segunda-feira, outubro 6, 2025
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Mandragora: Whispers of The Witch Tree | Review

E ae Sucogamers como estão? Em março bisbilhotamos o mundo de Faelduum, da fantasia obscura do Inquisidor de Mandragora: Whispers of The Witch Tree. Porém naqueles dias foram pitadas de uma aventura que já estava entregando grandes expectativas.

Então chegou a hora mergulhar no universo de Mandragora, muita ação e exploração em 2,5D com essência de Dark Souls e aquela cobertura de bolo com Metroidvania. A exploração, a caçada e a jornada do Inquisidor começa agora. Venha junto trilhar um caminho aonde você tem o poder de escolher seu destino.

Lembrando que por ser um review, o conteúdo a seguir pode conter spoiler sobre a história e a jogabilidade. Se caso você queira evitar isso recomendo ler o Primeiro Gole que traz muito da essência de Mandragora: Whispers of The Witch Tree.

Um tempo de jornada

Primeiramente eu gostaria de deixar claro que é uma review meio que tardia, mas assim como nos jogos, a vida também pode comtemplar momentos difíceis. Porém a espera vem para o bem, pois durante esse período houve atualizações corrigindo bugs e pequenas melhorias.

Dentre elas a implementação do modo New Game+, para os aventureiros que trilharam o mundo de Faelduum e agora buscam por mais desafios. Esses que vão escalonando cada vez mais que um ciclo de Mandragora é completado. Você vai manter seus equipamentos, atualizações de lojas e inimigos com desafios e habilidades extras, confira.

Mas além de contemplar as atualizações e conteúdos extras que todos os jogadores prezam, tenho que parabenizar todo o carinho da equipe da Primal Game Studios com esse jogo. Você consegue sentir no começo ao fim o carinho que a equipe demonstra desde ao pequeno arbusto ao fundo interagindo com o vento aos momentos de jogar o controle no chão por errar numa batalha contra o chefe porque você caiu na armadilha dele.

Foram quase 50 horas de gameplay, tentando explorar o máximo de cada região, cada padrão de chefe e inimigo, diálogos, missões secundárias. Diferente do playtest do começo na qual eu joguei com o Nightshade – espera um pouco ai – o Sombra-da-Noite, não poderia deixar de falar da localização para Português Brasileiro. Eu quis ver o mundo em chamas e meus inimigos carbonizados com o Agente da Chamas.

Lute fogo com fogo, armas, veneno…

Como uma bom RPG, Mandragora propõe ao jogador seis classes que trazem estilos de jogos distintos, elementos que você encontrará em inimigos durante o jogo e, claro, prós e contras de cada classe. Você conforme avança no jogo vai enfrento inimigos e coletando essências transformando elas em níveis e ganhando pontos de talentos.

O emaranhado de informações e dos atributos é importante para você compreender a mecânica de personagem com a classe escolhida e como ele pode se comportar com determinada arma ou tipo de armadura. Nessas horas, o glossário é o tutorial do meio do jogo para você entender o que está acontecendo com suas mortes ou o dano que você causa.

A Árvore de Habilidades do Agente da Chamas me chamou atenção ao fato de uma habilidade de ressureição. O que vem bem a calhar no meu estilo de jogo que se afoba e comete uns erros bestas. Mas além das essências, o mundo de Mandragora vai lhe apresentar a Entropia, o meio que invade e interliga planos e dimensões e que causa toda a comoção da história do inicio do jogo.

Lembre que você inicia como um Inquisidor cuja a missão é caçar as bruxas, mas você está em posse de uma, que vê em você uma oportunidade de esclarecer o que realmente está acontecendo em Faelduum.

Claro que as atenções de batalha envolvem muitos elementos e leva o tempo para acostumar, Você tem itens para consumir, vida para manter de pé, vigor para realizar ataques e movimentações ágeis, mana para suas magias. Mecânicas e mais mecânicas que mesmo com várias horas de exploração você percebe que ainda que não dominou.

Entre mundos e mortes

A Exploração de Mandragora é algo clássico para os amantes de Metroidvania, até diria que jogando calmamente é bem direto a exploração. Em alguns momentos que eu consegui acessar partes de áreas que não era a verdadeira hora, e outras que você deve retornar para terminar a exploração e descobrir novas receitas ou itens para seu personagem.

Você e seu acampamento criam um lugar de descanso e ótimo para dar aquela respirada quando uma área está complicada demais ou um chefe não tira folga para você derrota-lo. Missões secundárias podem levar a novas áreas de exploração e habilidades, mas nem todo sub-chefe é requerido já que ele pode estar em uma zona secreta ou a habilidade dele não serve para sua classe. Porém como você vai saber se não o derrotar?

Os mundos que trazem os desafios da Entropia são bem legais desde o conceito de arte e estética, ao idealismo que ele vai consumir a sua luz de proteção. Claro que além disso você tem uma arvore de talentos especializada para esses momentos e que são alimentadas pela Mandragora, a planta. Pois nesse momento você já está comprometido em ajudar a alma da Bruxa Mandragora que habita seu corpo a revelar que o Clérigo Rei é uma farsa.

Dito isso, a Entropia mescla um pouco de combate com mais ação de plataforma, deixando bem claro que encontrar as fendas deve ser um objetivo rápido pois provavelmente um guardião espera logo ao fim. Mas diferente da realidade ela não te pune igual aos campos de Faeldumm, em Mandragora ao perecer você deixa as essências no local da derrota, mas caso você pereça novamente, elas vão desaparecer (eu acho que perdi uns 5 níveis por causa disso), até é util você morrer na Entropia e recuperar Frascos de Poção como se fosse um ponto de checagem de teletransporte da bruxa.

Como um RPG sombrio deve ser

Mandragora: Whispers of the Witch Tree tem todo seu embasamento criativo em uma viagem dos desenvolvedores, porém o que o roteiro de Brain Mitsoda (Vampire: The Masquarede – Bloodlines) entrega é algo divino. Para mim que amo RPG de mesa e já me aventurei no universo de Vampiro e World of Darkness, Mandragora é um prato cheio.

Conforme eu avançava na história eu ficava com aquele pé atrás de algumas decisões e como as coisas estavam acontecendo. Como o que é correto responder em algumas situações, ou cadê aquele momento que vai dar um suco no estomago e revirar toda a história. Essa apreensão me ganhou muito. Então se você que está lendo não tem muito esse contato com RPG de mesa, Mandragora lhe dá um gosto de como uma mesa presencial de fantasia sombria deve ser.

A sonoplastia dos ambientes é incrível, as interações com inimigos é visível como foi feito com muito carinho. E além disso, a gravidade, essa tem um carinho especial, oras no meio do caminho você consegue ainda uma interação, oras você é um saco de batatas. Muitas poucas vezes eu me senti roubado por não computar inputs principalmente em movimentação em exploração. A mecânica do gancho é a que mais pega nesse ponto.

De maneira geral, Mandragora: Whispers of the Witch Tree, é um jogo a ser jogado. Claro que a pegada Dark Souls pode ser cruel, mas ela é justa. Enredo e narrativa incrível que você pode conferir muitos detalhes no site oficial e adicionar esse belo jogo a sua coleção!

Agradecer aqui ao final ao apoio do Lucas e da Equipe da JF Games Press pela oportunidade.

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Aventure-se na pele de um Inquisidor que vai encontrar uma sombria verdade sobre sua terra natal. Uma aventura RPG que tem o toque do sombrio perfeito com a combinação de exploração e dificuldade souls like.
Soket
Soket
O Soket é um cara comum que geralmente tem umas idéias de conteúdo ilógico, consegue ser um piadista ruim em 99,9% dos casos. Gosta de um bom e velho rock n’ roll além de jogar RPG de mesa. Se um apocalipse zumbi acontecer... minha opção seria uma boa despedida num balcão de bar.

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