Em 2008, a Marvel lança Homem de Ferro, o primeiro filme de um início de algo revolucionário no mundo dos cinemas, junto com a Disney, veio o universo cinematográfico da Marvel, algo que só tinha sido visto em histórias em quadrinhos.
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Consagrando ambos como os maiores estúdios cinematográficos da atualidade, e onde cada vez que um filme é anunciado, a expectativa vai lá para cima, faz cada vez mais inúmeros fãs pelo mundo.
Após uma década, o momento mais esperado finalmente chegou. Os Vingadores se deparam com Thanos, e que inicie o maior filme da Marvel – só que não.
Uns brilham, outros nem tanto
A Marvel cumpre sua promessa e mostra a maioria dos heróis já vistos no universo, um crossover gigante que a própria Disney não conseguiu arcar, mesmo se tratando de um universo construído, não têm desculpa para alguns personagens ficarem apagados.
Começamos com o Hulk, que teve uma cena e depois virou um alívio cômico exagerado durante todo o filme, depois o Visão, que se mostrou muito mais uma vítima do que um herói, onde mesmo ele carregando uma das jóias do infinito, era esperado ele lutar para não entregar de bandeja.
Porém, toda essa fragilidade do último citado, fez a Feiticeira Escarlate finalmente mostrar do que é capaz e provar que é uma das mutantes mais fortes já vistas da Marvel; das mulheres presentes no filme, ela rouba a cena e ofusca as outras.
Thanos é realmente poderoso!
Contudo o maior marco do filme é Thanos, um vilão cruel, arrogante e temido, que leva uma porrada atrás da outra sem dó, e prova porque ele é o ser mais poderoso do universo.
Além de mostrar um lado sentimental – que eu não estava esperando; aproximando mais para um lado humano – tendo que fazer escolhas, sofrer as consequências das mesmas e por mais que pareça fraqueza, só mostrou mais ainda a maldade presente em seu coração.
Cômico até demais?
Referente ao alívio cômico, mais uma vez se mostra exagerado e na hora errada. Já é costume a Disney perder a mão do humor quando o assunto é Marvel, como visto em Os Guardiões da Galáxia, onde se teve uma grande presença em todo a história, o humor envolvendo eles ficou mais extrapolado que o normal de seus dois filmes, ainda sim foi possível eles caírem para a briga seriamente e isso foi incrível.
A trama têm várias narrativas que são facilmente acompanhadas, com um background construído com o MCU, levam para o que se apresenta em Vingadores: Guerra Infinita.
Todo o hype esperado por esse filme vai desaparecendo e um pouco de desapontamento bate no emocional ao ver o final, deixou um ar de dúvida e questionamentos do tipo: “O que? Como? Hein?”
Uma conclusão que particularmente era esperada mas não do jeito que foi, foi uma surpresa negativa, mesmo sabendo que Vingadores 4 terá sua estréia em 2019, não apaga o vazio e triste fim de Vingadores: Guerra Infinita.
Divertido, cheio de ação e pontos dramáticos!
O filme é um blockbuster ao estilo Marvel que todos conhecem, divertido, cheio de ação e em alguns pontos dramático, gostoso de assistir, porém não chega a ser o filme épico que todos estavam esperando. Cumpre seu papel e prepara o público para os próximos filmes.
Pode-se dizer sem medo que é mais um filme que muitos vão chamar de “O melhor filme de todos da Marvel” como já foi dito em muitos outros, mas está bem longe de ser.
Com tantos questionamentos, teorias serão criadas mais uma vez, e apesar de ser divulgado que é um fim épico, é apenas um recomeço da continuação desse universo inalcançável.