A temporada de premiações finalmente começou e já começou dando grandes nomes para ficar de olho. Sendo assim, The Fabelmans, filme dirigido pelo grandioso Steven Spielberg, chega aos cinemas brasileiros já carregando um Globo de Ouro de melhor filme de drama. Já começou se aquecendo para uma grande temporada de premiações que promete trazer grandes nomes do cinema para a disputa.
Então, fui conferir o longa de pertinho e declarar oficialmente que o sucolino aqui abriu a temporada do Oscar e promete trazer o máximo de filmes pra vocês! Fiquem comigo que The Fabelmans é no mínimo curioso e merece sua atenção.
Contextualizando
De cara vamos entender um pouquinho sobre o que é o longa. Primeiramente, a narrativa apresentada aqui aborda nada mais e nada menos que acontecimentos reais da infância do querido Steven Spielberg. Sendo assim, uma obra muito íntima sobre a vida de um dos maiores cineastas que esse mundo já viu. Mas vá com calma, viu! Nem tudo aqui é 100% verídico e condiz de fato com a vida do Spielberg, mais pra frente falaremos mais sobre isso.
Aqui, serei um pouco mais pessoal e falarei muito mais da minha experiência como um amante da sétima arte. E bem, não tem como começar a falar sobre isso e não começar com o próprio Spielberg. Assim, admito que não esperava muito do longa, estava um pouco desanimado e já tinha visto alguns comentários que me desanimavam um pouco. Entretanto, sendo bem sincero, que bom que eu estava muito enganado!
Afinal, o Spielberg mostrou mais uma vez o porquê de ser considerado por muitos um dos maiores diretores que já existiu. Sendo também um dos roteiristas, ele consegue conduzir toda a trama muito bem enquanto flerta com elementos do cinema que deram a ele todo esse reconhecimento. Seja o enquadramento um pouco diferente ou um plano mais fechada a depender da situação, Spielberg sabe muito bem o que fazer e isso torna o filme ainda melhor.
Como falei, sou apaixonado por cinema há um bom tempo e ver esse longa despertou muitas sensações e emoções que eu mesmo tinha esquecido. Por exemplo, a construção do roteiro (que por acaso é muito boa) estrutura muito bem os momentos da vida do Spielberg que o fizeram criar todo esse amor por cinema. Seja por questões familiares ou pessoais, tudo servia como motivação final para que ele continuasse gravando e aprendendo mais sobre aquilo que ele mais amava. Inclusive, amor que por acaso nasceu bem cedinho na vida do personagem.
O encanto da sétima arte
Como já tinha citado acima, o longa traz momentos reais do Spielberg, mas nem tudo é tão verídico assim. Então, para não tornar tudo muito confuso com a história do aclamado cineasta, acompanhamos a trajetória da família Falbemans. Mais especificamente da visão do Sam Falbemans (Gabriel LaBelle) sobre toda sua vida e o que torna o cinema tão importante para ele.
Nesse contexto, o melhor de tudo é que conseguimos ter um show de narrativa independente ao mesmo tempo que ela flerta com a realidade. Dessa forma, nos possibilita ter carinho e empatia também pelo personagem ali criado. Juntamente com o elenco maravilhoso que conta com Michelle Williams, Paul Dano, David Lynch, Seth Rogen e vários outros que dão muito a seus respectivos papéis, o que deixa tudo ainda mais lindo.
Enfim, acredito muito que The Falbemans veio em um momento muito certeiro da minha vida. Afinal, há muitos anos sempre busquei trabalhar com cinema e poder trazer um pouquinho de todo o amor que sinto por essa arte para um publico. Portanto, ver um filme dirigido por um dos maiores cineastas do mundo falando justamente sobre o amor dele pelo cinema fez o meu amor ferver ainda mais.
Além de ser um longa muito bom, é feito especialmente para você que também ama cinema. Mas claro, existe também um drama para aqueles que apenas querem ver um bom filme para dar uma risada e talvez soltar algumas lágrimas. Sendo assim, no fim de tudo se torna um filme que todos poderão ver sem medo algum e amá-lo da forma que ele é. Assim, provando que nem o tempo pode apagar o legado e mostrando que o Spielberg ainda está muito bem!
