O site pirata de mangás Mangamura fechou em abril desse ano e a polícia começou a investigar o site por atividades criminosas depois de vários processos feitos por autores japoneses no ano passado.
Desde o seu fechamento, mangakás afirmam ter aumentado as vendas de suas séries, alegando que mais usuários estão optando por meios legais de ler mangá.
A autora de mangás shoujos de ficção científica, Toriko Gin, disse que as vendas dos e-books de Kimi wo Shinasenai tame no Storia mais do que dobraram após o fechamento do Mangamura. Mayama Hika escreve shoujos de romance e também afirmou que suas vendas aumentaram 4 a 5 vezes.
O autor de light novels, Akinori Satake (Gyaku Seich? Cheat de Sekai Saiky?), disse que as vendas de seus livros também subiram. Algumas pessoas falavam que não compravam porque poderiam conseguir de graça e que os sites piratas aumentavam a sua popularidade, logo, elas não comprovam por comodismo.
A editora Shogakukan começou a campanha “Diga NÃO à Pirataria e Sites Ilegais” no dia 4 de junho e seu objetivo é erradicar o uso de tais sites, através de anúncios em todas as suas revistas e mídias digitais. A ideia é que ao promover essas opções legais, os leitores vão aderir ao movimento de rejeitar a pirataria e os sites ilegais de mangá.