Megu
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    Uma eterna aprendiz da vida e um poço de curiosidade. Fascinada por seres humanos.

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    BMQMNQ #6 – Tatuagem | Fazer ou não fazer?

    Hey~ Sucutes! Como vão?

    Well, vou seguir o modelo do último artigo dos piercings. Hoje também vai ser mais uma reflexão-introdução pra quem é curioso e pensa em fazer uma tatuagem!

    Lembrando que não sou nenhuma profissional, tá? Estou me baseando nas minhas experiências.

    Mais uma incrível arte exclusiva para nossa coluna da Nairi – Curtam a página dela AQUI! 

    Cuidados e Saúde

    Enfatizando que nunca é demais falar desses dois. Acho que sempre que vamos fazer algum tipo de mudança ou alteração no corpo, vale pensar no antes, durante e depois. Especialmente, que aqui no caso o ‘antes’ e ‘durante’ pesa bastante, mas o ‘depois’ não pode ser ignorado.

    Pesquise (!)

    Importante, né pequeno gafanhoto? Acho engraçado que algumas pessoas querem fazer tatuagens, porém nem tem ideia de como são feitas. Taí, acho que é um bom começo. Sim, agulha e tinta, dears. Sim, a agulha perfura várias vezes a sua pele para fazer a tinta passar pela camada superficial da pele. Se você é uma pessoa que tem medo de agulha, fique pelo menos na leitura. Agora, se não se incomoda, veja alguns vídeos. (Eu, pessoalmente, acho muito top. Adoro ver rs)

    Sempre é bom fazer um estudo, conversar com pessoas e profissionais experientes, trocar umas ideias e afins.

    Lugar

    Hoje em dia tem sido mais popular a criação de estúdios e tudo mais. Então, com a facilidade e acessibilidade de encontrá-los, porque não tirar uma tarde para conversar com um tatuador? Você não precisa ter nem uma ideia definida e tals. (Tipo, pesquisa um pouco em casa antes rs Internet taí pra quê.) Leve suas dúvidas, pergunte o estilo do profissional, veja as artes que ele já fez. É um bom começo.

    Dica: Assim como no piercing, sempre é importante observar a limpeza do local. Se utilizam agulhas descartáveis, material esterilizado e afins.

    Corpo

    De novo, o mesmo do piercing vale pras tatuagens. Para além dos cuidados, estética e o que levou a escolher o lugar que você quer fazer, procure refletir como isso vai influenciar na sua vida prática. Digo isso porque apesar de as pessoas estarem abrindo a mente e ser bem mais comum, ainda tem sim implicações – em especial no âmbito de trabalho.

    Assim, vale a pena ponderar todos esses aspectos – claro, sem deixar a sua opinião e preferência de lado.

    Dieta e cuidados

    Já aviso que não vou fazer uma lista do que você vai poder ou não comer. Nem vou listar o que deve ou não ser feito. Agora, pense que a tatuagem e o procedimento para fazer ela gera um machucado no seu corpo. Logo, exige certos cuidados para que ela cicatrize de forma bacana, até pra não estragar, mas principalmente não inflamar.

    Ou seja, tem algumas coisas que vão de bom senso. Você não vai fazer uma tatuagem e no dia seguinte ir para piscina. Sol demais, cloro no machucado… Hmm. Sei não, hein. Eu não arriscaria. Do mesmo jeito, você não vai se empanturrar de chocolate e churrasco para aumentar a chance de ter alergias, óleos em demasia e afins.

    Enfatizo: se você quer fazer, pense no antes, durante e depois. Saiba que exige sim um cuidado, mas nada que vai te matar. São pequenos cuidados e importantes, especialmente na fase inicial da cicatrização. Passados alguns dias, você já vai voltar a fazer suas coisas normalmente.

    Arte e desenho

    Cara, varia muito. Às vezes a pessoa quer ir fazer com tal profissional porque curte o estilo dele. As vezes ela já tem uma ideia em mente. Tudo isso é conversar. Conversar e refletir. Não acho que tatuagem deve ser algo feito no impulso. (Opinião pessoal, que fique claro.) Acho que exige sim um amadurecimento da ideia e não um “fazer por fazer”. Claro, aí também vai depender um pouco da importância que ela tem pra você, o que vou falar no próximo tópico.

    Motivação e dor

    Dói sim. No Pain, no gain.

    Entretanto, não é nada insuportável ou que faça a pessoa chorar de dor. Eu diria que o mais difícil é ficar sem se mexer, que é o que dá agonia.

    Sim, o lugar faz diferença. Regiões mais enervadas, perto dos ossos ou com a pele mais fina doem sim! Se você quer começar com algo mais light, sugiro desenhos menores ou em regiões que são mais tranquilas. (Aí vale a dica de conversar com o profissional.)

    E também, cada indivíduo possui um limiar de dor. Assim, o que pode ser percebido como dor pra mim, pode não ser para você. Varia. No entanto, vai muito do psicológico, creio eu. Acho que quando há uma motivação forte, ou mínima, há dor só dá mais significado ao processo.

    Desabafo

    Mais uma vez, um desabafo. Dessa vez não foi exatamente algo que ocorreu comigo. Porém, tenho uma conhecida que ficou bem chateada por “copiarem” a tatuagem dela. Assim, penso que tatuagens são (ou deveriam) ser uma peça única para as pessoas. Tipo, é algo especial que você faz para si. Logo, porque algumas pessoas insistem em querer copiar algo de outra?

    Ok, ok. Devo admitir que tenho um complexo com plágios. Alguns dirão, “mas é uma honra alguém gostar tanto a ponto de querer copiar ou fazer igual”. Igual. Uma coisa é ser semelhante, outra coisa é ser igual.

    Sabe, penso que tatuagens são algo muito particular de cada pessoa. Ao copiar uma tatuagem, você reproduz algo que não é seu. Por vezes, o artista teve todo um trabalho de elaborar ela para determinado indivíduo. Outras vezes, a pessoa teve todo o trabalho de procurar algo que se adaptasse ao que queria. Assim, me dói o coração ver que mesmo nisso, há o fenômeno do plágio em tatuagens. (Não estou recriminando, que fique claro. Apenas acredito que cada pessoa tenha algo especial para si e poderia sim ter uma criação única em seu corpo. Imagina a riqueza artística e simbólica que traria!)

    Por fim, um último desabafo, que na real soa mais como um pedido. Faça a tatuagem tendo em mente que ela é para sempre e para você. Não vá pela mente dos outros ou por uma imagem, impressão alheia. Se quiser, faça para você por você. Não obstante, não vá fazer pensando que pode simplesmente removê-la depois. Sim, é possível. E, bem, as pessoas mudam. Podem mudar de ideia sobre a tatuagem, inclusive. Porém, não é fácil e nem barato. Eis que, voltamos ao início da questão: pesquise (!)

    Nham, essa semana é isso. Na próximo volto com mais alguns desabafos e discutindo preconceitos. Quaisquer dúvidas e comentários podem enviar pra mim.

    Inté, dears.

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