Após um primeiro volume chocante e intrigante, Leviathan traz um volume 2 repleto de intrigas, histórias e, claro, sangue derramado. A publicação chegou pela nossa parceira Editora JBC em 2024.
Quem escreveu a história foi Shiro Kuroi, sendo essa sua primeira série comercializada.
Recapitulando, Leviathan traz a história de uma nave cheia de estudantes em uma excursão. Porém, após sérios problemas com a embarcação, os alunos se encontram à deriva no espaço, sem ajuda, oxigênio e apenas uma forma de sobrevivência.
Luta pela sobrevivência
No volume 2, creio que a busca sem limites pela vida tenha destaque. Agora, mesmo os aqueles que defendiam uma forma pacífica de solução estão usando todas os meios para sobreviverem.
Não existem mais alianças seguras e mesmo os grupos que se uniram estão sofrendo conflitos internos. Com uma separação entre cidade alta e cidade baixa, há controle de comida e uma alusão à briga de classes.
Além disso, vemos personagens secundários ganhando momentos de protagonismo. Adorei o capítulo com as duas garotas, mas acho que poderia ter mais desenvolvimento.
Enfim, agora vemos lutas sangrentas, um pouco de gore e um pouco da violência humana.
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Passado
Outro ponto bem forte no volume 2 de Leviathan é a história de alguns personagens. Aqui, temos o aprofundamento da relação entre amigos e inimigos. O que tornou as pessoas tão violentas ou tão amedrontadas. Também, como a amizade anterior à essa situação influencia as decisões do presente.
O mangá traz temas pesados (além da matança em si) como estupro, violência doméstica e manipulação. Isso dá profundidade à história, mostra como anos de raiva reprimida, de abusos e bullying possuem um impacto tão severo na vida das pessoas.
Enfim, cada capítulo de Leviathan me prende e choca mais. A história não fica monótona, sempre há uma reviravolta ou uma revelação pra deixar as coisas mais interessantes. Finalmente, o terceiro será o último volume e algo me diz que ficaremos surpresos ao descobrir quem realmente está na câmara criogênica.
