Resident Evil 7:Biohazard é o primeiro grande jogo do ano e saiu para PS4 (com opção adicional para VR), Xbox One e PC, na última terça-feira, 24 de janeiro.
Tentando de certa forma agradar à todos os jogadores, dos mais antigos ou até mesmo aqueles que só foram conhecer a partir de Resident Evil 4, o sétimo capítulo vem com uma nova proposta para a série. Alguns até brincam: “Resident Evil está igual Star Wars: muda a cada trilogia”.
Dá até pra concordar, em certos aspectos.
Em direção ao interior de Louisiana
O jogo já conta com pelo menos um milhão de jogadores no mundo todo e o início de Resident Evil 7 é bem próximo daquele que jogávamos nas demos do ano passado, com o diferencial de que há todo um contexto por trás.
No protagonismo, temos o novo personagem da franquia, Ethan Winters, este que está em busca de sua esposa Mia, desaparecida. Diferente dos games anteriores, temos a visão em primeira pessoa, diretamente do olhar de Ethan, uma pessoa comum e corrente em direção a uma mansão no interior de Lousiana, com o objetivo de encontrar sua amada.
O medo em primeira pessoa
De forma bem similar a jogos com Amnesia: The Dark Descent e Outlast – principalmente o segundo citado -, Resident Evil 7 trabalha com o terror psicológico do jogador. É certo que há muita ação no jogo, criaturas para atirar e tudo mais, porém, o trabalho com a trilha sonora, cenário e ambientação é o que faz do jogo ser de fato aterrorizador. Como de praxe e clichê citar por aqui, aquela velha dica: jogue de noite, com fones – e se estiver chovendo/trovejando, melhor ainda.
Um fator interessante e que é utilizado para melhorar a experiência neste tipo de jogo, é quanto ao trabalho do protagonista. No caso, temos uma pessoa sem qualquer treinamento militar – talvez, como qualquer cidadão americano, deve saber atirar – mas só. Isso acaba levando o “feels” além do jogo, transportando para o jogador uma sensação de agonia e desespero no decorrer do game.
Beleza Assombrada
A Capcom veio com uma engine totalmente nova para este novo capítulo da franquia Resident Evil, denominada RE Engine, com belos gráficos em 1080p, 60 quadros por segundo (até mesmo nas cutscenes) e para quem está jogando no PC, as opções de configuração estão abrangentes, o que significa que até mesmo a galera que está com uma máquina “um pouco antiga”, deve obter resultados mais que satisfatórios.
Não se acanhe, bora jogar!
Muitos estavam desacreditados com Resident Evil 7, uma por apresentar este novo conceito de jogabilidade à série – e que perderia a “essência” – e outro fator é de que seria uma história totalmente nova, com novos personagens e que não conversaria diretamente com os eventos da Umbrella e similares.
Não vou entrar em detalhes – deixarei para o REVIEW – mas posso te garantir que Resident Evil 7 tem todos os ingredientes da franquia – alguns até repaginados para não passar a impressão de jogo datado – e com relação a trama estar ou não ligada com os fatos anteriores da série, este aqui sim é a cerejinha do bolo do game, que por sinal, a Capcom soube trabalhar e esconder até o último minuto do lançamento.