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    Um gato em Tóquio: best-seller traz novo olhar sobre o Japão

    Em um dia qualquer, no bairro de Asakusa, uma jovem entra na loja de um tatuador e faz um pedido inusitado. Ela quer tatuar nas próprias costas o mapa completo das ruas da capital japonesa; mas vazias, sem ninguém. Acostumado a atender apenas clientes da máfia local, o profissional aceita o desafio, embora não resista ao impulso de incluir uma gatinha manchada no desenho – desencadeando uma série de eventos interligados com toques de realismo mágico que dão vida à obra Um gato em Tóquio, de Nick Bradley, publicado no Brasil pela VR Editora.

    Na primeira sessão, o tatuador ilustra a gatinha em frente à famosa estátua do cão Hachiko, na estação Shibuya. No entanto, toda vez que a jovem retorna para realizar as sessões seguintes, ele fica incrédulo ao perceber que a gata sempre muda de lugar, passeando entre os prédios, telhados e vilarejos eternizados na pele da moça.

    Enquanto isso, o homem não sabe, porém, que um gato misterioso vagueia de verdade pelas avenidas de Tóquio desde que ele desenhou o bichano.

    Nas esquinas, o animal esbarra com diferentes pessoas, cujas trajetórias são entrelaçadas de formas inesperadas tanto pela figura do felino quanto pela metrópole. Em uma prosa que mistura romance com coletânea de contos, cada capítulo mergulha nas histórias individuais desses personagens. Algumas são leves e divertidas, outras mais densas – passando por temas como pertencimento, violência e relacionamentos.

    Um gato em Tóquio
    Imagem Divulgação

    Considerado símbolo folclórico e de boa sorte no país, o protagonismo místico do gato não é o único diferencial deste lançamento. Um gato em Tóquio também inova no estilo de escrita ao introduzir diversos focos narrativos e gêneros literários, como histórias em quadrinhos (os mangás, em japonês), haicais (poesias japonesas) e fotografias de comidas típicas e cenários. Além disso, o autor quebra a “quarta parede” e aborda elementos metaliterários: no capítulo sobre a tradutora americana, por exemplo, a própria personagem traduz o enredo do qual faz parte.

    Em uma Tóquio frenética, que contrasta o moderno e o tradicional, esta leitura convida leitores a embarcarem em uma viagem guiada pelo gatinho, a fim de conhecer um retrato imersivo e sensível da cultura do Japão. Ao mesclar as tristezas e mazelas do cotidiano à magia felina, Um gato em Tóquio propõe uma reflexão sobre como os encontros e desencontros revelam o verdadeiro sentido da vida: as conexões humanas que construímos ao longo do caminho e os múltiplos sentimentos que derivam dessas relações.

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