Lançado oficialmente em 20 de abril de 2018 para PlayStation 4 (leia aqui nosso REVIEW da versão de PS4), o espartano Kratos retorna agora para sua derradeira e incrível versão para PC. Digo de cara, o port foi muito bem feito e graças a SONY que nos cedeu uma chave ao jogo, tivemos acesso a esta épica aventura!
Confesso que nunca tive contato com a franquia antes. Meus amigos, TODOS, pelo menos os do lado Sony da vida, reverenciaram – e até concordo com eles – a clássica trilogia do careca filho de Zeus. God of War foi um jogo que marcou geração, deu margem para novas mecânicas e trouxe uma cinematografia aos quick time events.
Mesmo que não tivesse jogado os anteriores, acompanhei de perto e sei um pouco do background e até onde a história chegou para este “reboot” maquiado de continuação que é God of War (2018). Não se preocupe caso você não saiba NADA dos jogos antigos; aqui, o roteiro trata disso muito bem e temos uma história totalmente nova com Começo, Meio e Fim.
Desempenho Espartano
A primeira coisa que mais impressiona em God of War são seus gráficos. Já de cara temos Kratos cortando uma árvore (imagem de capa) em seus mínimos detalhes, texturas e sombras muito bem empregadas. Da mesma forma que a portabilidade foi muito bem feita, o peso de sua estrutura gráfica cobra seu preço: máquinas mais modestas podem sofrer com seus cenários ricos.
Pensando nisso, duas tecnologias foram empregadas no game para deixar as coisas mais fáceis para sua placa de vídeo. A primeira é com a NVIDIA DLSS, onde uma placa RTX pode aplicar o Deep Learning Super Sampling, melhorando o desempenho com escalas de resoluções melhores. Do lado vermelho da coisa, temos o AMD FidelityFX Super Resolution, disponível mesmo para quem não possua uma placa AMD ou RTX, trará um respiro até mesmo a placas de vídeo integradas.
Estas duas tecnologias proporcionam ao jogador que mesmo que coloque o setup em uma configuração BAIXA (ou Original), fique com um aspecto de encher os olhos, próximo a experiência de um PlayStation 4 ou PlayStation 4 PRO. Aos que buscam maior qualidade gráfica e que possuem uma máquina mais robusta, diversos filtros foram adicionados, bem como o suporte a monitores ultrawide 21:9, oferecendo uma experiência de cinema que amplia seu campo de visão – e melhora sua performance de combate!
Dica: mesmo no PC, o game possui suporte aos controles sem fio DUALSHOCK 4 e DUALSENSE. Não obstante, também suporta vários outros controles e até mesmo a quem busca uma experiência Mouse e Teclado, permitindo personalizar atalhos para te ajudar em combos mais intensos.
O Bom da Guerra
O quanto aprendemos e tiramos proveito de nossa história passada? Com um sentimento de Mea Culpa, temos Kratos mais velho e que agora vive como um homem “comum” no reino dos nórdicos. Os deuses também caminham por lá… e bem, também acham o forasteiro uma bomba relógio em perigo.
Para aumentar a tensão, ele deve cuidar e treinar seu filho, Atreus, um garoto obstinado e determinado a ganhar seu respeito, porém ingênuo. Qual o valor da vida que seu pai deve lhe passar e o que ele pode absorver com o mundo vil ao seu entorno? O controle da Raiva, do Medo e da Ansiedade, são fatores determinantes nesta jornada pelos nove reinos disponíveis no jogo.
Começando por Midgard, são algumas horas até o game nos apresentar de fato todas suas mecânicas e facetas. O interessante é que muito do que é apresentado, só poderemos utilizar um tempo BEM DEPOIS e que faz muito sentido dentro da trama abordada. Isso dá um prazer de imersão metalinguístico interessante, evitando fugir da proposta cinemática que proporciona.
Ao espartano de primeira viagem lhes digo: é fácil “se perder” horas e horas na jogatina, pois foi o que ocorreu comigo. Aqui, o entretenimento é levado ao seu primor mais que em seu gameplay; as batalhas atingem um componente secundário do enredo, algo a complementar a história como um todo. Isso, Cory Barlog sabe fazer como poucos na indústria e mantém por aqui também. Vale o GOLE – e o REVIEW deve sair em breve, fiquem ligados.
