Indiana Jones e a Relíquia do Destino é o novo longa-metragem da franquia do arqueólogo mais famoso do cinema. Dirigido por James Mangold e protagonizado por Harrison Ford, o filme conta com o capítulo final da icônica franquia.
INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO – O FILME
Começamos em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, com Indy e Baz confrontando os nazistas em um trem a bordo. Durante essas cenas iniciais, há uma tensão que causa ansiedade e animação de que teremos uma imensa aventura como de costume.
Vinte e cinco anos depois, em 1969, aproximando-se da aposentadoria e após perder seu filho para a guerra, Jones vivencia um processo de divórcio com Marion Ravenwood Jones. No entanto, diante de tantas dificuldades, o arqueólogo encontra a afilhada Helena Shaw, filha de Baz, que está à procura da localização do antigo artefato, a Anticítera um valioso tesouro criado pelo matemático, físico e inventor grego, Arquimedes.
Enquanto a corrida pela conquista do espaço está em alta nos Estados Unidos, o antigo rival de Indy, Jürgen Voller, também conhecido como Schmidt, ressurgi e o herói é desafiado a garantir que o tesouro valioso não seja entregue a pessoas erradas.
ÚLTIMAS AVENTURAS
Nesse último filme da saga, Baz, amigo de Indiana, possui aparições apenas nas primeiras cenas e, ao decorrer do longa, só há memórias do mesmo. Mas, não acaba por aí, Baz é um personagem um tanto quanto importante já que devido a suas anotações e anos de pesquisas, as aventuras e a busca se deram por bem efeituadas.
E se você achou que nessa aventura Indy estaria apenas acompanhado de Helena, você estava errado. Teddy é um garoto que nutri uma relação quase que matrimonial com Shaw. Ele auxilia os aventureiros em diversas ocasiões, como na saída de Marrocos para a Caverna de Dionísio em busca da tumba de Políbio ou quando entrou num avião e atravessou o tempo para salvá-los. E, novamente dizendo, ele é um garoto! Incrível, né?
Durante o enredo, a tentativa de reviver a imagem que possuímos do personagem principal são bem notáveis.
Chega a ser um pouco inusitado a cena do cavalo no metrô. Gera uma boa diversão, mas, ficou aparente que essa era única opção de deixar registrado a marca do Indiana Jones. Falta mais ousadia, aventura, criatividade! Já as cenas da corrida de tuc-tuc no Marrocos ou o salto de um avião da 2° Guerra não empolgam como antes.
DETALHES IMPORTANTES
Acredita que o aumento de ferimentos a bala de nosso herói aumentou para nove devido ao Basil? Sim! Ele atirou acidentalmente em Indy enquanto tentavam se safar lá no comecinho.
Ah, não posso deixar de citar que os símbolos materiais do protagonista possuem enorme foco durante o filme. A jaqueta de couro, chapéu e chicote parecem gritar que aquele é o último Indiana Jones com Harrison Ford.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Relíquia do Destino é um filme que apesar de não ser memorável, gera diversos sentimentos. É incrível acompanhar as aventuras de Harrison Ford como Indiana Jones outra vez, mas é cansativo assistir a mais um filme que apela pelo checklist nostálgico.
Entretanto, com o take final, do chapéu sendo pego, me pergunto se virão outros filmes afinal, sai da sala de cinema com uma leve sensação de que as aventuras ainda não acabaram. Ou será que foi intencional apenas para termos a sensação de que o Indy ainda anda por aí salvando o mundo?