Algumas semanas atrás testei o jogo The Library of Babel e fiquei encantado com a estética apresentada e o elemento explorativo. Agora, tendo jogado a versão completa uma ecoa na minha cabeça: ainda estou encantado?
A resposta honesta é sim e não — confira a review completa do Suco de Mangá sobre The Library of Babel, jogo da Tanuki Game Studio, agora.
Enredo
Em um futuro sombrio e distante você, enquanto Ludovik, viaja até a Mesopotâmia para investigar uma série de assassinatos. Entretanto, um atentado interrompe sua reunião com a Matriarca, um ser que controla o local, e o que era um caso de investigação se torna um misterioso thriller.
![the library of babel](https://sucodemanga.com.br/wp-content/uploads/2023/04/the-library-of-babel-screenshot-1-1024x576.jpg)
Você e Lei, responsável pela segurança local, partem em busca dos motivos do atentado e o universo do jogo se espande. Ao conversar com os NPCs (non-playable characters) é possível aprender sobre a vida no local.
Conhecer os habitantes locais, e a cidade, são formas simples e eficazes de te inserir no contexto do jogo, desbloquear missões secundárias e absorver o enredo de forma orgânica.
Estética é destaque em The Library of Babel
Enquanto passeia pelas ruas e tenta avançar no jogo, uma coisa chama a atenção: a estética. Os desenvolvedores de The Library of Babel mesclam a arte mesopotâmica com elementos futuristas, com um quê de cyberpunk pelos neons e fumaça.
![the library of babel](https://sucodemanga.com.br/wp-content/uploads/2023/04/the-library-of-babel-screenshot-2-1024x576.jpg)
Durante as cutscenes é notável a influência dos quadrinhos na estética e animações simples, mas igualmente eficazes em encantar. É notável o carinho derramado no visual do jogo e é possível passar alguns segundos admirando a Lua, a cidade ou a mata da região.
![the library of babel](https://sucodemanga.com.br/wp-content/uploads/2023/04/the-library-of-babel-screenshot-3-1024x576.jpg)
Jogabilidade
Se o visual do jogo se destaca, não é possível dizer o mesmo da jogabilidade. O aspecto de plataforma é punitivo ao ponto de ter um troféu chamado “I reassemble, ergo sum”, coletado ao morrer 25 vezes.
Além disso, os checkpoints se tornam um incômodo. O mapa indica quantos existem por cada nível, permitindo calcular o tamanho da fase, mas alguns exigem que você jogue longos trechos e pode incomodar.
Outro elemento importante para a trama e jogabilidade é o stealth, exigindo cautela e paciência do jogador para se esconder dos guardas ou evitar atrair atenções indesejadas. É é um ponto positivo da jogabilidade e fica gradativamente mais difícil ao avançar na história.
Som
Assim como a estética chama a atenção, a trilha sonora e sons de ambiente te transportam à Mesopotâmia e a imersão é forte. As músicas que compõe o jogo podem ser escutadas no site oficial e recomendo fortemente.
O visual e sonorização do jogo são os pontos altos da experiência e estão intimamente conectados com a narrativa. Entretanto, o jogo é curto, o que impede o aprofundamento dos personagens e temas da história.
Veredito sobre The Library of Babel
Portanto, se você busca um jogo de plataforma desafiador ou divertido, este game não é para você: The Library of Babel faz um arroz com feijão na jogabilidade e não possui uma narrativa memóravel. Entretanto, o visual encanta e apresenta um estilo de arte que não é muito representado atualmente.