A NISSIN FOODS DO BRASIL anuncia a nova campanha Cup Noodles Streaming. Ela contará com três filmes que mostram como é possível preparar o macarrão enquanto assiste a um filme ou série, sem perder uma única cena importante.
Assim, os vídeos forão ao ar no dia 16 de outubro nas principais plataformas de mídias sociais, como Instagram, TikTok, Youtube e Facebook.
Nos filmes, a personagem Cup Lady volta à cena mostrando alguns momentos estratégicos para preparar o Cup Noodles.
No primeiro, ela ensina que ao assistir a um filme ou série do gênero de faroeste, em que sempre há dois caubóis prestes a duelar, o momento ideal é enquanto a câmera se aproxima lentamente para mostrar o rosto dos dois oponentes.
Já no segundo vídeo, a personagem ensina uma estratégia para utilizar durante os filmes do gênero terror. Afinal, geralmente tem aquela cena clássica na qual a vítima está escondida no fim do corredor, apenas esperando para alguém encontrá-la. E esse momento é perfeito para esquentar a água e colocar no Cup Noodles.
Por fim, o terceiro vídeo retrata o momento de tensão quando o personagem do filme de ação está prestes a cortar o fio da bomba, incerto se ela poderá explodir. Ao invés de ficar angustiado com a situação, o melhor mesmo é fazer um Cup Noodles para acompanhar as próximas cenas.
Kojiro Tanoue, Diretor Executivo de Criação da Dentsu Creative, comenta:
Ninguém quer pausar o filme para preparar a comida. Mas todo filme tem aquela cena em que você já sabe o que vai acontecer, e nessa campanha, mostramos que esse é o momento perfeito para preparar um Cup Noodles, porque você só precisa colocar água quente
Na segunda metade de outubro, a Liga dos Campeões vai promover mais uma série de jogos de peso na terceira rodada de sua fase de grupos. Neste texto, você vai ficar por dentro de algumas das partidas que vem por aí.
Sevilla x Arsenal
No dia 24 de outubro, o Sevilla, atual campeão da Liga Europa, vai receber o time do Arsenal no Estádio Sánchez Pizjuán em um partida marcada para começar às 16h – horário de Brasília.
Atualmente, o clube espanhol é o terceiro colocado da tabela do Grupo B, com 2 pontos somados em 2 empates. Na primeira partida, contra o Lens, o resultado foi um placar de 1 a 1 na casa do Sevilla. Já contra o PSV, na Holanda, os 90 minutos terminaram com um placar de 2 a 2.
O Arsenal, por sua vez, está na segunda colocação com 3 pontos. Na estreia contra o PSV, na Inglaterra, os Gunners anotaram uma goleada por 4 a 0. Na segunda rodada, o Lens levou a melhor em casa com uma vitória por 2 a 1.
PSG x Milan
Pelo Grupo F, no dia 25, também às 16h (horário de Brasília), o Paris Saint-Germain vai receber o Milan no Estádio Parque dos Príncipes.
O PSG é o segundo colocado da chave, com 3 pontos na conta. Depois de estrear com uma vitória por 2 a 0 contra o Borussia Dortmund na França, a equipe sofreu uma derrota para o Newcastle na Inglaterra pelo placar de 4 a 1.
O Milan, por sua vez, está na terceira colocação, com 2 pontos. Na estreia contra o Newcastle, no Estádio Giuseppe Meazza, o resultado foi um empate sem gols. Contra o Borussia, na segunda rodada, o placar também não trabalhou – 0 a 0 na Alemanha.
Se você está se preparando para fazer seus lances nesses e em outros jogos e disputas de destaque dos esportes, a melhor casa de apostas online para os seus lances é a Vai de Bob.
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Sobre o Vai de Bob
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A 25ª edição do Festival do Rio, um dos maiores festivais de cinema da América do Sul, está acontecendo no Rio de Janeiro. Então, até o dia 15 de outubro, quem estiver na cidade poderá assistir aos mais de 200 filmes nacionais e internacionais que constam na programação, distribuída entre alguns cinemas do Centro e da Zona Sul.
O cinema asiático está sendo representado por algumas obras incríveis, por isso, listamos alguns dos títulos que vocês não podem perder.
MONSTER
Neste suspense dramático japonês do diretor Hirokazu Kore-eda, acompanhamos a história de uma mãe. Ao notar um comportamento estranho em seu filho, ela descobre que quem o está causando é o professor do menino e vai acertar as contas.
O longa já venceu pelo Melhor Roteiro e recebeu a Queer Palm no Festival de Cannes 2023.
Quando e onde: Kinoplex São Luíz, quinta-feira (12/10), às 13:45.
Estação NET Gávea 5, sábado (14/10) às 16h30.
VIDAS PASSADAS
O romance dramático sul coreano conta a história de Nora e Hae Sung, duas amigas de infância que se reencontram depois de duas décadas. Assim, passam a reavaliar suas vidas e amores. O longa tem direção de CelineSong, GretaLee e Yoo Teo.
Quando e onde: Estação NET Gávea 4, sábado (14/10), às 17h15.
PERFECT DAYS
Este aqui se encaixa no gênero dramédia (drama com coméria) e é aquele típico filme bonitinho, agradável de assistir, que te faz refletir.
Então, acompanhamos a história de Hirayama, um faxineiro idoso de Tóquio, por meio das fotos que ele tira, músicas que ouve, livros que lê e pessoas com quem conversa no dia a dia. Se está procurando algo para se emocionar, assista! Tem direção de Wim Wenders, e já é um dos favoritos do Japão para a indicação ao Oscarde Melhor Filme Estrangeiro no ano que vem.
Quando e onde: Estação NET Gávea 5, domingo (15/10), às 17h00.
ADEUS MINHA CONCUBINA
A mostra Clássicos & Cults, também do Festival do Rio, celebra os grandes sucessos do cinema mundial. Assim, um dos clássicos exibidos será este drama chinês de 1993, dirigido por Chen Kaige.
O filme retrata os dramas vividos pelos jovens Cheng Dieyi e Duan Xiaolou enquanto crescem e treinam na severa Escola da Ópera de Pequim. Podemos ver o amadurecimento deles, descoberta de amores (inclusive um pelo outro) e suas reflexões por meio de uma bela e fascinante retratação, que entrega arte e belos figurinos.
Quando e onde: Estação NET Gávea, quinta-feira (12/10), às 13h50.
Estação NET Botafogo, quarta-feira (18/10), às 21h00.
Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo site ingresso.com ou na bilheteria dos respectivos cinemas. Os valores então em torno de 32 reais a inteira e 16 reais a meia. Também há sessões que dão direito à gratuidade, basta checar no site do Festival do Rio, disponível no Instagram oficial do evento.
É preciso checar também a disponibilidade para cada sessão com antecedência.
A estética icônica dos anos 80 ganhou destaque nas tendências atuais, seja através das cores vibrantes, designs improváveis, mistura de influências e claro, a exaltação do pop. Então, para celebrar esta era, a Casio se uniu a outro importante nome do universo geek para lançar o novo relógio exclusivo Stranger Things A120, inspirado no sucesso mundial da Netflix.
Afinal, a série de aventuras misteriosas que se passa nos anos 80 é a companheira perfeita para os emblemáticos e populares modelos Casio, lançados nessa época. A referência integra os designs multicoloridos da Casio, em uma homenagem a misteriosa dimensão alternativa que existe em paralelo com o universo humano na série.
Assim, o mostrador do relógio, com botões frontais coloridos em estilo pop, exalta a década extravagante. Em silhueta, tal como aparece na pequena cidade dos EUA, Demogorgon, a criatura do submundo, é destaque em vermelho no mostrador.
Além disso, os tentáculos do vilão também estão estampados no verso do relógio e na pulseira ajustável de resina transparente que relembra que este mundo e o submundo estão intimamente ligados. Para completar, a logo da série é destaque na luz LED revelando o título invertido, numa evocação adicional da dimensão alternativa. Confira aqui o vídeo de lançamento.
O modelo apresenta em apenas 25 gramas, cronômetro, alarme diário, sinal de hora em hora, calendário, resistência a água. Então, para presentear os fãs da série está disponível em embalagens especiais criadas exclusivamente para esta edição com imagens do elenco. O modelo faz parte da linha Vintage da Casio, criada em 1974. Esse design traz uma leve sensação de nostalgia.
Stranger Things
A série da Netflix Stranger Things é uma de sucesso mundial situada na pequena cidade de Hawkins, Indiana, na década de 1980. Em 1983, um jovem desaparece sem deixar rastro na pacata cidade do centro-oeste americano. À medida que os amigos, a família e a polícia local procuram respostas, são atraídos para um mistério fantástico que envolve experiências altamente secretas, forças sobrenaturais aterradoras e uma jovem muito estranha. Esta série icônica dos Duffer Brothers é uma carta de amor aos clássicos dos anos 80 que cativaram uma geração. As quatro temporadas estão agora disponíveis para streaming na Netflix.
Nos últimos anos, o Crossfit se tornou um fenômeno no cenário de condicionamento físico do Brasil, atraindo entusiastas de todas as idades e níveis de aptidão. Esse treinamento funcional dinâmico e desafiador conquistou o coração de muitos brasileiros, tornando-se uma das modalidades de fitness mais populares do país. Os de futebol, basquete, tênis e crossfit resultado dos jogos de ontem estão disponíveis para todos os usuários.
A Ascensão do Crossfit no Brasil
O Crossfit chegou ao Brasil no início dos anos 2000 e rapidamente conquistou uma base de seguidores dedicados. O treinamento foi projetado para ser variado e desafiador, incorporando movimentos funcionais de alta intensidade que ajudam a melhorar a força, resistência, agilidade e condicionamento físico geral. A combinação de exercícios variados e a atmosfera motivadora das academias de Crossfit atraiu muitas pessoas que estavam em busca de uma abordagem diferente para o fitness.
Benefícios do Crossfit
O Crossfit oferece uma série de benefícios que contribuíram para sua popularidade no Brasil:
Treinamento Holístico: O Crossfit engloba todos os aspectos do condicionamento físico, incluindo força, resistência cardiovascular, flexibilidade, coordenação e equilíbrio. Essa abordagem completa o torna uma escolha atraente para aqueles que buscam um treinamento abrangente.
Criação de Comunidade: As academias de Crossfit são renomadas por cultivar um forte senso de comunidade entre os participantes. A camaradagem e o apoio mútuo motivam as pessoas a continuarem treinando e a se superarem.
Resultados Mensuráveis: O Crossfit utiliza métricas mensuráveis, como tempo, repetições e carga, para acompanhar o progresso. Isso permite que os praticantes vejam seus ganhos de forma tangível.
Adaptabilidade para Diferentes Níveis: O Crossfit é flexível em sua abordagem, permitindo que os exercícios sejam ajustados de acordo com as necessidades e habilidades individuais. Essa característica torna o Crossfit acessível para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico.
O Crossfit na Cultura Esportiva Brasileira
O Brasil é conhecido por sua paixão pelo esporte, e o Crossfit se encaixou perfeitamente nessa cultura esportiva. Os brasileiros são naturalmente atléticos e abertos a novas modalidades de treinamento. Além disso, o espírito competitivo que permeia o esporte no Brasil se reflete bem no Crossfit, que muitas vezes envolve competições locais e nacionais.
Competições e Atletas Brasileiros
O Crossfit no Brasil também viu o surgimento de atletas talentosos que competem em nível internacional. Nomes como Tia-Clair Toomey, Camille Leblanc-Bazinet e Rich Froning, entre outros, são inspirações para atletas brasileiros que sonham em competir em alto nível.
Crossfit no Brasil: A Revolução no Condicionamento Físico e na Cultura Esportiva
O Crossfit se tornou uma parte importante da cultura fitness no Brasil, atraindo pessoas de todo o país em busca de treinos desafiadores e eficazes, além de belos resultados. Sua abordagem abrangente para o condicionamento físico, senso de comunidade e adaptabilidade o tornam uma opção atraente para aqueles que desejam alcançar seus objetivos de fitness. À medida que o Crossfit continua a evoluir e crescer no Brasil, é claro que esse treinamento funcional dinâmico está aqui para ficar, desafiando os limites e inspirando uma geração de atletas brasileiros.
Como você deve saber, outubro está cheio de títulos maravilhosos chegando no Rakuten Viki. Assim, Um Bom Dia para Ser um Cachorro é um k-drama muito esperado, além de ser exclusivo do Viki!
Estreando hoje (11), esse drama tem um mix de romance e fantasia. Ainda, em seu elenco principal está Park Gyu Young, de Dali and Cocky Prince, Lee Hyun Woo de Escola Murim, e Cha Eun Woo, de Beleza Verdadeira e Minha Identidade é Beleza Gangnam.
Um Bom Dia para Ser um Cachorro – Trailer
A professora de literatura coreana do ensino médio Han Hae Na (Park Gyu Young) sofre de uma maldição extremamente incomum. Se ela beijar um homem, ela está condenada a se transformar em um cachorro todas as noites, embora retorne à forma humana pela manhã. Só há uma maneira de quebrar a maldição – e isso envolve receber um beijo do mesmo homem que a beijou… enquanto está na forma de cachorro!
Ela tem uma queda por Lee Bo Kyum (Lee Hyun Woo), um colega que ensina história na mesma escola. Ela está apaixonada por ele, até alegando que ele é a única razão pela qual ela quer continuar vindo trabalhar todas as manhãs.
Mas uma noite ela se esquece e o beija bêbada – apenas para descobrir que afinal não era Lee Bo Kyum… Na verdade, era Jin Seo Won (Cha Eun Woo), outro colega do sexo masculino. Infelizmente, embora Jin Seo Won seja extremamente bonito, ele também tem pavor de cães devido a um evento traumático em seu passado. Ele também tem uma aversão natural por ela. Agora Han Hae Na deve encontrar uma maneira de conquistar seu coração – e fazer com que ele a beije – ou passará o resto da vida como um vira-lata!
No último dia 6 de outubro, a Nintendo lançou a continuação da saga de Tim Goodman e Pikachu em Detective PikachuReturns. Então, é hora de pegar a lupa e analisar cada detalhe dos incidentes que estão ocorrendo em RymeCity, a cidade da harmonia entre humanos e Pokémon.
Entretanto, com vários casos ocorrendo e precisando de você para resolver, o pai do protagonista, HarryGoodman, desapareceu. Assim, você vai ser a chave para resolver esse mistério.
Confira algumas novidades do novo jogo da franquia
Resolva casos de quebrar a cabeça com Pokémon! Com a ajuda do Detetive Pikachu, interrogue Pokémon e humanos para reunir pistas e resolver casos. Alguns Pokémon podem até usar suas habilidades especiais para ajudar com as investigações. Por exemplo, use o faro apurado de Growlithe para rastrear cheiros e evidências ou suba nas costas de Luxray e use suas habilidades de ver através de paredes e obstáculos.
Encontre um elenco de personagens intrigantes. Acompanhe a jornada de Tim Goodman, um estudante muito educado da Ryme University com um olhar aguçado para a investigação, e um Pikachu ríspido e durão que se autodenomina um grande detetive. Pikachu é parceiro do pai desaparecido de Tim e, curiosamente, Tim é a única pessoa capaz de entender o que Pikachu está dizendo. Você também vai conhecer novos personagens, como Rachel Myers, uma estudante profundamente apaixonada e conhecedora de Pokémon; Howard Myers, o prefeito de Ryme City; e Sophia Goodman, a irmã mais nova de Tim que está visitando Ryme City durante o feriado escolar.
Assuma o controle da sua própria aventura. Aproveite o Story Jump Mode e jogue episódios em qualquer ordem. Jogue de novo episódios completados anteriormente ou avance para episódios que você ainda não jogou, a escolha é sua.
Duas cabeças pensam melhor que uma. Consulte o Detetive Pikachu para obter dicas e orientações quando as coisas ficarem difíceis. Ainda precisa de ajuda para concluir uma investigação? Você pode optar por ativar o indicador de seleção correto para revelar o caminho a seguir.
Detective Pikachu Returns
E ainda você que vai para aBGS 2023 poderá ter um gostinho do mistério jogando Detective Pikachu Returns no estande da Nintendo! Então não deixe de conferir na feira e checar nas lojas pela edição física ou comprar pela a E-Shop!
É difícil de avaliar claramente para as novas gerações de jogadores o que foi o lançamento de Resident Evil 4, lá no longínquo ano de 2005. Os membros fundadores deste maravilhoso Suco de Mangá, que estavam presentes comigo na adolescência, vão lembrar com mais clareza como Resident Evil 4 era comentado.
Tempos conturbados para Resident Evil
A série Resident Evil havia atingido um período de declínio, após Resident Evil: Code Veronica ter feito pouco para evoluir em relação aos jogos do Playstation 1. Ainda, mesmo conseguindo muita boa vontade com o remake do primeiro game, lançado em 2002 exclusivamente para o Gamecube — que até hoje é para mim o ápice da série — essa boa vontade foi desperdiçada com Resident Evil 0, que jogou a série de volta ao limbo.
No entanto, Resident Evil 4, era um jogo completamente diferente.
Imagem Divulgação
No entanto, os contratos de exclusividade fariam com que eu tivesse acesso ao jogo muito depois de seu lançamento. Apenas um amigo (pelo que me lembro) tinha um Gamecube na época, e ele nem mesmo morava na cidade. Então, dez meses depois, os amigos que possuíam Playstation 2 receberam um port, e assim eu consegui jogar o primeiro capítulo na casa de algum amigo.
Por fim, fui ter acesso ao jogo completo apenas em meados de 2007, quando lançaram um port grotesco para PC. Ele só tinha controles pelo teclado, sem mouse, e não tinha nenhum efeito de iluminação, fazendo o jogo parecer um borrão de cinza e marrom sem distinção alguma.
Eram tempos difíceis para quem jogava no PC. Mas, fazer o que? Eu acompanhei assim mesmo, e Resident Evil 4 foi, com o passar dos anos, se tornando um dos meus jogos favoritos.
Chegada do Remake
Sendo assim, foi com uma certa trepidação que recebi a notícia de que a Capcom estaria, nesta onda de remakes da série Resident Evil, finalmente alcançando o quarto título.
Vejam bem: Resident Evil 4 foi uma revolução, e não apenas para a série Resident Evil. Antes de seu lançamento, jogos de tiro em terceira pessoa eram como Tomb Raider, focados em desafios de plataforma ou enigmas. Ou eram como Max Payne, focados na ação e precisão de seu balé.
Após 2005, e nos quase 20 anos que se seguiram, é impossível encontrar jogos em terceira pessoa que não sigam o padrão de câmera “sobre o ombro” e controles que Resident Evil 4 introduziu. Até mesmo os remakes de Resident Evil 2 e 3, que gosto muito, trouxeram os jogos antigos para o padrão que Resident Evil 4 construiu. Logo, como fariam para revolucionar a indústria novamente?
Imagem Diulgação
Bom, a realidade é que a Capcom nem tenta fazer isso, mas essa não é uma crítica. Meus medos foram infundados, pois mesmo sem tentar revolucionar nada, Resident Evil 4 Remake é um jogo simplesmente melhor que seu original. É uma nova versão que atualiza e conta de novo uma história antiga para seus jogadores mais novos.
Análise do jogo
Desta forma, dividirei este especial em duas partes: primeiro, uma defesa e descrição do que fazia o Resident Evil 4 original ser tão bom. Após, falarei sobre o que o remake melhora.
Há uma certa argumentação agora, em 2023, de que o Resident Evil 4 original é o “começo do fim” da série. Ou seja, o responsável pela sequência de erros que quase levou a série à morte.
O motivo da existência dessa argumentação é bem fácil de entender. Resident Evil 5 e Resident Evil 6 abandonam completamente o horror que os primeiros jogos da série traziam. Assim, se renderam à ação absurda e ininterrupta de jogos de ação militares estilo Call of Duty, e o 4 foi o ponto de partida que lançou a série em direção a essa trajetória.
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Três mudanças entre os jogos
Jogando novamente o original para a elaboração deste especial, uma coisa ficou clara para mim, no entanto: Resident Evil 4 é surpreendentemente fiel às ideias e atmosfera da série num quesito mais amplo. A diferença é que ele chega no mesmo resultado de maneiras bastante diferentes.
Existem, basicamente, três grandes pilares de mudança entre o que chamo de “Resident Evil clássico” e o número 4.
Primeiro
O jogo é totalmente renderizado em 3D, ao invés de utilizar quadros pré-renderizados como background. Isso já havia sido feito em Resident Evil: Code Veronica, porém, sem trocar os ângulos de câmera fixos no processo. Além disso, neste jogo em particular, a troca de estilo de renderização resultou num jogo bem menos estiloso e com menos detalhamento em seus ambientes do que o Playstation 1 conseguia com suas imagens estáticas.
No entanto, o Gamecube, era bastante capaz de criar a atmosfera e lidar com uma grande quantidade de inimigos na tela, o que resulta num jogo muito mais bonito de se observar.
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Segundo
Os ângulos de câmera fixos não existem mais, sendo substituídos por uma câmera posicionada diretamente atrás dos ombros de Leon, que acompanha seus movimentos e pode ser controlada pelo jogador.
Dito isso, os controles do jogo não tiveram alteração nenhuma, pois Leon ainda é controlado no estilo “tanque”. Ou seja, esquerda e direita fazem Leon girar no lugar ao invés de andar de lado, e você ainda precisa parar no mesmo lugar para mirar e atirar.
A grande mudança reside no fato de que Leon pode realmente mirar. Antigamente você só conseguia mirar mais ou menos pro lado onde o inimigo estava e o jogo acertava o inimigo por você. Já neste jogo você pode controlar exatamente onde atirar e os inimigos possuem animações específicas para cada lugar onde levam fogo.
Isso muda completamente o combate do jogo, já que agora podemos controlar com precisão as reações dos nossos inimigos, e controlar o ritmo das lutas.
Terceiro
Com o controle das reações dos nossos inimigos, é necessário que eles sejam mais ágeis para nos dar qualquer tipo de desafio. Os inimigos em, digamos, Resident Evil 2, são pouco numerosos em comparação com Resident Evil 4, e são lentos de maneira geral, para que o evitamento de confronto e a manutenção do inventário sejam mecânicas mais centrais na atmosfera que os jogos antigos queriam criar.
No entanto, com a nova precisão da mira os zumbis lentos precisaram ser substituídos por uma ameaça mais ágil e mais numerosa, para criar uma atmosfera opressiva em conjunto com o novo combate.
Finalmente, Resident Evil 4
Essas três mudanças nos trazem à introdução de Resident Evil 4, até hoje lembrada por como impactou a série.
Leon inicia a busca pela filha do presidente dos EUA a pé, sozinho numa vilinha espanhola, imaginando que seria uma operação investigativa. No entanto, assim que o primeiro Ganado tenta abrir sua cabeça com uma machadinha, somos introduzidos ao novo combate de maneira simples, apenas com alguns poucos inimigos.
Então, ao alcançarmos a praça central da vila é que temos um dos grandes momentos clássicos deste jogo, e onde ele apresenta sua essência. Uma sequência de ação de sobrevivência na qual o terror não vem de monstros que se escondem ou se esgueiram, e nem de um ritmo lento e atmosférico. Na verdade, vem de uma onda esmagadora de inimigos vindo com machados, tridentes e motosserras pra te abrir no meio, o terror psicológico dando lugar ao desespero imediato.
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Uma pitada de comédia
Outra coisa que sempre gostei muito sobre Resident Evil 4 e é um pouco controversa é a mudança de tom. Como eu disse, não acredito na ideia de que RE4 se desfaz completamente do horror: ele apenas apresenta um tipo diferente de horror, focado nesse desespero de ter múltiplos inimigos rapidamente se aproximando.
Porém, ao mesmo tempo, RE4 também é um jogo que não se leva muito a sério. Isso fica bastante claro ao chegarmos no meu capítulo favorito, onde adentramos o castelo de Ramón Salazar.
Este vilão que é basicamente um anão com uma voz estridente tentando nos botar medo com suas pomposidades de Idade Média, mas falhando miseravelmente. Algumas das minhas interações favoritas são entre Leon e Salazar, como esta:
Salazar: “Estou mandando meu braço direito para livrar-se de você!”
Leon: “Seu braço direito sai do corpo?”
Salazar: “Ahhh diga o que quiser! MORRA, SEU VERME!”
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Essas sequências de diálogo nunca falham em me fazer rir, me lembrando de como horror e comédia costumam se misturar, especialmente em produções asiáticas.
E de terror
Essas passagens engraçadas são contrapostas com, por exemplo, a infame sala da água. Nela, dezenas de monges com boleadeiras e escudos vêm em sua direção e você deve defender a si mesmo e à Ashley enquanto resolve alguns puzzles leves.
Pouca coisa na série Resident Evil é tão desesperadora quanto cinco monges se aproximando e falando, em espanhol, “muere, muere, muere”. É um dos motivos pelo qual eu adoro este jogo.
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Mesmo assim, não é como se o jogo não tivesse defeitos. Ele é um pouco longo demais, levando próximo de 25 horas para terminar pela primeira vez na dificuldade padrão. Ainda, o capítulo da ilha é, de longe, o mais chato. Mesmo que ele continue mantendo o equilíbrio entre horror e ação com a introdução dos Regeneradores, que sustento serem alguns dos monstros mais medonhos da série.
Sem dúvida, os quick-time events são a pior parte do jogo, especialmente na dificuldade Profissional. Afinal, você precisa apertar os botões que aparecem na tela na velocidade da luz ou você morre instantaneamente e não tem nenhum checkpoint manual.
Então, como o remake muda as coisas para melhor?
Comecemos pelo primeiro e mais importante aspecto: todos os quick-time events foram removidos do jogo, tirando aqueles contextuais durante combate. Já consigo ouvir o primeiro questionamento: mas sem nenhum quick-time event, como vão fazer a cena do Krauser?
Pois bem, meu caro leitor. Minha teoria é de que rebalancearam todo o jogo ao redor de montar uma luta contra o Krauser sem quick-time events, e isso foi a sacada de gênio da Capcom neste remake.
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Para fazer a luta do Krauser funcionar, a Capcom deu a Leon um parry. Ainda, ele funciona contra qualquer ataque tirando balas ou foguetes, desde que Leon tenha algum tipo de faca disponível.
Agora, para balancear essa nova mecânica, a faca de Leon tem uma durabilidade específica, que se deteriora com uso normal, e principalmente com parries. Você também tem a capacidade de gastar a faca para escapar de ataques que agarram Leon.
Outra forma de balancear a nova habilidade é com a maior quantidade de inimigos, sua agressividade mais contundente e a menor eficiência das armas de controlarem os movimentos destes inimigos.
Resident Evil 4 remake na dificuldade Hardcore é consistentemente mais difícil que o original desta forma.
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Novo tom em Resident Evil 4 Remake
Outra coisa que é muito diferente no remake é o tom. Para manter-se consistente com os remakes de RE2 e RE3, a nova versão do 4 aproximou o jogo do tom destes remakes. Ou seja, com uma paleta de cores mais escura, mais gore e menos coisinhas engraçadas.
Leon ainda tem uns one-liners engraçados, mas a atuação dos personagens agora é muito mais convincente. Especialmente relacionado aos dois personagens mais melhorados pelo remake: Ashley e Luis.
Dinâmica dos personagens
Luis Sera, o auto-declarado “ladies man” do jogo original, não tinha tanta relevância no jogo original, morrendo de forma exagerada e servindo apenas como alívio cômico.
Agora, Luis tem uma história um pouco mais elaborada, tendo trabalhado anteriormente para a Umbrella e procurando redenção após ver o uso que Saddler deu para as Plagas que ele ajudou a desenterrar e pesquisar.
Ele até mesmo acompanha Leon no que gosto de chamar de “fase do Donkey Kong” em RE4; a parte do carrinho da mina. Sua história também é muito mais envolvida com a participação de Ada Wong, que também teve suas partes ampliadas.
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Já Ashley tem a maior transformação de todos os personagens. Não apenas Luis não aponta mais o fato dela ter peitos (sério, é um tanto cringe as partes em que Luis canta a filha do presidente), como Ashley também ganha muito mais agência no seu predicamento.
A princípio ela ainda é uma “damsel in distress”, e não deixa totalmente de ser. Porém, algumas cenas, como aquela na qual ela é capturada por um dispositivo no castelo, se torna bem mais sinistra quando no remake ela é possuída pela Plaga dentro dela e ameaça Leon com sua própria faca.
As interações entre os personagens são menos cartunescas e fazem bem mais sentido nessa nova versão.
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Mais seriedade
Se há alguma coisa a se reclamar na transição para esta versão mais séria de RE4 é que o jogo se leva mais a sério do que antigamente, o que é um pouco decepcionante.
Afinal, Salazar e Saddler são vilões extremamente ridículos, e a pitada de comédia que o original trazia equilibrava um pouco as coisas, o que não acontece com a mesma frequência neste remake.
A Capcom também deu uma reduzida nas partes mais “Looney Tunes” do castelo: a maioria das sequências de ação que estavam presentes em RE4 ainda estão aqui. Contudo, algumas foram removidas, como a dos elevadores antes do castelo, a da estátua do Salazar te perseguindo e uma luta de chefes inteira no capítulo da ilha.
Mas e o remake de Separate Ways?
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Bom, Separate Ways na versão original é um DLC que acompanha a jornada da Ada durante os eventos de RE4. Eu, particularmente, não gosto muito deste DLC. Ele é claramente mais “arcade” do que o jogo original, sendo mais um desafio de combate do que um complemento à história do jogo.
Inclusive, esta nem faz muito sentido, já que temos uma luta de chefe contra Krauser posicionada depois da luta do Leon. Assim, tira um pouco do efeito da morte do Krauser na campanha original. Felizmente, era apenas um DLC curto, terminável em 4 ou 5 horas.
A versão remake de Separate Ways é substancialmente maior e mais elaborada. É uma DLC bem longa, levando por volta de 10 horas para terminar, e conta com muito mais detalhes o caminho de Ada pela história de Resident Evil 4.
Várias das coisas que os fãs sentiram falta foram colocadas em Separate Ways. Por exemplo, a sequência dos elevadores foi ampliada, e a luta contra o chefe do capítulo da ilha que foi cortada do original se tornou várias lutas de chefe com um monstro estilo Nemesis na campanha de Ada.
A sequência do corredor de lasers também foi colocada de volta, junto com um novo monstro que você não pode enfrentar diretamente.
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Conclusão
Consigo dizer, por fim, que minhas preocupações sobre a direção que a Capcom tomou, de levar a onda de remakes até o quarto jogo, eram infundadas. Assim como os remakes de RE2 e RE3, o novo jogo da série é, para mim, um dos melhores de 2023, e mantém a franquia de pé.
Mesmo assim, vale muito a pena revisitar o jogo original e experimentar as mudanças que foram feitas. Resident Evil 4 realmente levou a franquia ao topo do precipício, mas este também foi um de seus ápices.
