E chegou! Depois de um longo ano de turnê do Angra revivendo seu grandioso álbum ”Rebirth” em seu aniversario de 20 anos, finalmente o espetáculo chegou em terras baiana trazendo toda a nostalgia e sonoridade brasileira presente em um de seus mais reconhecidos trabalhos. e claro que tinha sucolino lá pra conferir de perto né? Vem comigo que te conto como foi.
Logo pra dá um start aqui preciso lembrar que nem tudo é um mar de flores. Marcado para abrir os portões às 19 horas, houve um grande atraso o que acabou gerando muita confusão antes mesmo dá entrada na casa de show. Sem muita informações do que estava acontecendo, o publico teve que aguardar pouco mais de três horas para abertura dos portões que resultaram também em mais confusão por toda falta de organização na fila de entrada.
E como se já não bastasse, tivemos que aguentar mais um tempo dentro do local para que a festa começasse, o que no fim acabou totalizando quase cinco horas de espera, mas ainda bem que o baiano é arretado e não desiste de seu objetivo, porque isso não foi o suficiente para acabar a alegria!
Por conta dos problemas citados, o Angra acabou abrindo e uma noite magica começou! Começando o espetáculo com Nothing To Say, o publico já se esquecia de todos os problemas e começavam a vibrar vendo um dos maiores clássicos da banda na voz do Fabio Lione, o nosso aclamado Mago; que logo em seguida engatou Black Window’s Web, musica do último álbum da banda, Omni 2018, que caiu nas graças do publico.
Só que o melhor ainda estava por vim! Logo após o fim da canção já podíamos escutar aquela intro que todos estavam aguardando: Rebirth encarnou nos corações e começamos a noite pra valer.
É surreal pensar que o Angra encarou um ano inteiro de turnê e mesmo próximo ao fim conseguem proporcionar um espetáculo que nos impressiona do inicio ao fim. Fabio Lione faz jus ao seu apelido de mago trazendo muita emoção com toda sua presença de palco e seu vocal limpo e suave, Rafael Bittencourt que acompanha o frontman nesse ritmo frenético com o publico, Felipe Andreoli e Marcelo Barbosa que trazem momentos fervorosos de guitarra e Bruno Valverde que simplesmente arrepia demais na batera. É muita loucura descrever a emoção que é ver esses caras em ação e quase impossível trazer em palavras, definitivamente que noite incrível!
E pra encerrar com chave de ouro no fim de tudo, escutamos Carry On com muito fervor, e te contar que nem o sucolino aqui se aguentou de alegria e teve que cair pro mosh cantando bem alto. Sem dúvidas uma das melhores experiências do ano.
O show acabou, mas a noite ainda tinha mais uma surpresa. Logo após o fim do espetáculo do Angra, a Banda Síndrome K subiu ao palco para apresentar um pouco do Thrash Metal de Salvador. Cantando musicas do seu álbum ”Aqui se paga”, foram responsáveis por animar o evento até o fim e deixar aquele gostinho de quero mais para os que puderam prestigiar a banda.
Por fim, mesmo com toda a confusão que aconteceu antes do evento começar, a noite foi maravilhosa! A emoção de poder ver o Angra trazer um dos seus melhores álbum em uma turnê comemorativa é imensa. Sinto que presenciei um momento magico que não será facilmente esquecido tão cedo. E sem falar da Síndrome K que agitou bastante o evento e mostra que o movimento Underground ainda tem força.
Setlist – Angra no Zurique Hall, Lauro de Freitas (Salvador/BA)
- Nothing to Say
- Black Window’s Web
- In Excelsis
- Nova Era
- Millennium Sun
- Acid Rain
- Heroes of Sand
- Unholy Wars
- Rebirth
- Judgement Day
- Running Alone
- Visions Prelude
- The Course of Nature
- The Shadow Hunter
- Bleeding Heart
- Upper Levels
- Unfinished Allegro
- Carry On
- ØMNI – Infinite Nothing
