domingo, junho 29, 2025
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Humankind (Lucy OpenDev) | Primeiro Gole

Visite a história e cria a sua própria. Humankind é um jogo de estratégia que mergulha de cabeça na história. Você já pensou se o povo mesoamericano dominasse o mundo? Além disso imagine mesclar a cultura indiana com os costumes africanos? Humankind abre essas portas para você!

Bem como todo jogo de estratégia suas escolhas sempre vão impactar a progressão de alguma forma. Humankind é um jogo de turnos, você tem pontos e atividades para usar e desenvolver seu povo. Contudo devemos lembrar que o começo de Humankind é na idade da pedra e a partir dele que você anda pelo fluxo da história.

Como um grande tabuleiro você deve guiar seu povo ao desconhecido e a exploração. Para desenvolver uma nova era você precisa conquistar objetivos que envolvem pesquisas, caça e outros fatores. O turno é importante pois você não está sozinho no mapa e assim outros povos e animais podem aparecer na área que permite você guerrear.

Uma Cultura e uma filosofia: Seu POVO!

A cereja do bolo de Humankind é exatamente o poder de escolher sua. Além de tem um contato com diversas civilizações, costumes e dogmas. As eras permitem mesclar povos para atribui mais valores.

É claro que qualquer jogo de estratégia tem um começo complicado para qualquer um, então deve ter paciência para aprender as mecânicas e se acostumar, além de que o tabuleiro vai evoluindo como suas construções e escolhas de desenvolvimento. Eu perdi feio na primeira guerra que tive, mas não me arrependo de ter tentado lutar.

Desenvolvido pela Amplitude Studios, Humankind Lucy Dev. foi magnifico para essa fase de testes. O jogo está previsto para 22 de abril de 2021. Está preparado para mostrar seu povo contra seus amigos e reescrever a história?

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Representatividade | Escolhas da Disney na divulgação de Mulan

claudia leitte mulan

De acordo com o site Dicionário Online de Português, racismo é o “preconceito e discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia diferente, geralmente se refere à segregação racial”. Para aqueles que não sabem, esse não é um problema que afeta só pessoas negras, pessoas amarelas também sofrem desse mal e ele é bem menos repreendido quando acontece contra asiáticos.

Um exemplo claro dessa discriminação e menosprezo para com as pessoas asiáticas (nesse caso, mais especificamente com os chineses) foi a escolha da cantora Christina Aguilera para cantar a nova versão da música Imagem presente na animação de Mulan (1998) e a música original Loyal Brave True para o lançamento da Live-Action do filme. Você pode se perguntar “mas por que colocar a Christina é racista? Ela deve ter sido escolhida por ser uma cantora talentosa, só isso certo?”

Errado! Não estou falando que ela não seja uma cantora talentosa, mas o filme é baseado numa antiga lenda chinesa, com uma história importante para a cultura da China e a Disney sinceramente achou que escolher uma mulher branca para cantar essas músicas era a melhor escolha? A decisão obvia e certa seria contratar uma pessoa chinesa para homenagear tanto a lenda original quanto os chineses, mas parece que não é tão obvio assim.

Mesmo que a Disney quisesse escolher alguém que falasse inglês ou que morasse nos Estados Unidos, os responsáveis pelo marketing do filme não conseguiram encontrar uma única pessoa chinesa que cantasse bem? Nem umazinha? Em toda a população estadunidense?? Aconteceu coisa parecida na divulgação do filme aqui no Brasil quando a Disney escolheu a cantora Cláudia Leitte para usar um look especialmente desenhado pelo estilista Yan Acioli em parceria com Israel Valentim, inspirado na roupa da Mulan na Live-Action. Mesmo sendo brasileira Cláudia Leite ainda sim tem pele clara e apesar de existir uma grande população asiática no Brasil, mais uma vez a escolha foi uma pessoa branca.

claudia leitte mulan
Claudia Leitte no Carnaval 2020 (Imagem Divulgação)

Caso você ainda não tenha entendido o problema, vou colocar de outra forma: O que você acharia se a Marvel tivesse escolhido um cantor branco para divulgar o filme Pantera Negra aqui no Brasil? Seria um absurdo né? Então porque a mesma situação com os chineses seria ok? Infelizmente essa é apenas mais uma situação errada envolvendo pessoas asiáticas no mundo do entretenimento.

Deixo aqui uma thread do Leo Hwan, um dos maiores influentes na causa amarela no Brasil.

Mulan já está disponível no sistema de streaming Disney Plus. 

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Ambitious Girls Rock traz BRATZ, Velvet Sighs, Rolling Quartz e VINCIT em live

Em 10 de janeiro, acontecerá o show online gratuito “Ambitious Girls Rock – Vol, 1”. A transmissão ao vivo é estrelada por bandas de rock feminino de países do Leste Asiático: BRATS (Japão), Velvet Sighs (Japão), Rolling Quartz (Coreia do Sul) e VINCIT (Coreia do Sul).

O evento começa às 01 da manhã por aqui e será transmitido no canal oficial das meninas do Rolling Quartz (ACESSE AQUI).


BRATS – “Doudatte Yokatta”

Rolling Quartz – Blaze

VINCIT – Strike Out

Velvet Sighs – Pretending

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BRATS começa 2021 com dois álbuns ao vivo

BRATS 2021

A banda de rock japonesa BRATS lançou dois álbuns ao vivo para iniciar suas atividades em 2021, apresentando seu recente set desde que lançaram o segundo álbum Karma em setembro passado.

As gravações ao vivo trazem o evento especial “Karma The LIVE” no Shibuya Tsutaya O-East, onde o BRATS apresentou a lista completa de faixas do novo álbum. O álbum seguinte mostra seu show ao vivo “Ambitious Girls” no Ikejiri Ohashi #Chord.

Ambos os álbuns agora estão disponíveis AQUI. Para mais informações da banda, acompanhe no SITE OFICIAL.

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Slam Dunk vai ganhar novo filme

A maré está boa para os apaixonados por esportes. Nesta quinta-feira (07) foi anunciado que Slam Dunk irá ganhar mais um filme, através do Twitter do mangaká Takehiko Inoue.

A notícia veio depois de quase 26 anos do último filme lançado. O mangá já lançou quatro filmes sendo eles

  • Slam Dunk: The Movie (1994)
  • Slam Dunk: Campeões Nacionais, Sakuragi Hanamichi! (1994)
  • Slam Dunk: O Maior perigo de Shohoku! Sakuragi Hanamichi (1995)
  • Slam Dunk: Roar Basketman’s Soul, Hanamichi e Rukawa’s Burning Summer (1995)

Sem muita enrolação Inoue escreveu em seu twitter “Vai ser um filme!”

A Toei Animation, estúdio que fará a produção do longa, divulgou o site e o twitter oficial do filme. Fora o fato do filme ser em anime (e não live-action) não foram divulgadas mais informações.

Sinopse:

Hanamichi Sakuragi é um colegial delinquente de topete ruivo, cansado de tomar fora das garotas que preferem os esportistas! Mas a sua vida começa a mudar quando se apaixona por Haruko, que o convida a jogar basquete no time da escola! 

Slam Dunk estreou em 1990 na Weekly Shonen Jump e teve seu encerramento em 1996, totalizando 31 volumes impressos. No Brasil o mangá é comercializado pela Panini e pode ser encontrado na Amazon

O mangá ganhou adaptação para anime em 1993 e possui 3 temporadas, totalizando 101 episódios.

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Mulan | Como o elenco do Live-action reforça estereótipo asiático

Se você já viu a minha review do filme, sabe que apesar do discurso de ser mais respeitoso com a cultura chinesa, o novo live-action de Mulan falhou mais uma vez. Além de um roteiro extremamente fraco e quase 100% das pessoas da produção do filme serem brancas, outra coisa chama atenção: O elenco principal.

Caso você já tenha assisto dramas chineses, deve ter percebido que não tem ninguém no elenco que apresenta os padrões de beleza recorrentes de uma produção realmente chinesa. Você pode se perguntar “mas não é uma coisa boa? Beleza não é tudo”, acredito que padrões de beleza não devam ser incentivados de forma alguma, mas nesse caso não é esse o problema, pensa só: uma pessoa que não consome nenhuma produção asiática por conta própria, assiste Mulan e se depara com um elenco que só traz pessoas comuns sem nenhum traço marcante ou diferente e isso perpetua o estereótipo que 1- Todo asiático é igual e 2- Não há pessoas asiáticas atraentes, só pessoas brancas são bonitas.

Eu ainda não tive a oportunidade de assistir dramas chineses, mas amo dramas coreanos. Fazendo uma comparação, se numa produção internacional o ator Lee Jong Suk fosse escalado, mesmo aqueles que não tivessem um contato prévio com a cultura asiática, teria se encantado com a beleza e traços marcantes do ator. Não é isso que vemos no novo live-action de Mulan, até mesmo a atriz que interpreta a protagonista apresenta traços comuns e não tão memoráveis.

Sendo um filme da Disney, não era difícil de imaginar que isso aconteceria. Tendo em vista que apesar da animação ser de 1998, a Mulan não era tão popular assim no marketing internacional da Disney e seus filmes trazem sempre princesas brancas, de olhos azuis e quase sempre de cabelos loiros. Apesar de vários países do mundo produzirem filmes e séries de excelente qualidade, todos sabem que o mercado estadunidense tem uma maior visibilidade.

As produções americanas sempre trazem brancos, quase que majoritariamente homens, como heróis e todas as outras etnias como vilões ou meros ajudantes dos protagonistas. Não só a Disney, mas todos os grandes estúdios ocidentais continuam, não de forma escancarada, mas continuam a perpetuar estereótipos que diminuem os diferentes povos orientais em relação ao ocidente.

Além desse pequeno problema, temos o fato que a protagonista, Yifei Liu, e seu interesse amoroso, Yoson An, são naturalizados americana e neozelandês, respectivamente. Não há nada de errado na nacionalidade dos dois, ou deles terem saído da China e ido morar em outro país. O ponto é que pessoas não brancas, principalmente asiáticas não tem tantas oportunidades na mídia global e os poucos papeis de destaque são frequentemente ocupados por pessoas que passaram mais tempo nos Estados Unidos do que no próprio país, apesar das diversas atrizes e atores perfeitamente competentes que existem mundo afora e lutam por mais reconhecimento.

Mulan já está disponível na Disney Plus.

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Kaguya-sama: Love is War | Data de estreia do próximo live-action é anunciada

Quase dois anos depois do primeiro live-action de Kaguya-sama: Love is War, a continuação do filme foi anunciada. Através de um vídeo os dois atores principais anunciam que Kaguya-sama: Love is War 2 (Kaguya-sama wa Kokurasetei 2: Tensai-tachi no Renai Zunousen), título provisório do longa, irá estrear no dia 20 de agosto de 2021.

No vídeo estão Kanna Hashimoto (Kaguya Shinomiya) e Shou Hirano (Miyuki Shirogane), que farão os mesmos papéis na sequência live-action. Para a tranquilidade dos fãs, a TOHO anunciou que outros membros da equipe continuarão os mesmos, como é o caso de Hayato Sano (Yuu Ishigami) e Nana Asakawa (Chika Fujiwara).

Hayato Kawai e Yuichi Tokunaga, respectivamente o diretor e o roteirista do primeiro filme, também irão trabalhar no live-action que está por vir.

Sinopse: Veio de boa família? Sim! Tem uma personalidade promissora? Sim! Todos os jovens de elite com futuros brilhantes acabam indo parar na Academia Shuchiin. E ambos os líderes do conselho estudantil, Kaguya Shinomiya e Miyuki Shirogane, estão apaixonados um pelo outro. Mas seis meses se passaram e nada aconteceu?! Ambos são orgulhosos demais para confessar seu amor, e agora ambos estão brigando pra ver quem faz o outro se declarar primeiro! A parte mais divertida do amor é o jogo da conquista! Uma nova comédia romântica, sobre as batalhas intelectuais de dois estudantes de elite apaixonados.

Kaguya-sama foi escrito por Aka Akasaka e estreou na revista Miracle Jump em 2015, mas em 2016 passou a ser publicado pela Young Jump. O mangá ganhou adaptação para anime em 2019 com 12 episódios e em 2020 a 2ª temporada foi lançada, também com 12 episódios. O anime pode ser assistido pela Crunchyroll.

A terceira temporada e um OVA do anime serão lançados em 2021.

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Coisas culturalmente erradas com o novo Live-action de Mulan

mulan live action

Antes mesmo da Live-Action de Mulan estrear, a Disney afirmou o desejo de fazer uma adaptação mais respeitosa para com a lenda chinesa já que a animação de 1998 foi um grande fracasso na China por causa de representação estereotipada da cultura chinesa. A própria diretora do filme, Niki Caro, disse que viajou a China diversas vezes e se esforçou para cumprir essa meta do estúdio, mas será que conseguiram? Logo de cara podemos ver que o esforço da Disney foi bem pequeno e nada diversificado quando saiu a lista das pessoas responsáveis pelo filme, spoiler alert: quase 100% formado de pessoas brancas.

“A Disney contratou: Uma diretora branca, uma figurinista branca, 4 roteiristas brancos, um compositor branco, uma cinematógrafa branca, um editor branco e uma pessoa branca responsável pela escalação do elenco. Para contar de forma *autentica* a historia da guerreira chinesa Mulan.”

Não importa o quanto uma pessoa branca faça pesquisas sobre a Ásia, ela nunca vai entender plenamente o que significa ser amarelo, ela nunca vai entender o que significa fazer parte dessa cultura e isso fica claro na forma como a China foi representada no filme. Veja a seguir uma pequenas lista com alguns pontos que mais chamaram atenção trazidos  por mim, pela escritora e historiadora Xiran Jay Zhao e youtuber chinesa AvenueX:

Hunos X Rouran

Dando crédito a um dos únicos pontos positivos dessa nova versão: O vilão. Na animação de 1998, os vilões do filme eram os Hunos e para quem não sabe a lenda chinesa da Mulan é baseado em fatos que realmente aconteceram na China e a escolha dos hunos não fazia muito sentido já que foram os rourans que invadiram o lugar estimado no qual a lenda se passa. Além do líder rouran, temos também a figura da bruxa, que apesar da palavra em si não ser o certo para se referir a alguém com poderes na cultura chinesa, é na verdade uma coisa fácil de aparecer em obras literárias antigas da China, elementos fantasiosos e místicos são comuns na cultura asiática no geral.

Estética X Realidade

Todo mundo sabe que os filmes tem filtros pra deixar tudo esteticamente agradável de acordo com o diretor (Joss Whedon que o diga), mas quando se trata de adaptações históricas é normal esperar que algumas coisas básicas sejam respeitadas. Logo no início vemos como a representação da China foi feita cheia de cores vibrantes, com construções que não condiziam com a realidade daquela região para a época, como se fosse normal uma pessoa branca simplesmente mudar as coisas sobre a cultura chinesa porque ela quer deixar tudo mais bonito e exótico. E mesmo o que era realmente parecido com as tradições chinesas foi alterado como se quisessem mostrar a cultura da China de forma estranha e exagerada, como é o caso da maquiagem da Mulan, na cena da casamenteira, que na verdade deveria ser algo assim (bem mais sútil e bonito né?):

Todo mundo sabe que um filme vai ser, de certa forma, fantasioso em relação a realidade que o diretor quer mostrar, mas mesmo fazendo algo idealizado tem um certo limite que não deve ser ultrapassado se o diretor tem intenção de transmitir certa veracidade sobre a obra. Por exemplo, não se espera que alguém vá colocar roupas do século XX em filmes que retratem o século XIX, não se espera que coloquem elementos de Londres, se o filme está falando sobre a França. Em Mulan, Niki Caro parece simplesmente ter escolhido elementos que a agradaram, como se a cultura chinesa pertencesse a outro mundo e fosse completamente aceitável ela apresentar o que quisesse sem nenhum compromisso com a realidade daquele povo ou daquela época.

Além do que já foi apresentado, há diversas coisa bem pequenas que, se tivesse uma pessoa chinesa numa posição importante o suficiente, poderiam ser facilmente resolvidas, mas todas essas pequenas coisas vão se somando e acaba virando uma bola de neve, principalmente pra quem é da China. Se você é totalmente alheio a cultura chinesa, esse filme é esteticamente bonito e pode até te agradar, mas caso você saiba minimamente sobre a cultura chinesa, ver elementos erroneamente representados numa produção tão grande como essa irrita e chega a ser lamentável.

Caso você entenda inglês, pode assistir aos dois videos abaixo onde Xiran Jay Zhao e AvenueX explicam com mais detalhes sobre os aspectos culturalmente errados ou desrespeitosos sobre a China presentes em Mulan. Xiran Jay Zhao, criou um canal no youtube especificamente para falar sobre a Live-Action.

Mulan já está disponível na Disney Plus.

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