E ae blz? Vamos de shounen (com fortíssimos traços de humor). Rolling Girls é um anime transmitido pelos canais MBS, Tokyo MX, TVA, BS11, TVQ e MBC a partir de 10 de janeiro de 2015. Foi produzido pelo Wit Studio (Shingeki No Kyojiin, Houzuki no Reitetsu). Duas adaptações em mangá e escritos por Yousuke Miyagi, acabaram saindo nas revistas Monthly Comic Garden e Monthy Comic Blade, ambas da editora Mag Garden.
Do Enredo
A historia se passa numa época onde o Japão passou por uma guerra e dividiu-se. Cada uma dessas cidades organizaram-se com uma cor e uma forma diferente de organização, porém clãs e cidades brigam para terem mais territórios contratando garotas para lutarem e é ai que o anime começa. *Não sei porquê, mas o #BELLAN lembrou de Sons Girls of Anarchy*
Pelo que se viu neste primeiro episódio, cada nação possui um presidente e a base/prefeitura é onde se reúnem os clãs. Logo de cara, somos apresentados ao clã Tokorozawa e quem representa nas lutas esta região é Maccha Green (denominada Mosa), uma personagem que lembra bastante os super sentais – tem até mesmo coreografias. Para ajudar Melhor guerreira, tem o Resto do povo, que são denominados Mob! *Se você aí joga algum moba, dá pra fazer uma alusão de Champion e Creep*
Essa semelhança de guerra civil, é uma caracterização do período Sengoku japonês e já rendeu enredo pra muitos anime, mangás e jogos. Podemos citar o anime/manga Basilisk, os jogos Sengoku Basara (Devil Kings) – este é bem no estilo de Rolling Girls com suas lutas fantásticas – e claro, a clássica franquia Samurai Warriors.
Chamando Atenção e Público
O que me chamou atenção em Rolling Girls foi o quanto as coisas são totalmente sem sentido e voltadas pra comedia fantasiosa, nem uma luta consegue ser seria. Tem até disputa para quem comer macarrão mais rápido. Visualmente o anime não é top de linha – mesmo sendo o estúdio de animação de Shingeki no Kyojin – mas a animação é bonita e fluida, os efeitos de luz lembram muito o jogo Lollipop Chainsaw, onde tudo tem brilho e parece que o anime saiu de uma caixa de maquiagem de uma garota.
E se vale ou não a pena ler, o anime não é pra ser levado a sério e apesar de ter esse clima de guerra, é tudo pra fazer rir. Caso goste de shounen, manda bala, você vai se divertir, principalmente se você busca um Kill La Kill sem ecchi. Caso tenha visto o enredo e pensado que por se tratar de guerra e separação de territórios vão ser explorados temas sociais, por enquanto, não é bem isso que o anime passou em seu primeiro episódio.