Vou começar alertando: para os fãs, ou mesmo, quem já conhece a série (Bleach), vai ser um banho de nostalgia. Daqueles bem tomados (risos).
Well, suquitos, voltamos com mais uma recomendação. E a Netflix ‘tá investindo em Live-Action, hein? Particularmente, estou adorando isso.
A obra da vez foi Bleach de Tite Kubo (vulgo um dos autores mais trolls que já vi, cof). A série que começou lá nos anos 2000 – exatamente, 2001, o mangá e 2004, o anime – e acompanhou uma geração. Assim como Naruto, muitos fãs cresceram acompanhando a trajetória de Ichigo, Rukia e Cia, que teve seu final derradeiro em 2016. Como toda série extensa, Bleach teve seus altos e baixos, mas acredito que deixou impressões fortes, especialmente por conta do carisma de seus personagens.
O filme foi uma maneira super agradável e até divertida de voltar às origens e retomar o contato com essa preciosidade. E relembrar o porquê, apesar dos pesares, Bleach sempre vai ser Bleach (e ter sempre um lugarzinho especial no kokoro dos otakus). Mas, vamos por partes.
Resumidamente, a história acompanha Kurosaki Ichigo, um jovem que consegue ver espíritos. Eis que, por conta de sua habilidade, ele acaba conhecendo a shinigami (deus da morte ou ceifador de almas), Kuchiki Rukia. Por ser um humano com alta energia espiritual (reiatsu), Ichigo e sua família acabam sendo alvo de Hollows (almas humanas que não conseguem cruzar para o outro lado e se tornam monstros). O conflito começa quando, ao salvar Ichigo, Rukia transfere seus poderes para ele e fica presa no mundo humano. Daí em diante, é só dor de cabeça.
Sobre o filme em si, quem curte e/ou acompanhou Bleach vai se deparar com muitas cenas icônicas da primeira temporada. Claro, houveram algumas adaptações de enredo, mas mínimas. A narração até que é bem fiel ao original e possui um clima muito semelhante tanto ao anime quanto ao mangá.
Minhas ressalvas ficam somente em torno de algumas subtrações de personagens ou superficialidade com que são tratados, além da costura dos fatos, que para quem não conhece pode ficar um tanto perdido ou parecer forçado. No entanto, de maneira geral (e descontando os efeitos especiais haha), o Live Action me surpreendeu e está muito bacana!
Ps: E o Miyavi de Byakuya rocks ;]