O anime TOUGEN ANKI irá estrear sexta-feira, 11 de julho de 2025 e tem como tema de encerramento “What is justice?“, do BAND-MAID.
Antes da transmissão, acontecerá uma pré-estreia no Japão no sábado, dia 21 de junho. Assim, os episódios 1 a 3 serão exibidos, seguidos por um talk show com o elenco repleto de estrelas. Para a ocasião, o Japão terá um evento de exibição ao vivo nos cinemas.
Convidados especiais:
Kazuki Ura (Shiki Ichinose)
Hiroshi Kamiya (Naito Mudano)
Koutaro Nishiyama (Jin Kougasaki)
Além disso, após a estreia mundial na “AFA Indonesia 2025” em Jacarta em junho, Kazuki Ura aparecerá como convidado na maior convenção de anime da América do Norte, a Anime Expo 2025 (AX), realizada em Los Angeles de quinta-feira, 3 de julho, a domingo, 6 de julho.
TOUGEN ANKI
“Você herda o sangue de um Oni (demônio)…”
As linhagens de “Oni” e “Momotaro” foram transmitidas entre certos humanos por gerações. Há muito tempo, os Oni, cientes de sua própria ferocidade, viviam em reclusão. No entanto, sua paz foi abalada por uma invasão liderada por Momotaro. Ao longo de milhares de anos, essas duas facções formaram a “Agência Momotaro” e a “Agência Oni”, respectivamente, e estão em conflito desde então.
Então, o protagonista, Shiki Ichinose, descobre repentinamente sua linhagem Oni após um ataque inesperado de Momotaro. Essa revelação coloca Shiki em um caminho para descobrir o destino que reside em seu sangue — um encontro com o Oni que habita dentro dele.
— Uma nova geração de heroísmo sombrio começa aqui nesta história de demônios!
Os fãs de tecnologia, cultura pop, games e quadrinhos têm um motivo especial para comemorar nesta semana. O AliExpress, uma das principais plataformas de e-commerce global, acaba de anunciar sua campanha especial para o Dia do Orgulho Geek, que acontece entre os dias 12 e 18 de maio.
A ação promocional, que celebra o universo nerd em todas as suas facetas, oferece descontos de até 70% em uma seleção especial de produtos. Os consumidores encontrarão ofertas em diversas categorias, desde eletrônicos e gadgets inovadores até itens colecionáveis inspirados em franquias populares da cultura geek.
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O AliExpress reforça seu compromisso com o público geek brasileiro, oferecendo uma oportunidade para que os consumidores adquiram itens desejados com condições especiais, seja para presentear amigos e familiares ou para incrementar suas próprias coleções.
A série dramática de sucesso do FX e Disney+Xógum: A Gloriosa Saga do Japão começará a produção da 2ª temporada em janeiro, em Vancouver. Quem fez anunciou a novidade foi Gina Balian, presidente do FX Entertainment. A série — a mais assistida na história do FX —, é uma produção da FX Productions e se baseia no romance homônimo de James Clavell.
Finalmente, os criadores Rachel Kondoe Justin Marks recentemente concluíram o trabalho na sala dos roteiristas. Ambos trabalharam com dedicação para elaborar uma sequência completamente original para a primeira temporada de Xógum.
Na primeira temporada, o Lord Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada) lutou para sobreviver quando aqueles que serviam no Conselho de Regentes ao seu lado se uniram contra ele. Além disso, um misterioso navio europeu foi encontrado encalhado em uma cidade próxima e o piloto da embarcação, o inglês John Blackthorne (Cosmo Jarvis), compartilhou segredos estratégicos com Toranaga. Com isso, desequilibrou a balança do poder a seu favor, permitindo que vencesse uma guerra civil que definiria o futuro de um século.
Agora, a segunda parte de Xógumse passa dez anos após os acontecimentos da primeira temporada. Assim, continua a saga historicamente inspirada desses dois homens de mundos muito diferentes, cujos destinos estão inextricavelmente interligados.
Marks e Kondo são os produtores executivos com Michaela Clavell, Edward L. McDonnell e Michael De Luca. Hiroyuki Sanada estrelará novamente a série no papel de Toranaga e também atuará como produtor executivo da segunda temporada. Cosmo Jarvis também retornará ao papel de Blackthorne e será coprodutor executivo.
A Bienal Mineira do Livro aconteceu entre os dias 3 e 10 de maio em Belo Horizonte e foi uma das maiores já realizadas. A feira recebeu cerca de 260 mil visitantes ao longo dos oito dias de evento e vendeu cerca de 400 mil exemplares.
Realizada no Center Minas, a Bienal teve como tema “Viver é plural”. Ler é plural”, além disso o homenageado desta edição foi o autor Guimarães Rosa, mineiro que ampliou as fronteiras da literatura brasileira. Ao todo, mais de 300 autores participaram da programação.
SOBRE O EVENTO
O evento recebeu diferentes personalidades para bate-papos, palestras, contação de histórias e apresentações musicais. Entre os destaques estão Conceição Evaristo e a autora de livros infantojuvenil, Paula Pimenta, elas arrastaram centenas de admiradores para suas palestras e encontros. Vale ressaltar também que esta edição criou uma área dedicada exclusivamente para editoras de Minas Gerais, a “Estante Mineira” contou com 18 estantes que exibiram a diversidade da produção literária do estado.
Mas não para por aí, a Bienal Mineira do Livro foi pensada para todas as idades e públicos. Autores independentes e quadrinistas também receberam destaque, mais de 160 escritores e 80 artistas confirmaram presença no evento com estandes próprios e gratuitos. Um espaço geek também foi criado para os admiradores da cultura pop, quadrinhos e literatura fantástica. Além de vários estandes com livros infantis interativos a preços acessíveis.
Foto: @sucodm / Ana Carolina
VALEU A PENA?
O Suco de Mangá esteve presente no dia de abertura da Bienal Mineira do Livro. Por lá, encontramos diversos livros com preços bastante acessíveis. O que nos chamou atenção foi os estandes de mangás e revistas em quadrinhos – a sensação da feira. Encontramos revistas em quadrinhos a partir de R$ 10,00 e alguns boxes de livros por R$ 100,00.
Também ficamos para acompanhar o painel da autora mineira Conceição Evaristo. A feira parou para prestigiar Conceição, que contou sobre sua trajetória como escritora e os preconceitos que enfrentou como uma mulher preta.
Em resumo, a Bienal Mineira do Livro valeu a pena. E se você não foi nesta edição, já se prepara porque o evento foi confirmado para 2027.
A SEGA e a RYUGa Gotoku Studios anunciaram o elenco de dubladores em inglês para o aguardado Yakuza0: Director’s Cut, que chega no dia 5 de junho para aNintendo Switch2: dessa forma, pela primeira vez a dublagem em inglês chega para essa história de origem. Confira lista depois do clássico tema:
Akira Nishikiyama: Kaiji Tang / Greg Chun (Cantando)
Makoto Makimura: Risa Mei
Osamu Kashiwagi: David Hayter
Jun Oda: Alejandro Saab
Makoto Makimura: Risa Mei
Tsukasa Sagawa: Andrew Kishino
Tetsu Tachibana: Howard Wang
Wen Hai Lee: Bill Millsap
Daisaku Kuze: Keston John
Hiroki Awano: Eliah Mountjoy
Homare Nishitani: Vic Chao
Keiji Shibusawa: Jon Ohye
Masaru Sera: Nobi Nakanishi
Osamu Kashiwagi: David Hayter
Billiken: Adam Gold
Sohei Dojima: Imari Williams
Takashi Nihara: Frank Todaro
Futoshi Shimano: Fred Tatasciore
Shintaro Kazama: Paul Nakauchi
Homare Nishitani: Vic Chao
Percebeu que tem uma pitada de Goro Majima e Kazuma Kiryu ali na lista? Yakuza0: Director’s Cutvocê lutará como o diabo nos bairros de entretenimento de Tóquio e Osaka na pele de Kazuma Kiryu e do gerente de cabaré Goro Majima em um épico drama criminal de destinos entrelaçados que criaram lendas.
O Director’s Cut conta com mais de 20 minutos de novas cinemáticas e o novo modo Red Light Raid, em que jogadores podem formar equipes para derrotar hordas de inimigos. Por fim, corra já e garanta já na pré-venda o início de toda a série com a exclusiva dublagem em inglês!
O Memorial da América Latina se transformou mais uma vez no epicentro do metal mundial durante o Bangers Open Air 2025. Em sua terceira edição, o festival consolidou-se como um dos principais eventos do calendário headbanger brasileiro, reunindo fãs de diversos subgêneros do metal em um domingo de pura celebração musical. Do metal sinfônico do Beyond the Black ao thrash implacável do Destruction, passando pelo power metal épico do Blind Guardian e pela nova empreitada de Kerry King, o evento demonstrou seu ecletismo e capacidade de surpreender mesmo os metaleiros mais exigentes.
O festival deste ano teve que lidar com alguns cancelamentos de última hora, como os das bandas We Came as Romans e Knocked Loose, mas isso acabou se transformando em uma feliz coincidência para os fãs brasileiros. Veteranos queridos como Blind Guardian e Destruction prontamente preencheram as lacunas, provando mais uma vez o carinho especial que nutrem pelo público brasileiro. Sob o sol inclemente que aos poucos deu lugar a uma noite energética, os headbangers presentes puderam testemunhar momentos históricos, como a primeira apresentação de Beyond the Black em terras brasileiras e a execução integral do lendário “Infernal Overkill” do Destruction, celebrando seus 40 anos de lançamento.
Beyond the Black: A Surpresa Sinfônica que Conquistou o Bangers Logo na Abertura
Foi no sol nervoso das 11:55h da manhã do domingo que eu tive a minha maior surpresa do Bangers Open Air. Acho que eu estava confundindo nomes de bandas, mas eu simplesmente não prestei atenção nessa tal “Beyond the Black” que seria a abertura do dia. Como eu sou fã do lado “sinfônico com vocalistas femininas” do metal, ficou imediatamente aparente, assim que a banda subiu ao palco e iniciou sua performance de “In The Shadows”, que eu iria me apaixonar. Não somente pela figura impecável e voz límpida da vocalista Jennifer Haben, mas também pelo metal sinfônico que saiu dos instrumentos dos alemães de Mannheim.
Eu não estava esperando que veria uma banda de metal sinfônico no Bangers Open Air, mas que bom que eu estava errado! Como outra banda que teve sua estreia em terras brasileiras no festival, o Beyond the Black escolheu transitar por todos os seus cinco álbuns, que vêm fazendo muito sucesso na Alemanha desde 2015. As influências são claras: a gente consegue discernir uma clara influência de power metal na estrutura das músicas da banda, com seus refrões pegajosos e solos de guitarra, mas também pode se notar um quê do folk metal do Eluveitie, ou da pegada mais comercial de um Lacuna Coil ou Within Temptation.
Beyond the Black | Crédito @brunobellan @sucodm
Devo destacar que o setlist da banda demonstrou bastante variação, passando por músicas mais emotivas, como “Songs of Love and Death”, onde Jennifer é o centro das atenções, mas também momentos mais pesados como em “Hallelujah” ou “Lost in Forever”, onde os guitarristas Chris Hermsdörfer e Tobias Lodes entram para fazer aquele clássico “Beauty and the Beast”, tão comum nas bandas do gênero. Por mim, posso dizer que a primeira coisa que fiz na segunda-feira foi buscar “Beyond the Black” no meu Spotify, e peço a todos que façam o mesmo!
Setlist: Beyond the Black no Bangers Open Air 2025
Lord of the Lost: Góticamente Industrial Sob o Sol Escaldante da Tarde
O Lord of the Lost foi uma das bandas que veio pro Summer Breeze Brasil 2023, mas eu não consegui vê-los, pois tocavam no mesmo horário do Skid Row. Foi ótimo constatar que os alemães adoraram a experiência de tocar pro público brasileiro e voltaram, mesmo sob o sol da 1 da tarde. Desde então, um álbum novo foi lançado, o “Weapons of Mass Seduction”, mas o sexteto também escolheu apostar numa seleção de cortes do restante da discografia ao invés de focar em seu trabalho mais recente.
O grupo, sem dúvidas, foi um prato cheio para o pessoal com tendências mais góticas do Bangers. A abertura com “The Curtain Falls” já exibiu o visual dark e extravagante dos meninos, e seu hard rock estilizado com uma vibrante pegada industrial. Quem já é familiar com a cena da “Neue Deutsche Härte”, da qual o expoente mais conhecido é o Rammstein, vai se sentir em casa com o som dançante, entre o heavy metal e a disco music, que não estaria fora de lugar no Madame. Os paralelos com o visual do Motionless in White também não passaram despercebidos.
Lord of the Lost | Crédito @brunobellan @sucodm
Claramente, existe um público pra esse tipo de som no festival, que foi à loucura com os vocais graves de Chris Harms e com os teclados dançantes de Gerrit Heinemann, especialmente na sequência final, com a execução de “Die Tomorrow”, “Drag Me to Hell” e “Blood & Glitter”. Como foi de costume entre as bandas do Bangers, o Lord of the Lost prometeu tornar do Brasil sua segunda casa. Bom, já estou buscando a discografia para aguardar o retorno!
Setlist: Lord of the Lost no Bangers Open Air 2025
The Curtain Falls
The Future of a Past Life
Loreley
Destruction Manual
For They Know Not What They Do
Raining Stars
Six Feet Underground
Born With a Broken Heart
Live Today
Die Tomorrow
Drag Me to Hell
Were All Created Evil
Blood & Glitter
Vader: O Pioneiro Death Metal Polonês Inicia a Maratona de Extremidades
Bom, depois da gente curtir um pouco da introspecção e atmosfera do Paradise Lost, acabou a brincadeira. A partir das 15h, o Bangers ia ser tomado pelo metal extremo com uma sequência avassaladora de death e thrash. Para iniciar os trabalhos no Sun Stage, ninguém melhor do que uma das bandas pioneiras do death metal na Polônia, o Vader. O grupo, iniciado por Piotr Wiwczarek lá nos anos 80, bem antes do Behemoth, foi um dos primeiros grupos de metal extremo a surgir sob a Cortina de Ferro, como eram conhecidos os países socialistas após a Segunda Guerra Mundial, e conseguir um contrato com uma gravadora internacional.
Vader | Crédito @brunobellan @sucodm
Conhecido como “o Slayer polonês”, o Vader mostrou a que veio ao comandar uma roda gigantesca e abrir com a destruidora “Wings”. A partir daí, o grupo pôs-se a lançar marretada atrás de marretada no público sedento do Bangers, com clássicos como “Black to the Blind”, “Silent Empire” e “Triumph of Death” gerando euforia nos headbangers que apreciam o melhor do “roque pauleira”. A agitação não foi abalada nem um pouco pelo sol ardido das 15h, e o mais surpreendente é a tranquilidade e bom humor dos músicos, que demonstraram amplos sorrisos com o seu público, o que parece esquisito vindo de quatro poloneses que fazem as músicas mais ensurdecedoras possíveis.
Vader | Crédito @brunobellan @sucodm
Mas isto é o metal! Infelizmente, foi um show curto, e o Vader nos deixou com uma vontade de bater mais cabeça ao deixar o palco com a Marcha Imperial (em pleno May The 4th), preparando o espírito para as próximas porradas!
Setlist: Vader no Bangers Open Air 2025
Wings
Black to the Blind
Dark Age
Go to Hell
Carnal
Silent Empire
Triumph of Death
Unbending
This is the War
Helleluyah (God is Dead)
*Possivelmente incompleto e/ou fora de ordem.
Kerry King: Do Slayer para o Inferno e de Volta, Com a Maior Roda do Bangers
O sol já dava uma baixada quando a nova banda do guitarrista Kerry King tomou o Ice Stage no Bangers Open Air. Ainda bem, porque o que rolou durante esse show foi, de longe, a maior roda que eu vi nesses três anos de festival. Do momento em que o grupo iniciou o show, o fundador do Slayer, juntamente com o vocalista Mark Osegueda, conhecido por seu trabalho em outra lenda do thrash metal, o Death Angel, comandaram uma passagem brutal pelo álbum “From Hell I Rise”, passando por todos os melhores cortes do álbum, como “Where I Reign”, “Trophies of the Tyrant” e “Two Fists”, culminando com a chegada em “Disciple”, do Slayer.
Um momento de destaque por volta da metade do show foi a homenagem prestada por Osegueda a um dos grandes nomes do heavy metal que nos deixou recentemente, o primeiro vocalista do Iron Maiden, Paul Di’Anno, com um cover incrível de Killers. Após um breve retorno ao disco novo com a pedrada “Shrapnel” é que veio o grande momento. Os trovões se iniciaram, as chamas se ergueram, a roda se abriu e tudo veio abaixo quando a dobradinha de “Raining Blood” e “Black Magic” encheu o Memorial da América Latina do mais puro thrash metal.
É até difícil dar continuidade depois de tamanho momento, mas o Kerry King escolheu finalizar sua apresentação com a música título de seu disco, “From Hell I Rise”, deixando claro que quer seguir sua carreira com esse capítulo novo fora do Slayer, e que espera a aceitação do público. Considerando a roda que aconteceu no Bangers, o novo grupo tem tudo pra bombar!
Blind Guardian: Os Bardos Alemães que Sempre Voltam para Sua Segunda Casa
Algumas bandas tiveram sua primeira apresentação no Brasil durante o Bangers Open Air 2025. Mas outras, no entanto, estão sempre por aqui. Os alemães do Blind Guardian são uma dessas bandas que se apaixonou pelo nosso país, tanto que o guitarrista Marcus Siepen casou-se com uma brasileira de João Pessoa! Portanto, não foi surpresa nenhuma que, com o cancelamento das bandas We Came as Romans e Knocked Loose, o Blind Guardian foi uma das bandas que prontamente aceitou tocar no lugar dos desfalques.
Blind Guardian | Crédito @brunobellan @sucodm
Como sempre, o Blind Guardian não nos decepcionou, abrindo sua performance com “Imaginations From the Other Side” e encantando o público do Bangers. O vocalista, Hansi Kürsch, até brincou sobre “cair de paraquedas” nesse festival. Por mais que eles não estivessem fechando o festival e nem nos propondo uma festa tal qual a do Summer Breeze Brasil 2023, onde eles apresentaram o álbum “Somewhere Far Beyond” na íntegra, ainda assim o grupo preparou algumas surpresas para os presentes desta vez, começando com algumas músicas do disco mais recente “The God Machine”, que é uma pedrada e bem diferente dos padrões do power metal. Mas onde o público se esgoelou de cantar junto foi com os clássicos, claro. A maior surpresa foi “Mordred’s Song”, um corte que não costuma aparecer nos setlists da banda, mas “Into the Storm”, “Bright Eyes” e “Bard’s Song” explodiram a galera em canto junto com os bardos.
Blind Guardian | Crédito @brunobellan @sucodm
“Bard’s Song”, claro, deu início a uma sequência final incrível, que levou aos clássicos “Mirror Mirror” e “Valhalla”, mais uma vez provando que o Brasil é um lugar muito querido pelo Blind Guardian, e estou certo que eles continuarão nos agraciando com sua presença, ano após ano.
Setlist: Blind Guardian no Bangers Open Air 2025
Imaginations From the Other Side
Blood of the Elves
Mordred’s Song
Violent Shadows
Into the Storm
Tanelorn (Into the Void)
Bright Eyes
Time Stands Still (At the Iron Hill)
And the Story Ends
The Bard’s Song – In The Forest
Mirror Mirror
Valhalla
Destruction e o Infernal Overkill na íntegra
O Destruction foi a outra banda que “caiu de paraquedas” no Bangers Open Air com o cancelamento das bandas de metalcore. A segunda banda do “Big 4” do thrash metal alemão a tocar neste festival, o Destruction comemora 40 anos do lançamento de seu primeiro álbum, “Infernal Overkill”, lançado em 1985. Desta forma, eles decidiram dar de presente aos fãs brasileiros um show incrível, onde o álbum foi executado na íntegra, pela primeira vez na história.
Apesar de ser fã de thrash metal, eu não sou super familiar com a discografia das bandas do thrash alemão, e acredito que o “Infernal Overkill” é um álbum muito bom, mas difícil de escutar hoje em dia, com uma gravação e produção bem diferente do que a gente é acostumado com thrash metal hoje em dia, comparável a um “Kill’em All”. Presenciar o disco sendo tocado ao vivo por uma banda com 40 anos de experiência nas costas, meu amigo? É outra pegada. Foi uma porrada atrás da outra, sem interrupção, e o público brasileiro estava completamente preparado para destruir tudo no último show do Sun Stage. Preciso destacar especialmente as performances de “Bestial Invasion”, um dos maiores clássicos do grupo, e de “Black Death”, faixa final do álbum, que é raramente executada ao vivo.
O “Infernal Overkill” é um álbum de 40 minutos. Sendo assim, o Destruction ainda ficou mais um pouquinho pra nos oferecer mais algumas faixas de thrash metal intenso. O frontman Marcel Schirmer deu algumas escolhas pro pessoal: queriam “Curse the Gods”? Tocaram. Queriam “Mad Butcher”? Teve também. “Nailed to the Cross” ou “Thrash Till Death”? Bom, parece que a galera quer “Nailed to the Cross”, mas não pode finalizar sem “Thrash Till Death”, né? Então vai as duas! Sem dúvidas, o Destruction demonstrou que mesmo com 40 anos de carreira, ainda estão dispostos a entregar metal extremo de qualidade para os fãs brasileiros!
O Bangers Open Air 2025 consolidou-se como um dos mais importantes festivais de heavy metal do Brasil, trazendo uma mistura perfeita de velhas lendas e novas sensações do cenário mundial. Com três palcos repletos de atrações durante todo o dia, o evento que aconteceu sob o céu ensolarado de maio proporcionou experiências inesquecíveis para os metalheads de plantão, desde a potência feminina das Burning Witches até o retorno triunfal do thrash clássico do Dark Angel.
Entre revelações surpreendentes como o contagiante hard rock do H.E.A.T. e a energia explosiva do Dynazty, passando pela nostalgia renovada do Matanza Ritual com Jimmy London de volta aos palcos, o festival entregou momentos memoráveis para todos os gostos. O público não apenas testemunhou performances técnicas impecáveis e setlists cuidadosamente elaborados, mas também vivenciou a aproximação genuína entre artistas e fãs que caracteriza o verdadeiro espírito do metal. Esta edição do Bangers Open Air certamente ficará marcada como uma celebração autêntica da diversidade e da força contínua do gênero.
Burning Witches Inflama o Ice Stage e Prova que Poder e Simpatia Andam Juntos
A Burning Witches foi a banda escolhida para iniciar a quebradeira do Ice Stage no sabadão ensolarado do Bangers Open Air 2025, e acho que não poderia iniciar de forma mais contagiante.
Burning Witches, Crédito: @brunobellan / Sucodm
O quinteto de mulheres suiço, apesar de desfalcado por sua guitarrista fundadora, Romana Kalkuhl, por questão de licença maternidade, apresentou-se de forma divertida e explosiva com a holandesa Simone van Straten, que inclusive já tocou guitarra para o nosso Nervosa em turnês. A formação atual conta também com a guitarrista Courtney Cox, já conhecida dos fãs do heavy metal tradicional por sua atuação com o “Iron Maiden feminino”, as Iron Maidens.
Em termos de setlist, as moças já mostraram a que vieram com a poderosa “Unleash the Beast”, com a vocalista Laura Guldemond arrebentando tudo com sua potência vocal. O restante do set percorreu toda a trajetória da banda, desde 2015, com especial destaque para “Hexenhammer”, “The Spell of the Skull” e o incrível final do show, “Burning Witches”, cada qual representando um álbum de sua discografia impecável de 2017 a 2023. É uma banda que, sem dúvida, não deixa nada a desejar em comparação aos grandes nomes do heavy metal tradicional.
Curiosamente, enquanto eu curtia o show do Ensiferum perto da rodinha, notei que a Laura Guldemond e a Simone van Straten estavam brincando na roda também! Sendo assim, não pude deixar de tirar uma foto com elas! É muito legal ver que o pessoal das bandas é gente como a gente!
H.E.A.T. Conquista o Brasil com Hard Rock ‘Farofa’ e Promete Voltar Logo
Eu tive algumas surpresas nesse Bangers Open Air. Confesso que o line-up de bandas, em comparação com o Summer Breeze Brasil 2024, não tinha tanta coisa que eu conhecia, e muitas das bandas eram repetidas. Uma delas, os suecos do H.E.A.T., vieram na edição de 2023, mas nem na ocasião eu dei muita bola. Que erro, meus amigos! Lá na Suécia parece que os caras têm alguma coisa diferenciada que os torna super bons em tudo que é tipo de rock e metal!
H.E.A.T., Crédito: @brunobellan / Sucodm
Neste caso, o H.E.A.T. vem com uma pegada firme no hard rock farofa, e já me ganharam nas primeiras notas do tecladinho de “Disaster”, música que abriu o show divulgando o novo disco, “Welcome to the Future”. Aí a letra melosa de “Emergency”, e o refrão e riffs mega grudentos do hit “Dangerous Ground” terminaram de me render à energia do grupo. E olha, considerando a resposta do público do Bangers, ganharam a todos, viu? Tanto que o frontman Kenny Leckremo tinha que tomar um fôlego e uma pausa entre cada música pra elogiar e comentar que eles querem que o Brasil seja sua segunda casa.
Leckremo também demonstrou não se acovardar diante do desafio que é igualar o poderio vocal do cara que foi o rosto do H.E.A.T. de 2010 a 2020, Erik Grönwall. Sim, antes de agraciar os vocais do Skid Row, Erik era frontman do H.E.A.T., e todos sabemos o quanto ele manda bem. Mas Leckremo, que era o vocal original da primeira formação, transitou por todos os discos da carreira da banda, destacando-se em pedradas como “Rise”, “Back to the Rhythm” e “One by One”. Eles prometeram voltar ao Brasil rapidamente, então torço para que isso se concretize o mais rápido possível!
Dynazty e Nils Molin Conquistam o Brasil com sua Fusão Escandinava de Power e Hard Rock
Falando novamente em hard rock escandinavo ter um quê especial, sob o sol das 13 horas, foi a vez do Dynazty incendiar o Sun Stage. Outra banda que faz sua estreia em solo brazuca, o Dynazty apresenta uma mistura muito divertida de hard rock com heavy metal mais tradicional, regada com uma pitada de power metal. Já ficou aparente na abertura do show, com “In the Arms of a Devil”, qual é a aposta central da banda: a figura de Nils Molin, com seu vozeirão potente, que também é um dos vocalistas do Amaranthe.
Dynazty ,Crédito: @brunobellan / Sucodm
Curiosamente, o Dynazty escolheu, ao invés de focar em seu disco lançado em fevereiro deste ano, o “Game of Faces”, tocar um apanhadão da segunda metade de sua discografia, de 2016 pra frente. Claro que nós pudemos ouvir “Game of Faces” e “Call of the Night”, do novo álbum, que são incríveis, mas também pudemos passar por outros hits incríveis como “Natural Born Killer” e a linda balada “Yours”.
A sequência final, no entanto, focou no álbum “The Dark Delight”, de 2020, e foi uma pedrada atrás da outra. “Presence of Mind” agitou o público do Sun Stage, e daí pra frente as incríveis “The Human Paradox” e “Heartless Madness” carregaram a boa vontade do público até o final, mesmo durante a apresentação da banda por Molin. Se tudo der certo, isso vai ser suficiente pra trazer o Dynazty de volta pras nossas terras. Ou, até mesmo, quem sabe um Amaranthe?
Jimmy London e Supergrupo Nacional Provam que o Matanza Nunca Morreu
Enquanto iniciava-se a sessão de power metal nos Ice e Hot Stages, eu me preparei. A última vez que eu vi Jimmy London nos palcos foi no fatídico “último show do Matanza” lá em 2018. Desde então, a banda se separou e meio que virou duas? O restante dos integrantes do Matanza chamou o vocalista Vital Cavalcante e continuaram como Matanza Inc., enquanto Jimmy montou um tremendo supergrupo brazuca de metal: Felipe Andreoli do Angra, Antônio Araújo do Korzus e Amílcar Christófaro do Torture Squad. Esse é o Matanza Ritual.
Dado o cacife desse esquadrão, eu imaginei que veria um Matanza um pouco diferente daquele que eu vi quase dez vezes nos diversos shows do interior. Talvez um que tivesse uma pegada de metal extremo, uma coisa mais pesada, menos “countrycore” e mais “country thrash”. No entanto, o que agraciou meus ouvidos quando o Matanza Ritual entrou no palco foi uma sequência destruidora de toda a fase boa do Matanza, do mesmo jeitinho que eu sempre lembrei, com uma música emendada na outra sem parar. “Meio Psicopata”, “Remédios Demais”, “A Arte do Insulto”, todas as pauladas que eu amo firmes e fortes, como se o Matanza nunca tivesse acabado.
Claro que não ficou só nisso, afinal de contas, o Matanza Ritual acabou de lançar um disco novo. Marcando presença, as melhores do disco foram introduzidas por Jimmy: “Assim Vamos Todos Morrer”, “Lei do Mínimo Esforço” e “Nascido num Dia de Azar”. Nenhuma delas substituiu os grandes medalhões como “Pé na Porta, Soco na Cara” ou “Bom é Quando Faz Mal”, no entanto. Imaginem o meu sorriso com o público mandando o Jimmy tomar no c*, ou quando a dança inicial de “Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head” abriu uma roda imensa, ou quando Jimmy encerrou com a clássica “Ela Roubou Meu Caminhão”. Que saudade que eu estava. Mas o Matanza está mais vivo do que nunca!
Setlist: Matanza Ritual no Bangers Open Air 2025
Meio Psicopata
Remédios Demais
A Arte do Insulto
Bom é Quando Faz Mal
O Chamado do Bar
Eu Não Gosto de Ninguém
Tudo Errado
Assim Vamos Todos Morrer
Clube dos Canalhas
O Último Bar
Pé na Porta, Soco na Cara
Tempo Ruim
Lei do Mínimo Esforço
Nascido Num Dia de Azar
Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head
Ela Roubou Meu Caminhão
Dark Angel Ressurge das Trevas após 34 Anos para Celebrar o Clássico ‘Darkness Descends’ no Brasil
O Dark Angel é um caso curioso. Quem conhece a cena de thrash metal dos anos 80 sabe que nós temos o “Big 4”: Metallica, Megadeth, Anthrax, e Slayer. No entanto, nós temos uma gama vasta de outras bandas que fizeram seu impacto no gênero, inclusive saindo da própria cena da Bay Area: Exodus, Testament e Death Angel, pra nomear alguns. O Dark Angel surgiu na cidade de Downey, mas também deixou sua marca no thrash metal oitentista com o seminal álbum Darkness Descends, trazendo um estilo mais progressivo, com músicas mais longas e técnicas.
Dark Angel, Crédito: @brunobellan / Sucodm
No entanto, o grupo se desfez em 1992, após lançar quatro álbuns. Desta forma, era uma daquelas bandas que nós, thrashers, jamais veríamos no Brasil. Bom, algumas reuniões depois, uma nova formação, contando inclusive com a lenda da bateria do thrash oitentista, Gene Hoglan, nos agraciou no Sun Stage do Bangers, comemorando 39 anos da gravação do Darkness Descends.
Lamentando a ausência do guitarrista Eric Meyer, que não pôde comparecer por problemas de viagem, o grupo iniciou sua apresentação com algumas de suas pancadas mais longas e intrincadas, “Time Does not Heal” e “No One Answers”. No entanto, logo focaram em Darkness Descends, abrindo uma roda absurda com “The Burning of Sodom”. Aproveitando a oportunidade, também divulgaram o que será o primeiro álbum do Dark Angel em 34 anos, “Extinction Level Event”, com sua música título. A partir daí, o setlist contou com uma celebração do Darkness Descends, fechando com as caóticas “Death is Certain (Life is Not”, “Darkness Descends” e “Perish in Flames”, com a certeza de que todo fã de thrash metal sairia dali morto, mas incrivelmente feliz. Vida longa ao Dark Angel!
A primeira edição do novo torneio internacional de RainbowSix, o RELOAD, começa nesse sábado dia 10 de maio e inicia o calendário de competições tendo como primeira casa o Rio de Janeiro. Trazendo as 20 melhores equipes do mundo para competir em um novo formato e trazer os melhores momentos de RainbowSix para seus fãs
O RELOAD será o primeiro campeonato disputado no game SiegeX, a recém-lançada evolução de Rainbow SixSiege, e será marcado pelas estreias dos times LOUD e Cloud9 no competitivo da modalidade. Eles se juntam às equipes CAG Osaka, DarkZero, Elevate, FaZe Clan, FearX, Fnatic, FURIA, G2, M80, PSG Talon, SCARZ, Spacestation, Team BDS, Team Falcons, Team Liquid, Team Secret, W7M e Wildcard.
Confira os confrontos do primeiro dia de evento que se inicia as 12hr do Horário de Brasília:
O formato de disputa do RELOAD será algo jamais visto no cenário de Esports do R6, com um sistema de Balas. A principal novidade é o sistema Reload, que dá nome à competição. Cada time começa o campeonato com seis Balas, equivalentes a pontos. Quanto mais Balas um time tiver, mais alto ele ficará na classificação. A organização que perder todas as suas Balas será desclassificada. Essas Balas devem ser disponibilizadas para Reload a cada nova partida, com base na reserva de Balas do adversário.
Na primeira fase da competição, haverá cinco rodadas de disputa, onde as equipes poderão “recarregar” (reload, em inglês) um número determinado de balas ao enfrentar um adversário.
Além disso, o torneio terá um sistema de cards que vão apimentar ainda mais as disputas.
⦁ Survivor: ativado automaticamente quando um time começa a rodada com apenas uma Bullet. Se essa equipe vencer a partida, evita a eliminação e recebe uma Bala extra.
⦁ Flawless Victory: recompensa um time com duas Balas extras caso vença um confronto sem perder nenhum round (7-0).
⦁ Eliminator: concede uma Bala extra para a equipe que desclassificar outra.
⦁ Duel: disponível a partir da rodada 3, permite que cada equipe escolha um representante para um confronto “um contra um”. Se vencer, a equipe ganha um número de Balas equivalente à diferença de rounds ao fim da partida.
⦁ Chicken: permite que uma equipe recuse um desafio direto proposto por outro time. Este card pode ser usado nas rodadas 2, 3 e 4.
⦁ Extended Mag: permite que uma equipe expanda o seu Reload em até 6 Balas, aumentando os ganhos ou perdas, dependendo do resultado. Este card está disponível nas rodadas 3, 4 e 5.
O RELOAD será disputado até o dia 18 de maio. As finais ocorrerão em 16, 17 e 18 de maio na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, com arquibancadas abertas ao público. Os últimos ingressos para o evento podem ser adquiridos na página oficial da competição. Os jogos serão transmitidos pelos canais oficiais da Ubisoft no YouTube e na Twitch. Não deixe de conferir e torcer pelas equipes brasileira a conquista o pódio mais uma vez!