Diante a um momento de amor e ternura entre casais que foram tomados pela febre do dia dos namorados, nada melhor do que aquele filme bem água com açúcar que te faz chorar e amar cada vez mais o seu enamorado.

Sol da Meia-Noite pode ser chamado de filme “bobinho” apenas de ver o cartaz, porém a opinião muda após assisti-lo, detonando o amor entre duas pessoas que vai além do que é o dia a dia do casal – fazendo esse “filme bobinho” se tornar mais profundo e tocante do que esperava e atiça a vontade de assisti-lo mais de uma vez.

sol da meia-noite
Sol da Meia-Noite (Pôster Divulgação)

Filho do Arnold Schwarzenegger

Nesse filme temos mais uma vez Patrick Schwarzenegger, o filho do “Próprio”, que parece já ter uma carreira no cinema, porém o primeiro papel de protagonista, mesmo sendo um filme romântico, seu papel como Charlie cativa, você abraça a situação do personagem.

Tudo o que ele passa emociona e logicamente te faz torcer para o casal formado com Katie, que é vivida por Bella Thorne, tanto separados quanto juntos em cena, foram com certeza o maior impacto do filme.

Eles funcionam como alívio cômico, são o casal o principal casal fofo e lindo da trama e ainda te joga para dentro da situação, esperando o que pode acontecer sendo que Charlie não sabe da doença de Katie, que tem vergonha de contar por medo dele ir embora, e a aflição vivida é abraçada por todos que estão assistindo o longa.

Bella Thorne em Sol da Meia-Noite (Imagem Divulgação)

Trama Direta

O roteiro é simples, contudo não é superficial, mesmo que toda a trama seja previsível e é facilmente imaginável o que pode acontecer, mesmo assim o último ato é extrapolado para te fazer chorar – e ainda sim genial: se você for uma pessoa sensível e gosta de filmes românticos, provavelmente funcionará com você.

Essa forçação aparenta ser exagerada, apenas uma encheção de linguiça, mas alcança seu objetivo que é te fazer soluçar um pouco mais de tanto chorar, dependendo do seu emocional.

Contudo há barrigas no roteiro que poderiam ter sido evitadas e só serviram para trazer mais clichê em filmes românticos. Caso da atriz Tiera Skovbye que teve duas cenas jogadas em tela e simplesmente sumiu no resto do filme

Junto com os protagonistas, destaque para o casal deslocado de Morgan e Carver, papéis de Quinn Shephard e Nicholas Coombe, a amiga mais desleixada que trabalha em uma sorveteria e está de saco cheio de tudo com o nerd introvertido que quer se envolver com os descolados. Em um instante mostra aquela cena do nerd ser rejeitado pela garota, fica nítido que eles iriam ser outro casal na história, mas o modo como ele é feito é tão rápido e engraçado que te joga no filme blockbuster que é Sol da Meia-Noite, o casal de deslocados com certeza servirá de exemplo para muitos na sociedade, principalmente para aqueles que têm baixa auto-estima; de certa forma se transforma em um símbolo maior do que os protagonistas.

Patrick Schwarzenegger em Sol da Meia-Noite (Imagem Divulgação)

Para todas as idades

Esse filme é ótimo para casais e solteiros, o filme funciona para todas as idades, uma mensagem bonita que divide o blockbuster com o lado cult, emociona de todas as maneiras e cativa a ponto de querer assistir de novo.

Facilmente cada um irá se identificar com um dos personagens, uma simplicidade que engana, um romance mais profundo do que aparenta, um filme pipoca para toda a família, não sufoca com melosidade, nem atrapalha com furos de roteiro, muito pelo contrário, é o típico filme para os casais amorosos irem para o cinema e assistir abraçados.

Um tempo depois que sai do cartaz, será aquele filme lindo e emocionante para assistir debaixo da coberta com pipoca, refrigerante e uma caixa de lenços higiênicos, para os solteiros, pode funcionar como a chama da esperança para ter alguém em sua vida, mas uma história de amor dessa com certeza será recordada por qualquer um independente da situação amorosa.