terça-feira, junho 17, 2025
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Chef coreano João Son promove nova edição do Hansik Experience

Hansik Experience chef joão son
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O chef João Son, um dos principais especialistas em culinária coreana do Brasil e autor do livro Hansik, 50 receitas  da  culinária  coreana reveladas por João Son, realizará uma experiência gastronômica no dia 26 de novembro na Co.Kitchen 1231, em São Paulo. Assim, o evento Hansik Experience contará com um menu completo de pratos tradicionais coreanos que o chef irá preparar e apresentar.

Hansik Experience chef joão son
Imagem Divulgação

Sendo assim, o menu tem receitas típicas como Japchae, macarrão de batata doce com legumes, Bulgogi, carne marinada ao molho de soja e frutas, Dakgangjeong, frango frito apimentado ao molho de gochujang e Hotteok, uma sobremesa feita com massa de trigo recheada com açúcar, canela e gergelim. Os pratos terão saladas, kimchi e arroz como acompanhamento.

Assim, o Hansik Experience é uma oportunidade para as pessoas experimentarem a culinária coreana de forma autêntica. Afinal, terá um menu cuidadosamente selecionado para apresentar os principais sabores dessa cozinha, desde pratos leves e frescos até os mais elaborados.

Além disso, no Hansik Academy, o João ensina técnicas das culinárias coreanas tradicional e moderna. Também, apresenta ingredientes típicos e mostra os segredos dessa cultura capaz de criar sabores únicos.

A  iniciativa faz parte do projeto do chef que quer aproximar as pessoas dessa gastronomia tão rica e saudável e torná-la mais acessível à todos. Por fim, no encontro os participantes também terão a oportunidade de aprender sobre a história e cultura da culinária coreana, além de degustarem os pratos.

O valor do ingresso é R$ 180,00, mas fique ligado pois tem limite de vagas. Assim, você pode fazer a reserva até o dia 15 de novembro pelo WhatsApp (11) 91080-1231. O evento será no Co.Kitchen 1231, na rua Dr. Bacelar, 1231, na Vila Clementino, em São Paulo.

Sobre o chef João Son

João Son nasceu em Seul, na Coreia do Sul, e ainda jovem mudou-se para o Brasil com seus  pais. Na infância aprendeu arte da culinária com sua mãe e, desde 2011, compartilha receitas e técnicas da gastronomia coreana por meio de cursos, palestras e eventos.

Em sua trajetória profissional, foi jurado do K Master Chef Coreano e participou de vários eventos importantes como o Korea Expo 2014. Desde 2017  participa da Festa das Nações de Piracicaba e da K Food Academy do Centro Cultural Coreano.

Em 2022  João lançou  o livro Hansik,  50 receitas  da  culinária  coreana reveladas por João Son, resultado de vários anos de pesquisa onde reuniu pratos e dicas sobre a culinária tradicional sul-coreana. Para divulgar essa gastronomia no Brasil João realiza cursos e aulas-show e participa de programas de TV, entre outras ações.

CONFIRA O SITE DO CHEF

Hansik Experience

  • Data: 26 de novembro de 2023
  • Horário: 12:00 às 14:30
  • Local: Co.Kitchen 1231 – R. Dr. Bacelar, 1231 Vila Clementino, São Paulo
  • Valor: R$ 180,00 por pessoa
  • Reservas: WhatsApp (11) 91080-1231
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Japanese Visual Metal | Todas as versões do single disponibilizadas em streamings de música!

japanese visual metal
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O projeto colaborativo Japanese Visual Metal, formado pelas bandas japonesas VERSAILLES, Moi dix Mois, D e Matenrou Opera, liberou no dia 1 de novembro todas as 4 versões do singleKyosokyoku ~tanbinaru ketto~’ nas plataformas de música!

Sendo assim, além da versão que contempla os vocalistas das 4 bandas participantes, agora os fãs podem ouvir a versão individual de cada um dos cantores.

Ouça ‘Kyosokyoku ~tanbinaru ketto~’ (Kamijo – Versailles ver.)

Ouça ‘Kyosokyoku ~tanbinaru ketto~’ (Asagi – D ver.)

Ouça ‘Kyosokyoku ~tanbinaru ketto~’ (Seth- Moi dix Mois ver.)

Ouça ‘Kyosokyoku ~tanbinaru ketto~’ (Sono- Matenrou Opera ver.)

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Dead Company | Primeiro Gole

Dead Company
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Yoshiki Tonogai é um dos meus autores e ilustradores favoritos de mangás de horror. Desde que eu li pela primeira vez Doubt eu fiquei apaixonada pela história, não só pela trama de suspense e mistério com toques de jogo eletrônico, mas também pela construção das personagens. Também, pelos ótimos plot-twists que o autor consegue colocar deixando pistas muito sutis.

A expansão do universo de Doubt

Depois do sucesso de sua obra, mais duas estrearam, tidas como “sequencias espirituais”, pois se passam no mesmo universo e com antagonistas semelhantes. Mesmo que – de certa forma – mudem algumas regras do jogo.

Sendo assim, eu fiquei MUITO animada ao ver que nossa parceira, TokyoPop, comprou os direitos para a nova publicação do autor, Dead Company.

Essa obra também se passa no mesmo universo das obras anteriores, porém, dessa vez nós vamos ter uma visão dos bastidores do jogo. Quem são os responsáveis? Por que fazem isso? E quem é a pessoa misteriosa que usa uma máscara de coelho?

Um assassino está entre nós

Agora, se você nunca ouviu falar da série, não se preocupe. Afinal, todas as obras são — de certa forma — independentes. Ou seja, você pode consumi-las sem se atentar às anteriores.

Todas giram em torno de um jogo de morte, basicamente, um grupo de adolescentes se vê preso em um local onde um deles é um assassino. Assim, a cada hora eles devem fazer uma votação para escolher alguém e eliminar, até que a última pessoa vença.

O plot te parece familiar? Pois é, ele lembra muito o jogo independente Among Us, mas aqui ele tem toques mais sombrios que lembram muito também Jogos Mortais.

Mudando a visão do jogo

Dead Company, diferente dos outros títulos do autor, finalmente se propõem a nos entregar algumas respostas.

Nesse primeiro volume nós conhecemos Ryosuke Miyauchi, um sobrevivente de um dos “jogos de morte” que estão rolando em todos os lugares do mundo. Depois de matar sua namorada, ele é o único sobrevivente – e ganhador – do jogo.

Entretanto, isso vem junto com um trauma gigantesco que faz com que ele se isole do mundo, inundado pela culpa.

Tudo muda quando Miyauchi é chamado para uma entrevista de emprego em uma companhia de jogos eletrônicos. Assim, ele é convidado justamente para oferecer seu expertise como sobrevivente e ajudar no balanceamento dos jogos. Inclusive, que lembram MUITO com o próprio jogo do qual Miyauchi fez parte.

No entanto, lá ele descobre que há certos segredos sobre o alto escalão da empresa, e que se quiser sobreviver — e ser promovido — ele vai precisar voltar a jogar.

Para os fãs de horror

Como eu já disse antes, sou MUITO fã das obras do autor, mas tenho que dizer que Dead Company é uma brisa de ar fresco, uma verdadeira novidade que nos trás uma visão totalmente inesperada.

Lendo somente o primeiro volume eu já fiquei MALUCA pensando em todo esse universo, e mal posso esperar pelos próximos volumes. Afinal, essa é uma trama daquelas que te deixa ansioso para ver a resolução logo.

Dead Company está disponível em versão eletrônica e física para aquisição pela TokyoPop. Assim, é um prato cheio para amantes de mistério, suspense e horror, uma leitura deliciosa pertinho do Halloween.

LEIA AGORA!

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Como começar a jogar o Spaceman?

Spaceman
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Jogo online multijogador do gênero Crash com tema espacial, desenvolvido pelo provedor Pragmatic Play. A data de lançamento é 24 de março de 2022. As apostas variam de US$ 0,10 a US$ 100. 

A porcentagem de retorno é mantida em 95,5% e a volatilidade do jogo é baixa https://spacemanjogos.com.br/. O jogador terá de apostar nos voos de um astronauta. O jogo é construído em torno de um multiplicador que começa em x1 e cresce até um valor aleatório e predeterminado até que o astronauta caia. Para ganhar, o botão de saque ou de 50% deve ser pressionado antes do acidente. Ao apostar, o jogador pode ativar os recursos de saque automático:

  • Auto Cashout – o jogador escolhe um multiplicador que varia de x1,05 a x4999,99. Se o astronauta atingir essa altura, a rodada terminará automaticamente e o jogador receberá os ganhos correspondentes.
  • Auto Cashout 50% – o recurso é semelhante ao anterior, porém, se o multiplicador especificado for atingido, apenas metade do valor do prêmio será pago e a rodada continuará. A outra metade permanecerá no jogo e poderá trazer mais ganhos se o voo não terminar em um acidente.

O que há de interessante na funcionalidade?

Há duas salas de bate-papo on-line disponíveis no caça-níqueis Spaceman, em uma das quais os jogadores se comunicam entre si e, na outra, eles podem entrar em contato com o suporte técnico para esclarecer quaisquer dúvidas que possam ter. Na caixa “Statistics” (Estatísticas), são apresentados os resultados das últimas 50 a 500 rodadas. Há uma guia “Charts” (Gráficos), que mostra a frequência dos coeficientes de x1 a x5000 em uma proporção percentual. No canto inferior direito da tela está a tabela de classificação – uma lista de jogadores atualizada dinamicamente para a rodada atual, que mostra os valores das apostas, os multiplicadores e os ganhos.

Dicas para ganhar no caça-níqueis Spaceman da Pragmatic Play

Devido à natureza dos jogos de colisão, não há uma maneira real de “ganhar” no jogo. O ponto de queda de cada rodada é totalmente aleatório e nenhuma rodada passada ou futura influenciará a atual. Tentar encontrar “tendências” no jogo ou “padrões” de como você deve apostar é uma tarefa tola, conforme abordamos em nosso guia de pesquisa de estratégia de jogo de queda.

Nesse jogo de crash e em todos os outros jogos de crash, a casa tem uma vantagem bastante grande, portanto, tenha isso em mente. Em vez disso, sugerimos manter suas apostas menores para maximizar os ganhos. O Pragmatic Play Spaceman é especialmente bom para isso, pois permite saques automáticos de 50%, o que significa que você poderia – por exemplo – fazer um saque automático de 50% em 1,50x e seu saque automático normal em 2,00x. Uma aposta de US$ 1 renderia US$ 0,75 na marca de 1,50x e, em seguida, mais US$ 1 na marca de 2,00x. Isso o deixa com ganhos de US$ 1,75, em vez de US$ 2 se tivesse sacado na marca de 2,00x.

No entanto, há também uma chance maior de você recuperar pelo menos 75% do seu dinheiro em vez de perder tudo no ponto de queda. Você pode acompanhar as maiores vitórias registradas no Spacemen e em outros jogos semelhantes em nosso artigo: maiores vitórias em jogos de azar. 

Pratique com a demonstração do caça-níqueis Spaceman

Você pode praticar suas estratégias com a demonstração do Spaceman da Pragmatic Play se quiser se familiarizar melhor com o layout e os controles. No modo de demonstração, você não joga com dinheiro real, mas pode fazer apostas da mesma forma. Você pode testar diferentes valores com diferentes métodos de saque para ver o que funciona melhor para você.

Preste atenção ao que os concorrentes jogam

Como o jogo é multijogador, no sentido de que você pode ver o que as outras pessoas apostam, você sempre pode se inspirar nelas. No entanto, como não há como saber em quais números a próxima rodada cairá, você não deve procurar padrões nas apostas deles e, em vez disso, simplesmente usar as informações sobre as apostas deles como uma diversão extra.

Use a função Auto-Cash out (saque automático)

Como mencionado acima, a função de saque automático é provavelmente a parte mais importante do jogo e você raramente – ou nunca – deve jogar esse jogo intergaláctico de acidente sem ela. Dada a rapidez com que o multiplicador aumenta, tentar sacar manualmente pode ser a diferença entre receber seu dinheiro de volta e clicar 0,01 segundo tarde demais.

Use o modo de demonstração para testar como essa função funciona. Recomendamos que você jogue o Spaceman por diversão em vez de tentar torná-lo seu próximo grande jogo vencedor, pois os retornos tendem a ser pequenos, enquanto o investimento de tempo para obter retornos decentes pode ser bastante exigente. Lembre-se de sempre apostar com responsabilidade e experimentar as versões de demonstração dos jogos antes de investir dinheiro real neles, para que você não tenha grandes perdas acidentais.

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Novo single do RHYME SO | Ouça ‘magick feat. Tao’!

RHYME SO - 'magick feat. Tao'
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A duo musical RHYME SO, formada pelo multiartista japonês Shinichi Osawa (MONDO GROSSO) e o poeta, DJ e compositor australiano RHYME, lançou seu novo single ‘magick feat. Tao’ no dia 24 de outubro!

RHYME SO - 'magick feat. Tao'
RHYME SO – ‘magick feat. Tao’

Sendo assim, o novo trabalho da dupla, ‘magick feat. Tao’ é uma colaboração com o rapper vietnamita Táo. A canção oferece letras poderosas e intensas em vietnamita, inglês e japonês, apresentando um HIP HOP global. As batidas descontínuas e desconexas de Osawa são, no entanto, sofisticadas e fluidas, ressoando com o hip-hop industrial moderno.

Ouça ‘magick feat. Tao’ nas plataformas de música!

SOBRE RHYME SO

RHYME SO - Foto do artista
RHYME SO – Foto do artista

RHYME SO é uma dupla de dance music composta por Shinichi Osawa um DJ e produtor musical líder do MONDO GROSSO no Japão e RHYME, um poeta, performer, DJ e criador de faixas australiano.

Então, ao combinar as batidas de Osawa, que sempre agitaram a pista de dança, com a interpretação nítida e espirituosa de RHYME em suas letras, eles produzem sons club de vanguarda, anunciando uma nova era na música eletrônica.

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CCXP23 anuncia a presença de Anthony Daniels, o clássico personagem C-3PO de Star Wars

anthony daniels
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No ano em que o clássico “Episódio VI: O Retorno de Jedi” completa 40 anos, os fãs de Star Wars têm um encontro marcado com Anthony Daniels na CCXP23. Único ator a participar de todos os nove filmes da saga, além de obras do universo expandido, o intérprete do C-3PO estará no festival nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. O público poderá vê-lo em um painel do Palco Thunder e em sessões de Fotos & Autógrafos.  A programação das atividades do artista será divulgada em breve pela organização do festival.

“É um sonho antigo trazer o Anthony Daniels para o festival. Tivemos a participação de parte do elenco de Star Wars em 2019 e foi um sucesso. Agora podemos dar mais este presente para os fãs, que podem esperar um mês de novembro com muitos anúncios”, afirma Roberto Fabri, VP de conteúdo e marketing da CCXP.

Anthony Daniels se junta a outros grandes nomes confirmados para o festival. Astros como Lana Parrilla, Mark Williams, Tyler Hoechlin, Bruce Dickinson, Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Taís Araújo e Junji Ito também estarão no Palco Thunder da CCXP, que acontece entre 30 de novembro e 3 de dezembro, no São Paulo Expo.

“Prazer em conhecê-lo. Sou C-3PO, Relações Humano-Ciborgue”

O interesse de Anthony Daniels pelo mundo da ficção científica só ocorreu quando ele conheceu George Lucas, criador da maior franquia intergalática de todos os tempos. A pintura conceitual do andróide dourado também chamou sua atenção, mas foi o roteiro de “Episódio IV: Uma Nova Esperança” que encantou o artista. Daniels também atuou nas três adaptações de rádio da trilogia original, teve sua própria série de desenhos animados, “Droids”, e emprestou sua voz para as animações “As Guerras Clônicas” e “LEGO – As Crônicas de Yoda”, além de ter sido o anfitrião do espetáculo orquestral itinerante “Star Wars in Concert. Em 2019, o artista dividiu suas memórias com os fãs no livro “I AM C-3PO – The Inside Story”, publicado pela editora DK.

A CCXP23 acontece entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro de 2023, no São Paulo Expo. Para obter mais informações sobre a CCXP23, como ingressos e conferir os artistas anunciados até o momento, basta acessar o site https://www.ccxp.com.br/.

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Frieren: Beyond Journey’s End | Primeiro Gole

Frieren: Beyond Journey's End
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Uma das estreias mais aguardadas do ano, Frieren abre as portas da Temporada de Outono 2023. Neste Primeiro Gole, fazemos coro a tantas e tantas pessoas que estão morrendo de amores por essa estreia e com boas razões. Então, confira mais!

O fim da história

Da autoria de Kanehito Yamada, Frieren é um dos mangás mais aclamados atualmente. A razão mais escancarada disso é porque Frieren usa a fórmula clássica (e GASTA!) das histórias de aventura de RPG. Ou seja, um grupo de heróis sai em uma missão de derrotar o Rei Demônio.

Porém, Yamada presta atenção à famosa longevidade dos elfos para fazer uma pergunta tão óbvia que nos passa despercebida. Como deve ser a experiência de vida de um elfo que permanece por tantas e tantas centenas de anos vivo a mais que seus companheiros de aventura?

Dando vida à pergunta, temos uma história originalíssima sobre Frieren, uma elfa maga que já está bem além das quests de RPG para derrotar o Rei Demônio.

A jornada já acabou, os louros da vitória já foram colhidos e agora só havia todo o resto da vida depois da aventura para ela e todos os membros da party. Eles são o herói Himmel, o padre Heiter e o guerreiro Eisen.

Conhecendo o outro

Frieren sofre da típica apatia que geralmente se imagina que alguém que viva por muito tempo costuma ter. Não chega a ser um desdém, mas ela faz pouco dos dez anos que ela passou na quest com seus companheiros de party, pessoas admiráveis à sua maneira

Afinal, o que são dez anos para alguém que vive mais de um milênio? Uma década é mais de um décimo de nossas vidas, na melhor das hipóteses. Por isso tendemos a valorizar (e otimizar) o pouco tempo que temos neste mundo, pelo nosso próprio bem. Também, pelo bem de nossa espécie, que se adaptou como nenhuma outra e por isso prosperou.

Frieren vive teimosamente em seu próprio mundinho, se permitindo o luxo de passar meses e anos dedicadas às tarefas mais banais. Essa apatia começa a ceder quando o inevitável acontece e a elfa percebe que seus ex companheiros, que passam a falecer com o passar do tempo, significavam mais para ela do que ela própria conseguia imaginar.

Então, quando Frieren atende a uma suplica de Heiter e toma a menina Fern como sua aprendiz, vemos nessa estreia a pequena, mas significante transformação dela. Assim, essa maga aos poucos aprende a preciosidade de ter vínculos com outras pessoas e respeitar os seus próprios tempos.

Frieren: Beyond Journey's End
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Cronofobia

Os primeiros episódios de Frieren mexem com um medo bastante pessoal e que quero compartilhar com vocês. Num único episódio de mais ou menos vinte minutos, oitenta anos se passam.

Agora, parem para pensar que oitenta anos atrás, em 1943, seus avós ou bisavós provavelmente só pensavam no que acontecia na Guerra, esperando as últimas notícias na Hora do Brasil.

Para nós parece algo distante, mas os eventos de lá passaram do mesmo jeito que esta temporada de animes chegou ou que este texto está sendo escrito. O passado nos é indiferente, mas o tempo está lá, incessante, transformando todo e cada momento presente e cada esperança de futuro em passado, sem exceções.

As coisas que gostamos ficam obsoletas, as modas vão passando, aquelas calls com aquele grupo 10/10 de amigos vão perdendo o pique.

Nossos avós, quem achamos que ficariam velhinhos para sempre, começam a se despedir de nós. Nossos pais já começam a ficar diferentes de como a gente se lembrava deles quando criança, para não dizer de nós mesmos em frente ao espelho.

O primeiro episódio de Frieren condensa essa experiência amedrontadora, que normalmente é um processo, num choque de realidade. O tempo não para. Ele é essa força que invoca o fato do passar das estações do ano e de nossa fragilidade. Que fragilidade, nossa mortalidade!

Quando vemos Frieren chorar a morte de Himmel, o rapaz heróico e charmoso que faleceu idoso e mirrado (mas sempre com a brava espada que empunhou por toda a vida), somos lembrados que mais cedo ou mais tarde, um dia seremos todos como a Frieren.

Não exatamente, porque provavelmente sobreviveremos àqueles que vieram antes de nós. Porém, porque o tempo é onipotente: ele levará, um a um, os momentos vividos, os entes queridos e, no final de tudo, nós mesmos.

Claro, isso é o ciclo da vida. Pode ser razão para um eventual tristeza, mas não precisa ser razão de pânico. O começo de Frieren faz um ótimo em nos mostrar também como esse ciclo impiedoso pode ser belo. Porque ele é.

Uma adaptação em excelentes mãos

Como se a história já não fosse tocante e emocionante por si só, temos ainda Yuichiro Fukushi. Ele dirigiu a excepcional adaptação de Bocchi The Rock, comandando a direção deste anime vívido.

E de música? Yoasobi na abertura E milet no encerramento?! Mais pontos a seu favor! Ainda, o ritmo da animação permite conter os apressados que só passam os olhos pelas páginas do mangá, apresentando a jornada da elfa Frieren no seu devido tempo.

Não é como se uma cria do estúdio Madhouse, pai de tantos clássicos, precisasse de muitas palavras pra entender o seu gigantesco futuro promissor. Na verdade, este Primeiro Gole pode ser resumido num apelo: vejam Frieren, pois este é um candidato de peso para ser o anime do ano!

Frieren: Beyond Journey's End
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Granblue Fantasy Relink | Primeiro Gole

Granblue Fantasy Relink
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Juntamente com Granblue Fantasy Versus: Rising, a gente também pôde conferir no estande da Nuuvem, na BGS 2023, o outro grande lançamento aguardado da Cygames, o Granblue Fantasy Relink. Para quem não conhece, a série Granblue começou como um MMORPG para celulares, mas que tinha um pequenino e singelo diferencial: a sua trilha sonora composta por ninguém menos que Nobuo Uematsu, sim, aquele do Final Fantasy, em parceria com Tsutomu Narita. Eu não sou muito familiar com este jogo original, mas a franquia se expandiu rapidamente com um anime em 2017 e com o meu contato particular, o jogo de luta produzido pela famosíssima Arc System Works, o Granblue Fantasy Versus.

O próximo capítulo da franquia está previsto para o dia 1º de fevereiro de 2024, com Granblue Fantasy Relink, o primeiro RPG de consoles/PC da série, que começou seu desenvolvimento em conjunto com a Platinum Games, empresa conhecida pelos jogos da série Bayonetta e Nier Automata. Em desenvolvimento há muito tempo, infelizmente a Platinum deixou de fazer parte da equipe em 2019. Pude jogar a demo do jogo que estava na Brasil Game Show, e eu não esperava muito, dadas as origens móveis da série, mas fiquei animado com o que vi.

Demo de Granblue Fantasy Relink

A demo começou nos dando a opção de escolher entre um de sete personagens disponíveis. A Katalina, minha personagem principal no Versus, estava disponível, então nem precisei pensar muito para fazer essa escolha. Iniciando o game, vemos um estilo de engine e gráficos não muito dissimilar aos recentes Zelda ou mesmo Genshin Impact: longas distâncias, com texturas estilizadas como pinturas em aquarela, mas cuja complexidade de modelos é leve para rodar em muitos tipos de máquinas diferentes, o que é uma grande vantagem em tempos de altíssimos requerimentos de sistema.

Após escolher um boneco, é possível ver que três outros bonecos nos acompanham o tempo todo, controlados por IA se não houver nenhum outro jogador humano, mas os amigos também podem, pelo que entendo, encarnar os outros bonecos em cooperação online. A fase disponível na demo é bem linear, passando por uma ponte com múltiplos inimigos onde o jogo nos mostra seus tutoriais: um botão para ataque leve, um botão para ataque pesado, um desvio, um bloqueio e um “link attack”, o qual descreverei em breve.

Após avançarmos por esta ponte, chegamos em um canyon onde uma grande quantidade de esqueletos ataca, e aqui o jogo se torna Dynasty Warriors por um momento, com todos os bonecos soltando poderes e ataques vindos de todos os lados.

Depois disso, começamos a enfrentar um chefão esqueleto gigante, e aí que eu percebi que eu tinha um timer de 15 minutos para completar a demo. Então resolvi tentar aprender algumas mecânicas a mais para ver se acelerava o processo. Primeiro, o tal do “link attack”, que nada mais é do que uma oportunidade de juntar múltiplos bonecos para combar o inimigo em conjunto, dando muito mais dano, mas que só pode ser feito quando o inimigo está em stun. Segurar o gatilho direito também abre toda uma nova gama de habilidades dos bonecos, que você pode usar rotativamente em cooldowns, e que são similares aos ataques que Katalina tinha em Fantasy Versus, o que já me trouxe um sorriso ao rosto.

Conforme você ataca, uma barra de especial vai se enchendo, e quando termina de encher, você ganha acesso aos Skybound Arts, os grandes especiais que também lembro de ter no Versus. Mais importante, se você conseguir efetuar um link attack com um Skybound Art, os seus bonecos entram em um combo sequencial de um Skybound atrás do outro, terminando com um “Full Burst”, que é dependente de quais bonecos estão presentes na party. É um sistema complexo e que parece ter estratégias interessantes, mas que veremos com mais detalhes no jogo completo.

Algumas considerações

Eu tenho algumas coisinhas para reclamar um pouquinho, apesar de ter gostado mais do que imaginei da premissa do jogo. Sim, a trilha sonora é intensamente épica e tem aquele quê que só o Nobuo Uematsu poderia trazer para uma trilha, porém, o design sonoro do jogo é bastante poluído, com muitos efeitos sonoros e personagens gritando os nomes de seus ataques o tempo inteiro, o que acaba encobrindo e diminuindo o impacto da trilha.

Após derrotar o esqueleto, eu consegui também destrancar mais um chefão, um golem de pedra, que também consegui derrotar faltando menos de 10 segundos para encerrar a demo, mas este chefe tinha uma barra de vida colossal, e mesmo os ataques mais poderosos que eu tinha não tiravam nem um pixel da barra. Pode ser que este fosse apenas um artifício para estender o tempo de jogo da demo, mas este chefe me lembrou Monster Hunter quando estamos em level baixo demais pra enfrentar o monstro e fiquei um pouco confuso com o que a demo estava esperando que eu fizesse.

No entanto, estas são pequenas reclamações e fiquei muito surpreso de maneira positiva. Agora, além de estar ansioso para Granblue Fantasy Versus: Rising, também pretendo dar uma olhada mais a fundo em Relink, e sugiro que todos os fãs de RPGs de ação façam o mesmo!

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