Diablo 4 finalmente chegou! Como um grande fã da franquia da Blizzard, mal podia esperar para colocar minhas mãos na tão esperada sequência. Depois de passar 20 horas explorando o mundo sombrio e sinistro de Santuário durante o Beta Aberto, durante os dias 24 a 27 de março, posso dizer que estou impressionado com o que vi até agora!

Os gráficos de Diablo 4 são impressionantes, com ambientes detalhados e uma atmosfera sombria e assustadora, mesclando elementos vistos no 2 e 3. O jogo apresenta um mundo aberto, com ambientes que vão desde florestas sombrias, cavernas subterrâneas e cidades em ruínas. Pelo jeito, fomos apresentados a região do Ato 1 do game, que corresponde a 1/5 do mapa demonstrado. Gostei de como os personagens e inimigos foram renderizados, entretanto, os mais detalhistas e jogadores que gostem de dar zoom, observarão algumas incongruências se comparar o personagem da HUD com o vislumbrado in game.

Aproveitando e falando do menu, a HUD é limpa até demais. Não me senti tão à vontade como no D3 em achar TUDO o que eu queria, mas é mais por questão de costume e para se assemelhar a experiência do console – e não de PC, como foi a que joguei.  Os jogadores podem acessar seu inventário, habilidades e árvore de talentos facilmente, além de poderem ver informações sobre as missões e objetivos. O jogo também oferece uma opção de personalização do HUD, deixando as estatísticas e ícones à esquerda de sua tela – como no Windows.

A história de Diablo 4 se passa anos após os eventos do jogo anterior e se concentra em Lilith, a filha de Mephisto, que retorna ao mundo mortal para liderar uma horda de demônios. Os jogadores assumem o papel de um dos cinco personagens jogáveis, e pelo que se vê no Ato 1, temos uma luta CONTRA a demônia, já que estaríamos do lado de Inárius, seu ex e arqui-inimigo. Sim, estamos no meio de uma briga de casal e mesmo para quem sabe de toda a trama da franquia, não há nenhum indício de como vai acabar esta treta. Para complementar, o mundo aberto é preenchido com missões secundárias e eventos aleatórios, o que ajuda a manter imersão e conhecermos mais da história das classes que escolhemos – esta última, não presente durante o Beta.

diablo 4
Screenshot: @sucodm / @brunobellan

O sistema de crafting em Diablo 4 é bem simples, mas provavelmente pela questão de estarmos no início do jogo (podíamos upar até o nível 25) e não estarmos munidos de todos recipientes. Os jogadores podem desmontar itens para obter materiais de criação, além de poderem encontrar materiais em todo o mundo. O sistema de crafting é bastante intuitivo e mais fácil de usar que o de Diablo 3.

Passando pela árvore de talentos, a famosa skilltree, temos uma apresentação bem diferente do que foi apresentada em Diablo 3 e mais próxima de um Path of Exile, mas sem suas inúmeras ramificações. Basicamente temos uma habilidade onde podemos upar seu nível e depois, ocorre a masterização. É um sistema que promete muitas possibilidades de personalização e experimentação, apimentando o meta e que se trabalhado bem com o sistema de temporadas, pode-se ter surpresas por aqui. Vale lembrar que cada uma das classes possuem “Perícias” específicas, que enriquecem ainda mais o jogo. Por exemplo: o Bárbaro possui a masterização de tipos de armas, enquanto que o Necromante possui o “Livro dos Mortos”, que lhe dá o poder de criar Esqueletos, Esqueletos Magos e Golens.

Agora, e as masmorras? Não notei um trabalho procedural tão complexo como em Diablo 3, porém, a arquitetura das masmorras se dá de forma “circular”, o que faz com que você volte poucas vezes pelo mesmo caminho – ou se perca nele. Outra característica que mudou dentro do padrão da franquia é que não há mais “Níveis”. A exploração da masmorra se dá de forma fluida, sem necessariamente descermos uma escadaria e “aparecer” outro mapa. Simplesmente, há um mapa único e corrente, dando mais dinamismo para a jogatina. E os porões? Bem, estes, não serviram para nada. Você entra, mata meia dúzia de monstros e só. Espero que tenha uma melhoria neste aspecto.

diablo 4
Screenshot: @sucodm / @brunobellan

Com a atmosfera mais densa e sombria de Diablo 1 e 2 somados ao dinamismo de Diablo 3 (e até um pouco do Immortal), temos uma combinação de elementos familiares e bem explorados. Uma das adições notáveis é quanto a habilidade de montar em cavalos, o que torna a exploração do mundo aberto mais rápida e mais conveniente. Infelizmente não tivemos acesso a esta possibilidade no Beta, mas confesso que é uma das coisas que eu mais estou aguardando na versão de lançamento do jogo.

Gostei bastante da experiência e acredito que teremos um grande título e que faz jus ao peso do nome Diablo. Para quem busca uma jogatina mirando na história, não tenho dúvida de que será épica e cheio de reviravoltas – até tenho minhas teorias, mas ficaria para um outro texto. Acredito que o que vimos no Beta seja algo bem próximo da experiência completa e se for isso mesmo, são alguns ajustes aqui e ali para melhoria. No aguardo e ansioso pelo dia 6 de junho!

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