Os casinos sin licencia têm ganhado popularidade entre os jogadores espanhóis, oferecendo uma alternativa aos estabelecimentos regulamentados. Mesmo que eles não possuam uma licença da autoridade reguladora de jogos na Espanha, muitos desses cassinos operam sob licenças emitidas em outras jurisdições, permitindo-lhes oferecer seus serviços globalmente.
Então, confira neste artigo as características, prós, contras e outras informações desses cassinos.
Características e Avaliação
Os cassinos não licenciados oferecem uma ampla variedade de jogos, além de promoções atraentes para atrair novos jogadores. Em relação aos métodos de pagamento, as opções são variadas, incluindo carteira eletrônica, transferências bancárias, cartões de crédito e, em alguns casos, criptomoedas.
Além disso, vários cassinos sem licença oferecem atendimento ao cliente 24/07, em múltiplos idiomas. E, apesar de não serem regulamentados na Espanha, muitos utilizam tecnologias avançadas de criptografia para proteger os dados dos jogadores. No entanto, a segurança pode variar, tornando a pesquisa prévia essencial.
Prós e Contras
Agora, vamos conferir as vantagens e desvantagens de cassinos sem licença.
Vantagens de cassinos sem licença
Maior variedade de jogos: sem as restrições de uma licença espanhola, eles podem incluir títulos de fornecedores internacionais, atraindo um público mais amplo.
Bônus atraentes: promoções e bônus mais generosos são comuns, buscando atrair e reter jogadores.
Inovação: por estarem menos vinculados às regras rígidas, esses cassinos podem adotar rapidamente novas tecnologias e tendências de jogos.
Riscos a Considerar
Segurança e Privacidade: a proteção dos dados pessoais e bancários pode não ser tão robusta quanto em cassinos regulamentados, aumentando o risco de fraudes.
Proteção ao Consumidor: com uma regulamentação mais flexível, os padrões de equidade nos jogos podem variar, e os jogadores podem ter menos recursos em caso de disputas.
Por que escolher um cassino sem licença
Optar por um cassino sem licença espanhola pode oferecer vantagens, conforme vimos acima. Esses cassinos não estão sujeitos às mesmas restrições rígidas dos cassinos licenciados, o que lhes permite oferecer promoções mais atraentes e um portfólio de jogos diversificado.
Melhores cassinos sem licença
A popularidade dos cassinos online sem licença na Espanha tem levado ao surgimento de várias plataformas no mercado. Embora muitos desses cassinos ofereçam serviços de alta qualidade e experiências de jogo envolventes, é essencial que os jogadores façam uma escolha informada ao selecionar onde jogar.
Confira alguns nomes recomendados:
Casino Aventura: se destaca pelo vasto catálogo de jogos e bônus generosos.
Royal Bet Casino: conhecido por sua interface intuitiva e jogos ao vivo.
Gran Victoria Casino: reconhecido pelo excelente atendimento ao cliente e promoções frequentes.
Considerações Importantes
Apesar das vantagens, é crucial lembrar que a operação de cassinos sem licença na Espanha pode apresentar riscos significativos, incluindo questões de segurança e proteção ao jogador. Portanto, é essencial que os jogadores realizem uma pesquisa aprofundada sobre cada plataforma, prestando atenção às suas políticas, reputação e implicações legais antes de tomar uma decisão.
Como começar em um cassino sem licença
Pesquisa: antes de se cadastrar, pesquise sobre a reputação do cassino, suas medidas de segurança e a variedade de jogos e bônus oferecidos.
Registro: inscreva-se e crie uma conta.
Depósito: Escolha um método de pagamento seguro e verifique os limites e possíveis taxas.
Considerações Finais
A escolha de jogar em cassinos não licenciados deve ser feita com cuidado. É essencial realizar uma pesquisa detalhada sobre a reputação, segurança e as condições oferecidas por esses cassinos.
Avaliar as opiniões de outros jogadores e as políticas de proteção ao consumidor é fundamental para garantir uma experiência de jogo segura e satisfatória. Embora esses cassinos ofereçam benefícios, como uma maior variedade de jogos e bônus, os jogadores devem estar cientes dos riscos associados à falta de regulamentação local.
Por fim, para garantir uma experiência positiva, é recomendado que os jogadores optem por cassinos que, mesmo não licenciados na Espanha, sejam regulados por autoridades respeitadas, como a Malta Gaming Authority.
O Anime Friends 2024 foi um verdadeiro espetáculo para os fãs de cultura pop e animes, e a cobertura cosplay do evento não deixou a desejar! Realizado entre os dias 18 a 21 de julho, no Anhembi em São Paulo, o AF24 reuniu cosplayers de todo o Brasil, exibindo um show de talento, criatividade e dedicação.
Durante os dias de evento, vimos cosplays impressionantes que capturaram a essência de personagens icônicos dos animes, mangás, jogos e filmes. Desde os trajes mais elaborados até as performances mais cativantes, cada participante trouxe um pouco de magia para o evento.
A atmosfera vibrante foi complementada por competições de cosplay e painéis com convidados especiais. Os cosplayers puderam compartilhar suas experiências, dicas e truques, inspirando tanto veteranos quanto iniciantes no mundo do cosplay.
Se você perdeu algum detalhe ou quer reviver os melhores momentos, confira nossa cobertura completa no Suco de Mangá! Mergulhe na energia contagiante do Anime Friends 2024 e celebre a paixão pela cultura pop asiática com a gente.
O consagrado guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal (ex-Guns N’ Roses) postou nas redes sociais um vídeo antigo, tocando o Hino Nacional Brasileiro. O registro foi feito em 2014, quando o músico realizou alguns workshops pelo Brasil, em meio a uma turnê com o Guns n’ Roses, banda que ele integrava na época.
O motivo da postagem é especial: O renomado músico está embarcando para o Brasil, para participar de dois shows de Kiko Loureiro no Brasil: Dia 09 de agosto, em Curitiba; e 10 de agosto, em São Paulo.
O vídeo antigo foi gravado em Brasília, dia 24 de março de 2014, na GTR Instituto de Música, escola de proprietária do guitarrista Marcelo Barbosa, atualmente no Angra. Curiosamente, Bumblefoot chegou a indicar Marcelo Barbosa para tocar no Guns n’ Roses em seu lugar, mas a volta de Slash à banda impediu que a substituição tivesse sequência.
Bumblefoot e Kiko Loureiro
Em Curitiba e São Paulo, Kiko Loureiro contará com a participação especial de Ron “Bumblefoot” Thal (ex-Sons of Apollo e ex-Guns N’Roses). Na capital paulista, também estarão presentes dois músicos ilustres do rock nacional: o baixista Luís Mariutti (ex-Angra e Shaman) e Lobão. Loureiro ainda se apresenta em Florianópolis (quinta-feira) e Porto Alegre (domingo).
Nesta quarta-feira (7), a Crunchyroll, marca global de anime que alimenta o fandom e amplia a intensa paixão pelo meio, anuncia que seu serviço de streaming acaba de entrar em uma nova era ao superar a marca de 15 milhões de assinantes mensais que já desfrutam dos melhores animes do Japão.
“Hoje celebramos um marco emocionante não apenas para a Crunchyroll, mas para toda a indústria de anime”, disse Rahul Purini, presidente da Crunchyroll. “Isso é uma prova de que essas histórias ricas, com personagens e experiências únicas que nossos parceiros criam estão ressoando profundamente com os fãs, atingindo números recordes em todo o mundo. À medida que a quantidade de pessoas entusiasmadas com anime continua a explodir e a variedade de conteúdo continua a se expandir, acreditamos que nunca houve um momento melhor para ser fã de anime”.
A Crunchyroll oferece aos fãs a melhor experiência do meio, combinando a maior biblioteca de streaming de anime dedicada do mundo, com 50.000 episódios e mais de 25.000 horas de séries, música e filmes de anime, com experiências em eventos, cinema, jogos, e-commerce e muito mais.
A cada temporada, a Crunchyroll traz séries e temporadas novas ao serviço, entre 45 e 60 no total. Desde coproduções a aquisições, muitas séries exclusivas já são sucesso absoluto entre os fãs, incluindo Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, JUJUTSU KAISEN, One Piece, Chainsaw Man e Solo Leveling. No ano passado, a Crunchyroll fez uma parceria com a SMEJ (Sony Music Entertainment Japan) para trazer músicas relacionadas a animes para o serviço, incluindo 3.300 videoclipes e apresentações ao vivo. Recentemente, a Crunchyroll adicionou novos idiomas de dublagem – tâmil e telugu – para atender aos fãs na Índia e além. Com isso, o serviço de streaming agora conta com conteúdos dublados em 12 idiomas.
A Crunchyroll continua a levar anime aos fãs de todas as formas que eles desejam, seja por meio do streaming, cinema, eventos, jogos, música, notícias, produtos de consumo, colecionáveis e muito mais. Alinhado ao crescimento da plataforma, conectar fãs e criadores em celebração de suas paixões compartilhadas tem sido o foco da empresa nos últimos anos.
Recentemente, a Crunchyroll atualizou sua identidade visual, incluindo um logotipo modernizado com um símbolo que remete a um olho e uma marca textual renovada, sendo ela uma nova fonte chamada Crunchyroll Atyp que combina elementos clássicos e modernos para melhor legibilidade e um sistema de cores vibrante com laranja, preto, branco e bege para refletir a natureza dinâmica dos animes.
Está pronto para uma aventura movida a vapor e energia?Gestalt: Steam& Cinder traz um mundo steampunk repleto de ação. Esse universo está pronto para revelar um mistério que caminha junto aos movimentos das engrenagens nesse metroidvaniacheio de história. Então, embarque no trem do Suco com destino a mais um review.
Apenas sobrevivendo
Em Gestalt você vivenciará a história desse mundo steampunk na pela de Aletheia. Ela combina a arte da espada no combate corpo a corpo e, como resposta em várias situações, a pólvora na sua pistola. Assim, Aletheia vive como na cidade de Irkalla, e usa de suas habilidades como um patamar de soldado de elite.
Canaã, a megalópole do vapor, traz um misto de história e tecnologia que mistura o antigo, perdido nas histórias, e o atual que é o conhecimento remanescente. Porém, isso está prestes a mudar quando os trabalhos que você aceita em forma de missões no jogo exploram lugares antes considerados apenas ruinas. Entre a ferrugem de eras, ainda há segredos que estavam esperando por você e esse poder vai ser chave para o futuro da humanidade e Canaã.
Seu trabalho como Soldner vai sofrer reviravoltas conforme aceita mais missões e descobre que nem tudo está certo. Além disso, um poder vai despertando em você conforme derrota criaturas de diversas origens. Sejam elas mecânicas, ou criminosos que estão causando problemas.
Então, você é a chave para o destino de um povo e a cada dia que passa você se sente próximo a um poder que antes era temido.
A Soldner temida
Aletheia é uma personagem de característica forte e ela representa isso muito bem em suas habilidades. Gestalt: Steam & Cindertraz uma ação na medida certa dentro do formato metroidvania.
Você vai explorando a história da protagonista conforme avança na história e novas áreas vão surgindo. E, claro, você não terá acesso a tudo, porque não estará pronto.
Conforme você derrete inimigos, receberá pontos de experiência como um bom sistema de RPG. Atente-se, pois descobrir novas áreas e seus ductos (pontos para salvar o jogo), pegar missões secundárias e encontrar os Comutadores de Tesla, providenciam pontos de melhorias. Dessa forma, você poderá evoluir Aletheia da forma que lhe agrada.
A exploração é importante para encontrar acessórios e itens que ajudaram você a obter mais recursos e informações de mapa. Além disso, equipamentos fazem parte da jornada onde você poderá buscar a melhor opção para um ataque decisivo ou extrapolar os recursos que o jogo fornece para comprar itens e até mesmo fundir equipamentos.
Tesla… como não falar de uma das tecnologias de Canaã, ou melhor dizendo de eras? Você poderá se energizar com essa fonte e usar em seus ataques para quebrar barreiras dos inimigos e causar danos exponenciais durante a batalha. Assim, trazendo as mecânicas que envolvem nossa Aletheia.
Claro, você tem que ficar de olho na sua vida, mas lembra que você tem seu revolver? Ele depende da energia que é gerada ao derrotar inimigos ou de totens para recarregar e atirar. Também, suas ações rápidas ou ataques poderosos são limitados por uma pequena barra de ação, então use com sabedoria.
O vapor e as ruinas
Geltalt: Steam & Cinder traz uma jogabilidade deliciosa que tem seu ritmo e não é exagerado. Os combates trazem uma pitada de descoberta para cada inimigo novo que você encontra e claro que os chefões tem aquele charme a mais. Então, espere o improvável, enquanto busca uma brecha para atingir de forma eficaz seus oponentes.
Conforme avança no jogo, poderá acessar facilidades de locomoção para explorar mais ainda esse universo feito em pixelart, recheado de animações de cenário e NPC’s. Que, diga-se de passagem, trazem aquele extra no enredo com suas missões e recompensas.
Além disso, talvez gaste um tempo nos locais e sinta a energia da trilha sonora feita para esse jogo. É um carinho e um tratamento para você sentir o que significa aquele local.
Entre alguns quebra-cabeças e pulos perfeitos, Geltalt: Steam & Cinder explora bem a evolução do personagem e dos cenários. Inclusive, que conforme você avança terá aquele estralo: “tal lugar agora está acessivel”.
As melhorias trazem não só parte de combate, mas também algumas dinâmicas extras que podem ser úteis para a progressão da história, deixando aquele elemento de RPG que você sabe o que é melhor para você.
Vapor para a eternidade
Se você é fã do estilo metroidvania não tem como não jogar Gestalt: Steam& Cinder. Deu para perceber todo o carinho da MetamorphosisGames e da produção da FireshineGames, que trabalharam para criar algo mais do que um simples jogo, mas sim uma essência que tem futuro para uma continuação ou outros jogos desse estilo.
Além disso, não tem desculpas sobre localização, pois desde o começo você poderá jogar com legendas, tutoriais e interface em português brasileiro. Então, não fique pulando as histórias e curta todo esse universo. Afinal, provavelmente você vai curtir algum personagem do enredo além da Aletheia.
Entre grandes momentos de história, eu acredito que Gestalt: Steam& Cinder entrega muito bem a proposta do jogo. Além disso, seu tempo não é curto, principalmente porque ele instiga você a explorar o jogo, encontrar itens e desenvolver estratégias.
Ainda, se você não se importa com os Corgi, tem que morrer várias vezes a cada novo lugar que encontrar. Brincadeiras à parte, são essas sub missões que trazem a surpresa e também impulsiona você explorar o máximo de habilidades do jogo.
Mesmo assim, se eu for reclamar de algo: por que sempre tem botões sensíveis em elevadores?! Uma pisada falsa e toda aquela animação. O timing de abrir baús puxa um pouco aquele momento, olha você fez uma sequência de plataforma, e então relaxe um pouco aí e aproveite seu tesouro… ai vem um tônico de cura (claro que os baús tem diferenças de estilo visual, mas no começo é assim).
Conclusão
Enfim, eu não quis me adentrar com afinco na história do jogo, pois senti que tem muita informação que vale a pena você, gamer, descobrir jogando porque é muito bem feita. Sabe o hoje sim, hoje não? Passou inúmeras vezes na minha cabeça pensando qual seria a reviravolta da história e só me fez criar mais vínculos com esse universo.
Então, corre para a Steam e garantaGestalt: Steam & Cinder para selar o destino de uma cidade que vive do vapor e está nas mãos da soldado Aletheia que com sua força em constante crescimento e a chave de tudo.
A SEGA lançou um conteúdo exclusivo para o novo jogo da franquia de Sonic. Assim, Sonic x Shadow Generations tem previsão de lançamento digitalmente e fisicamente para o dia 25 de outubro.
Confira nesse vídeo especial uma pitada do trabalho musical e artístico para jogo:
Das mãos de Mariko Nanba, com trabalho de remix do AudissiStudios, a faixa traz a intensidade que você terá em Kingdom Valley Act1, de Sonic the Hedgehog (2006). Você já conhecia essa faixa? O que achou dessa versão?
Além disso, se você seguir a newsletters até o dia 1º de novembro, irá garantir uma skin quando adquirir o jogo. Então, comece sua aventura com o Sonic Jam Legacypara o SonicClássico, a skin baseada na primeira aparição 3D do ouriço azul. Para mais informações, visite o site oficial!
Adquirindo Sonic x Shadow Generations na pré-venda receberão uma Skin Legado de SonicModernode Sonic Adventure. Agora, para você que é fã de edições físicas, receberá um diário de 28 páginas de Gerald Robotinikrelatando sua experiência criando Shadow e a Estação EspacialARK. Confira todos os detalhes no site oficial.
No estande, além da nova coleção, os visitantes puderam comprar os itens das outras coleções da Team Liquid com descontos de até 50%. Além disso, participaram de ativações, meet & greet com os jogadores, jogaram nos laptops M16 R2 da Alienware e tiraram fotos em um cenário de photo opportunity temático de Deadpool & Wolverine.
No sábado (20), houve uma ativação voltada aos cosplayers de Deadpool. Assim, os 100 primeiros cosplayers a tirarem foto no estande ganharam ingressos para a pré-estreia do filme, kits de brindes temáticos e pôsteres autografados. Eles também puderam participar da foto especial com o maior número de Deadpools do evento, marcada para acontecer ao meio dia de sábado.
Então, a coleção de Deadpool & Wolverine da Team Liquid conta com 13 itens exclusivos. Entre os produtos disponíveis estão dois sets de keycaps, um do Deadpool e um do Wolverine, dois mousepads, duas jaquetas, uma bermuda, quatro camisetas de manga curta, uma camiseta de manga longa e um jersey temático. O preço dos produtos varia entre R$119,99 e R$599,99.
Os produtos da coleção Deadpool & Wolverine já estão disponíveis tanto na loja física quanto na loja online da Team Liquid. A loja física da Team Liquid está na Avenida Angélica, 903, no bairro de Santa Cecília, centro da capital paulista.
Em uma entrevista exclusiva para o Suco de Mangá, Joacim Cans, vocalista da icônica banda de heavy metal Hammerfall, compartilha detalhes emocionantes sobre o novo álbum “Avenge the Fallen”, seu retorno à gravadora Nuclear Blast Records e suas expectativas para a turnê mundial.
Joacim também fala sobre seu processo criativo, a experiência de trabalhar com o produtor Jay Ruston, e suas reflexões sobre a evolução do heavy metal na Suécia e no Japão. Além disso, ele revela seus pensamentos sobre o Brasil e seus fãs apaixonados. Não perca esta entrevista imperdível que celebra quase três décadas de sucesso no mundo do metal.
Também está disponível a entrevista em vídeo, abaixo:
BELLAN: Olá, Joacim, primeiro gostaria de agradecer pela oportunidade! Tudo bem com você?
Joacim: Eu estou bem, e desculpe por cancelar semana passada, eu estava bem resfriado, mas hoje estou bem!
Primeiro gostaria de falar sobre ‘Avenge The Fallen’, estamos perto de seu lançamento. Estão animados?
Com certeza! Temos que manter em mente que temos vivido esse álbum por muito, muito tempo, então quando os fãs puderem ouvi-lo, a gente vai estar cansado dele! Já faz mais ou menos um ano que começamos a gravá-lo, estamos trabalhando nestas músicas há muito tempo, e é como embrulhar um presente de Natal, ou de aniversário. É para os fãs! E você também quer ouvir as reações dos fãs, quer ouvir e ver o que os fãs acham do seu trabalho, de algo que você se esforçou muito pra fazer, e também algo que estamos muito orgulhosos.
Imagem Divulgação / Nuclear Blast
Como foi voltar para a casa da sua gravadora original, a Nuclear Blast Records?
É como voltar pra casa! Estivemos de “férias” na Napalm Records por três álbuns e agora estamos voltando pra casa. Foi muito bom, pois quando iniciamos nossa carreira lá em 1996, a Nuclear Blast foi a gravadora que assinou com o Hammerfall pois uma pessoa, o Markus Staiger, que realmente acreditava no Hammerfall, então nós crescemos lado a lado com a Nuclear Blast. O Hammerfall foi ficando cada vez maior, e a Nuclear Blast, que era uma gravadora pequena, se tornou uma gravadora gigante. Então foi muito legal.
Mas, claro, como em todo relacionamento, às vezes a gente se distancia. Então senti em um certo ponto que devíamos nos separar, e por isso decidimos não assinar novamente com a Nuclear Blast, e fomos trabalhar com outra gravadora, com a Napalm. E deu certo, claro, mas sentíamos falta da Nuclear Blast pois sentíamos que havia algo em comum entre nós, e também as pessoas da gravadora se tornaram nossos amigos, como família, então quando chegou a hora de negociar o futuro, pensei que queremos realmente voltar para a Nuclear Blast, e eles nos deram uma oportunidade muito boa para isto, então estou muito feliz em retornar!
Como foi o processo de composição de ‘Avenge The Fallen’. Foi durante a estrada? E como foi trabalhar com o produtor Jay Ruston?
Hoje em dia nós estamos sempre criando, e você precisa manter em mente que toda música começa com o Oscar Dronjak, pois ele é o idealizador dos riffs de guitarra, ele coloca tudo no lugar, e quando ele termina, ele me manda uma demo e eu faço as melodias vocais, e finalmente as letras. Então hoje em dia Oscar sempre traz sua guitarra de viagem e um pequeno setup de gravação. Então não importa se ele está num quarto de hotel, num ônibus de turnê, no camarim do nosso show, ele está sempre pronto pra gravar, pois você nunca sabe quando a criatividade vai aflorar. Às vezes ele sai do palco, toma um banho, pega uma cerveja, corre até o ônibus e fala “caras, preciso gravar algo”. Legal! Porque você precisa estar pronto! Então este álbum foi escrito em todo lugar!
Algumas ideias vieram durante o processo do “Hammer of Dawn”, e temos músicas, como “Hope Springs Eternal”, que está em processo de criação há 10, 15 anos! Mas agora sentimos que a música estava amadurecida o suficiente para estar no álbum, pois o Oscar me mandou essa música e perguntou “você consegue fazer algo com isso?”, eu escutei duas vezes, apertei o botão de gravar no meu estúdio em casa, e gravei uma melodia para o verso e para o pré-refrão, e isso foi o que chegou ao álbum. Essa música realmente falou comigo.
Para responder sua outra questão, isto foi no show em Los Angeles, depois do show teve uma festa no camarim, e o Oscar correu pro ônibus pois ele precisava gravar algo. E aí o Jay Ruston apareceu, foi quando o encontrei pela primeira vez. Eu realmente senti uma conexão com Jay, e senti que ele seria um grande… não substituto, mas uma solução perfeita como novo produtor vocal para mim. Viemos para o estúdio, foi bem tranquilo e confortável para mim. Ele foi mais exigente do que o James Michael ou o Jacob Hansen mas ao mesmo tempo eu sabia que ele realmente queria que eu entregasse todos os vocais da forma mais perfeita possível. Você consegue consertar algumas coisas no computador, mas deu pra perceber que ele não queria fazer muito disso, ele queria que eu tivesse controle sobre a performance. Foi uma ótima experiência, também passamos muito tempo fora do estúdio, indo para festas, bares, restaurantes, e isso também foi uma parte importante das gravações, passar o tempo juntos e curtir a companhia.
‘Avenge the Fallen’ abre com a faixa título, que é uma música mais cadenciada, enquanto que a segunda faixa, ‘The End Justifies’, é mais rápida, diferenciando de aberturas de álbuns anteriores. Esta escolha foi proposital?
Acho que às vezes a gente tem que dar um choque nas pessoas. As pessoas esperam que vai ser rápido. Se você voltar 20 anos no passado, para o álbum “Crimson Thunder”, aquele álbum começa com músicas semi-rápidas ou midtempo, com “Riders of the Storm”. Então é legal que agora nós começamos com um riff de guitarra sólido e aí, quando os vocais entram, a gente reduz o ritmo e entra num tipo de balada antes de dar um soco na cara e a música começar.
“The End Justifies” tem semelhanças com a música “Heeding the Call”, do álbum “Legacy of Kings”. Começa com um rufar de bateria, e para evitar que as pessoas falem muito sobre as semelhanças, é só o rufar de bateria e o resto é diferente. Acho que foi uma boa escolha colocar “Avenge the Fallen” primeiro e depois seguir com “The End Justifies”, pois aí as pessoas vão entender o soco na cara, com uma música bem rápida e com vocal bem agudo. É uma música muito difícil de cantar!
Com quase 30 anos de banda, como você mantém sua performance vocal intacta? Quais são os cuidados que você toma para performar bem no palco?
Eu bebo muito champanhe, acho que é o melhor remédio! Não, pelos últimos 11 anos eu tenho corrido toda semana, por volta de 25 a 30 quilômetros para me manter em forma, pois é muito físico estar no palco correndo pra lá e pra cá e cantando ao mesmo tempo. Nós não ficamos parados tocando, não, nós estamos correndo e tocando! Este foi o melhor presente que eu poderia me dar, pois perdi bastante peso, me mantive em forma, então agora posso correr de um lado pro outro do palco e começar a cantar imediatamente, sem ter que recuperar o fôlego. Quem quer ouvir um cantor que precisa recuperar o fôlego?
Então esta é a principal forma de me manter em forma, e sempre presto atenção na técnica. Precisamos ouvir nosso corpo. Eu vi muitos amigos indo pro caminho oposto, ganhando peso, perdendo a capacidade de cantar e de repente são apenas uma sombra dos cantores que eram no passado, e eu não quero ficar assim. Eu tenho tanto orgulho do que faço que se eu subir ao palco e eu cantar mal, seria um suicídio emocional para mim.
Quando você começou a se interessar por Música e quando decidiu ser um cantor de Heavy Metal?
O heavy metal sempre foi minha música, desde que tenho 11 anos de idade sempre foi o gênero que tocou meu coração. Eu fui nadador no time nacional júnior da Suécia, e um colega do clube onde eu nadava me disse que queria ser um cantor numa banda de punk rock. E eu achei que se ele podia ser um cantor, eu também podia! Então comecei a me gabar pros meus amigos, eu tinha uns 20 anos, comecei a falar que era um grande cantor, eu conseguia cantar heavy metal e uns caras ouviram isso, e falaram “Quer saber? Se você é um cantor tão bom, você tem que tentar com a nossa banda!” E aí eu fui, e soou horrível! Muito, muito mal, eu não conseguia cantar merda nenhuma. Então eu comprei uma guitarra e comecei a tocar, mas não funcionou, e aí comecei a cantar um pouco mais, mas desisti.
Aí com 21 anos, eu decidi tentar de novo, algumas pessoas me perguntaram se eu estava interessado em tocar e ajudar em alguns shows, e eu fui. E aí eu encontrei minha voz! Demorou um pouco, como eu disse, não soou bom no início, mas depois eu encontrei a voz, e desde então tento sempre polir e melhorar minhas habilidades vocais. Vamos lembrar que quando gravamos o “Glory to the Brave” em 1996, eu só cantava fazia dois anos!
Em abril fez 20 anos de seu primeiro álbum solo, ‘Beyond the Gate’ e depois com ‘Nu Kan Morkret Falla’. Há espaço para mais um álbum solo no futuro? Seria no mesmo estilo do Hammerfall ou mais voltado para a música folclórica?
Neste momento não tenho planos ou necessidade de fazer outro álbum solo, pois o Hammerfall é uma parte tão grande da minha vida e eu sou uma parte muito grande do Hammerfall. Então não seria justo para os fãs do Hammerfall, nem para o Oscar e nem para mim mesmo, que eu fizesse outro álbum solo de heavy metal.
Não há nada a caminho, não estou gravando mais nada no momento, mas se, e isso é hipotético, mas se eu fizesse algo, seria mais na veia do “Nu Kan Morkret Falla”. É uma citação do autor brasileiro Paulo Coelho (nota do editor: provavelmente de ‘O Alquimista’). Mas não, eu prefiro beber champanhe!
Vamos falar da Suécia. O que mudou para você, dos anos 90 para os dias de hoje no cenário de Heavy Metal? Está mais fácil ter uma banda ou viver de Heavy Metal hoje em dia?
Se você observar a cena musical da Suécia em geral, a exportação da música sueca para o resto do mundo é gigantesca! Acho que a segunda ou terceira maior exportação que a Suécia faz é de música! Então, algumas bandas não são muito conhecidas na Suécia, mas ainda vivem de música e são rock stars fora da Suécia! Acho que o clima musical é mais ou menos o mesmo, mas a maior diferença é que hoje em dia há bem menos apoio da mídia mainstream. Você nunca vai ouvir Hammerfall numa rádio nacional, você nunca vai ler sobre In Flames no jornal.
Lá no final dos anos 90 ou início dos anos 2000, o Hammerfall estava em todo lugar nos jornais, estávamos na TV, na rádio, em todo lugar. Acho que hoje, com a idade, é difícil para uma banda cujos membros têm 50 anos. Eu não acho que os chefes das TVs pensam que as crianças vão querer ver rockstars brancos semi-gordos tocando na TV. Há uma grande diferença, mas o clima é bem bom fora da Suécia.
Vamos falar de Japão! Suécia e Japão possuem culturas muito diferentes e mesmo assim, o Power Metal, o Heavy metal, do HammerFall e outras bandas, fazem muito sucesso por lá. Para você, qual o segredo dessa paixão? E também, como é sua relação com o Japão, seja na cultura ou na música?
Hammerfall nunca foi muito grande no Japão. Nós fizemos algumas turnês por lá, tocamos em alguns festivais, mas acho que precisamos trabalhar mais com o Japão. Os japoneses em geral têm uma paixão por música sueca em geral, não só por heavy metal ou death metal, mas por música pop, desde o Abba, passando por In Flames e até o Hammerfall. Eu acho que o motivo pra isso é que nós crescemos ouvindo música folk sueca, e esta música folk pode ser ouvida na forma como nós fazemos música. Dá pra ouvir no In Flames, aquela criação melódica se origina na música folk. Também há muito disso no Abba, e também há muito Abba no In Flames, no Hammerfall, em todas essas bandas. Então acho que os japoneses têm muita paixão e amam essa música tradicional sueca. Talvez você deva procurar uma pessoa do Japão e perguntar a eles porque, mas eu acho que esta é uma das razões.
Joacim Cans e o Hammerfall em apresentação no Summer Breeze 2024 / Foto por: Diego Padilha
Agora, Brasil! Vi o show de vocês no Summer Breeze, e foi muito bom, energético! O que você mais gosta do Brasil? E espero que retornem para uma turnê do novo disco!
Sim, claro, este é o plano! Eu quero retornar ao Brasil assim que possível, e espero poder explorar mais do país, porque normalmente quando nós vamos, voamos até uma cidade, tocamos lá, depois voamos pra outra cidade, tocamos lá, e aí temos que sair pois há outros shows pra fazer. É uma honra tocar no Brasil e encontrar todas as pessoas, porque vocês são tão apaixonados! Se vocês gostam de algo, vocês gostam 100%!
Vocês vão ao show e mostram que realmente amam a música, então é um prazer enorme ter fãs como os brasileiros seguindo e curtindo as músicas do Hammerfall. Infelizmente ser vegetariano como eu é muito difícil no Brasil, pois vocês têm suas churrascarias e comem sua carne, e eu estou lá pedindo salada! Esta é a parte triste, ir pra churrascarias e sentar lá comendo salada e tomando vinho tinto, preciso de outra coisa!
Para finalizar, quais os próximos passos? Alguma mensagem que gostaria de deixar para os fãs brasileiros? Obrigado!
Quanto aos planos, há tanto a fazer com a promoção do álbum. Nós estamos dando um tempo agora pois fizemos turnê na América do Sul, depois na América do Norte e depois fizemos uma turnê de festivais, então estivemos muito ocupados! Então agora estamos curtindo não estar no palco, mas ainda há muito a fazer para a preparação do lançamento do álbum, e aí a próxima grande coisa do Hammerfall é que seremos convidados especiais na turnê europeia com o Powerwolf, onde os ingressos estão vendendo muito rápido e será a maior turnê que já fizemos, então estou muito ansioso! Hammerfall como headliner, vocês precisarão esperar até 2025, mas temos grandes planos para tocar em todos os territórios deste planeta, desde a Austrália, América do Norte, talvez América do Sul também, e, claro, Europa.