quinta-feira, junho 26, 2025
VISITE NOSSA LOJA
Início Site Página 1648

Flow, Snowkel e Home Made Kazoku agitando o Anime Friends 2015!

Por Filipe Nazareth

Quem aí vai no Anime Friends? Já conhece todas as bandas e músicas? Bom, o intuito deste post aqui é apresentar com alguns vídeos, três das grandes atrações do Anime Friends deste ano: Flow, Snowkel e Home Made Kazoku!

Flow

Esses já são queridinhos do Brasil e do evento não é mesmo? Estrelaram uma grande parte de aberturas da série Naruto e farão o show no último dia do evento, dia 19. Famoso por verdadeiros hits, como: Sign, Go, Remember, Days – me amarro na pegada desta, meio disco- World End

Sign

Go!!!

Re:member

Days


Snowkel

Banda presente na trilha sonora da série Naruto (Namikaze Satellite), Gintama ( Kiseki), Kiba (Solar Wind). O j-rock com som desleixado, bateria suja, mixagem simples, até que é agradável de se ouvir! Recomendável para pessoas em fim de namoro 😛. Mas também é recomendável que se aprecie com moderação. Estes se apresentam dia 17!

Solar Wind

Natsu Kaze

Tabibito Beginner

Another World


Home Made Kazoku

Este é um trio que lembra um pouco Claudinho & Bochecha – brincadeira :p – e estarão se apresentando no sábado, dia 18!

Yakusoku

No Rain No Rainbow

Thank You

PUBLICIDADE

39º Kodansha Manga Awards | Confira os Vencedores!

Nesta última terça-feira a editora Kodansha revelou os vencedores de seu maior prêmio, o Kodansha Manga Awards, em sua trigésima nona edição, dividido em cinco categorias. Não há muitas surpresas e muito dos vencedores aí – ganhando 1 milhão de ienes –  já temos o reflexo na popularidade atual. Vamos lá:

Prêmio Shounen

Volume 1 (Imagem Divulgação)
Volume 1 (Imagem Divulgação)

Nanatsu No Taizai / The Seven Deadly Sins
Nakaba Suzuki
Weekly Shounen

Prêmio Shounen – Esporte

Volume 1 (Imagem Divulgação)
Volume 1 (Imagem Divulgação)

Yowamushi Pedal / Yowapeda
Wataru Watanabe
Weekly Shounen Champion 

Prêmio Shoujo

Volume 1 (Imagem Divulgação)
Volume 1 (Imagem Divulgação)

Nigeru wa Haji da ga Yaku ni Tatsu
Tsunami Umino
Kiss

Prêmio Especial

Volume 1 (Imagem Divulgação)
Volume 1 (Imagem Divulgação)

Cooking Papa
Tochi Ueyama
Morning

Prêmio Geral

Volume 1 (Imagem Divulgação)
Volume 1 (Imagem Divulgação)

Knights of Sidonia / Sidonia No Kishi
Tsutomu Nihei
Afternoon 

PUBLICIDADE

Dead Space | Primeiro Gole

dead space
Dead Space (Imagem Divulgação)

Mais um game que demorou pro #BELLAN jogar e ele se arrepende amarguradamente, já que sempre anda reclamando dos survivor horror da atualidade. Mas já de cara, o primeiro jogo da franquia Dead Space impressiona. E se você é um fã da série/universo Alien, já tá mais que recomendado!

Dead Space é um jogo da Visceral Games lançado em 2008, conhecido por games como Dante’s Inferno, mas é nesta série aqui que a empresa de fato brilha. O game foi tão aclamado – se assim posso dizer – que ganhou sequências e diversas outras obras em diferentes mídias – como quadrinhos e animações.

Espaço Vivo

Falando um pouquinho sobre o enredo, já adianto que ele é MUITO bem trabalhado, tanto que há possibilidade de até virar um filme hollywoodiano em breve. Então pra resumir, basicamente é assim: Em um futuro distante, algo entre 2500, todos os recursos da Terra se esgotaram. A população cresceu, não havia mais espaço pra galera morar e aquela coisa que conhecemos muito bem de filmes de exploração espacial.

Diferente da maioria destas histórias em que comandamos um mocinho/herói ou policial espacial, aqui somos Isaac Clarke um mero engenheiro – muito bom  em seu serviço, diga-se de passagem – que foi enviado junto a uma equipe de resgate, para descobrir o que aconteceu com uma nave/colônia USG Ishimura após a descoberta de um artefato no planeta Aegis VII.

Eis que no início do game, a nave com a tripulação de resgate/investigação é atingida por uma chuva de meteoros, culminando um pouso forçadona grande nave mãe. É aí que o jogo começa, onde temos o protagonista Isaac, junto a especialista em T.I. Kendra Daniels e o comandante Zack Hammond, investigando o que ocorreu… mas tudo é pior do que parecia ser…

Espaço Morto

E não é que a tripulação enviada para investigar o que acontecia acabou encontrando apenas morte e problemas no caminho? Dead Space, apesar de ser um jogo de sobrevivência, consegue ser bem impactante em sua história, com reviravoltas e surpresas durante a jogatina.

Controlamos Isaac numa câmera diferenciada, na terceira pessoa mas na altura de seu ombro e toda interação no jogo é a partir de menus “in-game” de forma holográfica. A interface não é a tradicional de jogos do tipo, como numeração de tiros ou barras de vida; Tudo ali é mais homogêneo e interativo com a realidade do personagem, proporcionando ainda mais uma imersão de jogador e personagem.

Espaço com Segredos

Além do game trazer toda atmosfera pútrida e medonha com seus inimigos deformados, o que mais motiva na jogatina é descobrir o que realmente aconteceu com a nave Ishimura e toda sua população. O que de fato é tal artefato? O que são essas coisas? São mutações, experiências ou extraterrestres?

Para conseguir tais respostas, só jogando. Para jogar, enfrentaremos nosso medo e passaremos por diversos sustos. Em breve, uma análise completa!

PUBLICIDADE

‘Bloodstained’ é o novo jogo de ex-produtor de Castlevania!

Olha só que bacana, essa é para todos os fãs da série Castlevania. O ex-produtor Koji Igarashi, que trabalhou com a franquia da Konami até 2013 e por 10 anos, está lançando sua campanha no Kickstarter – maior site de financiamento coletivo – com o jogo Bloodstained: Ritual of the Night.

Concept Art (Imagem Divulgação)
Concept Art (Imagem Divulgação)

Indo mais ou menos nos moldes de Mighty no.9 – do lado Megaman de ser – Igarashi planeja manter os moldes clássicos do 2D + Plataforma + RPG/Exploração e mais: Ele também contará com a trilha sonora de Machiru Yamane – principal compositora da série Castlevania – e com a voz de David Hayter, o cara que dubla Solid Snake em MGS.

Bom, já temos um bom plano para angariar fundos não é? Igarashi já tem todo um background e “arma de fogo” por trás para trazer um jogo de primeiríssima linha. Bloodstained já angariou mais de 1,5 milhões de dólares – e isso não representa o total montante para a produção do game, ainda – mas é uma ajudinha básica para o game sair e esse valor já passa do inicial estipulado de 500 mil. Por sinal, o título foi confirmado para PC, PS4 e Xbox One e caso consiga números ainda mais expressivos, há possibilidade do game sair também para 1 ou 2 plataformas da Nintendo, que no caso seriam 3DS e/ou WiiU.

O que a Konami anda achando de tudo isso heim? 😛

Imagem Divulgação
Imagem Divulgação
Será esse o personagem que David dublará? (Imagem Divulgação)
Será esse o personagem que David dublará? (Imagem Divulgação)

 

PUBLICIDADE

Editora Conrad | ‘Gen Pés Descalços’ nº 8 em Julho!

O mangá clássico de Keiji Nakazawa vem sendo lançado pela Conrad desde 2011, e recentemente a editora confirmou o lançamento do volume 8 para Julho, em seu Twitter.

Gen Pés Descalços/Hadashi no Gen, conta com 10 volumes e conta a história de Gen Nakaoka em meio ao turbilhão da bomba atômica de Hiroshima. Lançado entre 73 e 74, não só como uma obra artística de primeira qualidade, Gen é uma fonte histórica de renome, traduzido em diversas línguas e levando todas as arestas do desastre para fora do Japão.

Gen Pés Descalços, vol.8 (Editora Conrad, Imagem Divulgação)
Gen Pés Descalços, vol.8 (Editora Conrad, Imagem Divulgação)
PUBLICIDADE

Eu Amo A Minha Mãe! | Top Suco

Fala Galera!
A equipe do SUCO tem o orgulho de apresentar mais um Top Suco!

O Top Suco traz, segundo a opinião dos editores, os melhores representantes das diversas categorias que serão exploradas. Nada mais justo que apresentar as mamães do universo dos animes não é? Sem delongas, curta só as dez que escolhemos! 😀

Originalmente postado no dia 11/05 de 2014; 
Update realizado no dia 10/05 de 2015;

——————————

10. Nadeshiko Kinomoto – Sakura Card Captors

Nadeshiko por DarkFer
Nadeshiko por DarkFer

Não tinha como não citar a querida Nadeshiko, mãe de Sakura que também aparece em ‘Tsubasa: Reservoir Chronicle‘. Seja em sua forma espiritual ou não, não tinha como não se identificar com a pura beleza angelical da donzela de 27 anos e que pelos flashs de memórias de Sakura, também ficávamos sabendo que não era uma boa cozinheira; Mas né, assim como nós, Fujitaka, pai de Sakura não resistiu ao coração sincero da moça, mãe e de certa forma, anjo da guarda de nossa caçadora de cartas.

09. Masaki Kurosaki – Bleach

Masaki por Ricardo9Tomate

Mãe de Ichigo, Masaki às vezes extrapolava com sua excentricidade ou extroversão, mas algo que sempre foi seu maior trunfo: A determinação. Além de ser uma poderosa guerreira e detentora da técnica das Quincy – onde utiliza o arco – ela é protagonista de uma das cenas de sacrifício mais dramáticas do mundo dos animes,  salvando seu próprio filho de ‘Grand Fisher’. É bacana colocar aqui uma de suas citações:

Se hoje eu não fizer tudo que eu puder por algum motivo e alguém morrer por causa disso … eu não vou ser capaz de me perdoar amanha.” – para Ryuken Ishida

08. Kyoko Honda – Fruits Basket

Kyoko_Honda_1_by_Ikukihiko
Kyoko por Ikukihiko

 Já foi líder de uma gangue – cujo seu apelido era ‘Red Buttlerfly’ – e até mesmo considerada violenta em grande parte de sua vida. Porém, todos sabemos que ela sempre se importou demais com sua família e que lá no fundo de seu coração, ela continha uma bondade muito grande, como por exemplo  por seu filho Tohru. Mesmo aparecendo apenas em flashbacks durante a série, sabemos que ela deixou o seu maior legado para seu filho, a boa educação.

07. Trisha Elric – Fullmetal Alchemist

Trisha por Pure-Ivory

A esposa que todo homem gostaria de ter, ótima mãe, gentil e muito educada, Trisha sempre despertou aquela compaixão enquanto víamos Fullmetal. O que podemos dizer é que Edward e Alphonse deve e muito à que Trisha foi em vida. Um fato interessante é que a seiyuu – dubladora – da personagem, foi a mesma que fez a mãe de Eren, Carla Jaeger em ‘Shingeki no Kyojin’. Curioso não é?

06. Kushina Uzumaki – Naruto

Kushina por nattouh
Kushina por nattouh

 Os olhos mais bonitos da série, a mãe de Naruto ficou conhecida por seu estilo próprio do ninjutsu, seu sangue frio e pelo seu jeito menina-moleca de ser – que o Naruto herdou até demais – e como um membro do clã Uzumaki, tinha um apelido um tanto quanto interessante: Tomate. Assim como a mãe de Ichigo, Kushina é uma daquelas mães que fazem de tudo para proteger seu filho… *Inveja de você Minato*

05. Chi-Chi – Dragon Ball

Chi-Chi por 2MindsStudio
Chi-Chi por 2MindsStudio

Féééra, se Gohan e Goten dependessem de Goku para lhes dar educação, o mundo estaria perdido, não é mesmo? Quem sempre teve que cuidar das crianças enquanto Goku viajava – ou morria – foi a princesa Chi-Chi. Filha do Rei Cutelo, até rivalizava em poder na juventude com o Saiyajin, mas após ter seu primeiro filho, deixou a vida de artista marcial e virou uma dona de casa – talvez a mais poderosa de todas! Muitas vezes Feroz, raivosa, nem com um ‘kaio-ken‘ aumentado em 10x Goku conseguiria driblar a mulher; Ou seja, a mulher que manda em casa.

04. Bellemere – One Piece

Bellemere por medii20

Ela já apareceu em nosso TopSuco ‘Garotas Super Poderosas’, mas não tinha como não colocar uma das mulheres mais fortes em personalidade de One Piece. Diferente de algumas mamães por aqui, ela é a mãe adotiva de Nami e Nojiko, mas né? Sabemos que a verdadeira mãe é a que cria, dá carinho e educação – tá certo que a Nami não é assim, digamos 100% de bondade, mas né? 😀 – fato é que além de corajosa e caricata, tem o “style” mais bacana entre as mamães daqui!

03. Delia Ketchum – Pokemon

Delia por Laurapaladiknight

 Imagina seu filho fazer 10 anos e sair pelo mundo? É o que dona Delia passou na vida e acabou recebendo um Mr. Mime para ajudar nas tarefas de casa depois. A mãe de Ash, sempre se mostrou bondosa, boa dona de casa – apesar de atrapalhada – e uma mulher reservada. Não sabemos muito da vida íntima ou de seus casos amorosos não é? Mas isto não importa, e sim é o que ela passou para o Ash, muita lição de vida, pé firme e determinação, o que ajudou e muito em suas batalhas. Será que nunca rolou algo entre ela e o Prof. Carvalho? :p 

02. Akiko Minase – Kanon

Akiko por plurain

Ahhh Kanon. Não importa a versão que você assistiu, este é um anime que você sempre vai se emocionar. Apesar de que o traço do desenho ser um tanto quanto estranho – ela parece ter uns 12 anos, assim como a maioria dos personagens – ela é o pilar de sustentação de Nayuki. Reservada e atenciosa demais, já que tudo mundo acaba dormindo e comendo em sua casa, Akiko possui um dos espíritos maternais mais bonitos no universo dos animes: Seu sorriso é um dos traços mais sinceros já visto.

01. Sanae Furukawa – Clannad

Sanae por Teruumi

Se você assistiu Clannad e achou um pouco de ‘Belldandy‘ na moça, você não está pirando não. A seiyuu que faz Sanae e a deusa nórdica são a mesma pessoa! Além de toda sua interpretação ‘kawaii‘ da coisa e como um clichê básico em que ela não cozinha lá muito bem, ela ocupa a primeira posição por ser a mãe mais “natural” e real do mundo dos animes. Ora ela tem sua representação maternal, ora tem sua representação como “a mãe bonitona do amigo”, ora ela tem a representação da inteligência e do ensinamento, pois né, ela é professora. Para quem quiser acompanhar mais sobre a mãe/vovó – sim já é vovó também – o arco ‘After Story’ é o recomendado para você, ou claro, se você conseguir algo do Light Novel! 

Menção Honrosa

Mãe de Chrono - Chrono Trigger
Mãe de Chrono – Chrono Trigger

A moradora de Truce é nossa homenagem à um dos maiores RPG’s de todos os tempos, Chrono Trigger! Bem humorada, passa mais tempo com o gato de estimação que com seu próprio filho Chrono, mas sabemos que ela passou uma bela de uma educação à seu filho. Ela até participa de um dos finais do jogo, que até é bem engraçado! Temos aí um desenho do mestre Akira Toriyama e pra quem não sabe seu nome, é Gina!

E para você? Qual sua mamãe preferida? Deixe nos comentários 😉

E claro, já deu um abraço em sua mãe hoje?

PUBLICIDADE

Hibike! Euphonium | Primeiro Gole

hibike euphonium
Hibike Euphonium (Imagem Divulgação)

Primeiramente: Olá, muito prazer! Meu nome é Chell, e eu sou a nova redatora eventual aqui do Suco de Manga. Pra chegar chegando, decidi falar um pouquinho sobre Hibike! Euphonium, uma das minhas estreias favoritas dessa temporada.

Hibike! Euphonium é, em primeiro lugar, um anime produzido pelo estúdio Kyoto Animation. Não irei me ater aos detalhes da produção, mas para quem manja de anime, dizer isso costuma ser o bastante pra gente esperar, no mínimo, um alto patamar de produção e animação. Pois bem – Hibike! Euphonium não é diferente, e tem feito juz maravilhosamente a essa tradição.

A Menina E Seu Bombardino

A história de Hibike! Euphonium começa com uma menina, Kumiko, que entra no ensino médio com a intenção de não tocar bombardino.  É isso: depois de uma experiência triste no ensino fundamental em um clube de música – no qual ela e seus amigos perderam uma competição, o que foi mais triste até para os seus amigos do que para ela mesma – ela meio que decide parar de tocar música, participar de competições de música e, bem, o bombardino não era um instrumento tão legal assim, e ela queria superar esse passado.

Acontece que, na escola nova, ela acaba vendo uma apresentação do clube de música – e não pode deixar de criticá-los – e, por uma série de eventos que envolve uma garota meio tarada e outras colegas de classe, como a fofa “MidoriSapphire, e a talentosíssima Reina Kousaka, ela acaba entrando em um outro clube de música e fazendo advinha o que? Tocando bombardino.

Os Pormenores E As Pessoas

Não pense você que ela está triste por tocar bombardino. Uma porque, de fato, Kumiko é uma menina razoavelmente resiliente, mas outra porque, bem, ela está com amigos; apesar de ser um anime de música clássica, e se levar a sério nesse sentido – não, esse não é um K-On! da vida e nem tenta ser – acredito que uma de suas temáticas, até o momento, seja explorar o lado humano das criações. Conforme um maestro-professor pouco ortodoxo nos mostra, uma orquestra não é feita de indivíduos que sabem ou não seguir uma partitura, mas de pessoas que, juntas, querem fazer essa partitura funcionar e se tornar música.

Talvez mais importantes – ou não mais importantes, mas com bastante relevância ao longo dos episódios – tem sido os relacionamentos entre os personagens. As personalidades são interessantes; mais do que bem desenvolvidas por si só, e mais do que serem “personalidades fortes”, elas se constituem na interação e nos conflitos, e os relacionamentos vão se formando.

Música E Musicalidade

Em relação à música, é válido colocar que, apesar de Hibike! Euphonium não ser nem o primeiro e, provavelmente, nem o último anime de música – e nem mesmo de música mais clássica: Nodame Cantabile é um exemplo claro – Hibike! Euphonium é, sim, uma ótima demonstração de música através de anime. Através do clube de música, conhecemos instrumentos – sério, você já tinha ouvido falar de bombardino? – e peças clássicas; a música funciona quase como um plano de fundo para os relacionamentos e conflitos que são gerados no clube de música, mas não deixa de ser utilizada de maneira interessante.

O aspecto clássico da música é traduzido visualmente nas cores mais constantes no anime: tons de marrom, vermelho e verde. As cores não são vibrantes, mas sóbrias; talvez esse seja o clima que melhor representa a “monotonia vibrante” da vida escolar daqueles jovens. E não dá pra negar que Hibike! Euphonium é lento, e chega a ser monótono às vezes. Talvez a melhor forma de descrevê-lo seja colocando que este é um anime de introspecção, e não de análise. É difícil dizer realmente o que está acontecendo – acontecem treinos e concursos, e conflitos, e é só? – mas a emoção que ele transmite é muito mais importante do que isso.

Conclusões

Hibike! Euphonium é um anime de música, sim. Mas é um anime de música que vai além da música; ele transmite emoções, sobretudo as emoções do concerto, do conflito entre os jovens músicos e hobbyistas e, enfim, da vida escolar singela porém bela que eles vivem.

Posso afirmar que tenho gostado de acompanhar o desenrolar lento, porém realista, da história, e recomendo a quem gosta de histórias singelas, com uma certa delicadeza emocional e uma estética meiga, à la Hyouka e afins.

ASSISTA AGORA NA CRUNCHYROLL

PUBLICIDADE

iZombie | Primeiro Gole

izombie
iZombie (Imagem Divulgação)

Olha só o que vemos por aqui: A mais nova série do canal CW Flash e Arrow – e que aposta em mais um quadrinho da DC, da linha Vertigo e uma criação de Chris Roberson e Michael Allred.

Sei que muitos aí também acompanham séries americanas, e optei em trazer iZombie por ter agradado e para recomendar a todos que curtem Tokyo Ghoul.

Morrer, faz parte!

A série conta com a protagonista Olivia “Liv” Moore, uma garota prestes a se formar em medicina e que já se encontra no estágio de residência em um hospital. Eis que um dia, ela é convidada por sua amiga a participar de uma festa no porto, mais precisamente num iate. Lá ela acaba sendo atacada por pessoas que ingeriram uma droga, denominada Utopium, cai no mar e acaba acordando na beira da praia. Mas tudo mudou deste então.

Ela volta como uma zumbi, tem fome por cérebros e para saciar sua nova dieta, acaba fazendo trampo num necrotério. Nesta nova vida, ela perdeu seu noivado, diversos prazeres humanos, porém, talvez ela tenha começado a ter um gosto maior pela “vida”, ou algo do tipo…

É nessa que a série começa, num necrotério que faz trabalhos para a polícia – ela e seu amigo, como legistas – e há um detalhe: Quando ela ingere cérebros das pessoas que morreram, Liv começa a ter visões e adquire não só as memórias destas, mas também habilidades! E não é que ela começa a ter mais gosto pela coisa e passa ajudar o policial Clive Babinaux – enganando-o e se passando por vidente – e desvendando os mais variados casos para o departamento de polícia.

Universo Zumbídico

A promessa é ter entre 10 – 13 episódios e pelo fato de estar com boa audiência, iZombie tem de tudo para ser renovada e tem do o “do porquê”. Se você leu o quadrinho, que foi recentemente lançado pela Panini, pode achar que não daria uma boa série live-action ou teria suas dúvidas. Mas abstraia estes sentimentos para esta nova mídia em que se encontra a carismática Liv Moore.

iZombie se destaca pelo sarcasmo, por roteiros fechadinhos – mas ainda sim, os episódios são sequenciais – e por ter uma identidade visual própria. Sabe Scott Pilgrim? Com alguns flertes visuais com o vídeo game? Tem-se um pouco aqui com a união da sétima arte com os quadrinhos na mudança de núcleo ou cena. Isso é bem bacana!

Diferente de muitas séries zumbis e de mortos-vivos, no universo de iZombie existem zumbis na literatura ou cinema, por exemplo. É interessante que a personagem e seu amigo do necrotério Ravi, assistem a filmes para tentar uma solução de cura ou mesmo para aprender mais sobre zumbis.

Já falei o quanto sou apaixonado pela Liv Moore?
A atriz Rose McIver definitivamente encarnou a personagem e é fácil perceber o quanto ela gosta de interpretar Liv, principalmente em momentos da sua “bipolaridade de memória”, que fica a cargo da maior parte cômica da série.

Brainnnnsss

iZombie está com uma ótima média crítica e de audiência para o canal CW e isso reflete que não precisamos nos preocupar num corte prematuro, possibilitando um trabalho bacana da produção. Com isso, mesmo com diferentes direções e roteiristas a cada episódio, esperamos que iZombie continue com sua “pegada descompromissada”, direta e cativante.

Se você procura uma nova série com enredo “fantástico”, mas não procura por uma de super-heróis, pode apostar em iZombie!

PUBLICIDADE