No dia de ontem, 17 de janeiro, chega o que considero o “primeiro grande jogo do ano”, com Dragon Ball Z: Kakarot, publicado pela Bandai Namco e desenvolvido pela CyberConnect2 (série Ninja Storm de Naruto), e que vem para suprir a vontade recente de termos um RPG no universo de Akira Toriyama.

Em um pouco mais de 4 horas de jogatina, percorri – e de forma nostálgica – grande parte da primeira saga de Dragon Ball Z, a dos Saiyajins, onde derrotei Raditz e agora Piccolo e toda turma (com Goku treinando com Mestre Kaioh do Norte), se preparam para a luta contra Vegeta e Nappa. O que achei até o momento?

Recontando as histórias de Dragon Ball

O mais bacana do jogo é de como ele trata o jogador em uma imersão dentro do universo de Dragon Ball. Apesar de haver uma linearidade bem próxima com o anime – muitas vezes temos a sensação de estarmos assistindo a animação da Toei – o jogo traz algumas “gorduras” a mais e trabalha com o universo de robôs e dinossauros. Era o que eu queria! 

Este início ainda não dá muitas margens para um RPG tradicional sandbox, e tudo ainda parece estar dentro de um modo tutorial, entretanto, o ponto forte além das mecânicas está em como o sortytelling é trabalhado.

O misto entre a fase adulta de Goku com a fase criança dá um charme afetivo intrigante, seja em encontros com personagens clássicos da fase Red Ribbon, ou cenas engraçadas com o Mestre Kame e sua tartaruga “Jabuti”.

Se aventurando pelo mundo

Confesso que sou um fã pela fase “Goku criança”, então ainda sinto um pouco pela ausência de um game mais pautado na aventura e caça das Esferas do Dragão, porém, um gostinho disso é trazido por aqui:

  • Além da exploração do mundo, o vislumbre clássico de canyons e árvores gigantes é notável e presente nas andanças;
  • Dá pra pescar com o rabo, caçar animais e o melhor: caçar dinossauros! É aí que podemos cozinhar e fazer nossos pratos preferidos. Vai uma barbatana de Peixe Gigante Magro aí?

Ainda não senti a dificuldade em localidades escondidas ou se há grandes segredos no jogo, o que dá a entender que o espírito de aventura é até maior que o de um “RPG padrão”.

dragon ball z kakarot

Mantenha seu ki elevado!

Falando em alguns pontos que não gostei, posso comentar que a dirigibilidade no ar é um pouco burocrática, onde no analógico conseguimos ter os setores cardeais básicos, e nos R1 (para cima) e R2 (para baixo) é onde conseguimos controlar sua altura. Ainda não pesquisei nos controles se há a possibilidade de mudança para melhorar a jogabilidade.

Outro pronto, como ainda estou no começo do jogo, não sei como será a maleabilidade do time e se terei uma livre opção de montar do jeito que eu gostar – e não depender do canon da história. Na minha luta, Kuririn não morre para o Freeza!  

Com alguns picos de dificuldade, a diversão é mantida – e foi – por todo o tempo que joguei. Creio que um game com suas 40 a 50 horas deva ser o ideal dentro deste contexto, e deve satisfazer todos os fãs da franquia, principalmente aquele que já faz um tempo que não assiste NADA de Dragon Ball (como eu). Por sinal, assistam o vídeo promocional abaixo e duvido que não irá se emocionar.

 

Com legendas em PT-BR, Dragon Ball Z: Kakarot sairá para as plataformas PlayStation 4Xbox One e PC via STEAM.