Pelo menos, é o que afirma o diretor Adam Wingard em uma recente entrevista com o Collider sobre a adaptação cinematográfica de Death Note pela Netflix.
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Em uma entrevista para o site Collider, Adam assegurou aos fãs que vai levar com unhas e dentes a temática adulta na sua adaptação de Death Note. Ele enfatiza que o live-action terá uma classificação R (no Brasil, para maiores de 18 anos) e por conta disso grandes estúdios rejeitaram esta sua ideia – já que tem um apelo comercial baixo -, o que acabou trazendo a adaptação para a Netflix.
“Nós podemos fazer o que quisermos. Essa é a coisa mais legal sobre o longa, porque é um longa anime. Então, tecnicamente, é um desenho animado que você está trazendo à vida. Para mim, a coisa sobre o anime é que ele é muito voltado para adultos. Lembro-me crescendo e vendo que Akira vinha com um aviso “Não é para Crianças”. Isso sempre fez um impacto em mim. Então, fazendo a minha primeira produção live-action de anime, para mim, é importante que você mantenha os temas adultos. Então, ele tem nudez, tem sexo, tem palavrões, e ele tem uma tonelada de violência.”
Resta saber se o conteúdo apresentado na adaptação fará jus ao que temos no mangá, visto que ele adaptará os três primeiros volumes.
No elenco do Death Note da Netflix, já temos Nat Wolff (A Culpa é das Estrelas) como Light/Raito Yagami, Keith Stanfield como L, Willem Dafoe como Ryuk e Margaret Qualley (The Leftovers) como Mia Sutton/Misa Amane. Já na direção do longa, teremos Adam Wingard (The Guest, Você é o Próximo) e a censura será de 18 anos.
Sinopse: Na história, o jovem Light Turner (Nat Wolff) encontra um misterioso caderno que tem o poder de tirar a vida daqueles que escrevem o nome em suas páginas. Usando o apelido Kira, Light começa a acabar com criminosos alegando que com isso fará do mundo um lugar melhor. Quando suas atitudes chamam atenção da polícia e do governo, o maior detetive do mundo, conhecido como L (Keith Stanfield), vai atrás de Kira para prendê-lo por seus crimes.
