Star Wars: Andor, série que se encaixa no universo de Star Wars, disponível no Disney+ traz um frescor para a saga. Tal qual O Mandaloriano, a nova produção não demora para impor ritmo e mostrar o que é.

Criada por Tony Gilroy, responsável pelo roteiro da trilogia “Bourne”, é possível ver as digitais do autor nos primeiros minutos, por uma série características apresentadas. São elas: mistério, sedução, ação, intrigas e, estamos falando de Star Wars, política. Temos o plano de fundo de espionagem definido.

Não conte a ninguém que me viu.

O espectador acompanha Cassian, protagonizado por Diego Luna, mesmo personagem do ótimo “Rogue One”. Diferente do longa, ele é apresentado como um homem imaturo, procurado e tentando sobreviver. Longe do heroico revolucionário anteriormente mostrado, dando a série um tom maduro.

Esse contexto realista, revisando, em momentos, a condição humana em um universo totalitário, dá frescor a saga. Seu desenrolar lento, uma grata surpresa, é outro ponto importante, assim como a aparente desconexão com os eventos de “Rogue One”.

Desconexão essa que, talvez, seja o único que algumas pessoas podem interpretar como negativo. Ao menos até aqui, com três episódios, dos doze, lançados. A série volta tanto e se preocupa tanto que pode afastar quem espera ação espalhafatosa.

No fim, Andor apresenta um início leve e interessante, sem pressa. Tony Gilroy e sua equipe mostram, novamente, que nem tudo no universo de Star Wars precisa de lasers ou sabres de luz. Mas há dróides, o que nunca é uma má adição.

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