Criador e diretora de diversas animações, Ale McHaddo retorna com Bugigangue no Espaço, agora em uma aventura intergaláctica para restaurar a paz no universo!
Quando se pensa em animações produzidas para as telas de cinema, muito raro se lembra de alguma produzida no Brasil, principalmente porque não é costume dos diretores brasileiros pensar em produções deste tipo.
Passa-se os anos, sempre aparece alguma, e com o crescimento do cinema brasileiro, foi realizado a primeira animação em 3D com o curta Bugigangue – Controle Remoto, da diretora Ale McHaddo. Agora, o diretora retorna com a tecnologia para o longa Bugigangue no Espaço, trazendo para o público uma aventura onde seres humanos e alienígenas salvam o universo!
Sonho espacial em realidade
Ale McHaddo, disse em coletiva que estava muito feliz de conseguir lançar a produção cinematográfica, com a ajuda da 44 Toons, realizadora de animações (Nilba e os Desastronautas, Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma) e jogos eletrônicos, (Gustavinho em o Enigma da Esfinge ), conseguindo então, tornar esse sonho em realidade.
Com a colaboração de Danilo Gentili e Maisa Silva no elenco de dublagem, Bugigangue no Espaço fará sucesso entre crianças e adultos, com uma enxurrada de referências, de Yoda (Star Wars) a ET, O Extraterrestre, além do famoso e tupiniquim ET de Varginha.
Danilo Gentili também disse em coletiva que dar a voz a seu personagem (Gustavinho) foi melhor que qualquer outro trabalho de dublagem que ele já fez, e vale comentar também que este é o primeiro trabalho de dublagem de Maisa Silva (para a personagem Fefa), ambos se ajudaram para o projeto sair de forma impecável.
Incentivando novas produções
O roteiro é bem básico, bem infantil e a primeira impressão aparenta ser apenas para crianças, mas não é bem assim, aliás, a família inteira pode assistir ao curta-metragem e dar umas risadas. Os gráficos são bem simples, ainda em evolução, mas nada que estrague a viagem intergaláctica.
A criação de uma animação em 3D para as telas de cinema pode ser o incentivo para novas produções do gênero. Esperamos que apareça mais projetos como esse, e porque não um “Bugigangue no Espaço 2”.
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Texto por Baraldi