“One-in-a-decade-hit” ou “hit da década“, Shingeki no Kyojin já coleciona prêmios e seu mangá se espalha por diversas casas e famílias no mundo todo – no Japão, soma a marca de mais de 20 milhões de cópias.
Não demorou para que a Panini trouxesse o mangá para cá também: Este que se encontra no 12º volume no Japão e no 2º por aqui, é feito por Hajime Isayama, de 28 anos, sendo que SNK, seu primeiro trabalho!
“Não vi a animação…”
A animação produzida pela Production I.G. e apoio do Wit Studio, finalizou sua primeira temporada em Setembro do ano passado e, além de seus 25 episódios, já soma dois OVA’s de complemento. Para você que anda lendo o mangá, é interessante SIM você ver a animação, principalmente cenas de ação e movimentação!
Voltando ao mangá em si que é publicado na revista “Bessatsu Shonen Magazine‘ que, obviamente com seu teor de violência, NUNCA chegaria numa Shonen Jump da vida; Basicamente, a história se passa com a humanidade enclausurada em 3 muralhas, após ser dizimada por um ataque de titãs, aniquilando grande parte da humanidade.
Com mais de 100 anos de paz – e vivendo como pássaros engaiolados – Eren e Mikasa se vêem diante da perda de um ente querido nas mãos – e bocas – de um titã. Isto serviu de força para ambos entrasse para a polícia da região, para ser mais exato, na Tropa de Exploração.
Enquanto de um lado, Eren deseja a vingança e quer matar TODOS os titãs, Mikasa está mais para aquela irmã protetora e quer sempre o bem de Eren, protegendo-o de tudo e todos. Nesta, um amigo de infância dos dois também está com eles, Armin, este um garoto que prefere agir mais pela inteligência que por suas habilidades físicas.
Já vi a animação…
Se você se pergunta: “Há diferenças?” Eu lhe respondo: “Sim!” Porém, isto não descaracteriza a animação, que possui seu brilho à parte – falarei mais sobre isso num futuro REVIEW da série – e tudo o que se vê no anime se parece como um “bônus” do que se leu no mangá.
Em se tratando do primeiro volume lançado pela Panini, o mangá contém 4 capítulos. Estes que funcionam como uma “introdução” para o algo maior, começando em tragédia, superação, clímax e “POXA VIDA, isso não está acontecendo!”.
Uma das diferenças que se vê logo de cara neste início é quanto ao desenho. Hajime Isayama ainda está a procura de suas características e muitas vezes alterna entre vários tipos de traços – às vezes parece que outra pessoa desenhou ou arte finalizou. Em algumas entrevistas, Isayama declarou que seus traços poderiam ser classificados como “amadorísticos”, mas bem, não é bem assim.
Apesar de que as cenas de ação serem confusas – mas não tão confusas quanto um mangá de Saint Seiya da vida – Isayama tenta deixar o foco no conceito e trama da série. Ora, se não posso ser um ótimo arte-finalista – até o momento e lembrando, estamos falando do primeiro volume – vou trabalhar bem o roteiro! *deve ter pensado, ou não*
Por onde começar?
Que tal acompanhar os dois? Enquanto você pode sentir toda a adrenalina, movimentação e brilho da animação, no mangá você tem toda a tensão e porquê não, atenção do autor quanto a trama. Na animação, para dar uma alongada, são colocados alguns flashbacks e cenas com maior teor dramalhão, enquanto aqui no mangá os fatos acontecem com mais rapidez.
E falo de novo: A fluidez de ambos é muito boa, porém, o mangá é mais carregado psicologicamente e pesado emocionalmente; A animação é a cereja do bolo – mais doce, um pouco menos violento – com cenas de ação, efeitos sonoro de perder o fôlego!
Lembrando: Logo mais teremos uma REVIEW da animação e, num futuro breve, uma análise mais detalhada do mangá (pelo menos de um arco de história)!