Melissa Buzzatto
    Melissa Buzzatto
    Futura letróloga que carrega o clichê de ser apaixonada por leitura e escrita. Comprei tantos livros por indicação do booktok que agora não há mais espaço pra mim em meu próprio quarto. Dorameira de carteirinha e adoradora de animes que me façam chorar até desidratar. Cai nos encantos do kpop e não me arrependo. Sou uma sonhadora que ainda espera pelo retorno do My Chemical Romance, e isso diz muito sobre mim.

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    BALLISTIK BOYZ e “Ding Ding Dong” | Suco Entrevista

    Quem gosta de acompanhar o mundo dos boygroups japoneses já deve ter ouvido falar em BALLISTIK BOYZ, do EXILE TRIBE. Juntos, os meninos formam um grupo talentoso, que vem conquistando um público internacional cada vez maior.

    Tanto trabalho duro resultou em Ding Ding Dong, EP lançado em maio deste ano. Apresentando três faixas empolgantes, o BBZ deixa claro que pretende romper barreiras e alcançar o padrão global no mundo do pop!

    Como o tempo passa rápido, né? Há quase dois anos, o Suco de Mangá realizava uma entrevista com o BALLISTIK BOYZ, boygroup japonês, para discutir o lançamento do single SUM BABY e outros assuntos acerca da carreira como grupo e como artistas individuais. Hoje, o assunto é Ding Ding Dong, nova aposta para o cenário mundial do j-pop. Por isso, conversamos novamente com os sete membros, buscando entender o atual contexto do BBZ, além das perspectivas para o futuro nos palcos – e fora deles. Quer saber mais? Acompanhe o nosso bate-papo a seguir!  

    O single Ding Ding Dong, que dá nome ao novo EP do BBZ, veio acompanhado de outras duas canções: All About You e Lonely. Se você pudesse escolher uma delas para ganhar um MV, qual seria e por quê? 

    Miku Fukahori: Eu gostaria de fazer um MV para All About U. Todos os nossos outros MVs são focados nas nossas performances (dança), então eu gostaria de fazer algo em que nós sete pudéssemos atuar. 

    Masahiro Sunada: Para mim, seria All About U. É uma canção de amor em que todos os nossos membros cantam, então eu gostaria de fazer um MV estilo drama, algo que nunca fizemos antes.

    O último álbum do Ballistik Boyz, PASS THE MIC, estreou em novembro de 2021 e sabemos que, em quase dois anos, muita coisa pode mudar. O que você acha que mudou para o grupo, em termos musicais e técnicos, para este novo lançamento? 

    Ryuta Hidaka: Nós nos tornamos mais comprometidos com a entrega da nossa música, o que eu acho que fica evidente neste EP! Alguns de nós estiveram envolvidos na composição das letras e melodias de algumas das canções. Nós pensamos: “queremos músicas como essas e queremos entregá-las!”. Com essa paixão, a equipe e nós selecionamos e produzimos as faixas juntos.

    Yoshiyuki Kano: Para selecionar as faixas, nós ouvimos diversas músicas, várias vezes, e as discutimos juntos. Além disso, nós também decidimos qual música seria a principal. 

    Apesar de nosso objetivo ser o cenário musical global, quase todas as letras eram em japonês. Então, mudamos o refrão para o inglês, para que mais pessoas pudessem ouvi-lo e entendê-lo. Sinto que nossa capacidade de autoprodução melhorou! Depois de passar meio ano na Tailândia, sinto que agora somos capazes de incorporar letras em inglês e várias melodias em nossa apresentação, de maneira mais suave.

    Esta é uma pergunta para todos os membros: se você tivesse que definir o conceito do EP Ding Ding Dong de maneira breve, como fariam? 

    Miku Fukahori: Angel and Devil (Anjo e Diabo)

    Masahiro Sunada: Battle with myself (Luta comigo mesmo)

    Ryuta Hidaka: The music we want to deliver the most!! (A música que mais queremos entregar!!)

    Yoshiyuki Kano e Rikiya Okuda: Belief and Temptation (Crença e Tentação)

    Ryusei Kainuma: Belief (Crença)

    Riki Matsui: Devil or Angel (Diabo ou Anjo)

    Como foi o processo criativo das músicas do Ding Ding Dong? Quais foram as inspirações para a coreografia e estética do MV? 

    Rikiya Okuda: Quando a fonte de áudio da demo chegou, todos nós conversamos sobre como essa música era ótima e depois discutimos como organizá-la de acordo com nosso próprio estilo. Pedimos a dançarinos profissionais que criassem coreografias para que pudéssemos manter os movimentos cativantes e, ao mesmo tempo, mostrar nossas habilidades de dança. 

    Riki Matsui: Quando ouvimos a demo no carro pela primeira vez, tivemos a sensação de que era combinava com a gente, e foi assim que começou a produção. Continuamos pensando e mudando as letras antes da sessão de gravação. 

    Em relação à coreografia, transmitimos nossas ideias ao Dr. SWAG, dois dançarinos em quem confiamos, e a criamos em conjunto! 

    Em sua última conversa com Suco de Mangá, o BBZ falou sobre os planos para o período pós-pandemia e a vontade de se tornar um grupo global. Como você sente que Ding Ding Dong tem contribuído para atingir esse objetivo? 

    Miku Fukahori: Nossa carreira na Tailândia abriu mais possibilidades para a nossa música. Como resultado, nós conseguimos criar canções mais fortes e impactantes do que antes. 

    Ryusei Kainuma: Acredito que esse single ampliou ainda mais o alcance da nossa música. Alguns de nós estiveram envolvidos na composição da letra e da melodia, além de fazer sugestões sobre acordes ou palavras a serem usadas. Como fizemos bastante autoprodução, espero que as músicas possam transmitir nossos sentimentos ao mundo de forma autêntica. 

    Tenho certeza que os ouvintes, não apenas no Japão, mas também no exterior, vão gostar do som, então acredito que este single se tornou uma boa oportunidade para conectar o Japão com outros países.

    Como está sendo a interação com os fãs do BBZ para promover o novo EP nas redes sociais? Vimos que vocês adoram postar no TikTok com o som de Ding Ding Dong. 

    Masahiro Sunada: Como acontece com cada trabalho, acredito que este também tenha alcançado muitas pessoas graças a cada um de nossos fãs, que ficam muito animados com este lançamento e compartilham com outras pessoas que não nos conheciam.

    Ryuta Hidaka: Morar na Tailândia me fez perceber a importância das mídias sociais. Então, tentamos continuar postando, antes e depois do lançamento, para manter nossos ouvintes engajados. Temos procurado alcançar mais pessoas, usando várias plataformas de mídia social.

    Também durante a última conversa com o Suco, o grupo comentou sobre sua experiência performando na Tailândia. Nos últimos tempos, vocês passaram por um período de treinamento no país, certo? Fale sobre as principais diferenças entre essas experiências. 

    Yoshiyuki Kano: Quando visitamos cinco cidades do Sudeste Asiático por 1 – 2 semanas cada, em 2019, nós pretendíamos promover nosso trabalho e aprender mais sobre cada um destes lugares. Mas, desta vez, tratava-se de aprimorar nossas habilidades. Então, nosso foco foi principalmente na Tailândia, onde aprendemos a língua tailandesa, vivenciamos a cultura e interagimos com as pessoas. Ficamos na Tailândia por seis meses, com o objetivo de nos tornarmos artistas de classe mundial.

    Rikiya Okuda: Tínhamos nos apresentado em muitos shows e eventos ao vivo em vários lugares, mas na Tailândia a maioria das pessoas não nos conhecia. Tivemos um número muito pequeno de fãs em alguns shows. Isso nos atingiu bastante, mas também nos impulsionou ainda mais a ir em busca de nossos sonhos!

    A penúltima pergunta da nossa conversa é para Ryusei Kainuma, integrante do BBZ que é metade brasileiro. Você tem expectativas de tocar em nosso país ao lado de seus colegas de grupo? O que você esperaria desta experiência? 

    Com certeza! Nós já estamos na fase de expansão do nosso mercado, principalmente no Sudeste Asiático, então acredito que iremos definitivamente para o Brasil. Estou fazendo o meu melhor para realizar o sonho de me apresentar em meu país um dia.

    Para finalizar a nossa conversa, o Suco de Mangá quer saber: quais são os próximos projetos que o BALLISTIK BOYZ tem em mente? Em termos de novos trabalhos, turnês e expectativas para o futuro do grupo.  

    Ryuta Hidaka: Nosso objetivo como BALLISTIK BOYZ tem sido o mesmo desde que formamos o grupo, que é o de nos tornarmos artistas de classe mundial. Com essa determinação e fortes sentimentos em relação ao sonho de expansão do Japão para a Ásia e, depois, da Ásia para o mundo, continuaremos nos apresentando. Espero que você fique de olho e nos apoie!

    Riki Matsui: Em primeiro lugar, pretendemos fazer uma turnê mundial em estádios. Não importa qual membro você pergunte sobre o sonho do grupo, a resposta provavelmente será “turnê mundial em estádios”. Este é o sonho que nos propusemos a realizar quando o grupo foi formado, e juramos que nunca iremos desistir enquanto não o concretizarmos.

    Além disso, alguns de nós gostam de fazer música e atuar, enquanto outros são bons em moda e arte. Embora sejamos um grupo de meninos, também pretendemos expandir o que podemos fazer como um grupo criativo.

    O Suco agradece aos membros do BBZ e sua equipe pela conversa e espera vê-los em breve no Brasil, esbanjando todo esse talento e carisma!

    BALLISTIK BOYZ
    BALLISTIK BOYZ / Imagem Divulgação

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