Em Planeta dos Macacos: O Reinado, após anos do legado de Cezar, que muitos ainda não conhecem, acompanhamos Noa (Owen Teague) em sua missão junto a Mae (Freya Allan) e Raka (Peter Macon), de resgatar seu clã do líder macaco tirano Proxima (Kevin Durand), que começa a escravizar outros grupos para encontrar tecnologia humana, embarcando em uma viagem para encontrar a liberdade, sendo a jovem humana, a chave para tudo.
Como Noa, o talentoso ator Owen Teague faz valer as duas horas e meia. Ele demonstra não apenas inteligência e nobreza, mas também medo puro, uma qualidade emocionante de se ver em um herói. Não possui tantas camadas quanto o protagonista da trilogia anterior, César, ele segue uma jornada de herói mais discreta e direta aqui. Ainda assim, ele é simpático, desconfiado e carismático e desempenha muito bem seu papel, transmitindo as suspeitas e a vontade de dar sentido às histórias sinistras que ouviu sobre os humanos (ou “ecos”, como seu clã os chama) e a humana com quem está viajando.
Durante a jornada também somos apresentados ao caloroso e gentil Raka, que está fazendo o seu melhor para continuar os ensinamentos de César todos esses séculos depois, mesmo enquanto Proxima perverte a mensagem do revolucionário macaco para justificar suas ações violentas.
Planeta dos Macacos: O Reinado, é na verdade, uma reinicialização de sua própria franquia. Não tenho certeza se o filme terá mais sucesso do que os três anteriores. É um filme de aventura e que tenta ser cômico, de duas horas e meia sobre um chimpanzé com um bom CGI. Não possui um grande elenco mas os atores são esforçados a passarem suas emoções e entregas nas cenas, é o que importa! Me senti satisfeita com o resultado final.
Texto por: @souanabeli