No dia 04 de agosto de 1997, na edição 34 da revista Shonen Jump estreava One Piece, mangá que viria ser o maior sucesso de todos os tempos. Contando a aventura Luffy, um garoto de borracha que deseja se tornar o rei dos piratas, o mangá bateu todos os recordes possíveis. E não é mentira!
Em fevereiro desse ano foi publicado na ‘ Shueisha Media Guide’ os 10 mangás da Shonen Jump mais vendidos da história. One Piece vendeu ‘apenas’ 288.800.000 de exemplares somente no Japão, contra 157.210.000 exemplares de Dragon Ball que o ocupa o segundo lugar. Quer mais? O mangá já bateu o recorde de tiragem de apenas um volume, passando da casa dos 4 milhões já na tiragem inicial. Ainda não está contente? Seu último longa-metragem também bateu o recorde japonês nos cinemas, ‘One Piece Film Z’ vendeu 4 milhões de
ingressos em apenas 20 dias e rendeu 6,8 bilhões de ienes (R$ 139 milhões), ultrapassando o atual recordista: ‘One Piece Strong World’. Além dos recordes, hoje o mangá conta com parques temáticos, uma linha imensa de brinquedos e jogos, diversas exposições, um anime de sucesso e o mangá sendo publicado em diversos lugares mundo (aqui no Brasil pela Panini).
Fiz questão de comentar sobre os recordes do mangá só para dar um gosto da dimensão do sucesso de One Piece. Hoje o mangá completa 16 anos e seu criador, o mestre/gênio Eiichiro Oda, merece um grandioso parabéns e agradecimentos por trazer ao mundo o melhor mangá de todos os tempos.
E se alguém ainda não leu One Piece, recomendo! Logo nas primeiras sagas já da para perceber o porque o mangá é tão sucesso.
‘Oi, eu sou o Franja… e One Piece é o mangá da minha vida! 😀
A música de Hironobu Kageyama foi regravada nas vozes do já conhecido Rodrigo Rossi (Dragon Ball Kai, Saint Seiya Lost Canvas) e do ex-vocalista da banda Galneryus, Yama-B.
Resta saber se a música estará presente na OST de ‘Saint Seiya Omega’ ou apenas foi uma releitura para as ‘interwebs’.
Hunter x Hunter: Phantom Rouge (Imagem Divulgação)
Quem acompanhou a nova animação do Hunter x Hunter feita pelo glorioso estúdio Madhouse, já sabe bem sobre sua qualidade. No filme não foi diferente. Hunter x Hunter: Phantom Rouge tem uma animação de excelente qualidade e uma trilha sonora que dá gosto de ouvir!
O passado de Kurapika
Sobre a história, ela foi baseada em um manuscrito feito pelo próprio Yoshihiro Togashi que estava sendo feito para o arco ‘Yorknew City’, então não temos furos no enredo e isso é muito bom! Contando com mais detalhes:
O filme mostra muitas partes de Kurapika na sua extinta vila, trechos que eu particularmente gostei muito. Boa parte do seu passado é focado em seu amigo Pairo, uma criança cega que partilhava do mesmo sonho de Kurapika: Conhecer o mundo além da vila.
Pairo ajuda Kurapika a completar seu teste, ganhando o direito de sair da vila para explorar o mundo a fora. Kurapika tem como meta encontrar um médico que possa curar a doença de Pairo mas, logo quando parte em sua jornada, seu clã é destruído pelo grupo Phantom Troupe. Assim começa o desejo de Kurapika por vingança.
Nos dias atuais
Avançando para os dias atuais, vemos Kurapika tendo os olhos roubados por alguém muito conhecido por ele (já deu para sacar essa né?) e sendo salvo por Gon, Killua e Leorio.
Outro personagem que ter uma participação bem legal no filme é Killua, mostrando diálogos importantes com seu irmão Illumi, fazendo o mesmo duvidar se merece ter a amizade de Gon.
Essa “dúvida” é bem explorada no filme quando Gon conhece uma garoto chamado Retz (um criador de marionetes), outro personagem muito importante para a trama, mas já já eu volto a falar dele. Voltando ao roubo dos olhos… Agora com a equipe completa, os quatro amigos decidem investigar e recuperar os olhos de Kurapika e acabam dividindo suas tarefas.
Leorio fica responsável por cuidar de Kurapika no hospital durante sua recuperação, Gon e Killua partem para procurar o lugar onde os olhos do Kurapika estão mostrando… sim… ele consegue ver com os olhos em outra pessoa.
Durante a noite no hospital, Kurapika e Leorio recebem a visita de Hisoka, que acaba contando que o responsável pelo roubos dos olhos é o antigo numero 4 da Phantom Troupe (Hisoka é o atual).
O vilão do filme
Paralelo a isso, Gon e Killua se dividem para procurar o local. Gon, como eu citei acima, encontra Retz que acaba dando uma força na busca. Retz tem o sonho de ser o melhor criador de marionetes do mundo (Gon encontra ele fazendo uma apresentação na rua), e diz estar viajando para melhorar suas técnicas e um dia superar seu irmão.
Logo de cara, Killua desconfia de Retz, mas os 3 acabam ficando juntos. Durante a noite, Gon Killua e Retz são atacados por antigos membros (já mortos) da Phantom Troupe. Depois da batalha (não quero dar detalhes aqui para não estragar a surpresa), eles conhecem o antigo ‘número 4’, seu nome é Omokage e este é o vilão do filme.
Trama direta
A trama é simples e direta, mas combina muito com o universo da série. Outra parte que foi bem explorada foi a amizade de Gon e Killua, achei esse também um dos pontos fortes do filme.
A batalha final também é legal, não é muito longa, mas vale a pena, é muito massa ver os quatro amigos lutando juntos. Não tenho dúvidas de que vai agradar qualquer fã da série.
Aproveitando, é fundamental estar acompanhando o mangá ou assistindo a nova série para manjar dos paranauês do filme o/
Apenas um pensamento: Só eu acho que o universo de Hunter x Hunter parece bem inspirado em JRPGs, principalmente Dragon Quest? Deixando claro que isso é positivo!
Este foi um ano de renovações para a Yamato e seu Anime Friends. Depois de um ano turbulento e com um evento que saiu às pressas (em 2012), a empresa se redimiu com a boa infraestrutura deste ano e pelas atrações – principalmente por contar com a presença de Yuji Shiozaki.
Começando com a fila de entrada, rápida e sem nenhum problema. A verdade é que demorou mais para sair do evento, pois antes mesmo das 12h o evento já contava com uma grande quantidade de público.
Boa localidade da área de Animekê que era bem distante do palco principal – na verdade era no contraponto do evento. Quanto ao Asia Fest, achei que ficou um pouco limitado em uma tenda. Gostava do formato Mart Center, que éramos rodeados de lojas, produtos orientais em um galpão. No primeiro domingo rolou um workshop de meditação bem interessante, acompanhado de um grupo musical com integrantes do mundo inteiro (Rússia e Índia por exemplo). Pena eu ter perdido o Miss Asia que rolou no sábado /chatiado 😛
Área de estande estava apertada, mas ainda dava pra andar de boa – o que não aconteceu no último domingo – e ainda tinha mais espaço pra expansão. O que ainda peca, é que por ser um evento na capital, TODOS estandes poderiam aceitar cartão. Mas acho que isso não demora pra acontecer.
Quanto a área de games, ótima ideia de fazer um mezanino para que o público não atrapalhe/interfira a galera dos campeonatos, sendo que o mesmo poderia ver por diversas tvs ou por um telão. Se não me engano, rolou final de Combat Arms no primeiro domingo e League of Legends no segundo. Senti falta das garotas SAGA/Level Up, que mais vi andando pelo evento que pelo estande. Um fato curioso é aproveitarem uma “miniatura” de um caça da FAB, já que essa área era dentro de um Hangar.
Quanto ao Brasil ComicCon, foi a maior área do evento (acho). Começando desde as revistarias da panini e diversas outras, passando pelo StarTrek, Star Wars , HOT WHEELS o.o’ – muitos, muitos! Prato cheio para os colecionadores – Barbie, Playmobyl e Monter High. A Galápagos estava bombando com seus jogos de tabuleiro e a GROW se virou como deu… e muito bem! Espero que ela (Grow) invista ainda mais para trazer títulos interessantes pro país. Teve palestra com Mark do Vampiro A Mascara, Mike Deodato, Yuji Shiozaki, Blizzard (Hearthstone) e acompanhamento do Mario Freire desenhando. FODA! o/
Outro espaço que achei interessante foi do Encontro Internacional de RPG! O estande da DEVIR estava MEGABOGA! Muitos títulos importados – novelas de D&D e rpgs europeus – e quadrinhos que eu não via a um bom tempo… Parecia uma queima de estoque! Outras editoras como Red Box, Jambô também estavam presentes. Área aberta para MAGIC e RPG, sem aquelas salas “super cheirosas” Hehehe 😀
A Praça de Alimentação estava FERA! Tinha até uma bica pra lavar as mãos! A “barraquinha” que vendia 30 mini churros/salgados por “cincão” era esquema, apesar das comidas típicas estarem bem interesses também – menos o Yakisoba, que pelo menos o meu, veio com pouco legume. Outro destaque para o trailer mexicano e seu burrito super caprichado – só não gostei pois no segundo domingo aumentou o preço, mas ainda sim valia a pena pra quem gosta . Outra coisa bacana, dava pra SENTAR na CADEIRA e comer na MESA! o/
“Super Friends Spirits”. Termo que sempre definiu o evento. Chega Julho e já estamos esperando esse evento que deixou a desejar nas últimas 2 edições – mais na do ano passado, que QUASE não rola. Mas parece que a Yamato voltou a respirar fundo, recomeçou e achou esse MEGA espaço do Campo de Marte.
Talvez, as salas temáticas, foram as mais prejudicadas. Mas creio que a logística mude para o ano que vem. Como muita sala utiliza do recurso audiovisual… ainda mais as de k-pop, foi um “erro” colocar próximo ao palco central e como a divisão do espaço se dava por lonas, o som “zoava” as vizinhas. Não sei como melhor em 100%, mas pra próxima edição, deixar mais longe do palco.
Não sei se o espaço disponibilizava banheiros “físicos”… se não, é uma pena. Será que é uma boa colocar os banheiros bem frente a entrada? Entrar num evento e sentir a “fedentina” ? Próximo ao palco principal? Curtir o som nesse cheiro? Acho que esse foi o único ponto “crítico” que deixou a desejar.
De resto, logística em blocos de atrações, blocos temáticos e a “Friends Street” funcionando como coluna vertebral, palco para os cosplayers – aqueles com asas podiam circular de boa por exemplo. Era difícil se perder, fácil de encontrar seus amigos. Gostei o/
Oreskaband foi uma das melhores apresentações que vi no Anime Friends – rivalizando com o Jam Project do ano passado – indo além do que imaginava ou de que ouvia e via em casa. As meninas ao vivo esbanjam técnica – principalmente a baterista – e energia em todo momento do show. Destaque para a trompetista, êta japa fogueta! Foi prato cheio pra galera, na mistura com j-rock + ska + dub!
Já com a vanguarda do anisongs/tokusongs, não foi diferente. Galera já quase mora no país – só o Ishihara, 13ª vez que o cara vem e o Kushida já brinca em morar na Liberdade vendendo Lamen, Kushiramen. Yamada tocou Bokenger e minha preferida, Never! Fera o visual indião – já que ele gostou de Manaus. Ishihara e sua voz inconfundível, mandou o clássico de Kamen Rider Agito e emocionou com o encerramento de B Fighter, que por sinal, minha preferida *-*
Yumi fez lacrimejar em Chikyuugi, fez a galera cantar com a abertura de Bucky e pular na sua versão de Evangelion! Já o pirralho do Kushida, ficou devendo as músicas de Toriko, de novo – Mas valeu a pena ouvir Unare e Ginga no Taazan!
O momento mais inesperado do primeiro domingo no AF era como dizer – Sonic será exclusivo da Nintendo – que a uns 10 anos atrás, isso seria uma ofensa aos “seguistas”. Porém, é o que rola hoje do Sonic no WiiU. Já no AF, foi: Jiraiya cantando música do Jaspion! Quando imaginaria uma coisa dessas? Fera, fera, fera!
Já o segundo domingo de atrações, novamente o time do JAM Project volta ao evento com a presença de Chihiro Yonekura, mas ao contrário do que rolou no sábado, foram músicas solo. Não houve surpresas quanto ao setlist do grupo – pra quem já acompanhou a banda nos últimos anos – exceto pelo encerramento com a música de Yamato: Esta que teve a presença do presidente da empresa organizadora do evento.
Nostálgico e promissor; Este foi o evento de 2013 do Anime Friends. Que continue assim para melhor!
Na primeira vez que li a sinopse de Eu Mato Gigantes (I Kill Giants), achei interessante, mas ainda tinha dúvidas sobre comprar, até dar uma olhada nos desenhos. O que era dúvida passou a ser certeza: Eu tenho que comprar esse quadrinho!
Inspirações de Artistas Gigantes!
A arte fica por conta do novato desenhista J. M. Ken Niimura e, posso dizer com toda certeza, os desenhos são magníficos e muito estilosos, dificilmente não irão te agradar.
Seu trabalho é claramente inspirado em mangá, confirmado no extra da edição onde Niimura cita como inspirações o mestre Osamu Tezuka (Astro Boy, Metropolis e mais um porrada de mangás importantes) e mestre Katsuhiro Otomo (Akira).
Fiquei empolgado com arte, comprei meu volume único no Anime Friends esse ano e comecei ler já no dia seguinte ao evento. Quando percebi, já estava no final do quadrinho e não conseguia mais parar.
Gigante Indie!
Além dos desenhos, o roteiro a e dinâmica apresentada são fantásticas, palmas para excelente trabalho do roteirista Joe Kelly (que já deu suas caras em ‘Deadpool’ nos anos 90).
Terminado o volume, já o considerava uma das melhores obras que li nos últimos tempos e comecei a fazer uma propaganda (forçando) meus amigos a lerem também. Sempre com a mesma frase: Você precisa conhecer esse quadrinho!
Vencedor do prêmio ‘Melhor quadrinho Indie’ em 2008 pela IGN, Eu Mato Gigantes chegou ao Brasil pela NewPOP Editora.
Com uma edição única e bem caprichada, o quadrinho pode ser encontrado em diversos sites e lojas especializadas no valor de, aproximadamente, R$ 39,90. Recomendo, Eu Mato Gigantes é uma obra-prima.
Eu Mato Gigantes, NewPOP Editora (Capa Divulgação)
Faleceu nesta quarta feira (31 de agosto de 2013) o produtor da Toei Animation, Tohru Hirayama. Tohru foi vítima de uma parada cardíaca aos 84 anos.
Hirayama trabalhou como produtor da série original Kamen Rider – uma das mais populares séries do gênero tokusatsu. Após seu trabalho com a série original, Hirayama continuou a produzir outras franquias da série durante as décadas de 70 e 80.
A série estreou em 1971 e foi até 1973, com 98 episódios exibidos no Japão – um mangá saiu no mesmo período na Shonen Magazine. Interessante citar que dois planetas: 12408 Fujioka e 12796 Kamenrider, são nomes vindouros do sucesso que rolou no Japão na época.
Um novo mangá da classica série Patrulha Estelar (Space Battleship Yamato) será lançado na edição de setembro da revista japonesa “Comic Blade”.
Em 2012 Patrulha estelar ganhou um remake com o nome de Space Battleship Yamato 2199. Com o título de Space Battleship Yamato 2199: Scarlet-Eyed Ace ( O às de olhos escarlate em tradução livre),o novo mangá é escrito e desenhado por Mayumi Azuma (de Elemental Galade e Star Ocean: The Second Story) expandindo a história do Remake.
O Scarlet-Eyed Ace conta a história de Akira Yamamoto, uma misteriosa piloto marciana de olhos avermelhados. Após um terrível acidente, Akira se junta à tripulação da Yamato e segue à procura de um lugar que ela possa chamar de lar.
A querida Yamato mudou diversos pararigmas da animação japonesa e influenciou grandes obras, como Mobile Suit Gundam e Neon Genesis Evangelion. A série é considerada por muitos uma das mais importantes da história do anime.
O manga 07-Ghost criado por Yuki Amemiya e Yukino Ichihara, chega ao seu fim dia 28 de agosto. Para comemorar o fim da série, o capítulo ganha capa da revista Monthly Comic Zero-Sum.
07-Ghost conta a história de Teito, um ex-escravo órfão que vive em um mundo pós-guerra e possui uma habilidade especial chamada Zaiphon, que lhe da alguns poderes sobrenaturais. Graças a essa habilidade, ele se torna o melhor aluno da academia militar do Império Barsburg. Após uma reviravolta, Teito é considerado um criminoso e perseguido pelo exercito. Na fuga, ele é abrigado pela igreja, onde lá começa a descobrir segredos de seu passado.
O mangá está sendo publicado aqui no Brasil pela editora Panini e está no volume 12. No Japão, o mangá totaliza 16 tankobon. Em 2009, o mangá ganhou uma adaptação em anime que rendeu 25 episódios, sendo produzido pelo Studio DEEN. 07-Ghost é uma obra do gênero Shonen-ai.