Baraldi
    Baraldi
    Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.

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    Pinóquio, de Matteo Garrone | Review

    A pandemia foi um golpe duro para o cinema, 2020 se mostrou o mais prejudicial a todos os estúdios, o streaming não supriu a falta das grandes bilheterias que sustentavam boa parte deles e o prejuízo ainda não chegara no seu pico;

    Um novo ano é o recomeço ou a tentativa de sobrevivência para a sétima arte, tanto que muitos filmes adiados estão começando a ser lançados, por enquanto apenas os filmes menores estão voltando aos cinemas, e entre eles um live-action obscuro que pouca gente se lembra de ter sido anunciado.

    Voltando para seu país de origem, Pinóquio tenta resgatar um pouco da fábula original, ameaça uns tons sombrios, mas o erro foi grande o suficiente para ser considerado tosco e horroroso que beira ao amadorismo de estudante do primeiro ano de faculdade de cinema.

    Live-action vive uma sina na sétima arte que dificilmente será quebrada, independente que possamos citar live-action bons de animes como Bleach e Samurai X, ou até da Disney como Mogli, pelo caminho existem produções a níveis desastrosos os quais não valem nem a pena serem lembrados, melhor enterrar a sete palmos e fingir que foi delírio coletivo.

    As linguagem trabalhadas sempre tendem a cair para algo real (por isso o nome live acton), mas como levar para realidade algo que beira a fantasia e o absurdo, além de alguns serem animes?

    Pinóquio já é por si só uma história sombria, ao assistir o trailer desse filme, consegue ligar alguns pontos desse sinistro conto, mas o filme em si são apenas referências e só é notado para quem é mais engajado sobre o assunto, isso não o salva do desastre. Em tela se vê uma junção de referências da animação em forma de peça teatral, mas poderia ser apenas o desenvolvimento da trama nessa fórmula, agora, colocar personagens humanos com bigodes para simbolizar os picaretas Raposa e Gato, apresentar grilo falante e todos os animais que circulavam a fada azul e até um atum falante que parecia mais um personagem da antiga Tv Glub Glub, é algo de revirar os olhos. Se em algum momento a infância pôde ser destruída, esse momento é assistindo esse filme. É um nível de tenebroso que chega a assustar – e que não para por aí.

    Por mais esquisito que seja o figurino, a história é conhecida, logo pode ser um pouco mais simples de fazer uma adaptação, claro que há exemplos de filmes sem alma como – como o Rei Leão da Disney -, mas aqui não foi só sem alma como sem sentido, todos os acontecimentos do filme surgiam por causa do roteirista num passe de mágica, e nem tinha vínculo com a fada azul. Uma rua de de São Paulo não têm buracos o suficientes comparado com o roteiro desse filme.

    Pinóquio se enquadra em um filme dentro dos padrões amadores de cinema, com artifícios de roteiro bizarros e furos e mais furos que chega a ser ofensivo um filme desse se chamar Pinóquio. Fingimos que não existiu e vamos para a próxima.

    SINOPSE

    Conheça a verdade sombria por trás do clássico que marcou gerações. Gepeto (Roberto Benigni) é um solitário marceneiro que sonha em ser pai e deseja que Pinóquio (Federico Ielapi), o boneco que acabou de construir, ganhe vida. Seu pedido é atendido, mas a desobediência de Pinóquio faz com que ele se perca de casa e embarque em uma jornada repleta de mistérios e seres fantásticos, que o levará a conhecer de perto os perigos do mundo.
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    Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.

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