutsu no Oisha-san, de Noriko Sazaki — 3.450 pontos;
  46. The Promised Neverland, de Kaiu Shirai — 3.400 pontos;
  47. Haijme no Ippo, de Jyoji Morikawa — 3.100 pontos;
  48. Ushio to Tora, de Kazuhiro Fujita — 3.000 pontos;
  49. Master Keaton, de Hokusei Katsushika, Takashi Nagasaki e Naoki Urasawa — 2.900 pontos;
  50. Kaguya-sama: Love is War, de Aka Akasaka — 2.850 pontos;
  51. Assassination Classroom, de Yuusei Matsui — 2.800 pontos;
  52. Kuroko no Basket, de Tadatoshi Fujimaki — 2.750 pontos;
  53. Kuroshitsuji (Black Butler), de Yana Toboso — 2.700 pontos
  54. Tenis no Ouji-sama (The Prince of Tennis), de Takeshi Konomi — 2.650 pontos;
  55. Haikara-san ga Tooru, de Waki Yamato — 2.600 pontos;
  56. Candy Candy, de Kyoko Mizuki e Yumiko Igarashi — 2.300 pontos;
  57. City Hunter, de Tsukasa Hojo — 2.290 pontos;
  58. Chainsaw Man, de Tatsuki Fujimoto — 2.260 pontos;
  59. Nodame Cantabile, de Tomoko Ninomiya — 2.230 pontos;
  60. Parasyte, de Hitoshi Iwaaki — 2.200 pontos;
  61. Urusei Yatsura, de Rumiko Takahashi — 2.000 pontos;
  62. Card Captor Sakura, de CLAMP — 1.900 pontos;
  63. Kinnikuman (Muscleman), de Yudetamago — 1.850 pontos;
  64. Bungo Stray Dogs, de Kafka Asagiri e Harukawa Sango — 1.800 pontos;
  65. Fairy Tail, de Hiro Mashima — 1.790 pontos;
  66. Tokimeki Tonight, de Koi Ikeno — 1.760 pontos;
  67. Katekyo Hitman REBORN!, de Akira Amano — 1.730 pontos;
  68. Hoshin Engi, de Ryu Fujisaki — 1.700 pontos;
  69. Cyborg 009, de Shotaro Ishinomori — 1.550 pontos;
  70. Hana Yori Dango (Boys Over Flowers), de Youko Kamio — 1.500 pontos;
  71. Tetsujin 28-go, de Mitsuteru Yokoyama — 1.300 pontos;
  72. H2, de Mitsuru Adachi — 1.250 pontos;
  73. Galaxy Express 999, de Leiji Matsumoto — 1.200 pontos;
  74. Devilman, de Go Nagai — 1.160 pontos;
  75. Magi: The Labyrinth of Magic, de Shinobu Ohtaka — 1.130 pontos;
  76. Oishinbo, de Tetsu Kariya e Akira Hanasaki — 1.100 pontos;
  77. Abu-san, de Shinji Mizushima — 1.050 pontos;
  78. Uchuu Senkan Yamato (Space Battleship Yamato), de Leiji Matsumoto — 1.000 pontos;
  79. Basara, de Yumi Tamura — 990 pontos;
  80. Captain, de Akio Chiba — 980 pontos;
  81. Baribari Legend, de Shuichi Shigeno — 960 pontos;
  82. Hikaru no Go, de Yumi Hotta e Takeshi Obata — 950 pontos;
  83. MAJOR, de Takuya Mitsuda — 930 pontos;
  84. Fire Force, de Atsushi Okubo — 920 pontos;
  85. Toilet-Bound Hanako-kun, de Iro Aida — 900 pontos;
  86. Karakuri Circus, de Kazuhiro Fujita — 890 pontos;
  87. Fruits Basket, de Natsuki Takaya — 860 pontos;
  88. Kaze no Daichi, de Eiji Kazama e Nobuhiro Sakata — 830 pontos;
  89. Yukan Club, de Yukari Ichijo — 800 pontos;
  90. ARIA, de Kozue Amano — 780 pontos;
  91. Berserk, de Kentaro Miura — 760 pontos;
  92. Macaroni Horenso, de Tsubame Kamogawa — 740 pontos;
  93. Ribon no Kishi (A Princesa e o Cavaleiro), de Osamu Tezuka — 720 pontos;
  94. Kanojo, Okarishimasu, de Reiji Miyajima — 700 pontos;
  95. D.Gray-man, de Katsura Hoshino — 690 pontos;
  96. SKET DANCE, de Kenta Shinohara — 660 pontos;
  97. Captain Tsubasa, de Yoichi Takahashi — 630 pontos;
  98. Tenshi Nanka Ja Nai, de Ai Yazawa — 600 pontos;
  99. Sangatsu no Lion, de Chica Umino — 580 pontos;
  100. Dr. STONE, de Riichiro Inagaki — 560 pontos;

Mais uma vez Demon Slayer provou sua popularidade, ficando à frente de clássicos como Dragon Ball e Naruto. E você, achou que as colocações foram justas? Conta aqui pra gente.

Leia também: Mangás e Quadrinhos estão entre os mais lidos durante a Pandemia

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Orient | Mangá da autora de Magi ganha anime

orient-shinobu

Com uma trama recheada de espadachins e demônios, Orient, último mangá de Shinobu Ohtaka vai ganhar adaptação para anime. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (04) pela Kodansha e pela conta oficial do mangá no Twitter.

Confira o teaser do anúncio:

Aos 10 anos, os melhores amigos Musashi e Kojiro escutam empolgados o pai de Kojiro contar histórias de demônios que atacavam inocentes, e dos guerreiros que os derrotaram. Praticando a arte da espada, os dois juram se tornar os mais fortes do mundo. Mas conforme eles crescem Kojiro se torna cínico, e Musashi percebe que sozinho não pode acabar com 150 anos de domínio demoníaco.

A data de estreia, o estúdio e outras informações do anime ainda não foram divulgadas.

Orient foi lançado por Ohtaka em 2018 na Weekly Shonen Magazine e possui 11 volumes impressos até o momento. A Kodansha também anunciou que após o 113º capítulo ser lançado nesta quarta-feira, o mangá passará a ser publicado pela Bessatsu Shonen Magazine.

Ohtaka também é a autora de Magi: The Labyrinth of Magic, que estreou em 2009 pela Weekly Shonen Sunday.  A obra encerrou em 2017 com 37 volumes lançados que foram comercializados no Brasil pela JBC. Em 2012 Magi ganhou uma adaptação para anime com 25 episódios, e em 2013 a continuação Magi: The Kingdom of Magic também com 25 episódios. As duas temporadas de Magi podem ser assistidas pela Netflix.

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Mulan | Conheça a história real por trás do filme

balada hua mulan

Para a maioria das pessoas não asiáticas do mundo, foi a partir da animação de 1998 da Disney que conhecemos Mulan, uma jovem chinesa que se disfarça de homem para lutar na guerra no lugar de seu pai. Essa história é, na verdade, baseada num poema chamado A Balada de Hua Mulan. O livro mais antigo que consta o poema é do século 12, mas pelas referencias histórias estima-se que as histórias presentes no livro são de períodos anteriores e foram passados de geração em geração desde o século 5.

A Balada de Hua Mulan é considerada uma lenda na China, pois não há provas concretas que ela realmente existiu, acreditasse que ela tenha vivido durante a Dinastia Wei do Norte, que durou de 386 d.C a 534 d.C.. Por se tratar de uma lenda tão antiga, há algumas variações da história. Diferentemente da animação, na qual a Mulan não era nada habilidosa antes de iniciar seu treinamento no acampamento de guerra, em uma das versões, Mulan nasceu num vilarejo conhecido pela prática de artes marciais como Kong Fu e luta com espadas, então antes mesmo de entrar para o exército ela já sabia lutar muito bem.

Na animação, Mulan não tem irmãos, mas algumas versões afirmam que ela tinha dois irmãos mais novos. Todas as histórias seguem o mesmo fluxo quando se trata do imperador ordenando que um homem de cada família lute na guerra contra os mongóis Rouran e tribos nômades que estavam invadindo o norte da província chinesa. Mulan sai de casa aos 18 anos e volta depois de servir seu país por 12 anos, lutando bravamente e alcançando diversos cargos de liderança durante esse período.

Algumas versões contam que após anos na guerra, Mulan se veste como mulher antes de uma batalha importante para inspirar seus companheiros, que a seguem sem hesitação depois de terem lutado lado a lado tanto tempo. Apesar das diversas versões que existem, todas elas contam que ao descobrir a verdadeira identidade de Mulan depois que a guerra acaba, o imperador reconhece sua grandeza e importância, lhe oferecendo um alto cargo ao seu lado, o qual ela recusa pois seu único desejo é voltar pra casa.

Se você se interessa mesmo que um pouco pela história da Mulan já deve ter visto na internet muitas versões, algumas delas sombrias e com finais tristes, mas devemos lembrar que essa é uma lenda e mesmo que não seja verdade, foi usada para inspirar os cidadãos chineses em diversos períodos turbulentos da história da China, o que não faria sentido, portanto, ela ter um final trágico.

Alguns estudiosos acreditam que A Balada de Hua Mulan foi inspirada em duas mulheres nômades da tribo Xianbei que ficava no norte da China, mas ainda não há nada confirmado. Sabendo que a guerra contra os Rouran realmente aconteceu e que a China passou por diversos ataques étnicos, é provável que a lenda seja inspirada em diferentes mulheres que lutaram ao longo dos anos e foram todas condensadas na personificação de Hua Mulan, o que na minha opinião deixa tudo ainda mais bonito: todas aquelas mulheres que lutaram na guerra e tiveram seus nomes esquecidos, todas elas são Mulan.

Leia uma das versões de A Balada de Hua Mulan traduzida para o português:

“Suspiro após suspiro,
Mulan tece diante de sua porta.
Ninguém pode ouvir o som do tear,
apenas os suspiros da pobre menina.
Pergunte-a quem está em seu coração,
ou quem está em sua mente.
Ninguém está em seu coração,
e ninguém está em sua mente.

Ela viu os rascunhos militares ontem à noite,
Khan está convocando muitos soldados.
Uma dúzia de listas rascunhadas,
cada uma com o nome de seu pai.
O pai não tem um filho crescido,
Mulan não tem irmão mais velho.

Ela decide adquirir um cavalo e sela,
e alistar-se em lugar de seu pai.
No mercado leste, ela compra um cavalo,
no mercado oeste, uma sela.
No mercado norte, ela compra um freio,
e, no mercado sul, um longo chicote.

À alvorada, ela se despede de seu pai e de sua mãe,
ao anoitecer, ela acampa às margens do Rio Amarelo.
Ela não podia ouvir os pais chamando pela filha,
apenas as águas do rio fluindo.
À alvorada, ela deixa o Rio Amarelo,
ao anoitecer, ela chega à Montanha Negra.
Ela não podia ouvir os pais chamando pela filha,
apenas os cavalos selvagens na vizinhança do Monte Yan.
Viajando dez mil milhas ao encontro da batalha,
passando montanhas e serras como se voando.

Ventos amargos carregam os sons do sino do vigia,
uma luz pálida brilha em sua armadura de ferro.
Generais morreram em uma centena de batalhas,
os soldados mais fortes retornaram após dez anos.
Eles retornaram para encontrar o imperador,
o Filho do Céu sentado no palácio imperial.

Ele recordou seus méritos em doze pergaminhos,
e concedeu centenas de milhares de recompensas.
O Khan pergunta a Mulan o que ela deseja,
um título de grande ministro não tem utilidade para Mulan.
Ela pede uma montaria rápida para levá-la a milhares de milhas,
e trazer a filha de volta para casa.

Quando pai e mãe ouvem sobre sua chegada,
eles se apoiam até o portão da cidade.
Quando a irmã mais velha ouve sobre sua chegada,
ela se adorna e a espera em sua porta.
Quando seu irmão mais novo houve sobre sua chegada,
ele afia a faca e prepara o porco e a ovelha.

‘Abram a porta de meu quarto ao leste, eu sento no sofá de meu quarto ao oeste.
Removo meu uniforme de guerra, e visto minhas roupas dos velhos tempos.’

De frente para a janela, ela prende seus cabelos macios como nuvem,
no espelho, ela põe flores amarelas.
No portão, ela encontra seus camaradas,
eles ficaram todos surpresos.
Lutando juntos por doze anos,
eles jamais suspeitaram que Mulan fosse mulher.

Lebres macho gostam de chutar e pisar,
lebres fêmeas têm olhos enevoados e acetinados.
Mas se as lebres correm lado a lado,
quem pode dizer qual é ele ou ela?”

Leia mais sobre Mulan no Suco de Mangá! 

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Haikyu!! To the Top (Parte 2) | Review

haikyu to the top

O ano é 2020, entre tantos hypes que nos tomaram nesse ano pandêmico, o anime Haikyu!! To the Top estava entre os mais esperados, chegando ao final em seu maior estilo épico que vendeu o melhor anime de esportes de todos os tempos, um título absurdo? Nada mais do que a verdade? Ainda não se sabe se esse discurso de melhor anime de esporte pode ser usado, mas que é o mais bem feito ele provou ser, e a quarta temporada intitulada To the Top nos agraciou com mais momentos da Karasuno e, porque não, da Nekoma, que estão próximos de se enfrentar e reviver o famoso derby “Batalha do Lixão”. Um final de temporada dentro dos padrões de Haikyu que todos conhecem e amam, essa que mal terminou e o hype da próxima já é grande.

Independente da grande força de Susumu Mitsunaka construir cada bom personagem que existe no mangá, claramente deixa destacado quem são os grandes nomes de toda essa história, Shoujo Hinata e Tobio Kageyama fazem a dupla de levantador e cortador mais temida entre os colégios do Japão, tanto que seus nomes começaram a ecoar, principalmente de Kageyama, que o levou ao sub-17 da seleção japonesa. Isso causou um grande ciúmes em Hinata, tanto que fez invadir o treino do interescolar feito pelo velho treinador Tanji Washijo, tudo já mostrado na primeira parte desta temporada. Sofrendo alguns adiamentos por conta da pandemia, Haikyu volta com tudo para o início do torneio, e o maior destaque é que essa essência épica a cada levantamento, cortada, bloqueio ou discurso de motivação de ambos os times se fez presente em alto nível mais uma vez nessa temporada.

Mitsunaka gosta de trabalhar essa grandiosidade dos times dentro de quadra, independente do quão temidos são, o número de títulos, o favoritismo e os craques da partida, o mínimo esforço é valorizado na história, e toda a direção de cada episódio tira esse manto de protagonista da Karasuno. Por mais favoritos e importantes que eles são na história, basta um dia de azar, ansiedade no jogo ou emocionalmente desestabilizados para que eles sejam eliminados, qualquer time ali que mostrar mais jogo dentro de quadra pode ser o classificado, como se é na vida real, é como se fosse uma grande batalha entre dois lados bons, não existe de certa forma um vilão, e mesmo quando se é mostrado, é descontruído – fato que ocorre com o time do colégio Inarizaki.

Desde o início se vê o time dos gêmeos Miya sendo considerados os grandes favoritos do Torneio Nacional de Primavera, com torcida ensurdecedora no ginásio, bem nível sul-americano de torcida, e se isso não fosse pressão maior, a primeira vez da Karasuno em ginásio gigantesco faz eles saírem de um grande time para possível azarão, pois quase tudo dá errado na partida, e ao decorrer do jogo Karasuno entende a força da Inarizaki e precisa mostra raça dentro de quadra.

Seria lindo dizer que essa é uma temporada impecável, mas existe uma pulga atrás da orelha quanto ao ritmo dos episódios, um anime de esporte é rico em diálogos explicativos e flashbacks, Haikyuu foi bem orquestrado em quase todo momento, mas o jogo Karasuno x Inarizaki foi o mais difícil de ser assistido, não só da temporada mas de todo o anime, em todo momento se contava uma história de algum jogador de ambos os times, transformando aquele episódio em um sonolento filler. Vindo de Haikyu foi até surpreendente o tanto de flashbacks que entupiram no meio de uma única partida que tomou metade da quarta temporada, mas nada supera os dois episódios filler do colégio Nekoma.

Entende-se que eles podem ser os próximos adversários da Karasuno e fazer a saudosa Batalha do Lixão, mas ao invés de trazer a partida da Nekoma x Sarukawa que poderia ser mais dinâmica em tela, preferem contar a história da relação dentro da equipe entre Yamamoto e Kenma, só porque um não suporta o jeito do outro dentro e fora de quadra, entende-se esse tipo de construção, mas sério que esse era o momento para se colocar essa história? Nas quartas de final do Torneio Nacional de Primavera? Um anime de esporte já sofre esse excesso de flashbacks e Haikyuu trabalhou até que bem nas outras três temporadas, dessa vez ficou algo bem dessincronizado com a trama, tanto que a quarta temporada foi uma junção de treinamento, convocação para sub-17, primeira e segunda partida do Torneio Nacional, por mais empolgante que foi, aconteceu pouca coisa em uma temporada de 25 episódios se comparado as outras três temporadas.

Espera-se sempre mais desse anime que quebrou o preconceito de muita gente sobre animes de esporte, por mais que tenha sofrido com o excesso  de inúmeros flashbacks, Haikyu To the Top saiu acima da média e manteve padrão épico de anime para o público shounen que todos já conhecem, mas ao invés de superpoderes ou qualquer coisa do gênero, temos uma bola de vôlei e dois times bem treinados e motivados a alcançar o tão sonhado título do Torneio Nacional de Primavera, a glória para todos os jogadores ainda estudantes do ensino médio.

Haikyu é grandioso, é maravilhoso, é épico e entrega tudo aquilo que o futuro maior anime de esporte de todos os tempos deve entregar, não só uma grande obra, mas o sentimento do que é ser torcedor apaixonado.

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