Muitas franquias se tornam repetitivas e cansativas de assistir, por sempre usar a mesma fórmula, achando que vai dar certo. Mas toda regra têm sua exceção, e Sobrenatural: A Última Chave é essa regra.
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Mantendo o tom de terror assustador e macabro que todos conhecem, e que ainda te faz pular da cadeira de susto e roer as unhas de agonia, o longa traz a dosagem certa para você não conseguir dormir a noite.
Investigação Assombrosa
O filme conta a história da doutora Elise Rainer, que é chamada para investigar um assombração na antiga casa onde morava localizada no Novo México, o qual ela pensa em não ir, pois têm antigos traumas do lugar, e isso é o que o filme trabalha perfeitamente.
O modo como explorar esses traumas que permanecem em nossas cabeças, como funciona a mente humana diante a antigos acontecimentos que marcaram negativamente, e com certeza funciona da mesma maneira que no filme; ninguém do elenco consegue ficar psicologicamente forte quando fica frente a frente ao passado sombrio.
Trama Sobrenatural
O alívio cômico é perfeito, foi melhor do que qualquer cena de calmaria, pois cada cena de tensão traz um desconforto de que pode ou não acontecer um susto ou mostrar algo para causar um terror psicológico, e isso no filme nunca está certo que vai acontecer, mas impacta quando acontece, juntando às cenas escuras e músicas pesadas que te colocam dentro do longa – e isso é incrível.
A trama de Sobrenatural foi meio caída, sobre o possível fantasma que existia na casa quando a doutora era criança, o que tenha salvado isso, é o lado macabro e sombrio que fizeram do submundo e da criatura presente no filme.
O motivo dele é simples, praticamente um demônio, e todo o terror vivido da criatura é finalizado de forma bem metafórica, que é facilmente entendida, mas que trouxe um sentimento de desapontamento de como tudo foi solucionado – sem sentido para um roteiro muito bem amarrado no suspense.
O Melhor da Franquia
Sobrenatural: A Última Chave, segue a mesma linha dos filmes anteriores e supera o nível de terror deles, ainda consegue ser engraçado sem ser palhação.
Bom seria se todos os filmes de terror fizessem esse tom macabro de trazer frio na espinha, que é muito melhor que qualquer cena de susto clichê de filme de terror, e claro, fazer um final de filme que tenha algum sentido dentro da história, mas que não tira a conclusão mais racional.
Esse filme é prova concreta que Sobrenatural é a melhor franquia de terror já feita, mantém a fórmula e se supera a cada filme.