Antes da sua apresentação inédita no Brasil, o Burnout Syndromes tirou um tempo para uma conversa bem humorada e descontraída com a coletiva de imprensa presente no Anime Friends 2023. Os detalhes dessa conversa você confere agora!

Como sempre, agradecemos demais à ajuda da Adriana Taira como intérprete!


Boa tarde, meu nome é Erick, do Suco de Mangá, eu quero perguntar sobre o estilo da banda, porque vocês são uma banda de rock, mas vocês já disseram gostar de experimentar outros estilos musicais, como o rap na música Ocean. Tem algum estilo que vocês não experimentaram e que gostariam de usar em alguma de suas composições?

Kumagai: Nós realmente usamos vários estilos musicais. Começamos como uma banda de rock, mas com o tempo nos desafiamos a compor músicas do tipo rap e EDM. Sobre o que ainda não experimentamos, a gente nunca tentou nada com música latina. Seria legal tentar no futuro.

Boa tarde, eu sou o Walter, e eu queria saber das músicas que vocês fizeram para anime, qual foi a mais difícil de se compor as letras ou o arranjo?

Kumagai: Eu dira que foi a Phoenix, de Haikyuu!!. O anime já estava em alta, então senti que precisava ouvir mais os fãs e passar esses sentimentos nas letras. O resultado final ficou maravilhoso, porque para mim soou como uma música que ia além de uma música de anime.

Hirose: Acho que foi Fly High, foi a nossa primeira música para anime e teve de mexer em muita coisa durante a composição, então acho que a primeira vez foi a mais difícil.

Ishikawa: Para mim foi Good Morning New World.

Vocês alguma vez se imaginavam chegando até onde chegaram hoje, até o Brasil, graças a música de vocês?

Kumagai: A gente formou a banda para um festival escolar, então ninguém poderia ter imaginado que chegaríamos tão longe graças à nossa música e às anisongs. Conseguir ser chamado pra vir tocar até aqui no Brasil é algo que realmente me faz pensar em como eu amo música. E a vontade daqui pra frente é transmitir esse amor pela música ao redor do mundo, com nossas próprias músicas ou as músicas que fazemos para anime.

Ishikawa: Já vinhamos notando comentários de estrangeiros no nosso canal do youtube há uns três anos. A partir daí que começamos a ficar mais cientes da nossa fanbase no exterior.

Oi, eu sou a Vitória! Todo mundo quer saber as influências estrangeiras da banda, mas eu queria saber quais as influencias japonesas do Burnout Syndromes.

Kumagai: Dentre as bandas japonesas, seria o Asian Kung-Fu Generation, que fizeram músicas para Naruto e Full Metal Alchemist. Eu gosto muito das músicas deles e as suas melodias nos inspiraram bem. O Flow também, porque ouvíamos muito as músicas de Naruto e é ótimo poder estar com os nossos senpai aqui.

Ishikawa: Eu gostava bastante do Bump of Chicken. Por causa deles que a gente se inspirou em criar o nome da banda, que começasse com B. É isso. *risos*

Boa tarde, queria saber qual foi a música mais ousada que vocês criaram.

Kumagai: Teve um anime sobre shamisen, o Mashiro no Oto, e na abertura que a gente compôs, a Blizzard, acho que essa foi a música mais ousada que a gente criou.

Hirose: Acho que foi a Good Morning New World. Sinto que a gente evoluiu junto com o anime de Dr. Stone.

Ishikawa: Pra mim a Hikari Are foi a nossa música mais ousada. Acho muito bacana ver o Kumagai cantando “Hikari Are!” cheio de força.

Minha pergunta é para o Ishikawa-san. Nas performances ao vivo você parece ser o cara aque anima a galera, pulando, chamando o pessoal pra se animar com o show. Isso é algo natural seu, de ser o tipo de pessoa que anima o ambiente ou é algo que você se desafiou a fazer, sendo o único a ficar livre pra se mexer pelo palco?

Ishikawa: É natural de mim. Sou um cara festeiro *risos*. Meu microfone é um pouco diferente também, é do tipo lateral, foi até o Kumagai quem me deu essa ideia.

A banda foi anunciada para participação de um evento de Haikyuu. Isso é um possível spoiler de que a banda estará na trilha sonora do próximo filme?

Kumagai: Isso é segredo *risos*

Como é o processo da banda na construção das músicas para animes?

Kumagai: Na hora de criar uma música para um anime, eu costumo consultar a obra original e penso em algo que seria de agrado dos fãs. Como antes mesmo de ter um anime já existe uma obra original, então eu tento ao máximo compreendê-lá para não decepcioná-los. Tendo essa aprovação e com os novos fãs pelo anime gostando também, a comunidade acaba crescendo.

Olá! Eu quero saber qual o personagem de anime favorito de cada um de vocês?

Hirose: A Nanachi, de Made in Abyss!

Kumagai: Caramba, e agora?! *risos*

Ishikawa: O Bob Esponja! *risos*

Kumagai: Que pergunta difícil, bem mais do que eu pensava. Acho que o Hinata, do Haikyuu. A gente tem a mesma altura, e eu consigo me solidarizar por ele sofrer em ser meio baixinho e o jeito como ele enfrenta esses problemas me encoraja. Obrigado pela pergunta difícil!

Eu quero perguntar para o Kumagai, já que ao mesmo tempo ele canta e toca muitas coisas complicadas na guitarra, o quão difícil foi pra ele dominar isso.

Kumagai: No início, a gente queria fazer uma banda com quatro pessoas. Mas não tínhamos nenhum outro amigo para entrar com a gente. Então desde o começo eu já vinha tocando essas partes difíceis na guitarra enquanto cantava, daí eu meio que me acostumei e hoje em dia isso é bastante normal pra mim. Obrigado!

Oi, eu sou a Sui e eu queria saber, com essa discografia incrível que vocês tem, eu queria saber qual a música favorita de cada um de vocês!

Kumagai: Minha favorita é a Fly High, porque é a música nossa que mais alcançou o mundo. É graças a essa música e ao anime de Haikyuu que hoje eu estou aqui e sou muito grato a eles.

Hirose: A Good Morning World. Eu amo Dr. Stone e a parte de bateria dessa música é bem forte.

Ishikawa: Eu gosto mais da Phoenix. Na primeira guitarra que o Kumagai comprou, havia um pássaro. Ele gosta de pássaros. *risos*

Kumagai: I love bird!


GALERIA – Burnout Syndromes

Fotos por: @fotobelga