terça-feira, julho 1, 2025
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VK Blanka lança surpresa: nova música em inglês ‘Never Run’! Clipe já disponível

vk blanka 2024
Imagem Divulgação

O aclamado músico japonês VK Blanka, que vem para o Anime Friends (leia AQUI), lançou ‘Never Run’, uma nova música com letras totalmente em inglês, disponível como lançamento digital, domingo, 5 de maio.

VK Blanka apresentou a nova música ontem com uma banda completa no VK Blanka apresenta RAINBOW ROAD -Den-, o terceiro em sua série de eventos especiais, que foi realizado no Festival Hall em Osaka em uma programação que incluiu Ayaka e Ryokuoushoku Shakai.

‘Never Run’ foi revelada como uma completa surpresa, seguida imediatamente pelo lançamento digital. VK Blanka fez turnê pela América do Norte em fevereiro deste ano, e a emoção que sentiu com seus shows lá influenciou os ritmos altamente dançantes e arranjos de ‘Never Run’.

vk blanka never run
Capa Divulgação

A música foi mixada e arranjada pelo colega músico Josh Cumbee, que também colaborou na escrita das letras, tornando-a uma música com um som global e palavras em inglês excelentes.

Comentário de Vicke Blanka:

“Eu ganhei muita inspiração durante minha turnê pela América do Norte, e depois que voltei ao Japão, fui preenchido com novas ideias e o desejo de escrever música – então fiz isso. Essa música tem uma batida envolvente, que espero que você aproveite.”

Um videoclipe também foi lançado. Assista abaixo:

Além disso, VK Blanka também anunciou uma turnê por salas do Japão, intitulada VK Blanka HALL TOUR 2024.

A turnê começará na sexta-feira, 27 de setembro, no Niterra HALL VILLAGE HALL na província de Aichi, seguida por datas em Sapporo, Osaka, Tóquio, e na província de Miyagi, com um show final no domingo, 8 de dezembro, no FUKUOKA CONVENTION CENTER MAIN HALL, totalizando seis apresentações.

Links de streaming e download de ‘Never Run’ AQUI. Leia também nossa entrevista com o cantor: Vicke Blanka | Suco Entrevista

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Peso e Teatralidade marcam o 3º dia de Summer Breeze Brasil 2024

Summer Breeze 2024
Foto por: @raphagarcia

O terceiro e último dia do Summer Breeze Brasil foi marcado pelo extremo, do thrash ao death metal. Estivemos por lá nos três dias de evento e focamos na cobertura dos shows, partindo da ideia de trazer bandas que mais se alinham a nossa editoria e também gosto pessoal.

Vale lembrar nossas duas entrevistas, que entram como parte do trabalho feito para o festival com Cristina Scabbia, do Lacuna Coil (Leia AQUI) e Noora Louhimo, do Battle Beast (Leia AQUI).

Leia também dos outros dois dias de festival:

Sobre o Summer Breeze Brasil

A segunda edição brasileira do tradicional festival alemão, Summer Breeze, aconteceu no último final de semana de abril, entre os dias 26 e 28 de abril, no Memorial da América Latina (São Paulo). O festival foi um sucesso e contou com a apresentação de grandes nomes do rock mundial como Mr. Big, Gene Simmons Band, Lacuna Coil, Hammerfall, Epica, Within Temptation, Anthrax, Mercyful Fate e Killswitch Engage, entre muitos outros. Foram dias de muita alegria – o público sorriu, chorou de emoção, assistiu aos shows dos seus artistas favoritos e viveu momentos inesquecíveis.

Além das atrações musicais, o festival contou também com diversas experiências e ativações que tiveram grande aceitação do público. Entre elas, feira geek, Summer Expo Tattoo, Horror Expo, venda de vinis, espaço kids com monitoria, áreas de descanso, entre outras.

Com uma recepção calorosa do público, a organização do festival Summer Breeze Open Air Brasil confirma sua terceira edição com dois dias para 2025. O festival ocorrerá nos dias 3 e 4 de maio de 2025, e desta vez terá um Warm-Up no dia 2 de maio, ambos no Memorial da América Latina. O Warm-Up, popularmente conhecido como esquenta, será um evento com ingressos limitados que acontecerá antes do início das atividades oficiais do festival.

Outras informações em: www.summerbreezebrasil.com


Torture Squad

O dia do metal extremo no Summer Breeze não poderia começar sem um de seus representantes nacionais mais reconhecidos. Abrindo o palco Sun às 11 da manhã no domingo, o Torture Squad veio entregar um repertório focado em divulgar o trabalho mais recente da banda, Devilish, uma marretada de death metal melódico, liderado pela Mayara Puertas. As brabíssimas Hell is Coming, Flukeman e Buried Alive incitaram a primeira roda do domingão, e a galera estava animada para receber a banda brasileira.

Depois de um leve retorno às raízes tocando músicas mais antigas da discografia da banda, com Hellbound e Murder of a God, Mayara convocou ao palco a Leather Leone para tocar For Those Who Dare de sua ex-banda icônica Chastain, e encerrou a primeira paulada do dia com Warrior e Chaos Corporation, deixando os fãs quentes para todo um dia de pancadaria.

Summer Breeze 2024 torture squad
Foto por: Alessandra Tolc

While She Sleeps

O While She Sleeps botou pra quebrar no Hot Stage do Summer Breeze Brasil, no domingo! O pessoal tava todo ligado nesse quinteto: Lawrence Taylor nos vocais, Sean Long e Mat Welsh nas guitarras, Aaran McKenzie no baixo e Adam Savage na bateria.

Apesar do solão, a galera compareceu pra curtir o show. Era uma mistura de galera jovem querendo curtir um metalzão na faixa do meio-dia. E as músicas? Começaram com um metalcore moderno, tipo “SLEEPS SOCIETY”, “ANTI-SOCIAL” e “You Are All You Need”. Até quem não estava acostumado com o som se rendeu logo de cara, apesar d’eu achar as guitarras magrinhas demais.

E teve momentos épicos com “THE GUILTY PARTY” e formou um moshpit gigante na pista. “Four Walls” e “Silence Speaks” também bombaram, principalmente por causa do vibe dos anos 2010. Ah, e os caras suaram a camisa, literalmente! O Lawrence Taylor não aguentou o calorão e teve que se jogar água várias vezes pra se refrescar. Mas mesmo assim, não parou de interagir com a galera, até se aventurou num crowd surfing! E pra fechar com chave de ouro, na música “SYSTEMATIC”, ele botou a galera toda pra se abaixar e levantar só na dele.

Summer Breeze 2024 While She Sleeps
Foto por: @diegopadilha

Overkill

O Overkill é uma das bandas do thrash metal old-school norte americano que nunca passou por todas as mudanças de estilo que bandas como Metallica e Megadeth passaram, e por isso nunca fizeram o sucesso estrondoso para entrar para os “Big Four” do thrash metal. No entanto, a banda, que teve vários integrantes ao longo dos anos, sempre continuou produzindo o que amava, o thrash metal mais puro. Como resultado, o Overkill poderia escolher dentre uma discografia gigantesca, contendo 20 discos desde os anos 80, para montar seu setlist.

Eles escolheram selecionar músicas de vários momentos da carreira, começando com o mais novo lançamento, Scorched, de 2023, e depois passando por várias porradas vindas dos álbuns dos anos 2010. Aqui e ali, os senhores lançavam uma braba dos anos 80, como Hello From the Gutter, Horrorscope e Elimination. O pessoal mais jovem, no entanto, se agitou muito mais com as músicas recentes, particularmente arrebentando tudo com Bring Me The Night, Electric Rattlesnake e o clássico do thrash moderno, Ironbound. Encerrando com as divertidas Rotten to the Core e o cover de Fuck You, os velhos mostraram que ainda estão firmes para fazer um dos shows mais divertidos do festival.

Summer Breeze 2024
Foto por: @diegopadilha

Battle Beast

O Battle Beast veio direto da Finlândia e finalmente deu o ar da graça aqui em São Paulo, no Summer Breeze! Só que olha, demorou mais de dez anos desde que eles estrearam pra aparecerem por aqui, viu? Parece que a gente tá meio atrasadinho no rolê do power metal dançante. Noora Rainha, que linda estreia aqui no Brasil!

Summer Breeze 2024 battle beast
Foto por: Alessandra Tolc

O setlist foi uma mistura de músicas do último álbum, “Circus of Doom”, com uns clássicos tipo “Bringer of Pain”. E olha, teve momento que o público estava na vibe Rocky Balboa treinando, sério! Adoro a forma como a banda monta seu show, mesclando bases pré-gravadas ao vocal poderoso da finlandesa, dando margem para brincar e experimentar junto com o público.

É muito legal ter bandas do tipo se apresentando no Brasil, pois até alguns anos atrás, parecia possível, mas graças ao festival, podemos ter um vislumbre do que tá por vir, principalmente com bandas em recente exposição na Europa. Abaixo, um casal que encontrei por lá com sua Noorinha, uma graça não é?

noorinha battle beast
Foto por: @brunobellan

Avatar

Opa! Quem é que lembra da banda no show de abertura do Iron Maiden em 2022 (leia AQUI). Foi um prazer recebê-los novamente, agora em um festival dedicado ao heavy metal, já que não conseguiram tanta aceitação entre os fãs da donzela, por aqui, e pelo que senti do público, saíram-se muito bem com quem assistiu a performance teatral.

No palco, a banda mandou ver, aproveitando o clima de festival e o pessoal que estava lá pra ver se eles eram tudo isso mesmo. Musicalmente, ainda tão procurando um jeito de se destacar, mas o vocalista, Johannes Eckerström, é um showman nato! Só que tem uma galera mais tradicional que não curte muito o jeito descontraído dele – e até mesmo no festival eu achei que ele fala um pouco demais. Dava pra tocar mais uma música…

E olha só, o giro deles, chamado de The Great Metal Circus, é pra divulgar o álbum “Dance Devil Dance” (2023). E teve umas músicas desse disco no show, tipo “Chimp Mosh Pit” e “The Dirt I’m Buried In”, que foi o ponto alto da apresentação deles, junto com minha música preferida “Colossus”. De Marilyn Manson, Rammstein ao Death Metal Melódico, a banda tem de tudo para ficar grande e cair no gosto do metalerinho mais jovem.

Summer Breeze 2024 avatar
Foto por: @diegopadilha

Carcass

Uma das bandas mais aguardadas de todo o festival, donos de alguns dos álbuns mais icônicos e celebrados do death metal mundial, criadores de todo um gênero de death metal melódico com seu seminal trabalho Heartwork, de 1993, o Carcass tomou o palco na tarde quente do domingo do Summer Breeze, abrindo com o clássico riff de Buried Dreams. Isso já levou os fãs de death metal à loucura, mas a banda continuou entregando violentas pedradas do mais novo trabalho de estúdio, o Torn Arteries, de 2021, com Kelly’s Meat Emporium e Under The Scalpel Blade alternadas entre Incarnated Solvent Abuse e This Mortal Coil, duas pedradas das antigas que me fizeram quase chorar de emoção.

Summer Breeze 2024
Foto por: @MarcosHermes

Neste momento, o baixista/vocalista Jeff Walker já estava visivelmente sofrendo com o forte calor brasileiro das três da tarde. Mas ainda soltou uma risada da galera ao dizer que muitas bandas dos anos 80 faziam parte do festival, e todas elas tinham algo em comum: lançado uns álbuns meio bosta nos anos 90, e que eles não eram exceção! Então lançaram-se em dois medleys com músicas do fatídico Swan Song, com Dance of Ixtab misturada no meio para manter o Torn Arteries em mente.

Na reta final do show, infelizmente, Jeff Walker realmente passou mal com o sol no rosto e precisou sentar-se para continuar tocando The Scythe’s Remorseless Swing e 316L Grade Surgical Steel. Isso não impediu que a banda continuasse tocando, no entanto, e um membro da equipe do Carcass veio colocar um saco de gelo na cabeça de Walker, que tocou o resto do setlist equilibrando o saco de gelo e pedindo desculpas à plateia. Suponho que ele foi desculpado, já que todo mundo foi à loucura ao ouvir o sample clínico de Corporal Jigsore Quandary, e muito mais ainda quando o Carcass interrompeu a nojenta Ruptured In Purulence para iniciar o riff delicioso de Heartwork, um dos momentos que eu mais esperava no festival inteiro. Ainda pedindo desculpas por passar mal, Walker encerrou a performance da banda com Tools of the Trade, fechando mais um show memorável do dia mais extremo do festival.

bill steer passando calor
Foto por: @brunobellan

 

Killswitch Engage

Olha, eu juro que achei que o meu show favorito do domingo seria o do Carcass. De fato, era o que eu mais esperava, já que o Killswitch Engage eu já tinha visto lá em 2013 no Monsters of Rock. O que eu não imaginava é que eles ficaram ainda melhores ao vivo com esses dez anos. Alguns problemas técnicos de guitarras e microfones não funcionando atrapalharam um pouco a abertura do show em My Curse, mas estes rapidamente foram consertados para entregar o melhor setlist que já vi dos reis do Metalcore.

O vocalista Howard Jones infelizmente não faz mais parte da banda, mas desde seu retorno em 2013, o vocal original Jesse Leach provou que aprendeu bem a cantar e entrega performances espetaculares das músicas cantadas por seu colega. This Fire, em particular, tem um dos meus riffs favoritos do KSE, e olha que eles têm muitos riffs espetaculares! Reckoning e The Arms of Sorrow continuaram explorando os discos do meio da carreira, e me emocionando cada vez mais. Até a música favorita do Bellan, In Due Time, entrou nesse início de show, e estamos falando só do começo!

Summer Breeze 2024 killswitch engage
Foto por: @raphagarcia

Algumas surpresas surgiram no miolo do setlist, com a banda apresentando a marretada que é A Bid Farewell, seguida de Beyond the Flames. Então, uma sequência focada nos dois mais recentes lançamentos da banda, o Atonement, de 2019, e o Incarnate, de 2016, com Signal Fire sendo o mais óbvio destaque, mas incluindo também The Crownless King, música que, no álbum, tem participação especial do vocalista Chuck Billy, do Testament.

Para entrar na reta final, o nosso querido guitarrista e um dos maiores produtores do Metalcore, Adam Dutkiewicz (que a gente carinhosamente chama de Evandro Mesquita do metal) pediu que a galera abrisse a maior roda que pudessem. E eu acredito que foi a maior roda do festival inteiro, que nem o Anthrax conseguiu superar na sequência, quando Rose of Sharyn explodiu nos amplificadores do Summer Breeze. A sequência final foi avassaladora: além de Strength of the Mind e This is Absolution, o que não poderia faltar era a balada mais clássica e conhecida da banda, The End of Heartache. A banda finalizou com My Last Serenade e com o também clássico cover do lendário Ronnie James Dio, Holy Diver, que uniu os velhos e jovens metaleiros na mesma roda com maestria.

Summer Breeze 2024 killswitch engage
Foto por: @raphagarcia

 

Amorphis

A banda finlandesa Amorphis já está na estrada há mais de três décadas, e olha, eles passaram por várias fases ao longo desse tempo! Death metal, metal melódico, doom… e acompanho desde o álbum de 2006, Eclipse. Já são quase 20 anos, e este era um dos shows que eu mais estava aguardando.

Uma coisa que nunca mudou foi a pegada temática deles, sempre inspirada no folclore finlandês e ambientação soturna. No último dia de Summer Breeze Brasil, os caras escolheram um setlist que misturou músicas do álbum mais recente, “Halo” (2022), com alguns dos grandes sucessos que marcaram a trajetória da banda, tipo “Tales from the Thousand Lakes” (1994) e “Skyforger” (2009).

O show teve uma vibe meio sombria, com o palco mergulhado na penumbra na maior parte do tempo, e o Sun Stage – que podia ser chamado de Moon Stage nesse momento – estava com um público muito que dava para sacar que era fã da banda. O vocalista Tomi Joutsen mandou super bem, alternando entre os vocais limpos e guturais com uma facilidade incrível de sempre, por sinal, uma das minhas maiores inspirações vocais. E olha, a galera não decepcionou quando foi chamada pra cantar junto em “House of Sleep” e o momento que eu destaco foi com “The Four Wise Ones”, com backtracking da falecida Aleah Stanbridge (Trees of Eternity). Emocionante e Doom em sua plenitude.

Summer Breeze 2024
Foto por: Alessandra Tolc

Anthrax

Dentre todos esses dias a gente falou muito sobre o Bay Area Thrash, os grandes nomes do thrash metal oitentista, que foram extremamente importantes para todo o surgimento do metal extremo. Nesta cena, as mais vendáveis ficaram conhecidas como o “Big Four” do thrash metal: Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. Sem dúvida, o Summer Breeze não poderia deixar de incluir uma dessas para ser headliner de um festival tão recheado de thrash metal, e o Anthrax veio na noite do domingo cumprir essa cota!

Ficou claro que muita gente estava aguardando ansiosamente pela entrada do Anthrax no palco do Summer, já que se formou uma roda violenta cheia de sinalizadores acesos assim que as primeiras notas de Among the Living encheram o Memorial. Essa animação continuou durante Caught In a Mosh, música obrigatória em qualquer setlist do Anthrax, e então a banda deu sequência a um set bem recheado de músicas de sua fase oitentista. Eu, particularmente, sou muito fã dos discos mais recentes da banda, o Worship Music, de 2012, e o For All Kings, de 2016, mas nunca que eu vou dizer não para um set contendo Madhouse, Metal Thrashing Mad e Efilnikufesin em sequência, né?

Uma pergunta que a gente fez durante o festival todo foi respondida durante o set do Anthrax: quando é que o Andreas Kisser vai aparecer pra tocar alguma coisa, ein? E foi justamente quando Scott Ian chamou o guitarrista brasileiro, que já fez turnês com o Anthrax antes, para tocar I Am the Law. A única passagem do grupo pelos álbuns modernos foi com a performance de In The End, e rapidamente retornando para a reta final do show, com Medusa, Got the Time e A.I.R. Encerrando com uma longa performance com direito a wall of death, o Anthrax arrebentou tudo tocando Indians, uma de minhas músicas favoritas, fechando perfeitamente a participação do thrash old-school no festival.

Summer Breeze 2024 anthrax
Foto por: @marcoshermes

 

Mercyful Fate

Bora falar sobre o final épico do Summer Breeze Brasil 2024 com a missa negra do Mercyful Fate! A galera transformou o palco num verdadeiro templo satânico, com direito a tudo: altar, pentagrama, cruz invertida… Um clima bem dark pra fechar o festival! Para quem estava próximo das grades de entrada, podia ver alguns grupos de religiosos rezando do lado de fora, para você sentir o clima.

O King Diamond e sua trupe mandaram ver nos clássicos, mostrando por que os álbuns “Melissa” e “Don’t Break the Oath” são tão icônicos no metal. Teve até uma música nova no meio, a ótima “The Jackal of Salzburg”, que deixou a galera curiosa pra ver o que vem por aí – se é que vem.

Com um visual bem sinistro e uma performance cheia de energia, o King não deixou ninguém parado e não perdeu sua majestade! Rolou momentos de brincadeira e bastante interação com o público, muito carismático, também apresentou a baixista Becky Baldwin que passou a integrar a banda formalmente.

Carinhosamente apelido a banda de “Mercyfufu” e meus destaques ficam para as que eu mais ouvi na vida, com “Curse of the Pharaohs”,  “Melissa” e “Come to the Sabbath”. Para fechar com chave de ouro, teve “Satan’s Fall”, encerrando o festival em grande estilo!

Summer Breeze 2024 mercyful fate
Foto por: @MarcosHermes

Textos por BELLAN Renatão.

Fotos oficiais do festival: EQUIPE MHERMES ARTS 

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As Mulheres Dominam o 2º Dia de Summer Breeze Brasil 2024

Summer Breeze Brasil 2024 - Epica
Foto: @marcoshermes

Fala pessoal! Depois de passar pelo primeiro dia de Summer Breeze Brasil 2024 com uma programação mais voltada ao Hard Rock  e um pouco de Heavy/Thrash 80’s, vamos com uma porção de bandas com vocais femininos e muito power metal! Estivemos por lá nos três dias de evento e focamos na cobertura dos shows, partindo da ideia de trazer bandas que mais se alinham a nossa editoria e também gosto pessoal.

Vale lembrar nossas duas entrevistas, que entram como parte do trabalho feito para o festival com Cristina Scabbia, do Lacuna Coil (Leia AQUI) e Noora Louhimo, do Battle Beast (Leia AQUI).

Leia também dos outros dois dias de festival:

Sobre o Summer Breeze Brasil

A segunda edição brasileira do tradicional festival alemão, Summer Breeze, aconteceu no último final de semana de abril, entre os dias 26 e 28 de abril, no Memorial da América Latina (São Paulo). O festival foi um sucesso e contou com a apresentação de grandes nomes do rock mundial como Mr. Big, Gene Simmons Band, Lacuna Coil, Hammerfall, Epica, Within Temptation, Anthrax, Mercyful Fate e Killswitch Engage, entre muitos outros. Foram dias de muita alegria – o público sorriu, chorou de emoção, assistiu aos shows dos seus artistas favoritos e viveu momentos inesquecíveis.

Além das atrações musicais, o festival contou também com diversas experiências e ativações que tiveram grande aceitação do público. Entre elas, feira geek, Summer Expo Tattoo, Horror Expo, venda de vinis, espaço kids com monitoria, áreas de descanso, entre outras.

Com uma recepção calorosa do público, a organização do festival Summer Breeze Open Air Brasil confirma sua terceira edição com dois dias para 2025. O festival ocorrerá nos dias 3 e 4 de maio de 2025, e desta vez terá um Warm-Up no dia 2 de maio, ambos no Memorial da América Latina. O Warm-Up, popularmente conhecido como esquenta, será um evento com ingressos limitados que acontecerá antes do início das atividades oficiais do festival.

Outras informações em: www.summerbreezebrasil.com


Nervosa

Para abrir os trabalhos do sábado, debaixo do sol de rachar mamona, as garotas do Nervosa subiram ao palco para mandar mais um setlist de thrash metal destruidor. A banda, que passou por inúmeras mudanças de formação e hoje conta apenas com a vocalista e guitarrista Prika Amaral de membro original, focou mais nas marretadas dos álbuns mais recentes, o Jailbreak de 2023 e o Perpetual Chaos de 2021. Porém, alguns clássicos mais antigos também fizeram a cabeça dos metalheads, como Death!, Kill the Silence e Masked Betrayer.

Como carta na manga, houve uma surpresa na hora de mandar Elements of Sin: Prika chamou ao palco a convidada Mayara Puertas, também conhecida por ser vocalista do Torture Squad, banda que virá abrir os trabalhos no domingo. Uma surpresa não tão agradável: uma das cordas da guitarra de Prika se partiu durante uma das últimas músicas e a cantora não estava preparada com uma guitarra reserva para substituição. Desta forma, ela apenas cantou no restante do setlist. No entanto, isso não foi um grande problema, pois as integrantes Helena Kotina, Hel Pyre e Gabriela Abud, apresentadas com muita ênfase, seguraram a onda e finalizaram de forma forte o show.

nervosa summer breeze
Foto por: Alessandra Tolc

Forbidden

O Summer Breeze continuou nas terras áridas do thrash metal na tarde quente com o Forbidden, uma banda que mesmo a gente que é fã do metal oitentista, não conhecia muito bem. O Forbidden teve uma forte história na época do surgimento do thrash Bay Area, juntamente com bandas como o próprio Exodus (que tocou na sexta), e o Testament (que tocou na edição passada), e contou com membros lendários como o Robb Flynn, que futuramente formaria o Machine Head, e Paul Bostaph, baterista do Slayer. Mudanças de formação, hiatos e longas paradas fizeram o Forbidden não ser tão conhecido quanto outros grandes nomes do thrash Bay Area, mas não é por isso que têm menos qualidade, como pudemos observar no show do Summer Breeze.

O thrash metal do Forbidden (anteriormente chamado de Forbidden Evil) é um pouco diferente, com vocais mais operáticos chegando próximo do que estamos acostumados com o Judas Priest, e um trabalho de guitarras muito mais técnico e complicado. O setlist, recheadíssimo com músicas dos álbuns Forbidden Evil, de 1988, e Twisted Into Form, de 1990, fez cabelos girarem. Em especial, destaco o trabalho do novo vocalista Norman Skinner, que não deixa a desejar em sua performance de nenhuma forma.

Summer Breeze 2024
Foto por: Wellington Penilha

Gamma Ray

Fundado por Kai Hansen no final dos anos 1980, após sua saída da banda Helloween, o Gamma Ray rapidamente se estabeleceu como uma força dominante no cenário do heavy metal. Com uma sonoridade poderosa que mescla elementos de power metal e speed metal, a banda conquistou legiões de fãs em todo o mundo e sua performance no Summer Breeze era muito esperada!

Auxiliado por Frank Beck no vocal, os primeiros acordes de “Land of the Free” até o emocionante bis com “Send Me a Sign”, o Gamma Ray mostrou por que continua sendo uma das bandas mais respeitadas do metal. Destacando-se entre os momentos mais intensos do show estiveram clássicos como “Rebellion in Dreamland” e “Somewhere Out in Space”, que levaram o público à loucura com seus riffs poderosos e refrões inesquecíveis.

Meu destaque fica para “Master of Confusion” e para o terrível calor que fazia no dia, uma reclamação recorrente das bandas, incluindo do Sr. Kai Hansen. A apresentação só não foi incendiada pois, para quem estava no aguardo de uma canção do Helloween, ficou apenas no desejo. Não rolou nenhuma, mas para o padrão alemão, foi um show justo e na medida.

Summer Breeze 2024
Foto por: Marcos Hermes

Korzus

Olha, eu confesso: eu não sou muito fã do estilo Power Metal. Já tentei inúmeras vezes e não tem jeito, a não ser que o nome da banda seja Blind Guardian, eu não tenho muita simpatia. Então, na seção Power Metal do Summer Breeze que começou em peso na hora do Gamma Ray, eu tirei um tempo pra sentar na sombra e depois dei um pulo lá no palco Sun, onde fui dar um prestígio pra uma das bandas de thrash metal brasileiras de maior renome no cenário nacional: o Korzus!

O Korzus não tem produzido muito material novo ultimamente, e mesmo com um show resumido no palco Sun, eles fizeram um apanhadão muito legal de toda a carreira, passando pelo clássico Sonho Maníaco com The World Is a Stage, focando um pouco nos anos 90 com Mass Illusion, Agony e Pay For Your Life, e encerrando com muita agitação e uma roda divertida tocando Correria. Lembrando também que, além de cantar no Korzus, o vocalista Marcelo Pompeu estava servindo como um dos hosts do Summer Breeze, então percebe-se que o cara deve ser muito gente boa!

Summer Breeze 2024 korzus
Foto por: Wellington Penilha

Angra

Não podia faltar uma das bandas mais emblemáticas do Brasil, com a performance do Angra. Acompanho o grupo desde meados de 2003 e posso afirmar que estão em uma formação muito bem consolidada e com qualidade sonora sólida.

O setlist trouxe clássicos e músicas do mais recente álbum Cycles of Pain. O Angra guiou o público por uma jornada emocional e cheia de energia, desde a rítmica “Nothing to Say”, passando por “Vida Seca”, que não havia visto ao vivo até então, até o encerramento arrebatador com a dobradinha clássica de “Carry On” e “Nova Era”.

Destacando-se “Newborn Me” pelo peso aka djent e “Rebirth” que fez o festival inteiro cantar. A surpresa da vez foi com “Dead Man on Display”, uma das músicas mais elogiadas do último álbum e que estar ali ao invés de outro medalhão da banda, prova que o grupo não precisa viver apenas do passado. Good enough for Angra e para todos os presentes do festival – e estávamos apenas no meio da tarde!

Summer Breeze 2024 angra
Foto por: Marcos Hermes

Lacuna Coil

Agora sim! A ansiedade estava a mil para ver o show do Lacuna Coil depois que tivemos a oportunidade de entrevistar a Cristina Scabbia para o Suquinho! A banda, que vem diretamente da Itália apresentando o seu mais recente trabalho original, Black Anima, de 2019, se mostrou extremamente resistente ao calor brasileiro das 16h, tocando com todo o figurino produzido com blusas de manga longa e maquiagem pesada.

Summer Breeze 2024 Lacuna Coil
Foto por: Marcos Hermes

O setlist foi bem mais focado nas músicas do Black Anima e algumas mais recentes, mas isso não quer dizer que alguns antigos clássicos não tenham sido representados: entre cada sequência de marretadas como Apocalypse, Layers of Time e Sword of Anger, a banda selecionou algumas famosas como Trip The Darkness, Heaven’s a Lie (na sua nova versão regravada no Comalies XX) e Our Truth. O Brasil também teve a oportunidade de ouvir ao vivo pela primeira vez o novo single, In The Mean Time, uma pedrada no estilo moderno do Lacuna Coil, além de poder cantar junto com Cristina o lindo cover de Enjoy the Silence, do Depeche Mode, e também Never Dawn.

Devo dar destaque especial para a performance de Cristina Scabbia nos vocais. Toda vez que vejo o Lacuna Coil ao vivo, parece que essa mulher canta melhor! Finalizando com a versão nova de Swamped, que foi cantada em uníssono pela galera, o Lacuna frisou novamente o espírito de união entre os metaleiros, mantendo o estilo vivo e gritando pra todos ouvirem: Nothing Stands in Our Way!

Summer Breeze 2024 cristina scabbia
Foto por: Wellington Penilha

 

Hammerfall

No início da noite do Summer Breeze Brasil, o Hammerfall apresentou um setlist épico e poderoso, característico de seu power metal sueco. Desde “Brotherhood” até “Hearts on Fire”, a banda mostrou sua habilidade em comandar o palco e envolver a plateia com seu martelo do poder – com muitas mãos para o alto do público.

Do heavy metal tradicional a músicas mais speed, o Hammerfall mantém a chama viva do estilo e com muito entusiasmo, mesmo que anos atrás, tenha passado por problemas e com um quase fim da banda (leia aqui). Tenho que exaltar a performance de Joacim Cans, cantando muito bem e dentro de músicas que possibilitem uma limitação, já que canções mais altas não foram executadas nesse setlist como “Always Will Be”. Senti falta de “Glory to the Brave”, mas a inédita “Hail to the King”, que teve uma boa interação e aceitação do público em seu início, mostra que a banda vem forte para o vindouro álbum neste ano.

Summer Breeze 2024 hammerfall
Foto por: Diego Padilha

Epica

Na minha opinião, o melhor show de todo o Summer Breeze. O Epica subiu aos palcos por volta das 19h, e com o sol já dando uma trégua, assim que a poderosa Abyss of Time agraciou os ouvidos do público, ficou imediatamente evidente a diferença de produção que o Summer Breeze deu para as bandas que iriam fechar os palcos, as headliners. Se o sol não estava mais fervendo o nariz da galera, os lança-chamas colocados estrategicamente pelo palco do Epica o fariam.

O trabalho mais recente do Epica foi o álbum colaborativo The Alchemy Project, mas apenas a música The Final Lullaby fez parte do setlist. Dito isso, o Epica transitou em seu setlist por todos os 20 anos de carreira da banda, o que me surpreendeu muito positivamente. Iniciando com a absurda tríade Abyss of Time, The Essence of Silence e Victims of Contingency, representando a fase mais moderna da banda, Simone Simons resolveu viajar no tempo e voltar destruindo com Sensorium, uma das minhas músicas favoritas do primeiro álbum The Phantom Agony, de 2003.

Summer Breeze 2024 epica
Foto por: Marcos Hermes

Neste meio de show, o Epica passou pelas fases intermediárias, voltando aos álbuns Design Your Universe e The Quantum Enigma, mas me levaram à loucura quando iniciaram as primeiras notas de mais uma de minhas músicas favoritas, The Obsessive Devotion, do maravilhoso The Divine Conspiracy, de 2007. Após esta sequência, deram mais ênfase às fases modernas, com The Skeleton Key e Code of Life. Já demonstrei meu gosto pelas mulheres do metal ao destacar a performance de Cristina Scabbia em seu próprio show, mas pensa numa mulher que não tem nenhum defeito: esta é Simone Simons cantando no Epica. E imagina minha surpresa quando a Simone chamou a Cristina pra cantar Storm the Sorrow junto com ela? Facilmente um momento especial do show.

A sequência final foi tão espetacular quanto o resto. Simone frisou que a próxima música era a mais tocada da história do Epica, e não é pra menos: ela se refere à apropriadamente épica Cry For The Moon (The Embrace That Smothers, Pt. 4), que tenho certeza de ser a favorita de muita gente. A reta final foi continuada com a explosiva performance de Beyond the Matrix, onde todos os membros da banda demonstraram sua energia brincando e pulando no palco. Para finalizar, a banda demonstrou toda sua proeza instrumental com a longa e progressiva Consign to Oblivion, deixando um público animado, porém exausto, para a apresentação dos conterrâneos Within Temptation na sequência.

Summer Breeze 2024 simone simons
Foto por: Marcos Hermes

 

Within Temptation

Grandioso. Esta é a palavra para a apresentação e fechamento do segundo dia de festival, com um Within Temptation muito entrosado em palco e muito bem coreografado com seus plugins, DAW e samplers. Sharon Den Adel conversou bastante com o público, desde o início do show, indicando problemas entre a multidão – provavelmente com alguém passando mal – até hasteando bandeira Ucrâniana e a colorida pró-LGBT na sequência, mostrando assim comprometida e atualizada com as situações globais, estas, temas recorrentes dos últimos álbuns da banda.

Pontualmente, às 20h15 temos as cornetas de “The Reckoning” e o som renovado e destoante daquele metal sinfônico noventista permeia por grande parte do show, aonde a banda não faz questão de performar grandes clássicos de outrora e sim, focar nos sintetizadores mais eletrônicos e guitarras djent de 8 cordas. Isso, claro, renovou o público e era notável também no festival, com pessoas de diversas faixas de idade.

Como fã da banda, desde os tempos de Mother Earth e The Silent Force, o coração ficou quentinho quando músicas como “Angels”, “Never Ending Story” (em formato acústico) e o fechamento de “Mother Earth” foram entoadas, pois como nunca havia visto a banda ao vivo, era o que eu mais estava ansioso. Mas entendo que a banda não vinha há dez anos e precisava atualizar o público com canções da última década. Destaco também “Wireless” e “Our Solemn Hour”, esta última, a melhor performance deste show.

Summer Breeze 2024 within temptation
Foto por: Within Temptation

 


Textos por BELLAN Renatão.

Fotos oficiais do festival: EQUIPE MHERMES ARTS 

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Bruce Dickinson | Turnê Solo pousa em Ribeirão Preto; Confira os Detalhes!

bruce dickinson ribeirão preto
Foto: @brunobellan / @sucodm

Um daqueles memes eternos no mundo do metal é o de que “pode ficar sossegado se não conseguir comprar o ingresso pro Iron Maiden, ano que vem eles vêm de novo”. E, de fato, isso não tem sido apenas um meme: a última passagem do Iron Maiden pelo Brasil foi em setembro de 2022, quando eles se apresentaram no Rock in Rio, e também em Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo. Levaram dois anos dessa vez. No entanto, 2024 viu o lançamento do primeiro disco solo de Bruce Dickinson em quase 20 anos, o “The Mandrake Project”, e com ele o anúncio de uma turnê passando pelo Brasil. Pensar que não víamos um novo disco solo dele desde 2005, com o Tyranny of Souls, ein? Tivemos a oportunidade de conferir o show do Bruce lá em Ribeirão Preto, no Quinta Linda Centro de Eventos!

Acredito que não há fã de Iron Maiden que não conheça a trajetória da banda e também os momentos de solo de Bruce Dickinson, mas darei uma pincelada para quem não conhece. O nosso querido vocalista se aventurou em fazer alguns álbuns bem diferentes do que o Iron Maiden fazia no início dos anos 90, mesmo antes de se separar da banda após o lançamento de Fear of the Dark. Tattooed Millionaire, seu primeiro álbum solo, chega a beirar o pop rock em alguns momentos, causando bastante estranheza nos fãs.

Depois, no período em que o Iron Maiden contou com Blaze Bayley em seus injustiçados álbuns The X-Factor e Virtual XI, Bruce lançou mais quatro álbuns, alguns destes ainda mais diferentes do que o primeiro. Skunkworks, de 1996, em particular, era pra ser uma banda separada, tamanha a diferença estilística, mas foi exigido pela gravadora que saísse com o nome de Bruce Dickinson.

Desta forma, conseguimos entender a composição do setlist que o Bruce mandou pra gente em Ribeirão Preto. Em seu quarto álbum, Accident of Birth, de 1997 o guitarrista e produtor Roy Z passou a trabalhar com o vocalista, e também houve participação do querido Adrian Smith, do Iron Maiden. Assim, os álbuns solo mais celebrados se tornaram este e o Chemical Wedding, de 1998. Sendo assim, além do novo álbum, estes foram os álbuns que dominaram o setlist presente.

O público, que aguardava ansiosamente, explodiu em agitação ao ouvir os primeiros acordes de Accident of Birth, um dos grandes clássicos da carreira solo do vocalista. Após uma breve passagem por um disco dos anos 2000 com o heavy metal tradicional de Abduction, eu estava esperando muito por Starchildren, uma das minhas favoritas do Accident of Birth, mas eles trocaram por Road to Hell. Tudo bem, é uma música muito boa também!

Na sequência, o novo álbum foi priorizado. Um álbum conceitual, suas músicas contavam com histórias contadas pelo Bruce antes do início da música, junto com apresentações diferenciadas no telão. Faço menção especial a Resurrection Men, música de que gostei bastante. Temperadas entre as músicas do novo álbum, alguns throwbacks ao Chemical Wedding, com a música título (na qual pirei a cabeça) e Gates of Urizen. Chegando na metade do show, tivemos uma intermissão com uma versão de Frankenstein, do Edgar Winter Group, onde cada um dos membros da banda teve oportunidade de solar seu instrumento e mostrar suas habilidades.

A reta final do show foi marcada por grandes clássicos. Chemical Wedding foi o mais celebrado, iniciando com The Alchemist, recitando novamente o refrão da música título e levando o pessoal ao delírio. Mas é claro, nada deixou o público mais emocionado do que a entrega perfeita de oito minutos de Tears of the Dragon, a música mais conhecida da carreira solo do homem. É uma música que já foi TÃO tocada em tudo que é evento de metal e tão manjada, mas é impossível não se emocionar com o próprio homem cantando ali na nossa frente. Que voz!

Os fãs das antigas se deleitaram com as apresentações a seguir. Darkside of Aquarius encerrou antes do bis, e então Bruce e banda retornaram para uma tríade impressionante, com a majestosa e cósmica Navigate the Seas of the Sun, mais oito minutos épicos de contação de histórias com The Book of Thel, e a contagiante The Tower fechando o set. Há, talvez, algumas reclamações a se fazer no que diz respeito à produção do show e do local, onde achei que algumas músicas ficaram um pouco emboladas, mas nada que pudesse diminuir o brilho do homem. Vida longa a Bruce Dickinson, e agora aguardamos ansiosamente pela The Future Past Tour do Iron Maiden em dezembro!


SETLIST

  1. Accident of Birth
  2. Abduction
  3. Road to Hell
  4. Afterglow of Ragnarok
  5. Chemical Wedding
  6. Many Doors to Hell
  7. Jerusalem
  8. Resurrection Men
  9. Rain on the Graves
  10. Frankenstein (The Edgar Winter Group cover)
  11. The Alchemist
  12. Tears of the Dragon
  13. Darkside of Aquarius
  14. Navigate the Seas of the Sun
  15. Book of Thel
  16. The Tower

GALERIA BRUCE DICKINSON EM RIBEIRÃO PRETO 

Fotos por: @brunobellan

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Team Liquid lança coleção de roupas e acessórios inspirada no universo de Star Wars

Team Liquid Star Wars
Imagem Divulgação

O Dia de Star Wars desse ano vai ter muitas novidades para os fãs da franquia e da Team Liquid. Afinal, a marca lançou uma coleção de roupas e acessórios com inspiração na saga intergaláctica.

Essa celebração acontece dia 4 de maio, pois em inglês a data é lida como “May the fourth”. Assim, se assemelhando à frase “‘May the Force Be With You” (‘Que a Força Esteja com Você’).

Então, para comemorar, a Cavalaria lança no mesmo dia um drop especial de produtos em colaboração com a franquia da Disney.

A partir das 13h do sábado (04/05), os produtos já estarão disponíveis na loja física oficial da Cavalaria. A loja fica no térreo da Alienware Training Facility – o centro de operações, treinamento e moradia da Liquid, em São Paulo.

Além disso, a partir das 15h, a linha completa também estará disponível na loja online.

Team Liquid x Star Wars

Team Liquid Star Wars
Imagem Divulgação

A nova collab Team Liquid x Star Wars conta com 22 itens personalizados e exclusivos em homenagem aos principais vilões da franquia. Entre eles, Darth Vader, Boba Fett, Kylo Ren, Darth Maul e os Stormtroopers.

Entre os produtos disponíveis estão duas jaquetas, dois agasalhos de moletom com capuz, três camisetas, uma camisa casual, uma calça, dois bonés e cinco mousepads.

Futuramente, uma jersey de jogo, uma bermuda e quatro kits de key caps para teclado também chegraão para e completar a coleção.

Os preços dos produtos variam entre R$ 129,99 e R$ 499,99.

Evento gratuito e aberto ao público

Além disso, nos dias 4 e 5 de maio, das 13h às 17h, os fãs que visitarem a Alienware Training Facility poderão participar gratuitamente de um evento de Star Wars promovido pela Disney no mesmo local.

A iniciativa é aberta ao público e contará com uma série de atrações, incluindo a apresentação de outros produtos da franquia, sessões de quiz sobre Star Wars e meet & greet com creators e pro players de Fortnite da Cavalaria.

A loja física da Team Liquid está na Avenida Angélica, 903, no bairro de Santa Cecília, Centro da capital paulista.

Para mais informações, acesse o site da Team Liquid ou siga a organização no Instagram e YouTube.

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Livros exploram as referências e os bastidores da filmografia completa e atualizada de Tim Burton e Quentin Tarantino

tim burton quentin tarantino
Imagem Divulgação

A editora Belas Letras traz “Quentin Tarantino: O icônico cineasta e sua obra” e “Tim Burton: O icônico cineasta e sua obra”. Os livros chegam no mesmo ano em que Pulp Fiction, o clássico de Tarantino, completa 30 anos, e o novo filme de Tim Burton (a continuação de Os Fantasmas se Divertem) chega às telonas.

Ambos foram escritos pelo crítico de cinema britânico Ian Nathan. Assim, eles exploram a carreira, as influências, referências e os bastidores das obras dos diretores.

Então, mostrando desde os primeiros trabalhos de Tarantino e Burton, como Amor à Queima-Roupa, Cães de Aluguel, Pulp Fiction, As Grandes Aventuras de Pee-Wee, Batman e Edward Mãos de Tesoura, até seus trabalhos mais recentes como Era Uma Vez em Hollywood, Wandinha e Os Fantasmas Ainda Se Divertem, os livros ilustrados com mais de 100 fotografias analisam o sucesso e o estilo de filme de dois dos maiores cineastas da nossa geração.

Edição de colecionador

Além disso, a editora preparou duas edições para os livros.

Uma de colecionador com acabamento em capa dura e itens exclusivos e limitados. Por exemplo, chaveiro em formato fita VHS, baralho temático, marcadores personalizados, adesivos, cadernos personalizados com capas de filmes.

Também, uma versão dos livros em capa dura sem os itens colecionáveis, para quem quer a mesma qualidade e conteúdo por um preço menor.

Então, os leitores que comprarem um combo especial com os dois livros, disponível apenas no site da editora, até o dia 31 de maio, vão receber um brinde exclusivo e limitado. Uma miniatura da atriz Uma Thurman atriz da personagem Mia Wallace, de Pulp Fiction.

Quentin Tarantino Tim Burton Belas Letras
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Quentin Tarantino: O icônico cineasta e sua obra

Em “Quentin Tarantino: O icônico cineasta e sua obra”, Ian Nathan, um dos escritores de cinema mais reconhecidos da Europa, examina toda a obra de Quentin Tarantino e seu estilo único de direção que o consagrou como o grande cineasta cult da nossa geração.

Sendo assim, o autor mostra as referências e influências de Tarantino, um apaixonado por cinema que buscou inspiração em obras como Amargo Pesadelo, Meu Ódio Será Sua Vingança, Scarface, Lady Kung Fu e Duro de Matar.

Além disso, a obra traz a história e os bastidores de toda a filmografia do diretor, apresentando curiosidades sobre o processo de criação de cada longa. Por exemplo, a resistência da produtora Miramax em trabalhar com John Travolta em Pulp Fiction, por considerar o ator tóxico, preferindo Daniel Day-Lewis no lugar.

Ainda, Ian mostra como projetos importantes como Kill Bill foram pensados, que teve sua origem de brincadeiras de bar entre Tarantino e Uma Thurman. Eles pensaram em uma história de vingança que seria elaborada durante as semanas de gravação de Pulp Fiction. O livro ainda aborda o último filme do cineasta, Era Uma Vez Em Hollywood, fazendo um recorte completo de sua carreira.

Repleto de imagens, com os bastidores dos seus trabalhos e os filmes que influenciaram seus lançamentos. Este livro é um verdadeiro bilhete premiado para todos fãs de cinema.
– 28 Days Later Analysis

Quentin Tarantino
Imagem Divulgação

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Tim Burton:O icônico cineasta e sua obra

Em “Tim Burton:O icônico cineasta e sua obra”, Ian Nathan explora o universo sombrio e estranho de Tim Burton. Assim, mostra por que o diretor se tornou um dos cineastas mais populares e notáveis dos últimos 30 anos.

Além disso, apresenta as referências do diretor, destacando sua paixão por filmes B como Drácula, O Monstro da Lagoa Negra e Guerra Entre Planetas, que teve início ainda em sua infância e adolescência e ajudaram a desenvolver o estilo sombrio de Burton.

A obra mostra como os filmes de terror influenciaram a carreira do cineasta, revelando curiosidades dos bastidores de filmes como Os Fantasmas Se Divertem, que Tim Burton brincou ser uma versão “burlesca” do clássico de possessão demoníaca “O Exorcista”.

Também, o livro revela outras curiosidades como a ideia inicial de Burton em fazer do filme Edward Mãos de Tesoura um musical, além dos esforços do estúdio para colocar Tom Cruise no papel principal e de cogitar nomes como Robert Downey Jr. e até mesmo Michael Jackson.

Chegando ao Brasil em uma versão atualizada, o livro ainda conta com os trabalhos mais recentes do diretor como o sucesso da Netflix Wandinha e o início da produção de “Os Fantasmas Ainda se Divertem 2”.

Tim burton quentin tarantino
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The Fate of Baldr tem data de lançamento revelada

The Fate of Baldr
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Os desenvolvedores noruegueses da Ananki Game Studio  anunciaram que estão na fase final de desenvolvimento de The Fate of Baldr. Com isso, a partir do dia 22 de maio você poderá se juntar ao mundo Viking na Steam nesse jogo de defesa de torre.

Com um grande sucesso dos testes, The Fate of Baldr vai contar com:

  • Chat de voz no jogo.

  • Os jogadores agora podem se juntar a um host específico usando um código.

  • Comportamento aprimorado de inimigos e chefes.

  • Novas torres: torre de fogo, torre de veneno, torre de aumento de dano e torre de aumento de velocidade.

  • A quantidade de munição aumentará conforme o jogador evoluir.

  • O navio agora pode ser atualizado para causar dano contra inimigos.

  • Adicionada seção de perguntas frequentes ao Vikingpedia.

  • Atualização visual para todos os planetas, torres e inimigos.

Então, já deixe sua defesa pronta adicionando The Fate of Baldr na wishlist da Steam. Assim, quando as ondas forem liberadas no dia 22 você já estará pronto!

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Akuma está chegando em Street Fighter 6

Akuma Street Fighter 6
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Os rumores que uma força destrutiva estava se espreitando se confirmaram. Afinal, a partir do dia 22 de maio, Akuma, o lendário lutador, estará presente nas telas de Street Fighter 6. Disponível para todas as plataformas seu retorno contará também com atualizações de balanceamento.

Akuma – Jogabilidade

Agora, você que é fã da franquia ou ainda está conhecendo o mundo de Street Fighter 6, confira o que a lenda Akuma têm em seu arsenal de golpes:

  • Gou Hadoken: A icônica fireball retorna e pode virar uma “fireball vermelha” ainda mais poderosa, oferecendo mais opções para golpear ou bloquear.
  • Ashura Senku: Como em suas versões anteriores, Akuma utiliza a Ashura Senku para deslizar no cenário coberto pelas sombras.
  • Adamant Flame: Esse é um dos novos ataques de Akuma, em que ele executa um impulso para frente envolto em chamas. Devido ao seu longo alcance, isso será útil tanto para combos quanto para tirar proveito da vulnerabilidade do inimigo.
  • Messatsu Gohado: A Level 1 Super Art faz Akuma disparar uma esfera altamente concentrada de Satsui no Hado.
  • Empyrean’s End: Já a sua Level 2 Super Art o permite transformar o Satsui no Hado em uma poderosa chama que queima o oponente por dentro.
  • Sip of Calamity: Com a Level 3 Super Art, Akuma derruba o oponente de cara no chão e em seguida o finaliza com um ataque devastador.
  • Shun Goku Satsu, ou “Raging Demon”: A sua segunda Level 3 Super Art só pode ser feita quando a Vida estiver baixa o suficiente para uma Critical Art, com a possibilidade de interromper combos do rival. Nessa hora, Akuma mostra, em um piscar de olhos, o real significado da palavra pesadelo.

Outras novidades

Além disso, Akuma chega e parte direto para a ação em todos os três modos disponíveis de Street Fighter 6. Incluisve, o World Tour – trazendo mais detalhes da história do personagem-, o Battle Hub, onde você poderá aplicar as habilidades dele no seu avatar, e a experiência clássica do Fighting Ground.

Também, para saudosistas de plantão, Akuma contará com o visual retrô do Traje 2, inspirado em sua primeira aparição no Super Street Fighter™ II Turbo.

  • Assim, lute com estilo usando a nova leva de Trajes 3 para todos os personagens do Ano 1, incluindo Rashid, A.K.I., Ed e Akuma. Os donos do Year 1 Ultimate Pass irão recebê-los automaticamente no dia 22 de maio, incluindo as cores 1-10.
  • Em breve, as aguardadas atualizações de balanceamento para todos os personagens chegarão às ruas de Street Fighter. Mais detalhes chegam nas próximas semanas.
  • O lar e área do treinamento de Akuma, Caverna de Enma, chega como o novo estágio de Street Fighter 6. Com isso, os donos do Year 1 Ultimate Pass receberão o cenário automaticamente no dia 22 de maio.

Então, você está pronto para acolher o demônio das sombras e das artes marciais no dia 22? Akuma poderá ser desbloqueado com Year 1 Character Pass, o Year 1 Ultimate Pass, a Edição Deluxe e a Edição Ultimate do jogo. Sendo assim, se liga no Suco e em mais detalhes no site oficial da Capcom.

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