Matheus José
    Matheus José
    Graduando em Letras, 23 anos. Crítico e redator, já passou por publicações nos sites Jornal 140/ VIUU, Suco de Mangá, BoysLove Hub e Aquele Tuim.

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    MUSE – Jimin | Review

    Quando lançou seu EP de estreia em 2023, Jimin havia dado seus primeiros passos para se tornar um dos muitos solistas de sucesso no k-pop. E, de fato, ele o fez; seu disco apareceu em altas posições das paradas nos Estados Unidos. Além disso, atingiu o topo da Billboard Hot 100 com “Like Crazy” – uma conquista até então irrepetível. Como um álbum completo, “MUSE” visa não apenas apresentar um som diferente — o oposto da expansividade musical anterior — mas também manter Jimin no topo, o que de fato aconteceu como esperado.

    Fora isso, o ídolo coreano continua em desvantagem: seu som carece de identidade e sua voz continua sendo um problema para os poucos que estão acostumados a ela.

    Em busca de algo próprio

    Está claro que todos os membros do BTS que buscam uma carreira solo tendem a enfrentar uma crise estética profundamente significativa. É como se eles, especialmente Jimin, tivessem dificuldade em adaptar o pop de fantasia do k-pop à alta frequência de narrativas da música pop ocidental.

    Esse limbo musical pode ser visto na sequência “Smeraldo Garden Marching Band (feat. Loco)” e “Slow Dance (feat. Sofia Carson), cujos elementos solares de banda marcial na primeira, estilo comercial de fast food, e o R&B sem alma da segunda, pouco pesam diante dessa mistura do que é e do que não é k-pop.

    Erros

    Jimin ainda tem um sério problema com quem não faz parte de sua base de fãs e por acaso — ou pelo alto investimento em divulgação — acaba ouvindo suas músicas ou no Top 50 Global ou no YouTube. É o caso de “Who”, em que as poderosas dosagens do pop dos anos 2000, de forma que Jungkook havia feito em “GOLDEN”, não conseguem evitar a estranheza do seu tom de voz.

    Para piorar a situação, a música também apresenta uma modificação vocal descarada, feita de uma forma que os torna ainda mais irritantes…. Ou seja, é a combinação completa do que não fazer quando você quer abraçar um pouco de tudo (o pop sul-coreano e o pop ocidental. Temas musicais confusos e métodos de produção muito superficiais no sentido negativo). Este é MUSE, de Jimin.

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    SINOPSE

    Jimin do BTS está de volta com um novo álbum chamado MUSE, após o grande sucesso do álbum FACE.
    Matheus José
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