Carol Freitas
    Carol Freitas
    Jornalista, copywriter, produtora cultural, criadora de conteúdo e fã girl. Uma carioca apaixonada por arte e cultura, que coleciona experiências em shows e eventos (e contando).

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    UNICODE | Conhecemos o novo girlgroup k-pop do Project K

    O girlgroup UNICODE, grande vencedor do reslity show Project K, debutou no mês passado (abril) com o single “Let me Love”, do álbum “Hello World: Code J EP.1”, e já estreou sendo inovador. Isso porque, apesar de ser um grupo de K-Pop, é formado inteiramente por integrantes japonesas.

    Em recente entrevista para portais brasileiros, comandada pela Revista KoreaIN, da qual o Suco de Mangá participou, as cantoras Erin, Yura, Soo Ah, Hana e Mio falaram sobre como está sendo essa experiência de debutar na indústria coreana, além de outros assuntos, como suas inspirações e referências musicais e planos para o futuro. Confira:

    Como o UNICODE quer ser conhecido?

    Yura: Gostaríamos de ser conhecidas como o grupo que vem do Japão e continuar evoluindo para sempre.

    É comum ver membros estrangeiros em grupos de K-pop e, no caso do UNICODE, todos os membros são do Japão, o que é muito legal e inovador. Que diferenças vocês veem no mercado musical japonês e coreano, e qual foi o maior desafio para vocês estrearem nessa indústria?

    Yura: Sinceramente, não sinto muita diferença entre a indústria musical japonesa e coreana. Mas o que foi difícil para nós até o dia da nossa estreia foi que nossa estreia foi adiada uma vez. Então, fiquei um pouco ansiosa pensando no que ia acontecer, se ia mesmo acontecer, como iria ser ou quando iria ser… Então, fiquei meio ansiosa e durante esse tempo fiquei assistindo muito conteúdo de K-pop para estudar e foi quando finalmente começou. Não houve nenhum problema específico ou algo parecido, só porque somos japoneses. Nós não nos sentíamos assim. A única parte difícil da estreia foi quando atrasou e ficamos ansiosas.

    O J-pop tem diversas particularidades em relação à indústria coreana. Que referências japonesas você traz para o seu grupo de K-pop?

    Soo-Ah: O charme seria a nossa pronúncia, que se diferenciaria dos outros grupo de k-pop, porque somos japoneses.

    O nome UNICODE é muito interessante e único. Você poderia explicar seu significado?

    Yura: O nome vem do sentimento de que também queremos manter a individualidade das integrantes no grupo. Então, é a singularidade delas. Para cada álbum, queremos que nossos códigos e os códigos das músicas façam parte dessas expressões de nós mesmas. Como uma singularidade. É isso que queremos expressar com o UNICODE, um código único para cada música e cada membro.

    Quanto ao gênero das músicas e conceito estético escolhidos para representar este primeiro álbum, o UNICODE não abandona as raízes e apresenta o City Pop, estilo que surgiu no Japão nos anos 70 e 80, resultado da mistura de vários outros estilos musicais, como pop, funk, jazz, disco e música eletrônica. Ele recebe o título de “City” por ter se tornado mais popular nas áreas urbanas do país.

    Apesar de ter surgido em terras japonesas, atualmente o City Pop não se restringe ao país e já têm seus sub gêneros, como o City Pop Coreano, e as artistas garantem que eles não são a mesma coisa.

    O J-pop tem diversas particularidades em relação à indústria coreana. Que referências japonesas você traz para o seu grupo de K-pop?

    Soo-Ah: Existe uma pequena diferença entre o City Pop japonês e o City Pop coreano. É fascinante para nós estudar isso e chegar lá porque é isso que estamos fazendo agora. Tem um japonês chamado Yukika que faz City Pop na Coreia também, e quando decidiram o conceito do grupo, comecei a prestar muita atenção e a estudar artistas como Yukika.

    Que palavras ou sentimentos você espera receber das pessoas quando ouvirem suas músicas pela primeira vez?

    Erin: Neste momento, com Let Me Love, quero que as pessoas sintam paixão e felicidade. Em geral, quero cantar músicas que façam as pessoas se sentirem felizes e cheias de energia. Então é isso que espero que as pessoas sintam quando ouvirem UNICODE, seja pela primeira vez ou de agora em diante.

    Mesmo tendo debutado há pouquíssimo tempo, o grupo feminino já tem no currículo colaborações de peso.

    Let Me Love teve Jinyoung (Got7) e Shindong (Super Junior) na produção. Como foi trabalhar com artistas renomados logo na sua estreia?

    Erin: Eu sou uma grande fã do Jinyoung desde antes do nosso debut. Então parecia um sonho trabalhar com ele e também com Shindong do Super Junior. É como se eles fossem grandes veteranos desses grupos populares, como você sabe. Então, Shindong grava nosso MV. Ele ficou encarregado de produzir o videoclipe e quando o vi trabalhando por trás das câmeras, fiquei impressionado com sua postura profissional e pensei “Ah, tudo bem. É isso que uma estrela precisa para se tornar uma estrela”. Então, fiquei realmente impressionado e apreciei esta oportunidade.

    Aliás, quando o assunto é inspiração artística, as jovens demonstram fazer parte de uma nova geração ao citar os idols que admiram.

    O que motivou vocês a seguirem a carreira de cantoras? O que as inspiraram a seguir esse sonho?

    Hana: Quando eu era mais jovem, fui a um show do SHINee (boygroup da segunda geração do K-pop) e isso me impressionou muito e me fez sentir que era aquilo que eu queria fazer da minha vida. Eu queria estar no palco também. Essa foi a minha inspiração, o que me fez virar ídolo também.

    Estamos vendo muitos artistas de K-pop colaborando com outros artistas, seja através de músicas ou produções. Com quais artistas vocês gostariam de colaborar no futuro?

    Hana: Pessoalmente, minha maior inspiração foi TWICE (girlgroup da terceira geração do K-pop), então espero que possamos trabalhar juntos algum dia. E também, como mencionamos antes, há muitos artistas japoneses fazendo suas atividades na Coreia neste momento. Então esperamos poder também colaborar com eles. Esse é o meu sonho.

    Sonho é a palavra que define bem o momento que o UNICODE está vivendo. As cinco garotas mostram que estão determinadas a ganhar o mundo e se destacar com suas particularidades.

    O vídeo Let Me Love tem um clima escolar, mas mostra vocês sonhando com o futuro. O que esperam com essa estreia? Que sonhos vocês têm para o seu futuro?

    Hana: Nosso sonho como grupo é manter nós cinco em atividades e crescer em equipe, podendo aparecer muito em programas de TV, e podendo fazer apresentações pelo mundo todo como cinco, sem perder uma única noite. Quanto aos sonhos pessoais, espero que cada uma de nós possa realizar muitos trabalhos individuais. Tipo, fazer solos, ou dramas, mas continuar recebendo trabalhos em grupo e também individuais.

    “Hello World” nos mostra que vocês vieram para ficar. Além do talento crescente, o que vocês querem mostrar ao público?

    Erin: Queremos mostrar o UNICODE como um grupo, mas também quero que as integrantes mostrem suas personalidades. Eu, por exemplo, posso parecer um tanto fria em público, mas quando estou conversando com as colegas de banda, fico super preocupada em saber se elas estão se sentindo bem. Então eu tenho esse senso aflorado, que espero expressar também. Além disso, me esforço muito para estudar coreano e é por isso que espero poder mostrar esse meu lado.

    De fato, o girlgroup já está se tornando popular mundialmente. As meninas dividiram com a gente o sentimento de ter fãs internacionais, e rolou até um pedido especial ao Brasil.

    Como é para vocês receber carinho de pessoas ao redor do mundo e o que mais as surpreendeu até agora nesse aspecto?

    Soo-Ah: Todos os dias recebemos muito amor e isso nos deixa muito, muito felizes. E uma coisa que me impressionou foi quando íamos aparecer pela primeira vez na TV. Já estávamos no palco, mas antes da música começar, eu ainda estava nervosa. Então eu vi algumas pessoas mais perto do palco, alguns fãs, e eles começaram a apoiar, a nos ouvir, e eu me senti muito, muito feliz naquele momento. Éramos um grupo que não tinha estreiado oficialmente ainda, mas já havia pessoas nos apoiando. Isso foi muito emocionante e nos deixou muito felizes.

    E sobre seus fãs latino-americanos? Desde o reality show Project K vocês vêm conquistando os corações da América Latina. Vocês conhecem algum ritmo latino ou gostariam de fazer um conceito com essa vibe?

    Mio: Eu gosto muito da vibração apaixonada que os latinos têm, dessa paixão. Quero especialmente experimentar “salsa” algum dia. Espero poder fazer uma música em ritmo de salsa.

    Muitos brasileiros adoram compartilhar memes e momentos engraçados de seus grupos favoritos de K-pop. Vocês já viram algum meme ou piada sobre o UNICODE que as fizeram rir muito?

    Erin: Na verdade, não vimos nem recebemos nenhum meme nosso. Então, por favor, façam isso e nos mandem algumas coisas divertidas para que possamos ver também.

    Para finalizar, elas deixaram uma mensagem para os fãs:

    Para os fãs, esperamos que eles fiquem aqui e observem o nosso desenvolvimento como um grupo de k-pop!


    Assista o videoclipe do single Let me Love:

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