Na Austrália um YouTuber de 35 anos de idade foi declarado culpado por ter importado “pornografia infantil japonesa animada” (as famosas lolis) e fez um streaming fazendo sexo com uma boneca (com crianças aparentemente assistindo online).
O artigo, que rotula o culpado Shane Andrew Lunnay, da cidade de Adelaide, como “sujo” e um “gamer nerd do YouTube”, especifica que o homem importou “pornografia infantil japonesa animada”, e se declarou culpado de “múltiplas acusações de posse e controle de material de abuso infantil e de importação de bens proibidos”.
Lunnay também teria feito sexo com uma boneca enquanto crianças assistiam online. Entretanto, não foi fornecida qualquer prova da presença de crianças, mas o fato de as crianças poderem acessar facilmente qualquer tipo de conteúdo pornográfico online foi aparentemente ignorado.
Foi dito ao tribunal que Lunnay tinha fotos e vídeos que retratavam crianças com menos de 14 anos, e a juíza Geraldine Davison usou este caso como uma oportunidade de mostrar seu descontentamento contra os meios fictícios de hentai e anime:
“Será este outro exemplo, talvez, que não se deve considerar que o anime, ou material hentai, é inofensivo, sem vítimas”.
A juíza também qualificou o quarto de Lunnay como um “mundo de fantasia”, pois foi decorado com cartazes de “jovens garotas de animes”.
Lunnay, o YouTuber que transmitiu o conteúdo de vídeo, não foi diretamente acusado pelo streaming fazendo sexo com uma boneca.
O advogado de Lunnay mencionou que ele “vivia num mundo de fantasia doentio, depravado e ilegal”. O criminoso foi submetido a terapia.
Pantelia Marinakis, uma procuradora, também informou ao tribunal que Lunnay conversou com um psicólogo, onde admitiu não ter qualquer interesse em “material de exploração infantil”.
O governo australiano vem trabalhando há meses para combater a pornografia infantil, defendendo o banimento de animes com abuso infantil. Além disso, a filial de Sydney da livraria Books Kinokuniya removeu mangás que possuem conteúdo semelhante.