No dia vinte e cinco de maio, o americano George Floyd de 46 anos foi morto por um policial branco em Minnesota. Enquanto o policial pressionava o joelho contra a garganta de George, esse dizia suas últimas palavras “I can’t breathe” (não consigo respirar).
Foi nesse contexto que surgiu a #BlackLivesMatter difundida no Twitter, Instagram e Facebook por milhares de usuários, que não só lutavam por seus ideais nas ruas, mas também se tornavam ativistas digitais, propagando a sua voz através de abaixo assinados, tweets e fotos.
Porém, como a internet da voz à todos, inclusive aqueles que não deveriam ser ouvidos, em questão de dias já haviam tags racistas e ofensivas circulando em todas as redes sociais. É aqui que a operação “FanCam” entra em cena (veja um exemplo abaixo).
Whoever made this tag before and after they realize it’s just kpop fancams #WhiteLivesMatter pic.twitter.com/IzywSQUy30
— Katherine (@kat_the_queen) June 3, 2020
A denominada “Operação FanCam” foi um movimento impulsionados pelos fãs de k-pop para derrubar as hashtags racistas difundidas em diversas redes. Os Kpoppers utilizaram vídeos dos idols gravados por fãs para encher as tags e assim, ao entrar em uma delas, a única coisa que você veria seria vídeos que iam de BTS a Dreamcatcher.
Dessa forma, os conteúdos originalmente divulgados por essas hashtags perdiam força e significado, tornando-se irrelevantes com o tempo.
E foi assim, de forma simples e organizada, que Kpoppers do mundo inteiro se uniram em prol de uma causa e ajudaram a combater o ódio que pode ser semeado na internet.
É orgulho que chama, né?