sexta-feira, março 14, 2025
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Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii | Review

Prepare as velas, comam laranjas e não encharquem a pólvora! A Review de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii ergueu as bandeiras do navio do Suco e ser der mole a onda leva. O recente titulo da franquia Like a Dragon traz o Havaí e a temática de Piratas para incrementar ao enredo de sucesso franquia da SEGA e da Ryu Ga Gotoku Studio.

Então prepare sua mala para viagem ao paraíso de praias, navios piratas e uma nova trama que traz o Cachorro Louco, Majima Goro. Lembrando a todos que poderão ter alguns pequenos spoilers da narrativa porém pode ficar atento a algumas dicas para dar aquela caçada ao tesouro de forma mais eficiente!

Bateu a cabeça? Não tem problema

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii traz como protagonista o louco Majima Goro, um Yakuza conhecido pela suas insanidades, estirado numa praia sem suas memórias do passado. Nesses momento um garoto chamado Noah, acompanhado de seu “gato” Goro, ajuda o naufrago Majima que já encontra com um bando de piratas arruaceiros.

Mesmo com amnésia, os instintos de Majima estão afiados e logo você bota os piratas para correr. Dessa forma, Majima quer recompensar o garoto, que apresenta uma asma forte e que impede o sonho de explorar o mundo além da ilha que ele vive com o pai que além do alcoolismo bucólico o impede de qualquer ideia de sair de lá.

Majima dessa forma confronta Jason, pai de Noah sobre o futuro do menino, porém os piratas da Ilha Rich, retornam para um segundo embate e assim Majima toma a brilhante ideia de se tonar um capitão de Navio Pirata, carinhosamente chamado de Goromaru, dedicado ao mascote, porque até então Majima ainda não sabe o próprio nome.

Então a exploração aos mares se inicia, com Noah, Goro, Jason e o antigo cozinheiro do Goromaru, Masaru. Você poderá explorar arquipélagos e a cidade de Honolulu, atrás de informações, tripulação, as famosas missões secundárias e mini-jogos clássicos da série. Porém o roteiro da história joga Majima, o sem memória em uma busca de um tesouro perdido, o tesouro de Esperanza.

A Ilha Nele está sendo alvo de uma operação da Yakuza de limpeza de resíduos nucleares ao mesmo tempo que convivem com a população local que é devota a uma antiga crença e religião, os Palekana e seus lideres os Haku. Porém você lembra que “tomou” um navio?

Então, o antigo capitão botou a cabeça do Majima para uma recompensa em Madlantis, uma ilha onde se tornou uma fortaleza pirata com jogos e entretimento, comandados pela Rainha Michele e o Rei dos Piratas, Raymond Law – interpretado por Samoa Joe, lutador de wrestling convidado para participar desse jogo.

Ai você já viu a confusão né sucogamer? Piratas, Yakuza, Um grupo religioso local e um grande tesouro antigo e perdido. É nessa dança que Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii segue o embalo das ondas com muitos inimigos e canhões disparando pela frente.

Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii
Imagem Divulgação

O Cão dos mares

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii tem uma bela inovação para a franquia, Majima Goro apresenta apenas dois estilos de luta o Cachorro Louco e o Lobo do Mar. O Cachorro Louco traz o combate corpo a corpo mais característico da franquia, com interações com objetos e sequencias ágeis que mesclam com golpes pesados criando pequenos combos e momentos de batalha.

Enquanto o Lobo dos mares, reflete a fantasia inserida no titulo, com um combate artístico que envolve duas alfanjes de pirata e posteriormente uma pistola e gancho. É bem consistente em controlar vários inimigos ao mesmo tempo, mas cuidado que ele abre muitas brechas então escolha bem a sequencia de ações.

Porém não posso deixar de incluir a evolução que tem ambos. Majima Goro mostra o acervo de combos aéreos em ambos os estilos, abrindo o leque de movimentos e deixando os combates muito divertidos. Claro que ao decorrer do jogo e com o sistema de pontuação pirata e dinheiro, você amplia todos os combos e golpes derivados de ambos criando novas estratégias para os combates.

Porém estamos falando de piratas não é mesmo? Então temos batalhas de navio contra navio. Essas ocorrem nos jogos em Madlantis, o coliseu pirata que traz minijogos de batalha e nas movimentações entre ilhas. O navio comporta um grupo de canhões a bombordo e a estibordo, e canhões frontais. Além disso, Majima pode deixar o leme para utilizar esses canhões ou mesmo usar um lança-míssil nos inimigos.

Contudo você também deve tomar cuidado com o estado do navio e saúde da tripulação, transformando a batalha entre navios em um adicional de estratégia. Você pode levantar um aliado que foi incapacitado, dar uma ação de recuperação do navio ou de proteção com uma nuvem de fumaça, e se alguma condição como congelamento ou envenenamento atingiu o convés, você deve limpar ela antes de continuar atirando.

Em alguns casos, a batalha de navios traz um esquadrão e uma embarcação chefe que ao final de sua vida, você e sua tripulação deverá invadir e lutar contra a outra tripulação. Outra forma de batalha é incluída com a vinda dos Piratas do Diabo aonde você e sua tripulação enfrenta 100 inimigos ao mesmo tempo.

Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii
Imagem Divulgação

Majima D. Luffy

Já que falamos sobre os barcos, uma das formas de exploração é a entre ilhas. Ao leme do Goromaru você poderá velejar pelo arquipélago havaiano enfrentar piratas e encontrar ilha de tesouros, eles além de dar dinheiro dá reputação pirata. Essa reputação tem um ranque até 5 estrelas e você deverá subir para poder prosseguir na história e até mesmo para ter mais tripulação.

Dentre os tesouros você vai querer encontrar os anéis, eles dão o Majima atributos como ataque e defesa e resistências paras as batalhas. Dito isso, tem um em especial que você libera pegando um bonde, que é uma mão na roda para a exploração em Honolulu. Dica dada, fique atento em lojas e missões e no ambiente que tem baús de tesouro escondidos por ai.

Voltando a navegação, o Goromaru tem um sistema de aceleração que ajuda em águas calmas, porém você vai quere usar as correntes de vento que aceleram o navio ao seu rumo. As áreas de farol são zonas seguras e que você pode retornar diretamente nelas, não precisando fazer a travessia inteira. Ao decorrer da histórias os mapa do arquipélago se expande com novos desafios de ilha, que traz o clássico dungeon raid da franquia.

E com a vinda dos Piratas do Diabo, você poderá se aprofundar em desafios atrás de instrumentos musicais sombrios que servem como ações especiais para o estilo Lobo do Mar com a barra de cólera cheia. Já que no estilo Cachorro Louco você cria as ilusões do Majima para combater os inimigos.

Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii
Imagem Divulgação

Nada como um Blue Hawaiian no pôr do sol

Se algo me prendeu por alguns minutos no Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii foi a qualidade que a equipe da Ryu Ga Gotoku Studio fez com a água do jogo. Sério, tanto na praia como em alto mar, eu sentia um realismo e toda a física, com ondas, nado, até mesmo noção de profundidade. Espetacular ao ponto de eu ficar esperando um Cthulu em alto mar dando oi para o Goromaru.

Outra ponto importante e isso se aplica na questão dos encontros com inimigos do mapa é como criaram uma fluidez entre o ambiente e o combate. Claro que existe algumas zonas de limitação, mas do resto é um combate aberto que interage com as pessoas passando parando para assistir ou correndo de medo e no final de tudo não tem um reboot de ação da área.

Os NPC voltam a sua rotina, os carros parados voltam ao seu movimento normal, e você para sua exploração que foi interrompida. Quando se trata de uma missão, o pós batalha tem um carregamento para dar continuidade a ela, mas do resto não. O cenário destruído continua destruído até você sair a uma distancia considerável da área.

Também na exploração você tem um sistema de rede social que você interage com a população de Honululu e até animais. Você também tem toda a customização do Majima, a tripulação que você recruta a bordo do Goromaru e até mesmo salvar animais e cuidar deles na ilha que você iniciou, eles sempre darão uma recompensa ao cuidar deles. Claro que não poderia falar que Goro, o nosso “gato”, te ajuda nas brigas e também traz presentes de tempos e tempos.

Dessa forma, eu trago outro ponto positivo do empenho de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, a caracterização dos NPCs. As feições não estão limitadas apenas para personagens orientais, a maioria são modelagens de turistas e havaianos que estão muito bem feitas.

Dito isso, algo que me fez explorar mais e mais as lojas é o sistema de rádio do jogo, você compra CD com trilhas icônicas da SEGA e pode montar uma playlist para tocar durante sua exploração. Desde Daytona U.S.A a Baka Mitai você poderá esbaldar nos títulos e também jogar alguns deles nos arcades e no seu Master System.

Eu vejo que estilo de luta do Majima Goro em Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii traz uma leveza que serve como um teste e poderá estar presente no próximo Virtua Fighter, que está na mãos da Ryu Go Gotoru Studios. E não duvido que o Majima Goro seja até um personagem do novo jogo viu? Ou será apenas uma história de pescador minha?

Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii
Imagem Divulgação

Um ‘X’ no mapa do tesouro

Enfim Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii se comporta muito bem como um jogo que agrega a franquia, até mesmo que pelo roteiro e história ele é direto e rápido. Se você for um caçados de desafios, prepare-se para horas e horas pois tem Shogi, koi-koi e mahjong, e os outros mini-jogos que dão charme a franquia e a exploração.

Para os fãs de Like a Dragon, imagino que todos queriam um titulo focando Majima Goro e sua loucura. Mesmo com o personagem já na casa dos 50 anos e para quem vai começar na franquia, ele é carismático da sua forma, a amnésia foi uma bela ideia para o roteiro e a jogabilidade ótima, por mais que a navegação e batalhas de navio parecem ser engessadas, eu pessoalmente gosto da forma que foram feitas e apresentadas.

Então meu caro Sucogamer, esse foi o tesouro que Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii trouxe para nós jovens marujos que vão explorar esse capitulo da saga e a busca do Tesouro perdido de Esperanza, e não venha com desculpas carcomidas de não entender o mapa do tesouro porque  tem localização das legendas e interface em Português Brasileiro! Agradeço a SEGA pela oportunidade de velejar nessa aventura! AYE!

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SINOPSE

A nova saga da série traz um conceito diferente para aproximar Majima Goro aos fãs. O mais novo Capitão Pirata e sua amnésia protagonizam embates em alto mar contra um coliseu de piratas, a própria Yakuza e um culto religioso havaiano local e com muito humor. Veleje nessa aventura você também.
Soket
Soket
O Soket é um cara comum que geralmente tem umas idéias de conteúdo ilógico, consegue ser um piadista ruim em 99,9% dos casos. Gosta de um bom e velho rock n’ roll além de jogar RPG de mesa. Se um apocalipse zumbi acontecer... minha opção seria uma boa despedida num balcão de bar.

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