Um dos destaques do Ressaca Friends 2014 foi com a presença do mangaká brasileiro, Yuu Kamiya e de sua esposa e assistente Mashiro Hiiragi com o lançamento de No Game No Life. Em breve, uma postagem especial sobre o painel dos dois que rolou lá no evento.
Quanto ao mangá, ele é o mais novo lançamento da NewPOP. Sinceramente, quando chegamos ao evento, não imaginávamos a enorme fila que se formou no estande da editora.
Das 10h até o fim do dia, era uma espera de 1 ou 2 horas para conseguir comprar algo por lá, e claro, a novidade era com o mangá e light novel, No Game No Life. Para os sortudos ou os que chegaram bem cedo ao evento, 150 senhas foram distribuídas para o tão desejado autógrafo. Postamos em nosso Instagram e Facebook, mas colocamos por aqui também.
No Game No Life tem a história e arte por Yuu Kamiya. O mangá já possui a arte da sua talentosa esposa Mashiro Hiiragi. Até o momento, apenas um volume foi lançado, saindo na Monthly Comic Alive. Não há previsão de um segundo volume, mas pelo que se ouviu no painel do evento Ressaca Friends, vai rolar em breve!
O mangá (lançado em Janeiro de 2013) é uma adaptação da light novel lançada em 2012 e que já conta com 6 números. O #BELLAN supõe que o lançamento do segundo volume esteja próximo para que a NewPop editora aposte numa série com apenas um volume ainda não fechada. Bem, vamos esperar por mais novidades! 😀
Irmãos Inseparáveis
Num primeiro momento a história parece ser bem “sem sal”. Dá pra resumir que: A história se passa com um casal de irmãos extremamente viciados em jogos eletrônicos. Eles não se relacionam bem com o resto do mundo – tudo fora de seu quarto – e num dia recebem um e-mail suspeito. Deus quer jogar uma partida de xadrez com eles. Eles ganham de Deus e recebem o “passaporte” para o mundo da fantasia – se isso é bom, já não sei – denominado Disboard. O interessante desse mundo é que TUDO é decidido na base do jogo. Não há guerras ou violências. Tudo é na base do Jogo, ou seja, até que se deram bem não é?
Até aí ok não é? Parece algo próximo de diversos animes. Mas o que chama a atenção são as características e pontos excêntricos como: Os dois irmãos, Sora e Shiro, não vivem separados. Eles meio que “bugam” quando estão longe e até mesmo se perdem em um simples diálogo. Com isso, eles fazem TUDO junto, incluindo banho, dormir e se depender, até mesmo relações amorosas!
Há um trocadilho com o nome deles – com os kanjis japoneses – bem interessante: Sora ?+ Shiro ? = forma-se a palavra Kuuhaku, que significa lacuna. É assim que eles se auto-denominam e é uma brincadeira de que um completa o outro.
Mundo de Fantasia
Como já dito, foram parar num mundo de fantasia denominado Disboard. Pelo que parece, aquele tal Deus que os enviou para lá, é o que comanda tudo e o que delimitou os 10 mandamentos. Estes mandamentos servem como uma lei: Não há guerras ou brigas – a não ser que tenha algum esporte de contato. Tudo é com base no jogo e mais, num jogo JUSTO. Todo tipo de aposta é de forma consensual e com recompensas que agradam ambos ou todos os lados.
Este mundo é habitado por 16 raças. Dentre elas os humanos (ou Imanity), elfos, werebeasts (o que parece ser transmorfos) dragões, elementais, deuses. Ou seja, algo bem rpgístico e característico com o gênero. O que começa a ficar interessante é que esta dupla abusa da inteligência em cima dos outros. Ele, Sora, é um garoto de 18 anos que não tem limites para conseguir o que quer de forma bem persuasiva. Já ela, Shiro, é uma garotinha de 11 anos de uma extrema inteligência. Um exemplo é de que ela decorou todas as jogadas possíveis do xadrez!
Então, pensando por aí: Já que eles eram jogadores extraordinários em MMO’s ou seja lá o que tipo de jogo eletrônico, eles vão se utilizar de toda sapiência e experiência do mundo real neste mundo novo e de fantasia. Sabe o lema nerd: “Vamos dominar o mundo!”. É, parece que é isso que No Game No Life vai caminhar
No End
Tristeza… tristeza. Só um volume do mangá? Você se sentirá órfão ao ler, já que parece que tudo vai acontecer no capítulo seguinte do final deste mangá. Este primeiro volume serviu de fato como uma introdução as personagens e ao mundo. Mas a ação mesmo, ainda nem começou!
Bem, isso não é motivo de desânimo. Vamos aguardar o provável segundo volume e se você gosta de diálogos inteligentes no meio de uns fanservice, você vai curtir NGNL. Um detalhe: Apesar de estar classificado como Ecchi, as cenas mais picantes são bem leves e características de qualquer harem/school da vida: “O clássico tropeção e esbarrão nos peitos da garota” e “banho muito quente que as fumaças tampam as partes mais íntimas”. Estas situações, o autor na verdade dá uma satirizada bem interessante.