Lançado em 1996, Coragem Sob Fogo (Courage Under Fire), dirigido por Edward Zwick, é um thriller militar que mistura ação, drama e investigação em um roteiro que busca explorar a verdade por trás de um episódio de guerra.
Com um elenco forte liderado por Denzel Washington, Meg Ryan e Matt Damon, o filme aborda temas como culpa, honra e os efeitos psicológicos da guerra, tudo isso envolto em uma narrativa de mistério que se desenrola pouco a pouco.
Uma investigação marcada por traumas
A história acompanha o coronel Nathaniel Serling (Denzel Washington), um oficial do Exército dos EUA atormentado por um incidente de fogo amigo durante a Guerra do Golfo. Para lidar com as consequências desse erro, ele recebe a missão de investigar se a capitã Karen Walden (Meg Ryan), uma piloto de helicóptero, merece receber postumamente a Medalha de Honra por sua atuação em combate.
A trama se desenrola através dos depoimentos de soldados que estavam com Walden, incluindo Monfriez (Lou Diamond Phillips) e Ilario (Matt Damon). Cada versão apresentada sobre os eventos é diferente, criando uma teia de mentiras e verdades distorcidas que Serling precisa desvendar. Em meio a isso, ele lida com seus próprios demônios, o distanciamento da família e o crescente problema com a bebida, o que torna sua jornada tanto profissional quanto pessoal.
Grandes atuações e personagens bem construídos
Sem dúvida, um dos pontos altos do filme é a atuação de Denzel Washington. Ele interpreta um homem devastado pela culpa e determinado a encontrar redenção, trazendo profundidade e intensidade ao personagem. Meg Ryan, conhecida por papéis mais leves em comédias românticas, entrega aqui uma performance diferente, interpretando uma soldado forte, mas vulnerável, cuja verdadeira personalidade só vai se revelando conforme as versões de sua história são desconstruídas.
Outro destaque é Matt Damon, que aparece drasticamente mais magro para o papel de Ilario, um soldado que esconde algo sobre o que aconteceu na fatídica missão de Walden. Sua atuação na reta final do filme é impactante, tornando seu personagem um elemento essencial na construção do mistério.
Lou Diamond Phillips também tem uma presença marcante como Monfriez, um militar que vai se tornando cada vez mais suspeito conforme a investigação avança. Sua cena no trem, em um momento de extremo desespero, é uma das mais intensas do longa.
Aspectos técnicos – Um filme competente, mas sem grande refinamento
Enquanto a narrativa e as atuações são os pontos fortes, a parte técnica do filme não se destaca tanto. As cenas de ação, como as sequências de combate no helicóptero e no tanque, são bem dirigidas, mas não chegam a ter o impacto visual de outros grandes filmes de guerra. Em comparação com produções como Resgate do Soldado Ryan ou Falcão Negro em Perigo, Coragem Sob Fogo parece mais contido e sem tanta grandiosidade nas batalhas.
Por outro lado, a estrutura narrativa, que lembra Rashomon, com diferentes perspectivas sobre o mesmo evento, é bem utilizada para manter o suspense e a tensão. O ritmo pode parecer um pouco repetitivo em alguns momentos, já que a investigação de Serling segue um padrão de entrevistas e revisões dos fatos, mas o interesse é mantido graças às performances do elenco.
O impacto emocional do desfecho
O filme caminha para um desfecho forte, com revelações importantes sobre o que realmente aconteceu com Karen Walden. A cena final, em que a filha de Walden recebe a Medalha de Honra em nome da mãe, é um dos momentos mais emocionantes do filme. Além disso, a jornada de Serling também se completa, mostrando sua tentativa de se redimir visitando a família do soldado Boylar, morto no incidente de fogo amigo pelo qual ele se culpa. Isso traz um fechamento para o arco do personagem e reforça a mensagem do filme sobre as marcas que a guerra deixa nos soldados.
Veredito final
Coragem Sob Fogo é um filme sólido, com um roteiro bem estruturado e ótimas atuações. Sua força está no drama humano e na construção dos personagens, mais do que nas cenas de guerra em si. Apesar de algumas limitações técnicas e de um ritmo que pode parecer um pouco previsível em alguns momentos, ele entrega uma boa história.
O KaBuM!, maior e-commerce de tecnologia e games da América Latina, anunciou o início da pré-venda do Nintendo Switch 2 a partir das 9h desta quarta-feira, 30 de abril.
Como loja oficial autorizada pela Nintendono Brasil, o KaBuM! será um dos poucos varejistas com exclusividade na comercialização do console mais esperado pelos gamers em 2025.
Edição especial e benefícios para os fãs
Durante a pré-venda, os clientes poderão adquirir o Nintendo Switch 2 em uma edição especial que inclui:
Console Nintendo Switch 2
Versão digital do jogo Mario Kart World
Frete grátis para regiões Sul e Sudeste
O pacote está disponível por R$ 4.463,07 à vista ou R$ 4.799,00 parcelado em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito. As compras também podem ser realizadas via Pix com desconto.
Como promoção de lançamento, entre 30 de abril e 2 de maio, o KaBuM! oferecerá 12% de desconto em qualquer título de Nintendo Switch 1, beneficiando jogadores que desejam ampliar sua biblioteca de jogos antes da chegada do novo console. A oferta é especialmente vantajosa considerando a retrocompatibilidade do Switch 2 com jogos da geração anterior.
Evolução tecnológica e novos recursos
O Nintendo Switch 2 chega com aprimoramentos significativos em relação ao modelo original, que conquistou milhões de jogadores ao redor do mundo desde 2017. Entre as principais melhorias estão:
Processador customizado de alto desempenho
Tela LCD maior (7.9″) com resolução superior
Autonomia de bateria estendida
Controles Joy-Con com gatilhos adaptativos e feedback tátil aprimorado
Tempo de carregamento reduzido
Compatibilidade com acessórios do Switch original
Estas atualizações prometem oferecer uma experiência portátil de nova geração, com jogabilidade mais fluida e gráficos nitidamente superiores ao modelo anterior.
Continuando a revolução dos consoles híbridos
A Nintendo, que revolucionou o mercado de games desde o lançamento do NES em 1983, reafirma sua posição inovadora com o Switch 2. O novo console mantém o conceito híbrido que fez sucesso com o modelo original, permitindo que os jogadores desfrutem de seus títulos favoritos tanto em modo portátil quanto conectado à TV.
O KaBuM! garantiu um dos maiores estoques do país para atender à demanda dos fãs da marca japonesa. Os interessados podem obter mais informações e realizar suas compras através do site oficial www.kabum.com.br.
O trabalho mais recente da diretora Naoko Yamada, esta que deixou uma marca de ferro na história dos animes com Koe no Katachi, consegue em The Colors Within (Kimi no Iro, daqui em diante) o feito típico de suas produções.
O filme cativa, encanta, te conforta e te abraça, como se você, espectador e espectadora, fizesse parte daquele universo. O lar que deu luz ao filme foi a Science Saru, estúdio que abrigou a diretora depois de sua saída da Kyoto Animation e proporcionou joias como DanDaDan, Eizouken e Heike Monogatari.
Kimi no Iro conta a história de Totsuko, uma menina imaginativa no sentido mais pleno do termo. Ela consegue “sentir” a cor das pessoas, que varia de acordo com suas personalidades, numa mistura de tato e visão, quase como sinestesia. Isso afeta sua própria maneira de se expressar, menos com abstrações verbais e mais com descrições de cores. Por isso, tal característica única a deixa um pouco mais estranha que as demais meninas, o que não prejudica de forma severa sua convivência na escola.
Totsuko, numa expressão bem típica, alegre e em seu próprio mundinho | Imagem Divulgação
Uma banda de ocasião
No filme, também temos seus futuros colegas de banda: Rui e Kimi. Essa última (alvo da admiração de Totsuko) rende um trocadilho feliz ao nome do filme “Kimi no Iro”. Afinal, a um só tempo, podemos ler como “A Sua Cor” ou “A Cor da Kimi”.
O azul claro da cor do céu num dia de verão encanta Totsuko enquanto ela está prestes a levar uma bolada na cara durante uma partida de queimada (encanto esse erroneamente lido por alguns como um rascunho de yuri no filme). O acidente choca Kimi, que sem querer faz o nariz de Totsuko sangrar. Ela, que já não conseguia se encaixar na escola, acaba largando as aulas de vez.
Kimi, a guitarrista do grupo e que abandona a escola depois de um acidente | Imagem Divulgação
FInalemnte, o último personagem desse trio é Rui, um estudante aspirante a médico (carreira de longa presença em sua família, dona de uma clínica numa ilha minúscula). Nutrindo um amor secreto e quase proíbido pela música, colecionando eletrônicos e criando música numa igreja abandonada, Rui concilia os deveres familiares com sua paixão secreta.
Então, como num acaso feliz, Rui visita a mesma livraria onde Kimi passou a trabalhar depois de ter largado a escola. Os destinos dos três se entrelaçam, com Totsuko determinada a juntar o azul praiesco de Kimi com o verde vívido e primaveril de Rui, inventando de sopetão uma banda como pretexto para unir os três.
Rui faz música com vários sintetizadores e eletrônicos incomuns, como o teremim | Imagem Divulgação
A música, que já era uma paixão em Rui e uma curiosidade em Kimi (que aprendia a tocar guitarra), virou um novo gosto para Totsuko. Ela não desgostava da ideia, mas não tinha certeza do que aquilo lhe podia significar.
Assim, no mar de dúvidas, a imagem do Cristo crucificado servia de guia e norte para a menina em processo de auto-descoberta durante suas orações.
Aqui, preciso pedir licença à leitora e ao leitor para um comentário sobre o lugar do convento no filme. Não tão marginal quanto se pensa, mas que pode ser meio desafiador de assimilar.
O convento e seu lugar
O pensamento que quero compartilhar com vocês nesta seção não é de forma alguma senão uma interpretação. Tenho certeza que o uso de uma escola católica como o cenário do filme não possui significados maiores na obra de Naoko Yamada, se comparado ao foco principal dado à amizade entre Totsuko, Kimi e Rui.
Porém, a forma como esse cenário é trabalhado possui fortes implicações não-intencionais sobre como recebemos e digerimos a cultura pop no ocidente. É sobre estas que preciso falar antes de dar sentido ao papel da fé de Totsuko ao longo do filme.
Contexto
O cenário da obra é bem típico. Adolescentes estabelecendo suas amizades e se descobrindo através da música. Porém, aqui mora um twist bem atípico: o palco desse enredo, uma escola feminina católica, é um lugar bem fora da curva no universo da cultura pop.
Salvo quando tratado de forma caricata num Orb da vida, ou de forma descaradamente caricata em grandes produções de gigantes do streaming, o mundo cristão tende a ser a antítese de nosso fazer artístico. Portanto, Kimi no Iro é a exceção feliz que prova a regra.
O filme não chega nem perto de ser proselitista. O convento, as freiras e as preces passam longe de ser o foco do que Naoko Yamada pretende apresentar. Mas, sem querer querendo, ela acaba realizando algo genuinamente transgressor, num mundo onde a transgressão pela transgressão é a norma dos espaços de criação e produção cultural.
Em Kimi no Iro, o convento é apenas mais um lugar como qualquer outro. Nele, uma comunidade de moças tecela seus espaços de sociabilidade, como em qualquer outra escola. Aqui, elas são educadas e instruídas no processo tão comum a todos nós, de uma maneira ou de outra, de amadurecimento e auto-conhecimento durante os anos escolares.
Uma igreja comum
Que uma igreja possa ser um lugar como qualquer outro? Absurdo impensável. De igreja e “crentelho” o mundo já é cheio. Então, a descriastinização da cultura é um imperativo. Não gratuitamente, adaptações ocidentais de obras que se inspiram na estética cristã precisam higienizar o produto final, para agradar sua audiência, como o caso de vampiros que não gostam da cruz “porque sua forma os desorientam”. E, se essa higienização vem ao custo da violação do enredo original, que seja. Problema de quem jogou, que “não é o público alvo”.
A adaptação (que se pretende criação) sequestra uma marca para, de antemão, agregar valor em cima de seu nome, pulando o esforço difícil e enfadonho de criar uma trama original do zero. Do ponto de vista de uma economia das redes sociais e de seu marketing, é mais lucrativo que assim se faça, pois engajamento é bem mais rentável do que audiência e sucesso de crítica.
Com o tempo começou-se a notar que a vilania pela vilania de padres, bispos, madres superioras e demais sacerdotes virou algo sem substância. Um recurso fácil e barato para construir um vilão cartunesco, inspirado no sucesso de um Corcunda de Notre Dame. Em poucas palavras, caiu na mesmice. Ficou chato.
Por isso, Kimi no Iro, nesse sentido, soa sutilmente inovador. É uma obra de ficção contemporânea, que a despeito disso permite que um espaço religioso possa ser um norte educacional na vida, em meio às dúvidas e ansiedades comuns a qualquer pessoa em fase de amadurecimento.
Diga-se de passagem, para encerrar a questão, a existência de obras pontuais como o livro “A Inocência do Padre Brown”, a novela “Carita de Ángel” ou o Noturno original dos X-Men são as excessões que provam a “regra” em questão. Kimi no Iro choca com nossas percepções simplistas sobre o que é uma igreja ou um convento e seu dia-a-dia.
Irmã Hiyoko: o amor e a instrução acima das expectativas
Não podemos subestimar o fato do filme começar com uma oração. Totsuko reza os primeiros versos da Oração da Serenidade, como uma maneira de tentar lidar com sua condição única.
“Deus, conceda-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar. (…)”
A oração é repetida mais de uma vez ao longo do filme. Certamente que, tomada de forma isolada, a oração parece um convite ao conformismo. É nessa hora que a intercessão de uma das irmãs do convento faz toda a diferença na vida de Totsuko. A Irmã Hiyoko é atenta às necessidades de suas aluna, principalmente ao vê-la sozinha em oração na capela. Ela entende a bondade de sua aluna ao empenhar-se em ser uma boa garota, temente a Deus, mas a adverte para o resto da oração:
“Deus, conceda-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso e a sabedoria para discernir uma da outra.”
É esse empurrãozinho pedagógico que instiga Totsuko a agir em prol de seus amigos, ainda que isso vá contra as regras do convento e ela tenha que arcar com as consequências de suas ações. Bom, só nunca errou quem jamais agiu. E Totsuko tem motivos para agir.
Motivações
Em parte, ela sente culpa pela saída de Kimi da escola e toma responsabilidade para que a colega não se isole. Ao mesmo tempo, Kimi passa boa parte do filme organizando seus sentimentos conflitantes de, por um lado não se forçar a frequentar uma escola que não é mais de seu agrado. Por outro, não magoar sua avó, ex-aluna da mesma escola e que em meio à sua gentileza, nutre altas expectativas para a neta nesses anos escolares.
A Irmã Hiyoko: sua participação pedagógica tem um plot twist fofo no final | Imagem Divulgação
Rui não passa por uma situação diferente. Ele se sente pressionado a continuar o negócio da família e estuda para se tornar médico, mas seu coração mora na música. Além disso, tem medo de expressar isso à mãe, médica da clínica, com medo de ser rejeitado. Porém, nota-se que a raíz desses embates internos são de fato… internos.
Shino, a avó de Kimi, ama sua neta e não expressa qualquer forma de animosidade ou hostilidade, sendo antes serena e acolhedora. Tammbém, a apesar do aparente distanciamento, a mãe de Rui não é uma figura excessivamente impositiva; seu comportamento é típico de uma mãe preocupada com o futuro de seu filho.
O que acontece é que a tensão comum a esses personagens não vem de repressões externas, mas do medo de magoar seus entes queridos. A recepção positiva da banda no Festival de Sâo Valentim mostra que todos eles eram amados acima de quaisquer expectativas.
Religião como agente
A Irmã Hiyoko não está fora desse sentimento, pois mesmo a saída de Kimi da escola não é vista como um acidente, mas uma eventualidade possível a qualquer um de nós, como um filho pródigo que é bem recebido de volta pelo seu pai. Curiosamente, aqui não há referência à famosa parábola de Cristo por parte da Irmã. Antes, ela cita o Livro de Isaías, numa tradução um tanto diferente do comum:
“Porque tu és precioso e honrado aos meus olhos, e eu te amei (…)” (Isa.43:4)
Com a instrução carinhosa da Irmã, Totsuko e Kimi que mentiras as contadas em razão do medo, as evasões e as dores causadas por essas mesmas mentiras são todas pequenas comparadas ao amor daqueles que cuidam de nós, e ao amor maior d’Aquele que intercede por todos nós. Tal é a mensagem da cruz que aparece no começo do filme e onde quer mais que apareça o símbolo do Cristo crucificado.
Conclusão: aquarela de sons
Kimi no Iro continua um rastro de trabalhos impecáveis de direção sonora. Mesmo assim, aqui o nome de Naoko Yamada não bast. Afinal, há uma companheira de carreira que também esteve responsável por este e outros espetáculos sonoros como o já mencionado Heike Monogatari, DanDaDan e, principalmente, Yofukashi no Uta, que ficou bastante famoso pelo uso sublime do silêncio como parte componente da ambientação que o anime buscava proporcionar. Eriko Kimura é o nome deste enorme talento.
Kimura não trabalha o silêncio meramente como uma ausência de sons. O quando é seguido de um porquê; por outra: a narrativa do filme não é só contada pela voz de seus dos personagens ou pela moção das animações, mas pelos sons. Não podemos ser alheios ao trabalho atencioso desses profissionais quando assistimos qualquer anime que seja.
A amizade de Rui, Totsuku e Kimi é apresentada também pelas melodias que são compostos por eles e pelas que são apresentadas pelo filme. | Imagem Divulgação
Kimi no Iro tem um elemento de pé no chão que satisfaz qualquer músico. As melodias compostas por Kimi, Totsuko e Rui são amadoras como só poderia sair de quem está iniciando na música. Sem demérito a Bocchi The Rock, que amo, mas não há como começar do alto, com virtuosismos que exigem anos de prática.
Ninguém nasce uma Guitar Hero. Por isso, as canções soam tão autenticas e cativantes. Na verdade, o filme soa tão autêntico que parece um comercial. Não se escondem as marcas de amplificador como o da Orange, nem se disfarça o modelo Rickenbacker usado pela Kimi.
A guitarra Rickenbacker de Kimi | Imagem Divulgação
Visualmente falando, Kimi no Iro é leve, num ótimo sentido. Não é uma explosão sensorial, como se exige de muitas animações que precisam instigar as redes sociais. Assim como a sinestesia de Totsuko nos chama para um universo original de uma menina que vê o mundo com seus próprios olhos, o filme nos convida a enxergar uma aquarela de sons.
Aquarela esta que, ao apresentar a paixão pela música pelo ponto de vista de três jovens, nos convida a perceber que a música não se limita à criação de melodias, mas que com estas também se criam belas paisagens em nossas mentes.
Reforçando sua conexão com a cultura japonesa e com as comunidades que compartilham esse legado no Brasil, a Sakura confirma participação no 14º Nikkei Fest, o maior festival japonês do oeste paulista. O evento acontece entre os dias 2 e 4 de maio, no Clube de Campo da ACAE, em Presidente Prudente (SP).
Durante os três dias de evento, a Sakura oferecerá degustações, sugestões de uso e harmonização dos produtos. Além disso, terá kits especiais exclusivos para o público do Nikkei Fest.
Com entrada gratuita, o festival reúne apresentações culturais, concurso de cosplay, workshops, praça de alimentação e dezenas de atrações para toda a família. Em 2025, a programação inclui Bon Odori, matsuri dance, tambores japoneses, música, desfile de Miss Nikkey e apresentações artísticas que valorizam a diversidade da cultura nipo-brasileira.
Realizado anualmente desde 2008, o Nikkei Fest é famoso por sua rica programação cultural e gastronômica. Assim, com o apoio de centenas de voluntários, consolidou-se como uma referência regional, atraindo visitantes de diversas cidades do interior paulista e estados vizinhos.
A 2ª temporada com dublagem em português brasileiro de WIND BREAKERjá está chegando na Crunchyroll. Semanalmente o fãs podem ver os novos episódios na plataforma.
Assim, a animação tem dublagem no Brasil pela Artworks Digital Studio (ADS) e direção de Marcelo Campos. Confira abaixo o elenco de Wind Breaker 2ª temporada:
HARUKA SAKURA: Rodrigo Rossi
SHINGO NATORI: Leo Santhos
REN KAJI: Luiz Henrique Rothier
MITSUKI KIRYU: Bruno Camargo
TSUKASA TAKANASHI: Wallace Soares
JUNPEI KURITA: Ricardo Daunt
MASAKI ANZAI: Lipe Volpato
AKIHIKO NIREI: Erick Bougleux
TAIGA TSUGEURA: Diego Lima
HAYATO SUO: Daniel D’Ângelo
HANSUKE TONE: Fernando Possani
NAGATO: Caio Freire
KYOTARO SUGISHITA: Felipe Grinnan
TAISHI MOGAMI: Thiago Cordova
YURI KAKIUCHI: Pedro Miranda
TAKERU KONGO: Ítalo Luiz
RENJI KAGA: Rodrigo Horta
TAKESHI ENOMOTO: Vargner Fagundes
HAJIME UMEMIYA: Marcelo Donato
Quando questionado sobre retornar ao papel do protagonista Sakura e as principais dificuldades em dublar esse personagem, Rod Rossi disse:
Ao longo da primeira temporada eu consegui ficar muito mais à vontade com o personagem. Minha regra pra tudo é seguir “o quê o Marcelinho (Marcelo Campos) faria aqui” e acho que eu conseguia chegar mais rápido a um resultado legal, mesmo das partes que eram menos comuns pra mim. Nessa segunda temporada eu acabei me identificando mais ainda com o personagem, à nível pessoal. As inseguranças dele são as mesmas que as minhas, e o aprendizado dele me serve demais pra tudo!
Wind Breaker, produzido pela CloverWorks (SPY X FAMILY, Bocchi the Rock!, Horimiya) é baseado na obra de mesmo nome. O mangá de WIND BREAKER é publicado no Brasil pela Panini, e atualmente se encontra no volume 18.
Claro que o legado desta série não desapareceu, pois os personagens icônicos que foram apresentados lá nos tempos do Super Nintendo continuam agraciando os elencos dos times da série The King of Fighters. No entanto, o último jogo da série, o Garou: Mark of the Wolves, foi lançado lá em 1999. Temos membros do Suco de Mangá que são mais jovens que o Fatal Fury mais novo! E agora, depois de todo esse tempo, o novo Fatal Fury: City of the Wolves está aqui!
Eu consegui jogar um pouquinho dele lá na Brasil Game Show ano passado (e vocês podem ler as minhas impressões AQUI) e também consegui experimentar um pouquinho das versões beta do jogo que foram sendo disponibilizadas pela SNK, mas agora podemos passar um panorama completo do pacote que é City of the Wolves. Infelizmente, enquanto tudo que senti de positivo nas experiências antes do lançamento continuam sendo incríveis na versão completa do jogo, alguns aspectos do jogo parecem um pouco incompletos e/ou mal finalizados.
Vamos começar com a estrela do show: quando você está dentro da luta, a sensação de jogar City of the Wolves é, de todos os jogos de luta modernos, o mais oldschool. Isso pode, talvez, afastar alguns jogadores novatos, mas a galera que é 30+ e curte jogos de luta das antigas (ou, melhor ainda, se for fã do Garou) vai se sentir em casa. Isso se dá ao fato de que, ao contrário de jogos como Street Fighter 6 e Tekken 8, que adicionaram mecânicas que enfatizam um jogo mais agressivo e volátil, City of the Wolves traz de volta um jogo neutro mais focado em mecânicas defensivas e posicionamento.
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City of the Wolves vai ser familiar para qualquer pessoa que tenha destreza com a série The King of Fighters. Temos quatro botões de ataque, bem como o botão de REV, que é o que permite fazer as coisas diferentes. Segurar esse botão nos dá uma defesa diferente que gasta a barra de REV para afastar mais o oponente ao bloquear ataques. Através dele, também temos movimentos que desviam de ataques altos e baixos, podemos reduzir a recuperação de alguns movimentos especiais para continuar combos longos, e também podemos usar “fintas”, onde o personagem faz uma animação como se fosse começar um movimento especial, mas não o termina. Isso é bom para provocar respostas do oponente, mas também pode ser usado para gerar pressão utilizando seus ataques.
Com esta descrição de apenas um botão, já dá pra se ter uma ideia da complexidade do sistema de combate de City of the Wolves, e eu ainda nem falei sobre boa parte das mecânicas! A barra de REV é bem parecida com o sistema de Street Fighter 6, sendo que ela permite que você cancele ataques especiais em outros ataques especiais para estender combos como achar melhor, mas se ela atingir 100%, seu personagem entra em superaquecimento, e aí fica sem acesso aos ataques REV, e também pode ter sua guarda quebrada. Para os jogadores de mais alto nível, o jogo também oferece a possibilidade de “just defense”, ou seja, bloquear ataques poucos frames do ataque atingir não gasta a barra de REV e ainda deixa você cancelar o bloqueio em ataques especiais.
A mecânica mais estratégica e mais complexa é o “Selective Potential Gear”, ou SPG. Você pode, no início de cada luta, posicionar o SPG no início, meio ou final da sua barra de vida, e quando sua vida estiver dentro do campo do SPG, você ganha acesso a dois novos ataques: o REV Blow, que é um ataque com armadura capaz de atravessar ataques inimigos, e o Hidden Gear, que gasta suas duas barras de especial para usar um Super com uma animação super intrincada que dá muito dano e recupera toda a sua barra de REV. Tudo isso leva a um jogo onde o posicionamento, as fintas, e a execução na hora de se defender são mais importantes do que pura agressão, e, por consequência, é um jogo mais difícil de se masterizar.
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Agora, por mais que o ato de jogar City of the Wolves seja uma delícia, preciso falar sobre alguns aspectos que são menos favoráveis à experiência. Primeiro, visualmente, os personagens em si e seus ataques especiais e efeitos de partículas são vibrantes, super bem animados e abundantemente coloridos. Os cenários, por sua vez, também são ricos em detalhamento, cor e animação, mas é impossível de não notar que os personagens que estão lutando estão animados em 60 FPS, mas o cenário do fundo está animado em 30 FPS. Isso é especialmente notável num cenário que se passa num trem, onde há constante movimento no fundo, e isso infelizmente passa um aspecto de orçamento reduzido.
Esse aspecto de orçamento reduzido permeia a maior parte do conteúdo do jogo. Claramente inspirados no Street Fighter 6, a SNK adicionou, além do modo Arcade tradicional, um modo história chamado “Episodes of South Town”, onde podemos escolher um dos personagens e explorar a cidade, encontrando lutas e acompanhando uma historinha. No entanto, ao contrário do modo “World Tour” do SF6, nós só vemos um mapa da cidade onde pontinhos com “missões” vão aparecendo, e a história é contada apenas através de texto, nem ao menos tendo os quadros que aparecem no início e final do modo Arcade. Além disso, ele finge ser um modo RPG, como o de Granblue Fantasy Versus Rising, mas onde há muito pouca customização, apenas fazendo seu boneco ganhar experiência e dar mais dano a cada nível, e acrescentando alguns poderes como “dar mais dano com agarrões” ou “causar quebra de guarda ao acertar um just defense”. É um modo que rapidamente se torna enfadonho, fazendo você enfrentar os mesmos inimigos de novo e de novo, e às vezes adicionando regras estúpidas, como só permitir que você vença se for um Perfect.
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Voltando um pouco aos aspectos positivos, posso dizer com satisfação que a experiência de jogar City of the Wolves online é tão boa quanto a de Street Fighter 6. A SNK, felizmente, implementou um sistema de rollback robusto, e ainda não tive nenhuma partida com muito lag ou onde notei muito rollback. Infelizmente, enquanto que para jogar partidas ranqueadas, o jogo me permite ficar dentro do modo treino, praticando combos, defesas e estratégias enquanto aguardo para encontrar jogadores, o online também evidencia que o sistema de menus do jogo é HORRENDO. Chamar amigos para participar do lobby é especialmente cruel, não permitindo que a gente encontre os amigos através do seu nick, mas sim através de um código que mais parece um número de celular. E aí, depois que você consegue chamar o pessoal anotando um monte de número, ainda tem que lidar com a interface do lobby, que faz você controlar um cursor de mouse com o seu analógico do controle. É uma das coisas menos intuitivas que já vi.
Para finalizar, eu não posso deixar de comentar sobre uma das coisas que mais me decepcionou sobre City of the Wolves, que é o seu elenco de personagens, em especial, as duas mais recentes adições. É claro que os personagens que retornam dos Fatal Fury antigos me enchem de alegria, e fico especialmente contente com o retorno da minha main, Mai Shiranui, que não fazia parte do elenco de Garou. Um elenco de dezessete personagens jogáveis no lançamento, com mais cinco a caminho na primeira temporada de DLC, também é um número saudável.
Imagem Divulgação
No entanto, a inclusão de representações do jogador de futebol Cristiano Ronaldo e do DJ Salvatore Ganacci são muito esquisitas. É evidente que estes personagens foram incluídos no jogo a toque de caixa, por ordem dos novos donos da SNK, a Fundação Misk, que tem ligação com o governo da Arábia Saudita. Desta forma, não deixa de ser decepcionante que personagens clássicos da série, como Andy Bogard e Joe Higashi, foram reduzidos ao status de DLC, enquanto um jogador de futebol que pouco tem a ver com o universo de jogos de luta e um DJ desconhecido são personagens de lançamento (e, pelo que observei dos recentes torneios, são personagens fortes). Isso pode ser um problema para os fãs mais antigos de Fatal Fury que gostariam de ver seus personagens favoritos de volta 26 anos depois, então peço que considerem esta questão antes de comprar.
Por fim, apesar de alguns problemas de apresentação e de conteúdo, Fatal Fury: City of the Wolves ainda é um jogo de luta moderno extremamente robusto, que tem tudo para entrar no imaginário da comunidade e ser competitivo e aclamado por muitos anos, trazendo a SNK de volta ao lado da Capcom e da Namco como os grandes devs do gênero.
A Crunchyroll disponibilizou o filme OVERLORD: O Reino Sagradono serviço. Os fãs já podem ver em casa a continuação dos acontecimentos do fim da quarta temporada. Além dele, também estrearam recentemente no streaming mais dois longa-metragem de grandes franquias:
My Hero Academia: Agora é a Sua Vez traz uma história original que se passa logo antes da batalha final entre heróis e vilões. A obra é ideal para se preparar para o final da saga que estreia em outubro deste ano, e também para entrar no clima da nova série My Hero Academia: Vigilantes.
Já Attack on Titan: O ÚLTIMO ATAQUE apresenta o final épico com uma recapitulação dos momentos finais do anime e ainda uma cena extra exclusiva com os protagonistas.
Todos os filmes contam com dublagem e legenda em português do Brasil.
O lendário vocalista japonês Kamijo, figura emblemática do visual kei e conhecido por liderar as influentes bandas Versailles e Lareine, confirmou uma apresentação única no Brasil como parte de sua nova turnê internacional “KAMIJO THE AMERICAS TOUR 2025 – MASTERPIECE”. O show acontecerá no dia 24 de maio no tradicional Hangar 110, em São Paulo.
Uma Carreira Marcada por Inovação
Kamijo iniciou sua trajetória musical nos anos 1990, atuando inicialmente como roadie para a revolucionária banda Malice Mizer, um dos principais nomes do movimento visual kei japonês. Foi durante esse período que ele conheceu Mayu e fundou a banda Lareine, que rapidamente se destacou no cenário musical japonês.
A Lareine conquistou fãs por sua singular fusão de influências musicais, incorporando elementos de artistas como Paul Mauriat e X Japan, além de desenvolver uma estética visual elaborada e distintiva. O projeto permaneceu ativo até 2006, quando Kamijo decidiu seguir novos caminhos musicais.
Da Fundação do Versailles à Carreira Solo
Em 2007, Kamijo cofundou o Versailles, banda que se tornaria um dos maiores expoentes do visual kei moderno. O grupo se destacou pela combinação de metal sinfônico com influências barrocas, criando um som grandioso e teatral que conquistou admiradores em todo o mundo.
Mesmo durante a pausa temporária do Versailles em 2012, Kamijo manteve-se ativo com sua carreira solo, expandindo ainda mais sua influência na cena musical internacional. O retorno da banda em 2016 reacendeu o entusiasmo dos fãs, consolidando ainda mais a posição de Kamijo como uma das figuras mais importantes do J-rock. Confira como foi a passagem da banda por aqui!
Detalhes do Show no Brasil
Esta será uma oportunidade rara para os fãs brasileiros presenciarem ao vivo a performance de um dos mais influentes artistas do visual kei. O show acontecerá no tradicional Hangar 110, casa de shows localizada no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, conhecida por receber importantes nomes do rock alternativo internacional.
Informações do evento:
Data: Sábado, 24 de maio de 2025
Local: Hangar 110
Endereço: Rua Rodolfo Miranda, nº 110 – Bom Retiro – São Paulo – SP
Os ingressos já estão à venda e, considerando a base de fãs fiel e a raridade de apresentações de artistas japoneses deste calibre no Brasil, a expectativa é de alta procura para este evento exclusivo.