domingo, agosto 10, 2025
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Esgota HQ de Vingadores que Crivella tentou censurar

Segundo a reportagem do site O Globo, a HQ “Vingadores: A Cruzada das Crianças” esgotou em aproximadamente 39 minutos e não pode ser encontrada em mais nenhum estande – a não ser tenha reposição.

Entenda o Caso:

Na noite da última quinta-feira, 5 de setembro, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB/Republicamos), determinou o recolhimento da HQ “Vingadores: A Cruzada das Crianças”, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

A Graphic Novel publicada pela Salvat em 2016 (e anteriormente pela Panini), é uma série da Marvel publicada em 2010 e foi alvo de protesto no Twitter de uma mulher que visitou a Bienal, dizendo ser “ofensivo para crianças”.

Apesar de ter o conteúdo sugerido para maiores de 13 anos, a obra não consta com nenhum “conteúdo sexual” ou que extrapole os padrões da Indicação Etária. Apesar da nota de repúdio do prefeito, a Bienal decidiu NÃO RETIRAR os quadrinhos e respondeu:

“A Bienal Internacional do Livro Rio, consagrada como o maior evento literário do país, dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+.

A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor.”

Sinopse: Na história, os Jovens Vingadores, os Vingadores e alguns X-Men partirão em busca da Feiticeira Escarlate, que está sumida das histórias da editora desde a Dinastia M, quando ela apagou os genes de 90% dos mutantes da Terra. O autor também promete a resolução da questão da maternidade de Wiccano e Célere, que supostamente são os gêmeos ressuscitados da Feiticeira Escarlate.

Leia também: Os Principais Destaques da Bienal do Livro do RJ 2019

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Newkidd e a nova geração do k-pop | Suco Apresenta

newkidd thumb

Já estamos no meio de 2019, esse ano maravilhoso para os fãs de k-pop brasileiros, e no mês de julho rolou o tão aguardado Hallyu Expo.

Para quem não conhece, é um evento de dois dias sobre cultura coreana, com apresentações, culinária, atividades diversas e muito k-pop. E o melhor de tudo: a entrada é gratuita! E na edição deste ano, tivemos o grupo NewKidd, que apresentamos agora para vocês!

NEW GENERATION KEY OF DREAM

O NewKidd é um grupo masculino formado pela empresa J-Flo Entertainment. Debutaram em abril desse ano com o single “Tu Eres” e o álbum de mesmo nome do drupo, NewKidd, que é um acrônimo para New Generation Key of Dream e em tradução livre significa “Chave dos Sonhos da Nova Geração”. Um nome bastante poético que simboliza o desejo de alcançar seus sonhos através da música.

PRE-DEBUT

O Debut do grupo pode ser recente, mas os meninos lançaram a primeira música quase dois anos atrás.

O grupo foi anunciado pela J-Flo em 2017 com quatro membros: Yunmin, Jinkwon, Woochul e Ji Han-sol. Han-sol já era bem conhecido na Coréia por ter sido trainee da SM (maior empresa de entretenimento coreana). Após quase debutar no NCT, ele anunciou a saída da empresa e estava promovendo no UNB, grupo-projeto lançado pelo reality show The Unit, quando entrou no NewKidd.

Em 2018 entraram os membros Hwi e Choi Ji-ann e o grupo começou a promover como NewKidd02 com o álbum ‘Boy Boy Boy”. E um pouco antes do debut entrou Kang Seung-chan, completando o NewKidd que conhecemos hoje.

HALLYU EXPO

O Hallyu Expo aconteceu na cidade de São Paulo nos dias 06 e 07 de Julho. Para participar, era só solicitar seus ingressos diretamente na página do evento Facebook. Confira nossa cobertura completa no vídeo abaixo:

 

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Our Boys | Primeiro Gole

our boys

Após o sucesso de Chernobyl, HBO coloca em desenvolvimento séries nos padrões biográficos, depois dos acidentes radioativos de Pripyat, o foco agora são os conflitos na Faixa de Gaza, a guerra que assombra território do oriente médio a anos, hoje têm seus defensores na redes sociais para cada lado, a maioria não lê sobre e prefere apoiar um lado por rejeição ao oposto, brasileiro sendo brasileiro.

Agora uma série fresquinha está saindo sobre o assunto, Our Boys trará para o mundo das séries mais um aprendizado sobre algo corriqueiro no noticiário do povo ocidental, do oriental e dos que vivem o terror da guerra, essa a qual ao estrear, já emocionou os habitantes de Jerusalém.

Faixa de Gaza

Antes de mais nada, lembre-se que uma série tem o objetivo de entreter, seja lá o gênero da mesma, o foco ainda é entretenimento, logo existe coisas fantasiadas, mas ainda sim colocada para ensinar sobre mais um fato histórico negativamente marcante para a humanidade, a Faixa de Gaza possui uma grande porcentagem de refugiados palestinos em seu território, em 1967 Israel ocupou a Faixa de Gaza na Guerra dos Seis Dias e transformou esse território em uma zona de guerra.

Entretanto os maiores conflitos começaram a partir de 2008 e foram até 2012, em destaque os caças israelenses que bombardearam Gaza, deixando mais de quatrocentos mortos, porém o primeiro episódio da série já trás a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia, que gerou um ato de vingança por parte de Israel, isso aconteceu em 2014, todos aqueles noticiários do século XX destacaram isso, ou seja, esse é o estopim do conflito que destacam a Faixa de Gaza como uma terra destroçada e ensanguentada pela guerra de palestinos e israelenses durante anos, a qual segue até os dias atuais, talvez a série possa trabalhar o vínculo do que se tornou hoje, mas só assistindo para saber.

Trabalhando Acontecimentos Históricos

O primeiro episódio te joga no meio de tudo, não da guerra, e sim no dia a dia das duas nações, os palestinos que vivem na Faixa de Gaza e os israelenses que vivem o terror do terrorismo, após esses três adolescentes mortos, o conflito escala para algo maior que vai se tornar aquela guerra já conhecida por muitos, possivelmente a maioria que acompanhou as notícias sobre o caso já sabem o que acontecerá no próximo episódio, mas o mais interessante será para quem nem se quer lembra, viu ou leu sobre a Faixa de Gaza e conflitos próximos desse território, a experiência de assistir Our Boys será algo forte e marcante como Chernobyl, quem não conhece a história, saberá ao assistí-la, a HBO pode ter encontrado aí uma fórmula de sucesso duradouro.

Trabalhar acontecimentos históricos em séries provou funcionar melhor que um filme genérico de guerra, como os tempos mudaram, qualquer filme de guerra é ignorável, simplesmente porque uma guerra produzida em filme é igual a muitas outras, então é uma linguagem ultrapassada, isso que ainda têm os historiadores de plantão que vão parecer leitor de quadrinho e livro, pois eles têm uma visão mais cirúrgica de uma adaptação por conhecer, ou no caso estudar esse ocorrido, então saberão o que é fantasioso ou exagerado, mesmo com uma visão diferente, talvez a experiência deles também pode ser algo marcante.

Trabalhar isso em uma série se torna muito melhor que um filme, pois têm tempo para trabalhar a trama e construir os personagens, dentro do ocorrido histórico que manchou uma civilização e se prolonga até hoje, Our Boys têm tudo para se manter no nível que Chernobyl de audiência, pois só no primeiro episódio se coloca no mesmo tom de qualidade que já é conhecida quando o selo HBO aparece na tela.

Mais uma grande produção da HBO

Dessa vez com dez episódios semanais, Our Boys terá vários adjetivos como educativa, interessante, intrigante, chocante, pesada e muitos outros que surgirem, coisas que o povo ignora em noticiário por não ser com eles agora terá uma atenção maior por ser um entretenimento fora dos níveis apresentados normalmente, dentro dos padrões biográficos vistos em Chernobyl, acontecimentos históricos sendo a base de um roteiro bem trabalhado pela direção faz com que se destaque dos velhos padrões apresentados em outras séries de massa.

Sendo assim, quem ganha não é só a HBO em pontos de audiência e assinatura de serviço, mas também o público que vai se deliciar com mais uma grande produção da HBO.

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Socorro, Virei Uma Garota! | Review

Já pensou se você, um nerd rejeitado por te acharem “estranho”, tivesse a oportunidade de mudar de lugar, se tornar o garoto mais descolado da escola, ou no caso uma garota, sempre o centro das atenções, ser o desejo amoroso dos menininhos, causar inveja nas menininhas e vice versa.

Uma questão que já foi pensada por muitos, roteirizada milhões de vezes, principalmente pelo Brasil, agora retorna em um filme teen que assusta com a previsibilidade do roteiro, o padrão humorístico escrachado, a fórmula teen de sempre, mas quebra o clichê de filme teen com clichê de filme cult, conquistando o público em uma história emocionante e acertando no ponto certo de divertimento. Este é Socorro, Virei Uma Garota!

Um Filme Teen?

O problema de filme teen é que você já têm uma ideia do que será a trama, piadas velhas que são acompanhadas de trilhas de desenho animado, agregados a uma história parecida com inúmeros filmes nacionais, fazendo dele algo ignorado por uma boa parte da população, mesmo dentro dos padrões teen, assistir a um filme desse gênero chega a ser exaustivo por assistir a obviedade, piadas e excesso de referências (memes) comprova que a fórmula do sucesso nacional está desgastada.

O típico blockbuster brasileiro tenta se diferenciar de uma produção a outra com poucos elementos, mas não só em trabalho de edição como de roteiro, coloca todos eles no memorial das comédias nacionais, um limbo cultural que todos os países possuem quando o assunto é cinema.

Socorro, Virei uma Garota é mais um filme teen, mas que pode ser abraçado por seu público alvo por trazer alguns elementos já conhecidos no dia a dia, a superficialidade desse filme esconde o pouco de profundeza que o roteiro mostra em tela, o adolescente alvo de bullying por ser nerd, otaku e/ou mais inteligente que os descolados, o desprezo do pai paralelo a ausência da mãe, se junta ao foco principal do filme e mistura com a mudança de realidade, dando lugar a garota descolada que é mal falada pela escola inteira por ser “rodada”, além de ser esnobe e arrogante, sendo que por trás de toda essa máscara social, existe uma garota insegura, superficial e talvez depressiva.

Isso é ofuscado pelo humor escrachado, contudo é perceptível alguns desses pontos por causa do padrão teen do filme, você começa a procurar algo a mais naquele roteiro, no fim você encontra pontos positivos que agregam a experiência de assisti-lo, entretanto não salva o filme da mesmice saturada.

Plot Surpreendente

Um filme teen ser rotulado de desastre é um pré conceito adotado pela ignorância daqueles já cansados por filmes nacionais e sua fórmula básica de humor da TV aberta, muitos desses filmes ainda conseguem conquistar a poucos, e uma minoria dessas produções ainda surpreendem com seus plots, Socorro, Virei uma Garota está nessa lista, aqueles pontos que se destacam além da história coloca uma carga emocional maior nas escolhas da protagonista e faz com que ela se divida entre as duas realidades, voltar a sua vida comum de garoto, ou viver como uma garota e estar além do “normal”.

Mas isso não é referente a ser popular, mas sim sair daquela vida triste de ser exilado pelos colegas de escola e uma família problemática, estar em um tempo paralelo melhor que o seu, de certa forma mais feliz e positivo em todos os aspectos, inclusive a garota que você gosta ser sua amiga, acontecer uma troca de interesse sexual da personagem, fazendo dela lésbica pelo fato de, no fundo, ele ser um garoto, colocando o público em dúvida, pois o final clichê já não é mais certeza, e percebe-se que a escolha da protagonista se coloca em debate na sua cabeça, pois não importava qual tempo paralelo ela ficaria, faria sentido para a trama, sair da caixinha de filme teen seria ousado, porém compreendido pelo público alvo, se manter no final clichê só justifica o padrão do gênero, mas todos os acontecimentos vividos e mudados pela protagonista agregam na maturidade da mesma quando retorna para o corpo do garoto.

Nisso, ela coloca uma, ou talvez duas lições de vida, primeiro ser grato ao que você têm, e a outra é fazer a diferença em um ambiente que você sabe que é problemático, no caso a falta de empatia, isso se mostra uma surpresa dentro do clichê assistido em tela, como dito antes, não salva o clichê, mas acerta em um belo blockbuster, se colocando acima de muitas produções antigas do cinema nacional, provando que pode-se trabalhar novos conceitos em histórias repetidas.

Uma ótima recomendação da Comédia Nacional

Por mais surpreendente e positivo que tenha sido Socorro, Virei uma Garota, provável que baterá no problema de ignorância das pessoas por filmes nacionais, contudo é quase que certeza que esse blockbuster passará na TV aberta e será aclamado pelo público, como aconteceu recentemente com Os Farofeiros.

Ou seja, que se dane assistir no cinema, assistir em streaming pirata e TV aberta sai mais barato, aí balanceia com o preço exacerbado dos ingressos de cinema e de produções milionárias hollywoodianas, aí é mal do Brasil, mas ainda sim é um filme que vale o ingresso e é diversão para toda a família com um filme simples e tocante do cinema nacional.

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Makoto Tezuka (Macoto Tezka) | Suco Entrevista

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Nessa edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, a homenagem ao Japão é feita em grande estilo. Temos um lindo espaço realizado pelo Consulado do Japão bem na entrada do evento? Temos. Temos uma grande best-seller de literatura thriller como a Kanae Minato entre nós? Temos. Isso é tudo? Mas nem de longe!

Leia também: Mika Kobayashi | Suco Entrevista

Uma homenagem que traz ao seu evento o filho do maior nome dos mangás de todos os tempos é sem dúvida uma homenagem que honra ao pé da letra o seu homenageado. Visitando o Rio de Janeiro pela primeira vez, o diretor de cinema e animação Makoto Tezuka chega à Bienal para participar de um painel com nosso querido Maurício de Souza, um grande amigo de Osamu Tezuka.

Makoto Tezuka teve a enorme gentileza de dar alguns minutos de seu tempo para conversar conosco, mesmo cansado de um longo trânsito congestionado em meio à forte chuva.

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Makoto Tezuka, com certeza você já está acostumado a ser associado com seu pai, mas como foi conciliar o peso de ser filho de um grande nome com o seu desenvolvimento pessoal como indivíduo e profissional de cinema?

Antes mesmo de eu sentir a necessidade de pensar nesse tipo de coisa, eu já gostava muito de cinema. Quando eu tinha 16 anos, fiz um filme com alguns amigos e felizmente fomos premiados num concurso para alunos do ensino médio. Isso foi uma porta para que eu pudesse começar a conhecer profissionais da área e poder trabalhar com cinema. Continuei produzindo filmes depois de entrar na universidade e minhas produções tiveram um bom sucesso.

E isso te ajudou a trilhar um caminho próprio e evitar um complexo de viver à sombra do nome de Osamu Tezuka, imagino.

Sim, com certeza. Quando participei no primeiro concurso, um dos juízes que nos selecionaram foi o lendário diretor Nagisa Oshima. Quando fui agradecê-lo eu disse que meu pai com certeza também ficaria bastante feliz e ele me perguntou: “Mas quem é seu pai?” *risos*. Então ele nem sabia que meu pai era o Osamu Tezuka, o que ajudou muito a construir minha autoconfiança.

Quando falamos de cinema e Japão, o nome de Akira Kurosawa é inevitável. Qual foi o tamanho da influência dele pra você?

Sem dúvida, Akira Kurosawa é um dos nomes mais respeitados do Japão e com certeza todos que o sucederam foram influenciados por ele de uma forma ou de outra. Só que quando eu comecei no cinema, nos anos 80, o Kurosawa já não fazia mais tanto sucesso e as empresas cinematográficas já não pediam mais tantos trabalhos dele. Acredito que minha geração foi a primeira geração de cineastas que passaram a trilhar caminhos mais independentes, mais distanciados da influência do Kurosawa.

E depois que eu comecei a trabalhar no ramo, a Kurosawa Production entrou em contato comigo dizendo que o Kurosawa ia trabalhar numa nova produção, mas que ele já estava muito idoso, então eles queriam um documentário sobre essa produção. Depois em um comentário, a empresa disse que por trabalharmos um pouco de fora dessa esfera de influência, pudemos fazer um documentário mais objetivo do Kurosawa. Então fiquei três meses acompanhando de perto as produções desse filme para o documentário.

Você dirigiu algumas temporadas de Blackjack, um anime sobre as aventuras de um médico extraordinário. O fato de sua família ser bem ligada com a medicina desde o seu avô te deu alguma intimidade pessoal com a obra? Foi isso que te motivou a esse trabalho?

Mais ou menos. Com certeza a minha família toda sempre esteve próximo da medicina, até bem antes do meu avô. Não foi bem o caminho que eu quis seguir. Minha maior intenção era na verdade trabalhar em um live action de Black Jack, só que a iniciativa não avançou tão bem. Então a produtora resolveu sugerir que transformássemos aquela ideia em um anime e foi o que fizemos.

black jack

A Turma da Mônica foi o primeiro contato com as letras e o primeiro meio de alfabetização de muita gente, incluindo eu mesmo. Como você avalia a obra e a pessoa de Maurício de Souza, considerando a longa amizade dele com seu pai?

Infelizmente a obra do Maurício ainda não é muito conhecida no Japão, mas meu pai falava muito do trabalho maravilhoso que ele fazia, ele realmente falava muito do Maurício de Souza pra mim e era de ouvir falar que eu o conhecia. Depois que meu pai faleceu é que eu fui encontrá-lo e conhecê-lo pessoalmente. Esses encontros foram se repetindo e foi aí que eu pude ver de perto essa pessoa maravilhosa que ele é.

Meu pai e o Maurício tinham prometido realizar um trabalho em conjunto usando os seus personagens, o que infelizmente não foi possível em vida. Quando meu pai faleceu, foi o Maurício quem entrou em contato comigo dizendo se não havia alguma forma de nós fazermos um trabalho de colaboração dos personagens da Turma da Mônica e com os personagens das obras do Osamu Tezuka. Fui fazer essa ponte e foi uma felicidade enorme poder coordenar todo o trabalho e cumprir a promessa que meu pai havia feito anos atrás.

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Makoto Tezuka estará compartilhando um painel com Maurício de Souza na quarta-feira, dia 04 de setembro às 15h no Auditório Madureira (Pavilhão Verde). A cobertura desse painel e de outros você também confere aqui no SUCO!

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As Rainhas da Torcida | Review

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Em 2013 estreava o filme A Batalha dos Sexos, dirigido pela Zara Hayes, esse foi o primeiro filme da diretora. Foi muito bem elogiado por todos na crítica e para o público em geral, em pleno 2019, ela está de volta, com um filme nos mesmos padrões de sua primeira produção: As Rainhas da Torcida!

Com tudo para ser o filme da família para o fim de semana, fugir dos filmes populares e imergir em uma história simples e comum que irá te fazer rir e chorar com esse maravilhoso blockbuster, mesmo parecendo com outras comédias já assistidas e que estão na ponta da língua do povo.

Um filme de comédia?

A primeira vista, é mais um filme de comédia, mas antes fosse isso algo ruim, às vezes a simplicidade basta para entreter uma mente vazia, um roteiro redondo e bem apresentado, com um arco de aposentadas e sua tentativa de começar um clube de líderes de torcida em um recanto de idosos.

A trama se desenvolve naquele estilo que todos conhecem, pensem em um filme de comédia qualquer, como se fosse um A Proposta ou a franquia O Diário de uma Princesa, para alguns é uma história bobinha, para outros bonita, trazendo sempre uma mensagem sutil sobre amor, amizade, superação e qualquer coisa nessa linha.

O humor desse filme é algo que deveria ser usado como exemplo para outras produções, todas as antagonistas em si são um tópico a parte, pelo carisma e talvez por serem aposentadas “simpáticas”, você se a pega a todos eles, e cada um trabalha com que a história caminhe leve, sem correria ou arrastado, a facilidade de absorver sua mensagem prova o quanto a profundidade desse filme é bem interpretada, pois não é necessário cair para o cult ou separar o primeiro ato inteiro para construir um personagem.

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A sádica Martha, de Diane Keaton

Leve e sádica de vez em quando, Martha, interpretada pela Diane Keaton, é uma personagem que vai além do protagonismo, meio obscuro no início, ela se muda para esse recanto de aposentadas após um longo período morando em seu velho apartamento, sem saber sua origem, o motivo ou apenas pelo cansaço de viver em sociedade, você consegue ignorar por completo essas questões e simplesmente assiste pela diversão que o conjunto da obra te proporciona.

Porém, em cenas engraçadas e tramas paralelas sendo construída, se vê uma profundidade da personagem trabalhada aos poucos até roubar o foco da trama principal, isso enriquece o filme além de uma mera comédia, e o plot é algo que se mostra óbvio, mas ele te acerta e escorrer algumas lágrimas no momento é comum do ser humano, se for emotivo então, se prepare.

A mensagem é uma discussão antiga dentro das famílias de todo o mundo, o povo da terceira idade estão em uma fase complexa, problemas físicos começam a surgir, limitações do organismo acontecem, alguns não conseguem mais andar, outros já geram doenças mentais e isso te coloca em uma situação complicada, alguns preferem se livrar de vez dos idosos, jogam em um asilo e dane-se, outros se tornam super-protetores, nessa história se vê a terceira idade curtindo a vida do jeito que elas podem, não vivendo em uma cama, se dopando de remédios e tomando chá, aqui o nível é além, tanto que algumas senhoras resolveram ter a ideia de fazer um clube de líderes de torcida, só prova que idade é um número e que você têm que viver tudo o que é possível, pois se não o fizer, irá amargurar para sempre.

A Mensagem

A certeza é que todo o mundo vai ver esse filme um dia, absoluta certeza que ele passará na TV Aberta e todos irão assistir e comentar sobre ele, talvez alguns portais de notícia farão dissertações sobre sua mensagem, uma obra que se mostra linda e divertida, mesmo dentro da simplicidade apresentada no filme.

As Rainhas da Torcida irá entrar na lista de favoritos de todos os amantes de comédia, para alguns será assistido até em looping, pelo simples fato de ser uma comédia água com açúcar, já conhecida pelos seus padrões, porém está longe de ser ruim e agrada a todos os públicos, com isso Zara Reyes está com saldo positivo em Hollywood, e seu próximo filme pode emocionar a todos também, enquanto não acontece, se deliciar com As Rainhas da Torcida é obrigação para quem busca diversão e também emoção de uma linda história de amizade e alegria.

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Alissa White-Gluz, do Arch Enemy, dublará personagem em Gears 5

alissa white gluz gears 5

O chefão do estúdio “The Coalition”, Rod Fergusson, tuitou que a cantora Alissa White-Gluz, vocalista da banda Arch Enemy e ex-The Agonist, fará a voz do personagem Swarm Hunter em Gears 5, como pode ser visto abaixo.

Sobre Gears 5: Gears 5 é um jogo eletrônico de tiro em terceira pessoa desenvolvido pela The Coalition e publicado pela Xbox Game Studios Exclusivamente para Xbox One e Windows 10 como parte do Xbox Play Anywhere. É o sexto título da série Gears of War e a continuação de Gears of War 4.

Gears 5 será lançado em 10 de setembro de 2019 para Xbox One e PC.

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Panini lança três linhas de Conan no Brasil – confira!

A Editora Panini acaba de adquirir a licença e lança três linhas de produtos: as revistas bimestrais de Conan, o Bárbaro, e A Espada Selvagem de Conan, além da coleção de fascículos quinzenais A Espada Selvagem de Conan, com 75 números.

Coleção Conan, o Bárbaro

Revista bimestral 

Sobre: O título bimestral traz Conan – o cimério de cabelos negros, olhar sombrio e espada em punho – como um ladrão salteador e matador. O dono de gigantescas melancolia e jovialidade chega para derrotar os tronos adornados da Terra. A criação de Robert Ervin Howard ressalta as viagens de Conan que o levaram aos confins do desconhecido, desde o seu nascimento, na Ciméria, até a conquista do reino da Aquilônia. A saga tem início pelas mãos do roteirista Jason Aaron (O Poderoso Thor e Star Wars) e do artista Mahmud Asrar (Fabulosos X-Men e Novíssimos Vingadores). A revista com 52 páginas está disponível nas bancas desde 30 de agosto, por R$ 9,90.

A Espada Selvagem de Conan

Revista bimestral

Sobre: Quando o Cimério de Bronze menos espera, é resgatado pela tripulação de um navio pirata. A embarcação que guarda sombrios e terríveis segredos faz com que Conan mergulhe na caça de um tesouro. Uma nova era se inicia com A Espada Selvagem de Conan, o segundo título bimestral do cimério, que traz uma aventura recheada de perigos e feitiçaria pelas mãos de Gerry Duggan (Deadpool e Guerras Infinitas) e Ron Garney (Demolidor e Thor: Deus do Trovão) com capas do incomparável artista Alex Ross. Com 44 páginas, a edição estará disponível nas bancas a partir de 13 de setembro, por R$ 9,90.

Coleção A Espada Selvagem de Conan

Fascículo Quinzenal

Sobre: Em parceria com a Salvat e com os talentos de Barry Windsor-Smith, Gil Kane, John Buscema, Alfredo Alcala, entre outros, a nova edição de A Espada Selvagem de Conan, composta de revistas quinzenais, completamente restaurada, traz as histórias mais icônicas e populares de fantasia heroica, que estiveram fora de catálogo por anos. Seguindo a ordem da publicação original, a coletânea de 75 fascículos aborda as aventuras contadas no clássico título Savage Tales, em 1971, pela Marvel Comics. A partir do dia 6 de setembro, as edições da coleção estarão disponíveis quinzenalmente nas bancas. O primeiro fascículo sairá por R$ 9,90.

Além de nas bancas, todas as publicações estarão disponíveis na loja Panini –, em livrarias e comics shops de todo o País e em Assine Panini.

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