A NIS America, criadora do aclamado Disgaea, lançou, no dia 14 de fevereiro, para PC, Nintendo Switch, Playstation 4 e Playstation 5, o seu mais novo RPG: Labyrinth of Galleria: The Moon Society. Mas será que vale a pena? Venha com a gente neste Primeiro Gole!
Como é o jogo?
Labyrinth of Galleria: The Moon Society é um dungeon crawler, com o design e a história no melhor estilo Nis America.
Tá, mas o que raios é um dungeon crawler?
Trata-se de um estilo de RPG de turnos em um lugares fechados, onde seu personagem/grupo está em uma caverna ou num labirinto procurando por um objeto, batalhando com monstros e evitando uma série de armadilhas.
As batalhas são paradas (lembra os RPGs Makers). Isto é, quem for adepto aos RPGs de ação, provavelmente olharão com estranheza para Labyrinth of Galleria: The Moon Society.
Por exemplo, você não verá seu personagem em movimentação ou tampouco executando um poder, mas sim apenas sua imagem e os efeitos dos seus poderes. Além disso, ao se deparar com um inimigo, a imagem do mesmo ficará no centro da tela.
Trivia: Dungeon Crawl é um estilo que faz um grande sucesso no Japão.
Dito isso, em Labyrinth of Galleria: The Moon Society, controlamos Eureka, uma assistente de um bruxa, que tem o trabalho de explorar um labirinto misterioso e encontrar objetos amaldiçoados, acompanhada de marionetes (os personagens de combate).

Minha opinião sobre o jogo
Não é um jogo para todos. Para os íntimos ou entusiastas do modo dungeon crawler, as chances de desfrutarem serão altíssimas, até porque a história é curiosa e envolvente, com designs cativantes e pitadas de comédia com a assinatura da NIS America.
Para os marinheiros de primeira viagem (eu), as chances de ficarem perdidos são altíssimas!
O game não ensina ou se preocupa em amaciar a carne, ele, desde a primeira missão, já joga o jogador em um labirinto, onde você controla quatro personagens, cada um deles com individualidades e skills únicas, o que torna tudo confuso e estranho.
Então, a soma do rush + excesso de informações + estilo de RPG não caiu tão bem e, ao invés de aproximar o público novo, conseguiu afastar os novos consumidores do estilo.
