A Nintendo está no hall das pouquíssimas empresas onde o público tem uma imersão que vai além dos games; Por ter títulos característicos e franquias longínquas, damos nossos pitacos sempre que sai um Mario ou Zelda novo, já que “entendemos até mais que os programadores” da empresa.
É nessa de “familiaridade”, que os gamers acabaram criando um certo vínculo com os funcionários da Big N. Desde a mente criativa do Shigeru Miyamoto, até as trollagens e facetas do presidente da divisão America, Reggie Fils-Aimé – já que estamos tão íntimos assim, pode ser Reginho :3.
O conservadorismo sempre foi uma marca da Nintendo – e também um tabu, principalmente nos últimos anos – onde Satoru Iwata devidamente vestiu a camisa da empresa, desde que assumiu pós os 50 anos do mítico Hiroshi Yamauchi. Foram mais de 20 anos de contribuições criativas, tecnológicas e principalmente, Iwata trouxe novos ares e um respiro no atual mercado de games. É fácil lembrar de seus acertos com o 3DS e Nintendo Wii, e claro de sua posição de abaixar o próprio salário pela metade em prol de sua empresa que passava por momentos difíceis.
De programador, produtor, diretor, até o mais alto escalão do executivo da empresa, Iwata deixou seu legado nesta fase digital da Nintendo. Nossas condolências a sua família, a Nintendo – que em sua memória, hoje não publicará nada em suas redes sociais – e finalizamos com uma de suas mais célebres frases:
“Em meu cartão de visita, eu sou presidente.
Na minha mente, eu sou um desenvolvedor de jogos.
Mas no meu coração, eu sou um gamer.”