Como fã ardoroso da lendária banda The Sisters of Mercy (e de todo este cenário soturno dos anos 80), é com grande entusiasmo que escrevo sobre a carreira desse icônico grupo e sua significância para o cenário do gótico e pós-punk nos anos 80. Com seu som distinto, estética marcante e letras profundas, eles conquistaram uma legião de seguidores e se tornaram uma influência duradoura na história da música.
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A história do The Sisters of Mercy remonta a 1980, quando Andrew Eldritch, Gary Marx, Craig Adams e Wayne Hussey se uniram para formar a banda em Leeds, na Inglaterra. Combinando elementos do rock gótico, pós-punk e da música (lê-se, bateria) eletrônica, eles desenvolveram um som único e sombrio que ressoou com uma audiência ávida por algo diferente e provocativo.
O álbum de estreia da banda, “First and Last and Always”, lançado em 1985, rapidamente se tornou um marco no cenário musical e também um dos meus favoritos na vida. Com faixas icônicas como “Black Planet” e “Marian”, o LP capturou a essência do gótico e pós-punk, com letras obscuras e melodias hipnóticas. A voz inconfundível de Eldritch, grave e carregada de emoção, adicionou uma camada extra de intensidade às composições; lembro como se fosse hoje, o #BELLAN da infância colocando as mãos no vinil que tinha na casa de meu tio!
Ao longo dos anos, a formação da banda passou por mudanças, mas a visão artística de Eldritch sempre permaneceu no centro do The Sisters of Mercy. O grupo lançou outros álbuns aclamados, como “Floodland” (1987) e “Vision Thing” (1990), que exploraram novas direções musicais e consolidaram ainda mais sua reputação como uma força criativa incomparável.
Bônus pessoal: como homenagem, gravei os baixos das icônicas músicas do primeiro álbum. Ouça abaixo:
O Sisters ainda impacta!
Além de sua música singular, o The Sisters of Mercy também deixou uma marca indelével na moda e estética gótica. Com seus trajes de couro preto, maquiagem marcante e penteados exuberantes, eles personificaram o visual sombrio e misterioso associado ao movimento. Sua estética se tornou uma referência para muitos fãs e artistas, ajudando a solidificar a cultura gótica como uma expressão artística e estilo de vida.
O impacto cultural do The Sisters of Mercy vai além da música e moda. Suas letras profundas e introspectivas abordam temas como amor, alienação, religião e existencialismo. Essas temáticas ressoaram com uma geração de jovens que buscavam uma conexão emocional mais profunda com a música e encontraram nas letras do The Sisters of Mercy um espelho de suas próprias experiências e inquietações.
É emocionante ver que, mesmo décadas após sua formação, o Sisters continua a cativar novos fãs e manter uma base de seguidores leais. Seu legado permanece vivo e seu impacto na música e cultura alternativa é inegável.
Show único no Brasil!
E é com grande expectativa que anuncio o aguardado show do The Sisters of Mercy em São Paulo, no dia 18 de junho, no Tokio Marine Hall. Será uma oportunidade única de testemunhar a energia hipnotizante da banda ao vivo, revivendo clássicos e quem sabe apresentando canções ainda não tocadas ao vivo (deixo o provável setlist mais abaixo).
O show promete ser uma celebração da longa carreira da banda, reunindo os sucessos que marcaram gerações. Desde os primeiros acordes de “Temple of Love” até as batidas pulsantes de “Lucretia My Reflection”, cada música transportará os espectadores para o mundo sombrio e catártico do The Sisters of Mercy.
Provável Setlist do The Sisters of Mercy:
- Don’t Drive on Ice
- Ribbons
- Alice
- I Will Call You
- But Genevieve
- Dominion
- Summer
- Show Me
- Marian
- More
- Instrumental 86
- Doctor Jeep / Detonation Boulevard
- Eyes of Caligula
- Something Fast
- Crash and Burn
- On the Beach
- When I’m on Fire
- Lucretia My Reflection
- Temple of Love
- This Corrosion
