Oh, I wanna dance with somebody, I wanna feel the heat with somebody! E nesse ritmo vamos falar sobre a tão aguardada bibliografia cinematografia da icônica Whitney Houston, longa que tá no meu radar há um bom tempinho, com uma ansiedade que já não cabia mais no peito. Vem comigo que temos muito a falar sobre esse longa.
Enredo
I Wanna Dance With Somebody aborda a trajetória musical da Whitney Houston (Naomi Ackie), começando lá no início da sua carreira. Ou seja, quando ainda era backing vocal de sua mãe — Cissy Houston — até chegar no auge de sua carreira com seus Grammys e toda sua história musical que a deu o apelido de ‘The Voice‘, se tornando uma das maiores influentes artistas da história.
Agora, falando do que realmente interessa aqui, é muito gratificante ver esse longa finalmente aparecendo nas telonas. É simplesmente maravilhoso a sensação de poder prestigiar a história de uma artista tão completa como a Whitney Houston foi. Carregando todo o peso de ser uma grande representante para o povo negro, mesmo não sendo aceita por muitos por fazer musica ”branca”, ou até mesmo com sua bissexualidade tomando rumos extremos que poderiam interferir em sua carreira. É comovente e interessante ver como ela persistiu em seus valores até seu último momento de vida.
No entanto, a narrativa infelizmente não se aprofunda tanto em sua vida, mesmo podendo explorar muito. De qualquer forma, isso acaba não sendo um problema pelo trabalho bem feito do filme! Aqui temos um roteiro que escolhe momentos certeiros da carreira da nossa querida Houston para aproveitar aquilo que o longa julga importante para a sua vida.
Portanto, vemos muito do seu relacionamento com a Robyn (Nafessa Williams), que por muitos é considerado um grande tabu na vida da cantora. Além disso, claro, não poderia ficar de fora sua relação com seus pais, que vai de momentos extremamente abusivos até momentos de muito carinho e afeto.
A inesquecível Whitney Houston
Ainda, o longa também usa muito bem do repertório imenso de músicas que a Whitney cantou durante sua carreira. De seus grandes clássicos dos anos 90 até músicas mais atuais que chegaram junto ao ano 2000, tudo é muito bem aproveitado e conduzido durante o passar de tempo no longa.
As canções acabam se tornando um marco do momento que a cantora está vivendo, por consequência ficando marcado em sua cabeça. Inclusive, garanto que você nunca mais ouvirá a tal música com a mesma visão. E claro, tem o lado ruim e o lado bom da situação com isso.
Afinal, é muito bom escutar algumas canções que refletem o melhor momento da sua carreira, mas acaba sendo triste escutar outras que remetem momentos de vício em drogas, que acabaram trazendo tensões em sua vida.
A cereja do bolo
Enfim, não dá pra encerrar o texto sem falar sobre seu maior destaque! Sei que dei muitos pontos positivos acima, mas o melhor deles ficou pro fim, que é o elenco. A escolha foi certeira para a contribuição de um roteiro bem escrito e uma direção interessante.
Assim, com Naomi Ackie interpretando a protagonista dessa história foi sem dúvidas o maior acerto de todos. Em vários momentos me peguei arrepiado com sua atuação tão leve e simplória que transmitiam uma imensidade de sentimentos com um sorriso ou alguma música. O trabalho dessa mulher é impecável, e podem anotar esse nome porque não é difícil que se torne comum ver ela nas telinhas daqui pra frente. Além da menção honrosa a todo resto do elenco, claro! Todos conseguiram desempenhar muito bem os seus papéis e entregaram até mais que o prometido.
Imagem Divulgação
Por fim, admito pra vocês não consegui me segurar e soltei algumas lágrimas. A emoção de ver uma artista tão relevante em meu crescimento ser representada tão bem nas telinhas me deixou extremamente emocionado e arrepiado. Sinto que ‘I Wanna Dance With Somebody‘ focou muito mais em nos mostrar como a Whitney Houston foi batalhadora e grandiosa durante toda a sua vida, e isso torna o longa um prato cheio para aqueles que admiram seu trabalho!
