Como no futebol, o cinema também têm suas divisões, e raramente nós vemos essas divisões serem comentadas na mídia cinéfila, mas hoje os filmes B terão sua representação, Mate ou Morra abraça tudo o que é galhofa e flerta com o tosco em todos os momentos. Com um elenco bem chamativo, o filme consegue te divertir em todos os momentos, mas desistir de assisti-lo não será surpreendente.

Filme B passou a ser uma divisão do cinema e se tornou uma categoria aclamada para quem foge dos grandes títulos do ano, e a melhor coisa deles é a galhofa clássica conhecida de filmes oitentistas, por ser uma fórmula datada, deixou de ser tendência e virou cult, pode ser um tanto romântico para cinéfilos ou apenas apreciadores do mesmo, mas o fato é que Filmes B se tornou um subgênero a muito tempo.

Mate ou Morra leva para o absurdo e o tosco sem limites para funcionar em tela, diante a isso depende muito de cada um, porque a trama é algo completamente esquecível a ponto de se desfazer diante a toda galhofa, de momentos bonitos a cenas de ação intensas conseguem suprir o roteiro fraco, mesmo que ele ainda tenha seus plots grandiosos para se manter existente, o mesmo é ignorado em boa parte do filme, e para falar a verdade não fez falta.

O conceito entrega algo que está muito na moda na cultura pop, a viagem no tempo, e aqui é algo que chamou muita atenção, porque ele é o artifício que você se segura para não desistir de Mate ou Morra, bem explicado, fácil de entender e ainda se mantém preso a contos folclórico, e dentro desse tipo de filme, todo o diálogo e plot desenvolvido passa a ser a melhor coisa do filme, porque ninguém assistirá para pensar, e mesmo assim conseguiram explicar viagem no tempo melhor do que muitos filmes e séries por aí. Por essa informação, então chama-lo de desastre é injusto, pois ele tem um grande ponto para manter viva a trama fraca.

Mate ou Morra agradará a todos os fãs de filme B, têm sim seus pontos positivos, mas fatalmente passará desapercebido pelo público diante ao conjunto da obra. As cenas clichês ficam saturadas no próprio decorrer do longa e os personagens são tão genéricos que ofuscam até os grandes nomes.

REVIEW
Mate ou Morra
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Baraldi
Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.
mate-ou-morra-reviewRoy Pulver (Frank Grillo) é um ex-agente das forças especiais que se vê forçado a reviver o dia de sua morte inúmeras vezes. Ele acorda sendo perseguido por assassinos e, de uma forma ou de outra, acaba sempre morrendo no final. Enquanto luta para chegar ao fim do dia com vida, Roy descobre uma mensagem de sua ex-esposa (Naomi Watts) revelando o envolvimento do cientista Ventor (Mel Gibson) nesse ciclo mortal e percebe que a sua família também corre perigo.