O Crime é Meu (Mon Crime) é uma comédia policial dirigida por François Ozon e conta com Nadia Tereszkiewicz, Rebecca Marder, Isabelle Huppert, Fabrice Luchini, Dany Boon e André Dussollier no elenco.

O filme, que estreia no Brasil no dia 06 de julho, fala sobre a vida de Madeleine (Nadia Tereszkiewicz), uma jovem e pobre atriz que é acusada de assassinar um famoso produtor. Com a ajuda da sua melhor amiga, Pauline (Rebecca Marder), uma advogada desempregada, elas bolam um plano espetacular.

Situado nos anos 1930, retrata a luta das mulheres por respeito e igualdade de direitos de uma forma leve e criativa. Tudo isso com uma excelente atuação de todo o elenco, diálogos inteligentes e bem-humorados. Além de ser uma ótima opção para os vestibulandos expandirem o repertório cultural, uma vez que a comédia se passa em uma época antiga em que o machismo prevalecia.

No filme, tudo parece estar alinhado perfeitamente. Quando perceber, estará completamente envolvido no universo repleto de ecletismo e referências — como a personagem histórica francesa Violette Noizière, que cometeu parricídio nos anos 1930, período em que o filme se passa.

Show de Potencial

Uma das principais razões pelas quais o longa tem potencial para se tornar um clássico é a excelente interpretação de todos os atores, incluindo aqueles que participaram de forma rápida, o que contribui para a qualidade da produção. O roteiro é excelente, com uma trama bem estruturada, diálogos inovadores e inteligentes que tornam a experiência prazerosa.

Ademais, a fotografia, a direção de arte e o figurino estão adequados para criar uma atmosfera apropriada para um filme de época. A montagem também é destacada, com cortes precisos e ritmo ajustado, essencial para uma comédia de sucesso.

Mon Crime explora o passado ao adotar uma estética cinematográfica com uma tela retangular em preto e branco. Criando, com essa abordagem criativa, uma espécie de flashback visualmente atraente e extra à narrativa.

Inacreditável, diria. Já que o diretor François Ozon, conhecido por filmes como “8 Mulheres” e “Swimming Pool”, assina somente Mon Crime como uma de suas melhores obras. E não posso dizer que é atoa, certo?

Curiosidades

Há quem não esteja ciente, mas Isabelle Huppert interpreta a atriz Odette Chaumette, uma terceira mulher com papel de destaque, inspirada na francesa Sarah Bernhardt, considerada uma das maiores estrelas do teatro do século XIX.

O enredo, inspirado na peça de Louis Verneuil e Georges Berr, escrita em 1930, atraiu uma audiência impressionante de mais de um milhão de espectadores na França, mesmo em um período pós-pandêmico e dominado pelo streaming.

Mon Crime
Imagem Divulgação

Concluindo

Por fim, vale super dizer que Mon Crime foi um filme que me pegou de surpresa. Não possuía sequer uma expectativa para tal, mas não me arrependo. Super vale a pena assistir nas telonas e se divertir. Sem dúvidas um ótimo acerto.

REVIEW
Mon Crime
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mali
Estudante de BI em Artes que carrega uma paixão por todas as formas de comunicação. Amo fotografar, filmar, escrever, me aventurar em todos os universos e desde os 7 anos, me encanto pelo K-pop e pela cultura emo, e isso diz muito sobre mim!
mon-crime-reviewEm O Crime é Meu, Madeleine (Nadia Tereszkiewicz) é uma atriz jovem, pobre e sem talento, acusada em 1930 de assassinar um famoso produtor. Sua melhor amiga, Pauline (Rebecca Marder), uma advogada desempregada, a defende, e a jovem é absolvida por legítima defesa. Então uma nova vida de fama e sucesso começa para Madeleine, mas os dias de glória rapidamente chegam ao fim. Quando a verdade por trás do crime é finalmente revelada, Madeleine pode perder toda a notoriedade que alcançou. O filme é uma adaptação livre da peça francesa de 1934, Mon crime, de Georges Berr e Louis Verneuil.